Saint Seiya: Previous Dimension! escrita por Drygo


Capítulo 21
O Surgimento da Casa de Serpentário!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera tudo bem?

Hoje tem capítulo novo e agradeço mais uma vez a todos quem vem acompanhando a história. Espero que gostem do novo capítulo. Me ajudem comentando o que acham.

Boa leitura ;)



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SANTUÁRIO – GRÉCIA

 

Nesse momento, uma nova casa está edificada entre as casas de Escorpião e Sagitário. Ela possui a forma de serpentes nos seus pilares de entrada tanto na traseira como na dianteira. Hyoga avista a entrada traseira bastante surpreendido.

— Então essa é a lendária casa de Serpentário... Athena, finalmente chegamos! Será que realmente o tal Odysseus renascerá aqui dentro?

Hyoga sente uma sensação estranha. Todas as feridas em seu corpo começam a desaparecer. Uma sonolência insuportável começa a tomar conta de si. Ele cai adormecido ao lado de Athena.

 

Na entrada principal da casa de Serpentário, Shiryu começa a se aproximar.

— Então ela surgiu... A casa de Serpentário! Mas parece que além do grande tamanho ela não tem nenhuma grande diferença das outras doze casas.

Shiryu sente uma sensação agradável. Suas feridas começam a se curar.

— Isso é incrível! Eu já não sinto nenhuma dor. As ferroadas simplesmente desapareceram... Que sono é esse?

Shiryu cai adormecido próximo a entrada da casa.

 

CASA DE AQUÁRIO

 

Camus se aproxima de Shaka e percebe que suas feridas estão cicatrizando.

— As feridas de Shaka estão se curando... Esse deve ser o poder curativo vindo da casa de Serpentário. Será por acaso a lendária hipnoterapia?

Camus de pé olha para cima e se lembra do seu passado.

— Odysseus... Isso só pode ser coisa sua...

 

Camus se lembra de muitos anos atrás quando ele era ainda muito jovem, poucos anos após a morte de Aioros. Odysseus enfim é mostrado sem capuz, um homem com cabelos longos repicados bem claros quase prateados, olhos verdes com sombra ao redor dos olhos. Ele está em um lugar perigoso onde estão espalhados pelo ar muitos gases.

— Milo! Camus! Onde vocês estão?

Enfim Odysseus encontrou os dois meninos. Camus tossia muito e Milo estava desacordado.

— Mestre Odysseus, estamos aqui! – Disse Camus.

Odysseus salta para próximo dos garotos os questionando se estavam bem.

— O Milo perdeu a consciência devido aos gases.

Odysseus se aproximou de Milo desmaiado o examinando.

— Eu havia os advertido. Vocês ainda não estão preparados para treinar neste lugar. Este lugar sempre emite gases venenosos mortíferos, além de nunca se saber quando o vulcão entrará em erupção.

Camus pediu desculpa. Odysseus olhou para a atmosfera do local.

— Temos que sair desse lugar o mais rápido possível!

Uma rajada de fogo caiu no local. Odysseus se desesperou.

— Não pode ser! O vulcão entrou em erupção! Se apresse Camus!

Camus estava travado no mesmo lugar.

— É que... Eu torci meu tornozelo!

Odysseus colocou Camus e Milo nas costas e seguiu o caminho enquanto vulcão estava entrando em erupção.

— Não temos alternativa. Segure firme, não podemos perder tempo!

As lavas começaram a rodeá-los os deixando sem saída.

— Se formos envolvidos por essa corrente de lavas será o nosso fim! – Avisou Odysseus.

— Nos perdoe Odysseus... – Camus chorou.

O caminho deles foi totalmente tomado pelas lavas. Tanto na frente como atrás praticamente não havia mais para onde fugir.

— Não importa o que aconteça eu devo salvar ao menos estes dois.

Logo do outro lado Odysseus escutou alguém o chamando.

— Odysseus! Vocês estão bem?

Eram Aldebaran, Aioria, Shaka, Shura e Afrodite. Odysseus disse que ele estava bem, para eles não se aproximarem que ali era perigoso. O fogo tomou conta do local.

— Escutem! Irei arremessar Milo e Camus até aí! Peguem-os!

Odysseus arremessou Milo. Aldebaran, Aioria e Shaka o pegaram. Ele arremessou Camus e Shura e Afrodite o seguraram.

O vulcão derramou todas as suas lavas onde estava Odysseus. Os garotos se desesperaram.

— Odysseus!

Odysseus ficou com o corpo todo queimado. Pouco depois, após acabar a erupção do vulcão, os garotos choraram a iminente morte de Odysseus.

— Odysseus, não morra... – Disse Shaka choroso.

— Eu ainda não morri! – Disse Odysseus chamando a atenção dos meninos.

Milo e Camus choravam copiosamente.

— Tudo é culpa nossa! – Disse Camus.

— Eu sinto muito mestre Odysseus. – Chorava Milo.

Odysseus olhou para os dois com os olhos quase fechando.

— Não se desculpem, essa é a minha missão. Para essa minha missão não importa o que acontece com meu corpo. Ninguém precisa lamentar por isso.

Shura é o único que não chorou no local, mas demonstrou um imenso respeito. Afrodite teve um choro mais contido. Aldebaran, Aioria e Shaka estavam chorosos, mas nada superava ao quanto Milo e Camus choravam.

— Camus, você que é um pouco mais velho que Milo, seja mais prudente. Você é sempre tão frio precisa continuar sendo nesses momentos. – Disse Odysseus.

— A partir de hoje eu só serei frio meu mestre Odysseus. Nada me abalará.

Odysseus olhou para Aldebaran que estava chorando.

— Aldebaran, meu discípulo mais experiente. Peço a você que vá a Jamiel onde deixei minha armadura de Prata para conserto. Diga ao garoto que é reparador de armaduras para deixar a armadura restaurada. Quem será a próxima pessoa a portá-la será minha filha... A Shaina!

Aldebaran se surpreendeu. No meio dos rapazes uma garotinha chegou correndo desesperada.

—Papai!

— Minha pequena Shaina, você será uma grande amazona. Siga o legado de nossa constelação.

Todos olhavam para Odysseus sucumbindo.

 

Camus se lembra perfeitamente desse dia. Olhando pela casa de Aquário, ele sente um sono incontrolável.

— Odysseus... Ou melhor... Mestre Odysseus, o senhor está voltando...

Camus cai adormecido ao lado de Shaka.

 

Na escadaria entre a sala do mestre e a casa de Peixes, Afrodite abre os olhos com a sensação agradável.

— Toda a dor está desaparecendo. Mesmo eu vitimado pelo veneno da Samael eu me sinto tão bem. Porém estou com uma insuportável sonolência. Será a lendária hipnoterapia? Se isso continuar assim...

Afrodite cai desacordado.

 

Na casa de Leão Aioria olha em direção a nova casa que surgiu.

— Eu já ouvi falar sobre isso. Essa sensação agradável. É a hipnoterapia, algo além do que podemos imaginar está prestes a acontecer. Mas que sono é esse?

Aioria cai de sono na entrada de sua casa.

 

Próximos a entrada da casa de Escorpião, June e Kevin sentem seus ferimentos melhores. Os dois caem sendo amparados por suas mãos. O sono não da para suportar e ambos adormecem. Milo também adormece dentro da casa de Escorpião.

Todo o Santuário caiu em um sono profundo!

 

Pouco depois, na entrada traseira da casa de Serpentário, Hyoga desperta.

— Eu caí em um grande sono... Mas onde está Athena?

— “Não faça ruído, esse é um local sagrado onde se cura as pessoas enfermas.”

Hyoga se assusta ao ver que quem falou isso é uma imensa serpente dourada. Hyoga questiona o que é aquilo.

— “Sou uma serva. Na era mitológica o grande Asclépio despertou a ira dos deuses e foi expulso do Santuário. Desde esse momento nós sempre estivemos protegendo a casa de Serpentário que se encontrava aterrada embaixo das doze casas. Agora temos certeza que o grande Asclépio ressuscitará, sempre acreditamos nisso. O momento chegou! Habitando no corpo de Odysseus que dizem ser sua reencarnação, mais uma vez ele regressará ao Santuário!”

Hyoga encara a imensa serpente e se dirige a ela.

— Me disseram que o veneno da Samael só poderia ser curado por esse tal de Odysseus. Athena foi envenenada com esse veneno. Será que você a viu por aqui? Ela estava comigo...

— “Está perguntando sobre a menina que estava caída ao seu lado?”

Hyoga confirma que é exatamente dela quem está falando. A barriga da serpente começa a brilhar e ela pede para Hyoga olhar. A menina Athena está dentro da barriga da serpente.

— Athena! Você devorou Athena, sua miserável!

Hyoga ataca a serpente com ira. Seus golpes não acertam a imensa serpente.

— “Chega! Seus ataques não funcionarão contra mim!”

Hyoga está assustado com a tal serpente que é uma serva desde os tempos mitológicos. A serpente o lembra que aquele local é onde se curam os enfermos sejam eles inimigos ou aliados.

“Athena se encontrava a beira da morte. Se eu a tivesse deixado como está muito provavelmente ela já estaria morta nesse momento. Com o meu ventre eu pude evitar sua morte certa.”

A serpente bota um ovo. Hyoga não acredita no que está vendo. Athena está dentro do ovo.

— “Momentaneamente ela seguirá com vida dentro dessa casca. Se vai viver ou vai morrer isso dependerá de Odysseus. Com licença, regressarei ao meu trabalho.”— Diz a serpente.

A serpente adentra a casa e desaparece. Hyoga está surpreso e olha para o ovo onde está Athena.

 

Nas proximidades da casa de Escorpião, June desperta e avista Kevin desmaiado. Ela começa a chacoalhar o cavaleiro.

— Kevin, acorde!

Kevin acorda com muita sonolência. June avista uma pulseira de flor no seu braço similar aquela que Saori havia amarrado em seu braço junto com o dela quando elas voltaram ao passado com Shun.

— Mas o que é isso? – Pergunta Kevin.

— É uma pulseira de flor que Athena havia amarrado em meu braço, mas que havia se perdido quando caimos no portal dimensional. Eu sinto o cosmo de Athena nela!

Kevin olha impressionado para o braço de June. Kevin volta a ser tomado por uma sonolência.

— Kevin!

Kevin volta a adormecer. June leva Kevin para um lugar mais seguro nas escadarias.

— Kevin eu vou na frente, confio que você me alcance. Talvez essa pulseira esteja me ajudando a me manter acordada. Te espero em breve.

June segue seu caminho.

 

Na entrada da casa de Serpentário Hyoga avista uma urna dourada. Ele está surpreendido.

— Essa só pode ser...

A urna se abre. Uma armadura de Ouro diferente de todas já vistas está no local.

— Então essa é a armadura de Ouro de Serpentário!

Outras serpentes menores que havia no lugar desaparecem dizendo que cumpriram seus trabalhos. A armadura pega grande altura e desaparece no céu, causando estranheza em Hyoga.

— Mas o que será isso? Será que o tal momento chegou...

Hyoga olha para seu pulso e acha algo estranho.

— Uma pulseira de flor? Esse cosmo é de... Athena!

Hyoga volta a olhar para o ovo com a menina adormecida dentro.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Previous Dimension:

"O Renascimento de Odysseus de Serpentário."



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