Don't Forget Us escrita por Bê s2


Capítulo 11
Capítulo 11




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Os peritos estavam na sala de reuniões com Ecklie e Philip Gerard. Russell fez um apanhado de tudo o que tinham até o momento: a identificação dos corpos, a hora da morte pela linha do tempo dos insetos, o transporte até a desofa feito em aviões de carga com minério da empresa da família, as ligações entre Smas e Legace, as especulações sobre o relacionamento entre os dois

Philip Gerard anotava tudo em uma prancheta com um semblante sério e visivelmente desgostoso. 

—Então vocês não tem nenhum suspeito ainda. -O homem disse ao final.

Os CSIs se entreolharam e Grissom disse:

—Temos a família.

—A família é a mais interessada na busca por um suspeito, Gil. Acho que está perdendo seu faro. Seus insetos não disseram nada? 

Grissom se mexeu incomodado e lançou a carta que tinha na manga:

—Fizemos a análise do material encontrado neles, que veio corpo. Entre outros elementos, encontramos minerais compatíveis com um dos tipos comercializados pela família Legace e ricina, um veneno poderoso extraído da planta da mamona. Tudo aponta para a família, Philip.

—Qualquer um poderia ter envenenado Jake e seus funcionários…

Grissom o interrompeu:

—Mas não é qualquer um que teria motivo.

Gerard se movimentou incomodado na poltrona.

—E qual seria o motivo, então?

Sara tomou a palavra:

—Acreditamos que a família não aceitava o relacionamento amoroso entre Legace e Smas. A poeira abaixou quando se separaram há algum tempo, mas ficaram nervosos quando souberam que os dois estavam em contato.

—Porque o Smas não é nosso suspeito, então? -Gerard questionou. -Envenenamento é um crime passional.

—E você sabe disso, não é, Philip? -Grissom o encarou em desafio. -Por isso você ajudou a família a ocultar os dados sobre as empresas, a criar um álibi e até dificultar nosso acesso aos registros telefônicos.

—Você está maluco, Gilbert…

Russell tomou a palavra.

—Na verdade, senhor Gerard, ele está coberto de razão. Conduziu a investigação sobre isso com muita destreza e agora temos provas suficientes para indiciar a família… E o senhor.

O desespero do CSI mais velho era palpável. Ele se levantou para sair, mas Brass o impediu:

—Está preso, Philip Gerard, por atrapalhar uma investigação forense, ocultação de homicídio e associação ao crime, além de mais uma dúzia de delitos por ter sido conivente com os criminosos e que os CSIs colocarão na sua ficha. 

Brass algemou o homem sob protestos do mesmo e o guiou para a delegacia. Nick, Greg, Mogan e Finn encaravam os CSIs mais velhos em surpresa. 

—Como vocês sabiam dessas coisas? -Jules perguntou.

—Sara tirou uns dias de folga para fazer uma investigação paralela  com o Grissom sobre o envolvimento de Gerard com a família. Ele foi generosamente pago para acompanhar a investigação e isso só reforçou o alerta dos dois. 

—Gerard se corrompeu há um bom tempo, crianças. Chegou a hora de pagar por isso. -Grissom dissse calmamente. -E tínhamos que fazer isso fora do laboratório, ou ele suspeitaria e atrapalharia ainda mais a investigação.

—Pessoal, todos os suspeitos estão sob custódia. -O xerife anunciou da soleira da porta. -Fizeram um trabalho excepcional. Agradecemos por sua ajuda no caso, Gil.

O entomologista sorriu.

—Acho que merecemos um bom café da manhã. -Russel anunciou. -Daqui meia hora nós nos encontramos na lanchonete. Por minha conta.

Os CSIs aplaudiram e seguiram para finalizar seus relatórios e arquivar as evidências para o processo e o julgamento dos acusados. Foram longos dias de muito trabalho, mas a sensação de dever cumprido que eles sentiam fazia as energias se revigorarem.

A tarde, após o farto café da manhã com a equipe, Grissom e Sara retornaram para casa. Ao contrário dos demais, eles não pareciam tão felizes.

—Bom, fim do caso… Hora de ir embora. -Sara disse enquanto organizavam algumas coisas na sala. 

—Está me despachando? -Ele perguntou em tom de brincadeira.

—Sabe que não é isso. -Sara disse com firmeza. -Mas você tem sua vida no seu barco lá no Peru.

Grissom deu a volta na bancada e se aproximou de Sara, segurando sua mão. Ela o encarou com os olhos marejados e ele se abriu:

—Quando pedi o divórcio, achei que você seria livre e feliz. Cometi um erro, querida. Mas a minha vida é você, não o trabalho, o CSI ou qualquer outra coisa. Eu me arrependi na hora que assinei aquele maldito papel e fiquei sem ar quando te reencontrei. Me perdoe pelos meus erros… Me permita me redimir com você pelo resto das nossas vidas. Me deixe voltar para você, para a nossa família.

As lágrimas escorriam livremente pelos rosto de Sara. Grissom se segurava.

—Eu não posso ir embora, Gil. 

—Então me deixe ficar. Me deixe voltar pra sua vida, honey.

Ela abriu um sorriso e o abraçou.

—Vamos devagar e sem contar para ninguém, pode ser? Vamos ver se ainda damos certo… -Ela pediu mordendo o lábio inferior.

Grissom inclinou sua cabeça e sorriu de lado. Seu coração se encheu de amor e ele não conseguiu mais se segurar: ergueu Sara em seus braços e a guiou para o quarto, onde se amaram como na primeira lua de mel, fizeram as maiores juras de amor e relembraram seus votos.


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Notas finais do capítulo

E aí pessoal, o que estão achando?
Agradeço por todos os comentários até agora. Vocês me fazem feliz ♥
A fic está na fase final. Espero que estejam gostando.
Até o próximo!



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