As Oneshots De Séries 1.0 escrita por Any Sciuto


Capítulo 110
Bêbado de ciúmes - Calisa - NCIS Los Angeles




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Elisa e Callen estavam férias em um dos lugares mais paradisíacos do mundo. Eles haviam ido para Ibiza apenas para ter uma bela vista, belas praias e é claro, uma boa dose de ciúmes da parte de Callen.

Não que ele ficasse todo possessivo, mas ver Elisa usando um vestido criminoso de tão perfeito, o deixava enciumado.

E talvez porque ele sabia que ela daria o troco nele, usando as algemas se ele fosse um menino mau.

— Você está linda, sabia? – Callen a beijou e a girou em sua mão. – Droga, eu não queria sair.

— Vamos, querido. – Ela deu um pequeno chupão no pescoço dele. – Eu quero muito dançar e soube que a Space tem um ambiente perfeito. Você sabe... Luzes que piscam, bebidas refrescantes e um pouco de escuro.

— Tudo bem. – Ele viu Elisa pegando a bolsa dela e babou na garota. – Você vai ter que evitar se agachar quando estiver por lá.

— Hum, se eu ficar no seu colo eu não vou precisar disso. – Ela se virou e o beijou. – Eu tenho uma certa atração em fazer sacanagem no escuro.

Callen pegou seu casaco e a carteira. Ele deixaria que ela bebesse qualquer coisa que não tivesse álcool. Afinal, ela estava esperando o primeiro bebê do casal.

— Ah, quando eu chegar lá, vou pedir um drink bem gelado e bem sem álcool. – Elisa sorriu para a o marido. – E eu acho que você pode tomar uma cerveja se quiser.

— Não vou beber álcool, amor. – Callen não sentia a falta da bebida e girou Elisa assim que eles saíram para o corredor do hotel.

Olhando para cada lado antes de ajudar sua garota e sorriu enquanto chamava o elevador.

Ele sempre teve orgulho de sua garota. Se ele pudesse fazer uma comparação ousada, ela parecia Tsunade, a quinta Hokage de Naruto. Poderosa, linda e disposta a brigar por todos os inocentes.

Elisa estava rapidamente subindo em seu posto na promotoria e logo ela seria uma juíza.

E ele se contentaria em ser o marido troféu dela.

— O que você está pensando tanto? – Ela o abraçou enquanto desciam de elevador. – Deve ser algo bom.

— Você é o que está na minha mente agora. – Ele a beijou e a porta se abriu e Elisa sorriu para a pessoa que estava esperando.

— Você está aqui também? – Elisa saiu dos braços de Callen e abraçou a mulher na frente dela. – Como está a vida de solteira?

— Boa. – Gisele sorriu para Elisa. – Eu trouxe as crianças para mergulhar aqui.

— Isso é perfeito demais. – Elisa sorriu para a menina e o menino. – Eu espero poder falar com você depois. Tenho algumas coisas.

— Peça ao recepcionista o número do meu quarto. – A modelo sorriu para Elisa, antes de entrar no elevador com os filhos.

Caminhando mais um pouco, Callen notou um rapaz jovem demais que estava olhando para as pernas de sua garota.

Ele fechou o rosto e o jovem desviou, quase quebrando o pescoço com a rapidez. O jogador brasileiro se arrependeu de olhar para Elisa.

Elisa notou que Callen estava em silencio desde o hotel, mas pensou que ele parecia mergulhado em pensamentos. Era hora de tentar descobrir o que ele tanto estava pensando.

— Querido, está tudo bem? – Ela o viu olhar para si e sorrir. – Você parece um tanto chateado desde que saímos do hotel.

— Tinha um cara olhando suas pernas. – Ele disse. – Estou exercitando o meu auto controle para não voltar e mostrar onde ele deveria manter os olhos.

— Bem, que tal manter os seus olhos em mim? – Ela o fez olhar para ele. – E se você se comportar, eu posso te algemar.

— Eu quero ser um menino mau apenas para ser algemado. – Callen viu o sorriso dela e ambos entraram na boate. – Que lugar perfeito.

— Sim e tem famosos aqui também. – Elisa apontou para um homem em especial, que assim que a viu, veio até eles. – Você também veio tomar banho de sol?

— Eu tenho que tomar. – Adam sorriu para Elisa, a abraçando. – Já você, não precisa de sol. Está brilhando.

— Acredite em mim, eu não estou muito pelo sol. – Elisa apontou para Callen. – Este é o meu marido, Grisha Callen.

— Eu sou o marido. – Callen tentou evitar não mostrar raiva. – Eu não me importo se ela quiser ficar dentro de um apartamento.

— Sua esposa é linda de qualquer forma. – Adam estava realmente a fim de flertar inocentemente com Elisa. – Ela realmente é um sol.

— Meu sol. – Callen deixou claro para ele. – E tem razão, especialmente agora que ela está esperando um bebê meu.

— Meu Deus. – Elisa estava tentando não rir da crise de seu marido.

— Ei, calma. – Adam deu um olhar para Elisa e pensou que Callen se transformou. – Ela realmente está brilhante. A gravidez deixa as garotas lindas.

— Pode parar com isso. – Callen pegou o braço de alguém, mas percebeu que não era Elisa. – Amor?

— Estou aqui. – Ela voltou com dois copos e pediu desculpas por Callen. – Eu fui buscar uma bebida para a gente enquanto os dois estavam tendo um concurso de ciúmes.

— Sinceramente, eu já sou casado e peço desculpas se eu dei em cima da sua esposa. – Adam tentou. – É que ela me ajudou com um problema e eu passei dos limites. Me desculpe, Elisa.

— Tudo bem, Adam. – Elisa se virou para Callen, que apenas bufou. – Peço que desculpe o agente Callen também. Ele é muito turrão para pedir e eu vou ter uma conversa com ele.

— Escute, é só parar de dar em cima da MINHA esposa e a gente não vai ter problemas. – Callen falou. – Porque eu não gosto de outros homens olhando para ela como se ela fosse um monumento.

Elisa sentiu a cor deixar o rosto. Ela nunca viu o lado total de ciúmes de Callen nem mesmo na situação mais extrema.

— Então eu vou dizer de uma vez por todas. – Callen colocou a bebida na mesa. – Fique longe dela. E isso serve para todos. Essa garota é minha.

— Grisha Alexandrovich Nikolaev Callen. – Elisa fez questão de chamar o nome dele completo. – O que caralhos está acontecendo com você?

Ele olhou para a esposa com a cara de culpado, tendo em mente que havia feito algo errado. Ele viu que ela estava prestes a chorar, mas ao invés disso, Elisa saiu da boate, brava com ele.

— Elisa, espere. – Ele jogou algumas notas sobre o balcão e percebeu que perdeu o limite e agora, Elisa queria literalmente estrangular ele. – Me perdoe por isso.

— Aqui não é lugar para eu te descascar. – Elisa pegou a chave da mão dele e entrou no banco do motorista. – Entre, sente e cale a boca.

Callen apenas obedeceu, sabendo que talvez quando chegassem o hotel, não teria beijo no elevador e ele torcia para chegar ao quarto vivo.


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