Saint Seiya: Previous Dimension! escrita por Drygo


Capítulo 22
O Renascimento de Odysseus de Serpentário!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem capítulo novo e muito importante para a sequência da trama. Espero que gostem. Agradeço a todos que estão acompanhando ;)

Boa leitura!



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No cemitério do Santuário a armadura de Ouro que saiu da urna dourada da casa de Serpentário chega ao túmulo de Odysseus. Na lápide se vê os dizeres: “Odysseus – Prata – Serpentário”.

O túmulo explode. A armadura se desmonta. Está em pé o décimo terceiro cavaleiro de Ouro. Odysseus ressuscitou!

 

No caminho para a casa de Escorpião, June avista uma imensa cratera.

— Não pode ser! De novo isso! – Grita a amazona.

June sente um cosmo próximo e se concentra.

— Esse cosmo parece ser... O cosmo do cavaleiro de Dragão! Ele está próximo. Então foi ele mesmo que veio do passado. Preciso alcançá-lo!

June usa seu chicote para saltar a cratera. Ela consegue atravessar para o outro lado da cratera. A amazona enfim chega na casa de Escorpião e avista Milo adormecido.

— Acorde cavaleiro de Escorpião! – June chacoalha o cavaleiro de Escorpião.

June percebe que Milo está em sono profundo.

— Parece inútil. Ele não se move de jeito nenhum! Ele caiu em um sono profundo. Onde será que está o Shiryu?

June deixa a casa de Escorpião e se assusta com o que vê. No caminho há uma imensa casa.

— Será que essa casa é responsável por aqueles terremotos de tempos atrás? Essa sensação... Será que foi por causa dela que o cavaleiro de Escorpião e Kevin caíram em sono profundo? E eu anteriormente?

June se lembra da armadura de Ouro que apareceu há instantes atrás e se perdeu no céu.

 

CASA DE ÁRIES

 

Mu está adormecido na frente do pilar de entrada. Um homem se aproxima dele.

— Mu, desperte Mu!

Mu escuta ainda adormecido a conhecida voz. Ele começa a ter lembranças...

 

Muitos anos antes, Mu era apenas uma criança e estava do lado do Grande Mestre do Santuário próximo ao Coliseu.

— Mestre, eu voltarei sim para Jamiel continuar meu treinamento.

— Grande Mestre! – Alguém se aproximou reverenciando o Mestre do Santuário.

Era Odysseus. Ele trajava uma armadura de Prata similar a que Shaina usava no presente. Mu o olhou com curiosidade.

— Mu esse é Odysseus, o cavaleiro de Serpentário e o médico do Santuário.

Odysseus passou a mão na cabeça de Mu e olhou para o mestre.

— Senhor só vim avisar que os treinamentos com os aspirantes estão indo muito bem. Encontramos as pessoas certas para serem novos cavaleiros de Ouro.

Mu sentiu naquele homem uma nobreza muito grande. Naquela tarde, Mu resolveu ir embora do Santuário em um dia de muita neblina. Ele que não era tão adaptado ao lugar começou a andar na ponte suspensa e sentiu sua visão turva.

— Droga, essa neblina...

Mu pisou em falso. Ele caiu da ponte e bateu as costas e quando ia cair no precipício, uma mão o segurou.

— Argh... Foi por pouco... Quem é?

Era Odysseus. Mu agradeceu. Mu sentiu uma imensa dor nas costas e se agachou.

— Acho que quebrei a costela...

Odysseus fechou os olhos, colocou a mão nas costas de Mu e em pouco tempo já não sentia mais dor.

— Só tome esse anti-inflamatório por dois dias. Você não sentirá mais nada. – Disse Odysseus tirando de sua mala uma caixa de remédio.

Mu olhou surpreendido com a capacidade médica de Odysseus.

— Te agradeço muito!

— Imagina. Só tome mais cuidado garoto. Boa viagem!

Odysseus se retirou e Mu ficou o olhando.

Passado alguns anos, com Aioros já morto e Saga já tendo tomado o controle do Santuário se passando pelo Grande Mestre, Mu estava em Jamiel quando sentiu um poderoso cosmo. Alguém adentrou o local com imensa facilidade, sem ter nenhum problema de achar o caminho e nem com as almas que rondavam o local.

— Incrível! Como alguém pode ser capaz de chegar aqui com tanta facilidade? Até os cavaleiros de Ouro, nunca tendo vindo aqui, teriam dificuldade.

Mu se viu diante de Odysseus. O homem com imensa tranquilidade entregou a Mu a urna de sua armadura.

— Rapaz sei que é você que é o restaurador de armaduras. Vim te trazer minha armadura de Prata para consertá-la.

Mu olhou com curiosidade para aquele homem imponente que o ajudara no passado. Mu abriu a urna e olhou a armadura de Prata um tanto danificada, mas ele sabe que conseguiria consertá-la sem problemas.

— Muito bem, eu irei consertá-la até porque tenho uma dívida de gratidão com o senhor.

Odysseus virou de costas.

— Não há dívidas. Só cumpri minha missão. Até mais jovem. – Odysseus partiu deixando Mu ainda mais admirado.

Dias depois Aldebaran surgiu choroso em Jamiel. Depois de alguma dificuldade, ele surgiu diante de Mu no palácio.

— Mu o Odysseus morreu!

— Não pode ser! – Mu ficou incrédulo.

Aldebaran o conta o que aconteceu e o fez o pedido.

— Mu o meu mestre pediu para que você molde a armadura dele para sua filha, a pequena Shaina. Ele quer que ela seja sua sucessora.

— Não há necessidade disso Aldebaran. A armadura se molda para seu portador.

Aldebaran fechou os olhos e balançou a cabeça positivamente.

— Eu sei. Mas ele pediu para dar um toque especial nela. Disse que sabe que você é capaz.

Assim Mu o fez. A admiração que tinha por Odysseus continuou enorme mesmo após sua morte.

 

Despertado de suas lembranças, Mu começa a despertar na casa de Áries ao reconhecer a voz.

— Odysseus...

— O que aconteceu Mu? Por acaso teve um sonho do passado?

Mu abre os olhos e fica abismado. Ele se levanta e fica diante do homem.

— Não pode ser. Não posso acreditar que isso seja real. Você realmente reviveu como décimo terceiro cavaleiro de Ouro... Odysseus de Serpentário!

Odysseus está trajado de sua armadura de Ouro. Ela parece até mais poderosa do que as outras doze. Ela é muito mais equipada do que a armadura de Prata da mesma constelação, que Odysseus trajava antigamente e depois Shaina. Ele tira o elmo para mostrar para Mu que realmente é ele.

— Mu realmente eu renasci... Para matar Athena!

— Odysseus, você está falando sério? Como pode falar uma coisa dessas? – Pergunta Mu.

Odysseus fecha os olhos na frente de Mu.

— E você o que fará? Irá me seguir ou vai proteger Athena?

— O que?

Odysseus olha sério para Mu. O cavaleiro de Áries não consegue acreditar.

— Te acordei para fazer essa pergunta. Responda-me Mu de Áries!

Mu fecha os olhos e eleva seu cosmo.

— Essa resposta você deveria saber: “Muralha de Cristal”.

Mu cria uma imensa barreira de proteção a sua frente.

— Mesmo que eu tenha uma grande admiração por você, além de ser muito grato por sua grande ajuda, eu sou um cavaleiro de Athena. E sabendo de sua intenção, aí que não posso deixá-lo passar por aqui.

Odysseus fecha os olhos e esboça um sorriso.

— Belas palavras. Eu já esperava que diria isso. Valeu a pena te salvar aquela vez. Porém...

Odysseus ergue sua mão e encosta as pontas dos dedos. Mu o olha atordoado. A muralha de cristal desaparece em segundos.

— Ele desfez a muralha de cristal sem nenhuma dificuldade e com imensa rapidez!

— Com esse nível você não poderá me deter. – Responde Odysseus com tranquilidade. – Te dou mais uma chance de responder minha pergunta de forma diferente. Vai seguir a mim ou a Athena?

Mu volta a elevar seu cosmo e preparar um ataque.

— A resposta eu já te dei. Sou um cavaleiro de Ouro de Athena. Enquanto eu tiver vida eu protegerei Athena e não deixarei ninguém atravessar essa casa.

Quando Mu ia atacar, Odysseus ergue a palma de sua mão e Mu trava. Ele sente uma sonolência.

— Odysseus...

— Posso ver sua determinação como guardião da primeira casa do Zodíaco.

Mu sente seu corpo mole e suas pernas bambas.

— Sinto as forças do meu corpo me abandonarem... O que você fez Odysseus? Que técnica de ataque é essa?

Odysseus abaixa a mão e com os olhos fechados responde Mu.

— Eu não ataquei. Minha missão não é atacar e sim salvar. Como sabe eu salvei a vida de diversos cavaleiros e sempre os protegi. A única coisa que fiz agora foi remover a lei do despertar que apliquei em você.

— O que? A lei do despertar? – A sonolência de Mu aumenta.

Odysseus olha em direção das casas a frente.

— Sim o poder curativo da casa de Serpentário cobre todo o Santuário. Ao remover essa lei isto fará que você volte a cair em sono profundo. Agora durma Mu.

Mu cai no sono. Odysseus não prossegue, e sim recua para fora das doze casas.

 

ENTRADA DO SUBMUNDO

 

Próximo ao rio Aqueronte Aldebaran está sentado bem na frente ao barco que leva ao mundo dos mortos. Ele está sem armadura e aparentemente dormindo.

— Esse grandalhão fica aí sentado perto do rio sem mover um único dedo. Será que ele não tem o pagamento para passar? – Pergunta o barqueiro do rio Aqueronte.

O barqueiro o chama, porém Aldebaran não responde nada e segue adormecido.

— Esse sujeito é poderoso. Ele está aqui em um estado de quase morte. Ele está aparentemente morto, mas não está. Sua alma não deixa o mundo dos vivos e ele fica no meio do caminho.

O barqueiro tenta acordar Aldebaran de qualquer forma.

— Acorde, esse é um caminho que leva ao Submundo, não é um lugar de descanso! Vejo que esse sujeito é um cavaleiro de Athena.

O barqueiro pega o seu remo e se prepara para atacar Aldebaran.

— Pare. Não deve agir com violência. Eu o trarei de volta comigo!

Quem diz é Odysseus que surge na margem do rio Aqueronte.

Odysseus se aproxima de Aldebaran de pé com os braços cruzados.

— Reaja Aldebaran. Você está vivo, louvável sua ação de ficar em um estado de quase-morte para impedir o avanço dos inimigos, mas é hora de regressar.

Aldebaran abre os olhos e fica abismado.

— Mestre Odysseus... O senhor com uma armadura de Ouro? Eu morri então? Para estar em um lugar junto do senhor...

— Não está morto. Ainda está naquele estado que o disse. De animação suspensa. Agora voltemos juntos ao Santuário! – Responde Odysseus.

— Mas o senhor havia morrido já há muito tempo. O que aconteceu?

Odysseus olha fixamente para Aldebaran.

— Eu revivi na Terra como o décimo terceiro cavaleiro de Ouro.

Aldebaran olha para armadura de Odysseus e fica muito surpreendido.

— O que? Décimo terceiro cavaleiro de Ouro?

O barqueiro briga com os dois, pois ali não é um lugar onde qualquer um pode andar livremente. Odysseus entrega para o barqueiro grãos de ouro. O barqueiro se surpreende e diz que com aquela quantidade de ouro dezenas de pessoas podem embarcar. Odysseus revela que logo muitas pessoas irão para aquele lugar para ele receber como pagamento. Odysseus se retira do local com Aldebaran. O barqueiro fica surpreendido com o décimo terceiro cavaleiro de Ouro.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Previous Dimension:

"Odysseus Diante das Duas Faces de Gêmeos."



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