Um dia para recomeçar escrita por xdrome


Capítulo 7
Passarinho




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Ibura – 2003.

O agressor se prepara para atacar Teresa que ao notar a proximidade, se arma com uma faca pexeira de 10 polegadas, quando ele ataca ela; Teresa crava a faca entre as costelas dele e sai correndo para o quarto aonde estava sua mãe.

— O que você fez com primo?! Pergunta a mãe.

— Como você pode? Pergunta Teresa indignada cm a atitude da mãe.

— Teresa você vai pro convento. Diz a mãe em tom de sentença.

Tejipió-  dias atuais.

Teresa acorda com o som do celular tocando ao lado da cama.

— Fala Cleverton.

— Teresa, a Simone quer que você pegue a pasta e deixe na sede da polícia federal e embrulhe aquelas fotos em caixa para presente e deixe no seguinte endereço.

— Isso é uma igreja de crente na Cabugá.

— Bom dia pra você.

França- Paris VII, departamento de História.

Françoise vestida com um vestido roxo, meias pretas e sapatos de cor discreta, levava um bolo de chocolate, Ethienne está atendendo um orientando que sai ao ver a senhora.

— Olá, trouxe um lanchinho pra você e uma Cashmere para você entregar a Simone, quando for a Recife. Diz ela sorrindo.

— A senhora sabe como ela está lá? Diz ele demonstrando preocupação.

— Não muito bem! Eu sei quando ela está mentindo.

— Obrigada senhora Françoise. Agradece ele com um sorriso.

— Faça ela sorrir. Pede a mãe.

Françoise volta para casa.

— Olá. Diz ela para o esposo que estava lendo um volume sobre arte.

— Você foi aonde? 

— Fui levar um lanchinho para Ethienne. Confessa ela.

— Simone casou... Diz ele soltando o livro.

— Com aquele ser abjeto do Recife profundo que já fez tanto mal pra ela. Protesta ela.

— Françoise... Diz Jean Paul se aproximando da esposa.

— Nossa jeune fille merece ser feliz, Jean Paul.

Brasil- Recife, Casa Forte- noite.

Roger está de pijama e quando vai deitar, repara na mesinha ao lado da cama, onde tem um livro.

— A guerra não tem rosto de mulher.

— Sai pra lá, larga meu livro, por favor. Diz ela irritada.

— Eu ainda amo você. Diz ele se aproximando dela.

Roger beija Simone e ela joga spray de pimenta na cara dele.

Ele grita.

— Não tente me agarrar de novo. Diz ela em tom firme.

Antônia ajuda Roger a lavar o rosto com soro fisiológico.

— Como ela atacou você? Pergunta Antônia com raiva.

— Eu beijei ela, tia. Confessa ele.

— Aquela terrorista, criminosa! Diz ela com muita raiva.

— Eu ainda gosto dela.

Outro dia, café da manhã.

Juninho, Kevelyn e Cleo estão comendo na mesa, enquanto Antônia pega o pão na sanduicheira.

— O que vocês acham dela? Pergunta Antônia curiosa.

— Não quero opinar. Responde Juninho.

— Eu só a vi no dia do hospital.

— Bem lembrado Kevelyn, ontem ela atacou de novo o pai de vocês com spray de pimenta. Diz ela sendo venenosa.

Os três riem.

— Não tem graça, ela é uma pessoa má. Diz Antônia sentando a mesa.

Albert Sabin, fila do psiquiatra.

Sidney senta ao lado de Sheyla que está comendo brigadeiro.

— Tá em qual ficha, moça?

— Ficha 2.

— Obrigada.

— De nada, quer brigadeiro? Diz ela estendo a vasilha para ele.

— Sim.

Nesse momento eles se olham.

Casa Forte.

Simone vai ver como Juninho está e o encontra deitado na cama, ela estava com um vestido floral bege e sapatos sem salto.

— Como você tá?

— Com um pouco de dor, mas eu não me arrependo, estou gostando de você porque cuida de mim.

— Eu também gosto de você, Juninho.

— A Luisa vai sair mais eu. Confessa ele sorrindo.

— Juninho, a boyzinha também tem que querer.

— Tia sabe das gíria. Diz ele rindo.

Rio Doce profundo.

Cleverton está no mercado e encontra Kaylanne.

— Tem crédito aí? 

— Toma. Ela entrega o celular a ele.

Ele liga pro convento.

— Oi, eu queria falar com a irmã Maria.

— Oi.

— Tu e Teresa podem vir pra cá no fim de semana.

— Tá, vou ver aqui.

Ele liga para Teresa.

— A encomenda tá entregue? Pergunta ele.

— Sim, o crente deve tá com ela agora.

— Maravilhoso, já falei com Fernanda, minha mãe não vai estar em casa nesse fim de semana.

— Massa.

Cruz Cabugá.

Anderson pega a caixa de presente das mãos do presbítero e abre, retirando as fotos de Sara com Roger na praça de alimentação do shopping, ele começa a gritar, a esposa entra na sala.

— O que tá havendo? Pergunta ela assustada.

— Você mentiu pra mim, sua Jezabel! Grita ele.

Ele mostra as fotos pra ela.

— Sim, eu encontrei ele e daí? 

— Você casou comigo! Grita ele.

— Mas eu amo o Roger! Grita ela.

Ela atira a caixa contra a parede e cai um passarinho de origami.

— Bispa tem um policial aí fora. Avisa o irmão.

— O quê? Diz ela atordoada.

— Senhora Sara, vossa senhoria e vosso esposo terão de prestar depoimento à polícia. Diz o oficial entregando a intimação.

— Sob que acusação? Pergunta ela.

— Lavagem de dinheiro, a igreja ficará sob intervenção até o fim das investigações. 

— Isso não pode ser verdade. Diz ela em estado negação.

— Assine aqui. Pede ele.

Sara e Anderson ficam perplexos.

 


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