Um dia para recomeçar escrita por xdrome


Capítulo 6
Figo do Céu


Notas iniciais do capítulo

Fogo do céu é uma expressão biblíca do antigo testamento que indica ação divina.



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Início de março, camelódromo, Dantas Barreto.

Luisa chega vestida com uma calça de tecido e uma blusa com estampa de gato branco, entra no corredor principal do camelódromo e se dirige a um box de concerto de celular.

— Oi, bom dia, tem como trocar o display?

— Tem, agora vai demorar umas meia hora.

— Sem problema, imagina, minhas gatas derrubaram o celular de cima da estante.

Juninho ficou paralisado com a visão da moça. 

Casa Forte.

George toca a campainha da casa dos Couto da Costa e Roger vai atender.

— Olá, bom dia, a senhora Dosse me enviou para discutir os termos do acordo nupcial.

— E a Ella?

— Elizabeth não se ocupa dessas coisas.

— Por mim, eu te deixava vestido de pinguim no sol, mas eu tenho que te deixar entrar.

— Obrigado senhor Roger.

George entra.

— O que ele faz aqui? Pergunta Antônia.

— Simone mandou ele aqui, pra discutir os termos do acordo de casamento.

— O quê? Aquela mulher chegou a esse nível?

— Tia Antônia, depois conversamos.

— Podemos começar? Vai ser breve.

— Sim.

— I: A senhora Dosse, requisita para si, um quarto da casa para seu uso, com a devida refrigeração.

— A casa só tem três quartos, se ela não quiser dividir o quarto comigo, então ela vai dormir na sala.

— II: A validade do casamento só poderá ser contestada após um ano.

— Ok.

— III: Multa por traição de R$ 15 mil reais por cada episodio.

— Eu não vou trair ela.

— IV: Sem divisão de bens.

— Terminou?

— Sim.

Boa Viagem, Baxter S.A. Departamento de informática.

Roger e Sidney digitavam um relatório sobre o rendimento do setor.

— Ela mandou o George....

— A serenidade de um crocodilo do Nilo, ela tá brava e com razão, eu te disse pra não fazer acordo com o Cecil.

— Eu causei isso? Qual a parte de ela matou alguém que você não entendeu?

— Não reclama se aparecer concorrência.

Casa Forte.

Antônia está furiosa, enquanto limpa um peixe, quando se corta.

— Cuidado! Avisa Cleo.

— Aquela criatura teve a cara de pau de mandar o ex- homem de confiança do Cecil...

— O casamento tá pro mês que vem.

— Cleo, isso não pode acontecer.

— Vai ser bom pra eles.

— Ele não pode gostar dela!

Início de abril, Rio doce profundo.

Cleverton sai para passear com o cachorro e vê Kaylanne voltando do mercado.

— Oi Kaylanne, preciso de um favor, se alguém me ligar, eu tô na UPA com intoxicação alimentar.

— Tu tá mal. Diz ela olhando pra ele.

Casa Forte.

Luisa, Ella e George, antecedem a chegada de Simone, usando um vestido OFF White, enquanto Juninho revia a moça dos gatos, Antônia não quis sair do quarto, Kevelyn estava conversando com Han por um aplicativo de mensagens.

A cerimônia e a assinatura dos papeis transcorrem normalmente.

Pina.

Anderson vai até o quarto e vê que Sara não está lá como no resto do apartamento, ele liga pra George.

— George!

— Que é?

— Varoa tá indo pra aí, provavelmente armada.

— Anderson.... Ok.

Casa Forte.

Sara, chega ao local, onde estão Roger, Simone e Juninho na sala.

— Jezabel! Grita Sara.

Sara dá um tiro em direção a Simone, porém Juninho pula na frente e a bala bate no ombro dele.

— Chama o SAMU, Roger! Grita Simone.

Sara foge de carro, Kevelyn e as tias de Roger descem.

— Eu ouvi um tiro? Pergunta Kevelyn.

O SAMU chega e leva Juninho.

— É isso que nos espera?!

— Vai pro inferno, Antônia! Grita Simone.

— Tia, por favor, tá todo mundo nervoso.

— Em duas horas de casamento já tá defendendo? Teu filho tomou um tiro por causa dessa mulher.

Hospital da Restauração.

Luisa vai entregar a Simone, alguns documentos que necessitavam de sua supervisão.

— Eu estranhei que tu tava aqui.

— Sara atirou no Juninho.

— Tá aqui o que eu devia entregar.

— Quer ver o Juninho, não?!

Luisa vai ver Juninho.

— oi, você foi muito corajoso, Juninho.

— Foi impulso.

— Meu nome é Luisa.

— Se eu te chamar pra sair?!

— Você merece uma chance.

Simone liga pra Cleverton. 

— Oi Cleverton, fala pra Teresa deixar a pasta na sede da Policia Federal.

— Ok, aconteceu alguma coisa?

— Juninho levou um tiro.








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