Don't Forget Us escrita por Bê s2


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera! Cheguei para postar o penúltimo capítulo da fic. Contém cenas mais... quentes. Cuidado!
Espero que gostem !!



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Grissom desceu do avião com pressa. Mal podia esperar para matar a saudade que sentia de Sara e finalmente voltar para sua família. Se sentia como um jovem apaixonado prestes a encontrar o primeiro amor.

Ele empurrava o carrinho do aeroporto com várias malas. O restante das coisas chegaria na próxima semana e seria entregue diretamente na casa de Sara… na casa dos dois. Com um sorriso de orelha a orelha, encontrou a morena lhe esperando com o mesmo semblante.

—Oi, querida. -Ele largou o carrinho e se aproximou dela. -Senti sua falta!

Sara o abraçou com força e o beijou profundamente. 

—Acho que sentiu minha falta, também. -Ele constatou com um sorriso.

—Vamos para casa? -Ela perguntou ansiosa. -Tenho uma surpresa para você!

Seguiram pelas ruas de Vegas e chegaram em casa rapidamente. Ele contava sobre o desligamento do trabalho e a despedida dos amigos, enquanto ela relatava sobre a semana cansativa e produtiva que tivera no laboratório, além, claro, da surpresa dos amigos.

—Falando em surpresa… -Grissom a interrompeu quando estacionaram na garagem de casa. -O que você aprontou para mim?

Sara entrelaçou seus dedos nos dele e o guiou para dentro. Grissom estacou na soleira e um sorriso imenso tomou conta de seus lábios. Sara poderia jurar que viu algumas lágrimas marejarem seus olhos.

—Você… Mas… -Ele gaguejava.

—Eu recoloquei as coisas no lugar. -Sara indicava as fotos. -Liberei metade do escritório para você, também comprei umas coisas que eu sei que gosta…

Ele olhava tudo admirado. Após um instante, se aproximou e beijou Sara com urgência e muita paixão.

—Obrigado. -Sua voz saiu rouca entre um beijo e outro. -Eu amo…

Sua atenção foi direcionada para um barulho vindo do quintal. Sara mordeu o lábio inferior e sinalizou para que ele fosse até a fonte do barulho. Curioso, o entomologista abriu a porta de correr e uma bolinha de pelos pulou em suas pernas.

—Achei que nossa pequena família precisava de um toque especial. -Ela esclareceu.

Grissom se abaixou e pegou o filhote marrom e peludinho no colo. Era um cão adorável e ele se apaixonou imediatamente.

—Ele não tem raça definida como o Hank e eu o adotei em um feira de animais da Strip. Eu o levei na veterinária para tomar as vacinas necessárias, agendar castração… e ela disse que ele é saudável e não deve crescer muito.

—Ele é perfeito, querida. -Grissom parecia uma criança. -Mas como ele se chama?

—Não dei um nome para ele ainda. -Sara deu de ombros. -Mas eu pensei em Bug.

Grissom gargalhou alto e ela sorriu tímida.

—Eu não poderia ter escolhido um nome melhor. Adorei a surpresa… E adorei o Bug!

A morena se sentou ao lado dele e passaram um tempo gostoso com o novo amigo. Era bom ter mais animação, cor e vida naquela casa, que por tanto tempo refletiu a melancolia que Sara carregava consigo. O casal passou a tarde organizando as coisas de Grissom e quando terminaram seguiram juntos para o laboratório.

Sara logo foi a campo com os outros peritos, enquanto Grissom seguiu para uma reunião na sala de Ecklie. Logo que bateu à porta, uma voz masculina ecoou.

—Entre!

Grissom entrou e os dois trocaram um aperto de mãos. Ecklie indicou a cadeira para que o entomologista se acomodasse.

—Fez boa viagem, Gil? -Seu tom era calmo e fez Grissom assentir com a cabeça. -Pronto para voltar à Vegas?

—Vegas sempre foi a minha casa. -Gil deu de ombros. -Por mais que o mundo lá fora seja encantador, é sempre bom retornar.

Ecklie o mirou por alguns segundos.

—Soube que foi convidado para lecionar na UNLV.

—Sim, mas ainda não aceitei. Estou pensando nas possibilidades. -Grissom foi franco.

—Sempre terá uma vaga para você aqui. 

Grissom sorriu agradecido.

—Acho que já bati minha cota com mortes. Deixe que os jovens e suas tecnologias resolvam os novos crimes.

Ecklie arqueou uma sobrancelha e insistiu:

—O xerife tem uma proposta bem generosa para que eu contrate um consultor em entomologia. O último caso o fez rever algumas prioridades sobre recursos humanos. A tecnologia não é nada sem um bom cérebro por trás.

Os dois se encararam por alguns instantes. 

—E quanto à eu trabalhar com a Sara? Isso não seria um problema para o xerife?

Ecklie, que também fora CSI um dia, perguntou com perspicácia:

—Vocês trabalharam bem juntos. Achei que a separação tinha sido resolvida.

—E se ela for… revertida?

Conrad suspirou e teve que conter uma risada. Grissom sempre era surpreendente!

—Você não é mais o supervisor dela. O vínculo de um consultor é por contrato de prestação de serviços, logo, várias regras não se aplicam.

—Isso é bom. -Grissom retribuiu o sorriso. -Gostei de trabalhar com eles, Conrad. Senti falta.

Ecklie sorriu abertamente.

—Vou preparar a papelada, ok? -Grissom assentiu. -Me avise se for para a UNLV, para organizarmos os horários.

—Ótimo. Obrigado.

Ecklie se levantou e eles apertaram novamente as mãos. 

Ooo

Já no fim do turno, Greg e Sara separavam itens encontrados no quarto do casal que investigavam: separavam algemas, preservativos, brinquedos adultos e mais uma série de adereços que encontraram espalhados no meio de sinais de luta pela casa. A morena estava concentrada, mas os olhares furtivos do amigo chamaram sua atenção.

—Você está me encarando. -Ela parou o que estava fazendo e o olhou nos olhos. -O que foi, Greg?

Ele ponderou um pouco e disse:

—Grissom realmente voltou e eu estou preocupado com você. Como está se sentindo?

—Um tanto sem graça com esse verdadeiro sex shop para ser analisado. -Os dois riram levemente. -Os jovens de hoje precisam de muitos adereços.

Greg riu, mas logo voltou o assunto para o foco original:

—Não me leve a mal, Sara. Só não quero te ver triste novamente.

Sara sorriu agradecida.

—Nós conversamos muito, Greg…  -Ela começou com cautela, mas foi interrompida.

—Então vocês reataram?

Sara sorriu de lado e desviou o olhar pela primeira vez.

—Nem precisa me dizer nada. -Greg disse rindo. -Eu sei que você fica mais feliz com ele ao seu lado. Mas não darei mole pra ele, hein!

Os dois se encararam por um momento.

—Não esperaria menos de você, meu amigo. 

Greg sorriu e satisfeito e o clima se tornou mais ameno na sala.

—Então você acha que isso tudo é exagero? -Ele apontava para as evidências e seu tom era divertido.

—Ah, Greg, quando o casal precisa de tudo isso, algo está errado. -Ela deu de ombros.

—Se souber o que e como usar, pode tornar as coisas muito interessantes.

Sara arqueou uma sobrancelha e ergueu uma algema felpuda em uma mão e um cordão com bolas tailandesas na outra.

—Me diga então, senhor expert em adereços, como combinar isso com isso?

—Está querendo ideias, Sara Sidle?

Os dois caíram na gargalhada e foram interrompidos por alguém pigarreando na porta. 

—Bom dia! 

Grissom olhava curioso para os objetos nas mãos de Sara, o que arrancou mais uma risada dos dois. A morena colocou as “evidências” na caixa para serem analisadas e olhou para o relógio aflita.

—Se esqueceu que eu viria? -Questionou astuto.

—Acabei me distraindo com o caso de hoje. -Ela confessou.

O entomologista se aproximou e lhe entregou um generoso copo de café, que ela agradeceu com o o olhar. Greg observava os dois com atenção.

—Preparei um lanche também, está no carro. -Ele se virou para Greg. -Não sabia que estariam juntos, então…

—Sem problemas, Grissom. O importante é manter a Sarinha aqui bem alimentada. Vocês vão ao jantar na casa do Russel mais tarde?

Grissom assentiu com a cabeça e acrescentou:

—Sara vai comigo comprar um carro antes. Já basta abusar da hospitalidade dela, agora o carro…

—Sabe que não está me incomodando. -Sara respondeu cordialmente. 

—Tenho certeza que não. -Greg alfinetou segurando uma risada. -Acho melhor se apressar, Sara, antes que comecemos a coletar DNA das dezenas de preservativos que encontramos…

Ela riu e agradeceu o amigo. 

Logo Sara e Grissom seguiram até uma concessionária e o entomologista escolheu um carro confortável e bonito para que pudesse se locomover com autonomia. Chegaram em casa satisfeitos e foram recebidos por um Bug muito animado.

—Hey, rapazinho! Papai jé te levou para passear? -Sara brincava no chão com ele. -Ele me disse que já brincaram muito hoje…

Grissom observava feliz enquanto preparava um chá para os dois.

—Você e Greg estavam bem entretidos no caso de hoje… -Comentou com um tom malicioso.

Sara riu e respondeu:

—É sempre interessante saber das coisas que existem no mercado…. Nas ideias…

Ela se levantou e se aproximou dele, seu tom não era mais de brincadeira. Grissom observou Bug mordendo uma bolinha de borracha e depois fixou os seus olhos azuis nos castanhos de Sara. A morena mordeu o lábio inferior e ele arqueou uma sobrancelha. Calmamente tirou a chaleira elétrica da tomada e se aproximou dela, enlaçando-a pela cintura.

—Não precisa descansar antes do jantar? -Sussurou ao pé do ouvido.

Um arrepio subiu por seu corpo e ela soltou um gemido baixo. Ouvindo isso, ele juntou mais seus corpos e passou a beijar seu pescoço.

—Definitivamente não. -Ela respondeu no mesmo tom. -Eu aceitaria uma ducha com você…

—E o que mais? -Perguntou sem sair de seu pescoço.

—Depois poderíamos ir pra cama… -A voz dela saía num tom malicioso que ele adorava.

—E depois…? 

Ele mordeu levemente a orelha dela e sorriu ao vê-la entregue.

—Me diga você. -Sara resolveu provocar de volta. -O que você quer depois?

Grissom se afastou e olhou bem nos olhos dela antes de beijá-la profundamente com paixão. Com habilidade, ele pressionou seus corpos e guiou o caminho até o quarto, deixando uma trilha de preças de roupas pelo corredor. 

Ela ligou a ducha forte enquanto ele se livrava de sua última peça para adentrar no box. Os olhos azuis dele estavam carregados de desejo quando ele a pressionou contra o azulejo frio e tomou seus lábios com vigor. A morena sorriu de lado e mordeu o lábio dele quando sentiu a reação do corpo forte contra o seu.

A água fria não conseguia aplacar o calor dos dois se explorando e se atiçando embaixo do chuveiro. As mãos passeavam pelos corpos conhecidos e logo eram substituídas por lábios ávidos em sentir o gosto um do outro. O box começava a ficar embaçado e a excitação beirava o limite quando a morena puxou levemente os cabelos dele para que pudessem se olhar.

—Acho que está na hora de irmos pro quarto. -Ela estava ofegante.

A água morna escorria pelos cabelos grisalhos dele e sua boca estava levemente inchada e avermelhada por conta dos beijos vorazes que trocavam. Assim como ela, ele estava ofegante e quase enlouquecendo… Mas se segurava para que pudesse proporcionar nada menos que o paraíso para ela.

Sem dizer uma única palavra, ele a pegou com firmeza no colo. Sara entrelaçou as pernas no quadril dele, de modo que o roçar íntimo de seus corpos esquentasse a situação. Com cuidado para não escorregar, mas sem se importar com os corpos molhados a carregou até a cama, onde mal se acomodaram quando ele a possuiu com um único e firme golpe.

Com habilidade, ele dominou a situação: entrelaçou seus dedos nos dela sobre o travesseiro enquanto se movimentava com firmeza. Os corpos se fundiam com paixão e quando o desejo beirou o limite, Gil a beijou profundamente para abafar os gritos que ela proferia de forma desconexa. Ao vê-la entregue à sua mercê e tomada pelas ondas de prazer, ele se entregou e a acompanhou em uma visita ao paraíso.

Tempos depois, quando os corações voltaram a bater em um ritmo compassado e as respirações se tornaram tranquilas, ele deitou ao lado dela e a aconchegou em seu ombro. Um sorriso travesso brindava os lábios dela, enquanto acariciava o peito forte dele.

—Precisamos de adereços? -Ele perguntou depois de um tempo.

Sara se ergueu um pouco para olhá-lo e não conseguiu conter a risada.

—Você estava ouvindo a minha conversa com o Greg!

Grissom riu e assentiu. Ela desviou o olhar e respondeu com a voz marota:

—Definitivamente não precisamos… Só nós dois somos o suficiente.


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Notas finais do capítulo

Volto logo mais com o último capítulo!
Abraços ♥



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