Se Penelope tivesse uma bola de cristal nesse momento, com toda a certeza ela jogaria o objeto na cabeça dura de Luke.

Eles conseguiram ingressos para o show de Bruno Mars, uma vez que ela e seu pai haviam resolvido algo para o cantor. Ele e Pen acabaram se aproximando como irmãos e ele a convidou para um de seus shows em Washington.

Mas é claro que Luke ficou com ciúmes assim que descobriu que o show era do cantor favorito de Penelope.

— Deixe de besteira, Luke. – Pen terminou de se arrumar para o show. – Ele é como um irmão. E tem namorada. Assim como eu.

— Ainda assim. – Luke se vestiu lentamente, já ficando vermelho de ciúmes. – Eu não sei porque eu deveria ir junto.

— Porque se não for, eu vou te deixar sozinho e ir apenas comigo mesma. – Pen fechou as portas do guarda-roupas dela e foi em direção ao banheiro, fazer a maquiagem. – Sabe, se ele for um querido com você, eu só quero ver o que você faz.

— Eu só estou protegendo o que é meu. – Luke ganhou um olhar de Pen direto do banheiro. – Desculpe. Mas eu sou inseguro.

— Então, assim que isso tudo acabar, eu vou te ensinar algumas coisas sobre segurança. – Pen deixou o banheiro, vestida, maquiada e pronta para sair.

Luke sorriu e a beijou, tendo que reconhecer que sua garota era perfeita e totalmente segura de si mesma. Era uma das coisas que ele mais amava nela.

Chegando no estádio onde o show iria acontecer, Penelope entregou o convite e eles receberam as pulseiras vips para o show.

Se Luke pudesse, ele estouraria uma lâmpada do estádio. Assim que ele viu o cantor vindo para perto de sua garota, ele se arrependeu de ter deixado ela usar aquele vestido.

— Penelope! – Bruno foi ao encontro da loira e sorriu para ela, abraçando a garota. – Você está linda.

— E você continua bonito. – Pen abraçou o amigo e sorriu. – Como está? Achei que estaria se aquecendo para o show.

— Tenho tempo para isso. – Ele sorriu para Luke. – Prazer, Bruno Mars.

— Luke Alvez. – Ele estreitou os olhos para o outro homem e Penelope revirou os dela. – Namorado de Penelope.

— Lá vamos nós. – Pen sorriu para Bruno. – Eu acho que estão chamando você, Bruno.

O cantor percebeu a estratégia de Pen para que Luke não o atacasse.

— Obrigado, querida. – Ele a abraçou. – Eu vou fazer um show maravilhoso e levo vocês para jantar depois.

Olhando para Luke, Pen apenas balançou os ombros para a crise de ciúmes de Luke. Ela gostava do comportamento protetor dele, mas as vezes ele parecia esquecer que ela poderia matar com o toque de uma tecla de computador.

— Depois do show eu e você vamos ter uma conversa séria. – Ela apenas saiu de perto de Luke, o deixando lá parado, se sentindo mal por pensar besteira.

Penelope sorriu quando o show começou. Luke teve que admitir que Bruno era um cantor formidável. Pen estava radiante durante toda a apresentação e Luke só tinha olhares para ela, sabendo que talvez ele estivesse fazendo um número de ótario.

— Eu gostaria de chamar alguém que eu considero como uma irmã. – Bruno começou e olhou para Penelope. – Penelope, poderia vir até aqui?

Pen sorriu e foi para o palco enquanto Luke estava quase fazendo cosplay de Kurama.

Luke apenas desejou ter o mesmo poder da raposa de 9 caudas de Naruto. Ele percebeu que Pen recebia cada vez mais olhares dos homens presentes no show e por alguns segundos, ele se sentiu o cara.

— Eu espero que vocês saibam que ela tem namorado. – Bruno falou e Pen corou um pouco. – Vá, linda flor.

Pen olhou para Luke quando chegou perto e beijou Luke, deixando-o saber que ele era o homem com quem ela iria para casa.

Assim que o show acabou, Bruno se arrumou e sorriu para Pen, sabendo que Luke era um agente do FBI, que carregava uma arma.

Mas tudo o que ele sentia pela garota era amizade.

— Ei, vocês estão perto? – Bruno chegou perto de Pen, mas Luke o interceptou. – O que foi?

— Distancia. Mantenha. – Luke olhou para ele. – Aperto de mãos apenas.

— Ok, chega. – Pen se levantou e sentou ambos no sofá, olhando para eles. – Luke Alvez, você vai parar agora com esse concurso de mijo. Ciúmes é bom, mas você está me fazendo parecer uma garota frágil. Eu não sou e você sabe bem.

Luke observou Pen dar m esporro nele e sentiu orgulho dela. Ele viu como a pele dela ficou corada enquanto ela dava o esporro.

— Eu fico sem palavras por você achar que eu deixaria você por quem quer que for. Sem ofensa, Bruno. – Pen continuou. – Eu te amo, seu idiota ciumento. É quase como se você não confiasse em mim. Ou em você mesmo. Eu acho que deveria ter tem dito que eu tinha uma razão especial para trazer você nesse show.

— Pen... – Luke tentou, mas um olhar de sua namorada e ele desistiu de tentar falar.

Bom Deus, ela era perfeita quando ficava brava. Talvez mais tarde ele fizesse as pazes com ela. Ele sabia que ela estava certa.

— Bruno, você não deveria ter ficado provocando também. – Ela levantou um dedo e o balançou entre os dois. – Agora, se vocês dois estiverem terminados com a competição de ciúmes, eu gostaria que você desse a esse cabeça oca o que eu e você combinamos.

Bruno sorriu e deu uma caixa para Luke, que ficou sem entender, mas pegou e a abriu, quase caindo e olhando para o sorriso de seu amor.

Ele quase não conseguiu pegar, sua mão tremendo de emoção e levando o objeto para perto dele com cuidado.

— Meu Deus. – Ele deixou algumas lágrimas caindo e abraçou sua garota. – Eu não queria ter... Oh meu Deus. Eu sou...

— Está tudo bem. – Pen sorriu com os olhos fechados, assim como Naruto. – Agora, se não se importa, Bruno aqui disse que vai levar a gente para comer. Nós 4.

Bruno sorriu, sabendo que Luke agora iria tentar fazer as pazes. Ele iria fingir um pouco e então iria finalmente deixar que ele soubesse que ele o perdoou.

— Ei, escute. – Luke puxou Bruno para um canto e tentou achar as palavras certas. – Me desculpe. Eu me excedi.

— Eu entendo exatamente o seu ciúme. – Bruno sorriu para ele. – Eu tenho uma namorada também. E Penelope é uma das pessoas mais importantes para mim. Eu a considero uma irmã.

— Acha que ela vai me perdoar por ter sido um cavalo o tempo todo? – Luke olhou para a garota de sua vida olhando para o celular.

— Acho que ela já te perdoou. – Bruno sorriu. – Mas se eu puder dar um conselho, talvez você tenha que se esforçar e eu sei que você sabe do que eu estou falando.

— Ei, vocês dois. – Pen sorriu para os dois e ambos foram até ela. – Fizeram as pazes, então?

— Quase. – Luke a pegou nos braços e a beijou. – Vou comprar sorvete para você.

Pen sorriu para Luke e depois para Bruno.

Luke não prometia nada, mas tentaria ser menos ciumento.