Saint Seiya: Previous Dimension! escrita por Drygo


Capítulo 23
Odysseus Diante das Duas Faces de Gêmeos!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Capítulo novo hoje. Agradeço a todos que estão acompanhando essa minha versão e espero que continuem gostando.

Boa leitura!



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CASA DE TOURO

 

Odysseus e Aldebaran estão na entrada da segunda casa zodiacal.

— Pronto Aldebaran. Está de volta a guarda da sua casa. – Diz Odysseus.

— Sim senhor... – Adebaran sorri.

Odysseus adentra com Aldebaran na casa de Touro.

— Era de se esperar uma atitude como essa de alguém como você Aldebaran. Você conseguiu ficar em um estado de quase-morte podendo em algum momento voltar à vida, mesmo após ter tido uma batalha mortal na casa de Touro. Além de impedir a aproximação de vários cavaleiros fantasmas. Com quem teve, aliás, uma batalha dessas para ficar nesse estado de animação suspensa? – Pergunta o cavaleiro de Serpentário.

— Foi com Suikyo, um cavaleiro de Prata que se tornou um cavaleiro fantasma seguidor de Hades... Aquele homem parecia que tinha vendido sua alma para o deus do Submundo, mas como era esperado era um verdadeiro cavaleiro e também tive o auxílio dele para me deixar com vida quando o verdadeiro inimigo aparecesse.

Odysseus balança a cabeça positivamente e olha para Aldebaran, que não esconde a satisfação de estar junto dele.

— O verdadeiro inimigo? Mas em quem será que ele pensava? Em Hades e esses cavaleiros fantasmas ou eu?

Aldebaran estranha o comentário de Odysseus e muda de feição.

— Como assim mestre Odysseus? O senhor não é um inimigo nosso, está brincando não é?

— Não, não estou. Eu revivi para matar Athena. Você me seguirá Aldebaran? Eu te trouxe de volta daquele portal para você me seguir.

Aldebaran leva um enorme susto. Ele fica com os olhos vidrados.

— Do que o senhor está falando? Antes de morrer você tinha um enorme senso de justiça. Você arriscou sua vida até o fim dentro do Santuário. Por que está dizendo que quer fazer isso agora?

Odysseus não esboça nenhuma reação com o comentário de Aldebaran. Ele só volta a questioná-lo.

— Então Aldebaran, vai me seguir ou não?

Aldebaran deixa uma lágrima cair. Ele olha em direção a Odysseus que mantém um olhar frio.

— Eu te devo muitas coisas. Muito do que eu sei eu aprendi com o senhor. Mas eu sou um cavaleiro, não posso permitir que ninguém que queira fazer algum mal a Athena passe da casa de Touro.

— Então para não me deixar passar terá que agir contra mim Aldebaran de Touro!

Aldebaran eleva seu cosmo e fecha os olhos. Ele ergue sua grande mão.

— Nunca imaginei passar por isso. Mas eu não poderei deixá-lo passar, eu sinto muito... Argh...

Aldebaran percebe que seu braço esquerdo entortou e o sente dolorido.

— Mas como meu braço entortou? Como foi tão rápido mestre Odysseus? Que tipo de ataque é esse?

— Eu não ataquei Aldebaran. Essa é apenas uma dor sua do passado!

Aldebaran coloca sua mão direita segurando o braço esquerdo. Ele encara o cavaleiro de Serpentário.

— O que está querendo dizer com isso?

— Esse braço esquerdo você faturou há muito tempo atrás e fui eu quem o curou.

Aldebaran se recorda de seu treino pesado. Até com touros ele lutou. Para conseguir tamanha resistência física para um cavaleiro de Touro ele elevava sua força além do limite. Isso o fazia sofrer fraturas nos ossos.

— Eu me lembro... Mas por que esse braço voltou...

— E não foi só isso! Teve sua perna esquerda, sua mão direita, seu pescoço.

Cada parte do corpo que Odysseus citava a fratura voltava. Aldebaran cai no chão com muita dor.

— Aldebaran fui eu quem curou suas enfermidades das terríveis consequências que você teve em seu treinamento. Já que se opôs a mim a dor de suas fraturas vão ressurgir em você.

Aldebaran sentindo dor está caído no chão. Ele não consegue acreditar que todas aquelas dores voltaram e agora ao mesmo tempo.

— Você agora está tomado por todas essas dores do passado ao mesmo tempo. Sei que são dores bem intensas. Vou te perguntar apenas mais uma vez: Vai abandonar Athena e me seguir? Se você me seguir suas dores desaparecerão imediatamente, te trazendo imenso alívio. A decisão está em suas mãos.

Aldebaran sente seu corpo latejar. Ele faz muita força para conseguir ficar de pé.

— Nunca imaginei chantagem vindo de você. Mas deve saber que sou um cavaleiro de Athena e que tudo que me dediquei foi para isso. Mesmo se meu corpo for despedaçado não irei traí-la jamais!

Odysseus olha para Aldebaran com bastante calma e sem mostrar surpresa.

— Como era de se esperar do cavaleiro de Ouro de Touro. Neste caso então removerei a lei do despertar. Será melhor que volte a dormir e também não sentirá dor.

Aldebaran começa a cair em sono profundo. Ele reluta, mas não consegue e cai desacordado. Odysseus atravessa a casa de Touro.

 

June chega diante da entrada da casa de Serpentário. Ela está surpreendida com o tamanho da casa. Logo a amazona avista alguém caído à frente.

— Esse é o cavaleiro de Dragão Shiryu!

June corre e acode Shiryu, que desperta.

— Eu me lembro de você... A parceira de treinamento do Shun... June de Camaleão! O que aconteceu comigo? Todas as minhas feridas estão melhores.

— Como você veio parar aqui Shiryu? – Pergunta June.

Shiryu a revela o que aconteceu desde que ele e Hyoga adentraram o Star Hill. Eles percebem que o poder curativo está vindo de dentro da casa de Serpentário.

— Parece que os cavaleiros de Ouro caíram em sono profundo. Nós conseguimos acordar, mas eles não. – Diz June.

Shiryu concorda e logo percebe a pulseira de flor no seu braço.

— Shiryu no seu braço também tem uma pulseira de flor.— Aponta a amazona.

Shiryu olha e acha estranho, pois aquilo não estava com ele. Ao sentirem o cosmo de Athena eles sabem que aquilo era obra da deusa.

— Com certeza despertarmos rapidamente devido ao cosmo de Athena deixado nessas pulseiras. Ou seja, ela confia em nós para protegê-la. – Diz Shiryu.

— Então vamos atravessar essa casa cavaleiro. Vamos para onde está Athena! – Diz June.

Os dois cavaleiros de Bronze adentram a casa de Serpentário.

 

CASA DE GÊMEOS

 

Odysseus adentra na terceira casa e logo o labirinto se arma. A saída da casa desaparece. O cavaleiro de Gêmeos surge e encara Odysseus.

— “Você é...”

— Gêmeos, enfim você despertou! – Diz Odysseus.

— “Então você é Odysseus. Estava mesmo a sua espera!”

Odysseus olha para o homem a sua frente com estranheza.

— Esperando por mim?

— “Claro que sim. Se unirmos nossos poderes não há inimigo que poderá ir contra nós na Terra. Assim conquistaremos a Terra e posteriormente o céu e os mares! O mundo já está todo estremecido mesmo, será então ainda mais fácil hihehahahaha.”

Odysseus olha para o homem gargalhando, abaixa a cabeça e fecha os olhos.

— Gêmeos quem é você?

— “O que? Quer saber quem sou eu? Não sabe mesmo com quem está falando?”

Odysseus da mais alguns passos próximo ao cavaleiro de Gêmeos.

— Desde que era muito jovem me perguntava se Saga de Gêmeos possuía duas almas em seu corpo. Soube que Saga estava desaparecido há muito tempo, Agora adentro a casa de Gêmeos e encontro você com um cosmo totalmente diferente. Diga a verdade, você durante muito tempo ficou controlado dentro de Saga. Porém após a morte de Aioros me parece que você se tornou mais presente no corpo de Saga.

O cavaleiro de Gêmeos se aproxima ainda mais do cavaleiro de Serpentário.

— “Então enfim você percebeu quem sou eu!”

— Sim. Dava para perceber que haviam duas personalidade em Saga: Uma representava a bondade e a outra a maldade!— Responde Odysseus olhando para o elmo da armadura de Gêmeos, que mostrava as duas facetas de Gêmeos.

Odysseus começa a ter lembranças de alguns anos antes, pouco após Athena renascer na Terra. O então cavaleiro de Prata avistou Saga bastante perturbado com suas roupas de treinamento entre os pátios do Santuário.

— Aquele Kanon maldito! Ele sempre me desperta essa sensação. Às vezes parece que eu não tenho controle do meu corpo! – Saga coloca as mãos na cabeça.

— “Sua verdadeira identidade é maligna. Você é mal, essa é sua natureza.”— Dizia a voz similar a sua que saia de seu interior.

Saga apertava sua cabeça e gritava irritado.

— Saia daqui maldito, você não irá dominar meus pensamentos!

— “Não adianta, logo o seu verdadeiro despertará totalmente. Eu sou o verdadeiro Saga de Gêmeos e sou maligno.”

Os cabelos de Saga ficavam cinza. Ele se sentia angustiado, quando Odysseus apareceu diante dele.

— Saga!

Saga levou um susto. A outra personalidade pareceu que o deixou em paz naquele momento.

— Odysseus!

— Saga seu cabelo estava mudando de cor... Você estava com um cosmo maligno!

Saga virou de costas para Odysseus.

— Bobagem! Eu só estava com dor de cabeça. Eu tenho algumas crises e fico muito irritado, por isso devo ter te passado essa impressão!

Odysseus voltou a ficar de frente a Saga.

— Saga fale a verdade para mim. Há algo, além disso, que te perturba? Eu posso de repente te ajudar.

— Não tem nada Odysseus. Volte aos treinamentos dos garotos, agora estou ocupado!

Saga ia embora sob o olhar de Odysseus bastante preocupado.

 

Voltando ao presente novamente dentro da casa de Gêmeos, o cavaleiro de Gêmeos sem expressão se diverte com a lembrança de Odysseus.

— “Hihehahahaha agora pouco importa se sou a maldade ou a bondade. Sei que você pretende matar Athena e controlar a Terra. Para isso precisará de minha ajuda, eu que comando esse Santuário e por pouco não a matei.”

Odysseus encara o homem maligno em sua frente e fecha os olhos.

— Então você admite que está controlando o Santuário? Pois bem vou te advertir. Não penso em dividir a Terra contigo.

— “Como é? O que disse? Por acaso pensa em controlar a Terra sozinho? Neste caso não o deixarei passar daqui, só cruzará essa casa se me derrotar. Eu que comandarei essa Terra e quem sabe até os céus e os sete mares.”— Grita o cavaleiro descontrolado, mostrando ser um espírito o comandando.

Odysseus segue em silêncio. O cavaleiro sem expressão começa a dar risada novamente.

— “Hihehahaha sei que você é um cavaleiro médico que não costuma atacar, você gosta apenas de salvar. Nesse caso serei eu que me aproveitarei de seu poder para uma nova investida para o total domínio do planeta.”

Odysseus ergue sua mão próxima ao rosto do cavaleiro e dela sai uma energia.

— “O que pretende fazer Odysseus? Vai tentar a sorte e me atacar?”

— Não é atacar o que vou fazer agora.

Odysseus usa as duas mãos na frente do cavaleiro à frente. O homem trava e fica sem ação.

— Agora que comece a apaptose!

O cavaleiro de Gêmeos sofre com a ação de Odysseus. Ele grita.

— “Pare com isso maldito. Melhor você se deter senão poderá matar o outro junto comigo, eu estou o dominando. Você será um assassino Odysseus.”

— Não vou causar nenhum dano na outra personalidade. Espírito maligno, eu irei apenas remover sua existência. Você não controlará mais o corpo de Saga. Vou desaparecer com você. A partir de agora eliminarei qualquer tipo de maldição dessa armadura de Gêmeos!

Na Sala do Grande Mestre o espírito maligno dentro do Mestre do Santuário grita sem conseguir agir. O corpo que pertence a Saga não o responde.

— “Espere Odysseus... Aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh...”

O cavaleiro de Gêmeos vai ao chão na casa de Gêmeos. A armadura se desmonta. Pouco depois a armadura volta a se montar e um cosmo totalmente diferente emana da armadura montada diante de Odysseus.

— Então você é... Odysseus!

— Então finalmente despertou o verdadeiro Saga de Gêmeos.

Odysseus e Saga, o cavaleiro de Gêmeos, que na verdade está na sala do Grande Mestre travestido de Mestre do Santuário, se olham e tem lembranças de alguns anos atrás...


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Previous Dimension:

"Odysseus Elimina o Espírito Maligno de Saga."



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