Werewolf : A escolhida escrita por Alina Black
Notas iniciais do capítulo
Vamos conhecer nossa nova versão dos Cullen
Quandoo chegamos na faculdade éramos apenas adolescentes cheios de sonhos e nos últimos cinco anos todos nós crescemos e amadurecemos, hoje saímos desta instituição adultos, com novos sonhos e novas perspectivas...
Ouvi os aplausos de todos os alunos da turma e agradeci dando um sorriso, após ouvirmos a palavras de um dos professores tiramos nossa foto oficial de formatura e jogamos nossos chapéus para cima.
— Você está tão linda meu amor! Disse mamãe ao me encontrar me puxando para um abraço – Não sabe o quanto estou orgulhosa de você.
— Obrigada mãe – Respondi dando um sorriso.
— Parabéns água de salsicha – disse Emmett me dando um forte abraço e tirando meus pés do chão enquanto me girava, dei um riso passando os braços em volta da nuca dele – A mulher dos números.
— Você sempre tão gentil irmãozão – Respondi dando um soco leve em seu ombro.
— Não liga para ele Nessie, vem cá irmãzinha me dar um abraço- Alice me abraçou e acariciou meus cabelos de forma carinhosa, senti um puxar em minha beca e me agachei abraçando Jaspe e Rose meus irmãos menores.
— E o papai onde está? Perguntei olhando para os lados, mamãe e meus irmãos trocaram olhares.
— Está preso no trânsito – Respondeu mamãe – Mas disse que estava próximo.
Olhei para mamãe e sorri timidamente – Trânsito? Claro.
— Hora da foto! Disse Emmett tentando melhorar o clima entre nós, sorri timidamente olhando para o aparelho celular e iniciamos uma sessão de fotos em família, respirei fundo tentando controlar a minha frustração, eu não queria acreditar que meu pai havia faltado a minha formatura.
Decidi aproveitar a pequena recepção feita para os alunos no hall da faculdade, confesso que comi e me diverti bastante, embora uma parte de mim se sentisse frustrada a outra me dizia que não podia deixar Edward Cullen estragar aquele momento.
Era fim da tarde quando caminhamos até o estacionamento, ao nos aproximarmos do carro da mamãe meu olhar se direcionou para a viatura policial estacionada um pouco mais a frente, o rapaz loiro que estava encostado no veículo sorrio e caminhou vindo ao nosso encontro.
— Senhorita Cullen – Ele falou com um sorriso largo.
— Crownley – falei o cumprimentando – Que surpresa.
— Senhora Cullen – Ele cumprimentou minha mãe- Está belíssima como sempre.
— Obrigada Crownley – Minha mãe falou de forma gentil – É uma surpresa vê-lo aqui.
— O senhor Cullen comentou que a senhorita Cullen se formaria hoje, pena que ele está em Port Angeles e não pode estar presente.
Olhei para minha mãe – É uma pena mesmo, o trânsito em Port Angeles deve estar muito ruim.
Mamãe sorriu timidamente e sua expressão foi de constrangimento – Espero você no carro – Ela falou puxando meus irmãos.
Respirei profundamente e olhei para o rapaz a minha frente – Enfim o que faz aqui?
— Vim dar parabéns e queria fazer um convite.
— Convite?
Crownley sorriu – Eu perguntei ao seu pai se ele acharia ruim se eu a convidasse para jantar, ele disse que faria muito gosto.
— Faria? Murmurei olhando para o rapaz -Bom Crownley...
— Crown, que bom te ver! Alice falou animada – Interrompi alguma coisa?
Ele sorriu – Na realidade não, acho que a senhorita pode me ajudar a convencer a sua irmã a jantar comigo.
Alice sorriu animada – Que cavalheiro, você não vai dizer não né Nessie?
Olhei para Crowley e ele sorriu ansioso e em seguida olhei para Alice – Está bem Crowley eu aceito seu convite.
— Isso! Alice pulou animada e passou um dos braços em volta dos meus ombros.
— Menos Alice – murmurei tentando contê-la.
O rapaz deu um sorriso largo, parecia que suas bochechas iam rasgar – Domingo?
Concordei com a cabeça – Domingo.
— Certo! Ele falou abrindo a porta da viatura – Eu te ligo Nessie.
— Claro! Sorri e olhei para Alice – Satisfeita?
Ela ergueu as sobrancelhas – Nossa irmãzinha, só dei uma forcinha, o garoto estava empolgado, tá na cara que está com os quatro pneus arriados por você.
— É exatamente esse o problema, jantar com ele tem significados diferentes pra ambos, ele vai achar que é uma chance – Falei caminhando até o carro onde mamãe me aguardava.
— Nessie, ele é muito gato, por que não dá uma chance a ele? Perguntou Alice me seguindo – Qual seu problema com os homens?
— Aí Alice – Reclamei rolando os olhos e entrei no carro da mamãe, Rose passou uma das mãos em meus cabelos e eu sorri.
— Podemos ir? Mamãe perguntou dando partida no veículo.
— Sim, não vejo a hora de comer aquele bolo delicioso que você fez.
Mamãe me olhou pelo espelho retrovisor do carro sorrindo e retornamos para casa.
Tivemos um início de noite tranquilo em família, era nossa tradição comer o bolo de laranja de Isabella Cullen decorado com bonequinhos de formatura, ela havia feito para Emmett, Alice, para mim e com certeza faria para meus irmãos menores.
Já passavam das 22 horas e eu ainda vestia a roupa de formatura, mas aquelas alturas não estava completa, eu havia desistido do chapéu e olhava para os quadros de fotografias das formaturas de Emmett e Alice mas eu não tinha mais esperanças que Edward Cullen aparecesse, os braços da mamãe envolveram minha cintura e a olhei de soslaio quando ela pousou seu queixo em meu ombro- Sei o que está se passando nessa cabecinha – Ela sussurrou de forma carinhosa – Mas vocês ainda podem ter a foto de vocês dois.
Sorri timidamente – É, podemos tirar no jardim, afinal de contas se não for diferente não será a Nessie.
— Eu vou levar um pedaço desse bolo – Disse Alice com um recipiente plástico nas mãos, porém a atenção de todos nós se direcionou para o som da chave na porta que se abriu segundos depois, Edward Cullen entrou e como de costume Rosie e Jasper correram ao seu encontro, ele carinhosamente abraçou Rosie e bagunçou os cabelos de Jaspe e caminhou lentamente em nossa direção.
— Boa noite – Ele falou sorrindo para meus irmãos e os olhos dele percorreram por mim e depois para a mesa e sua expressão foi de confusão – Droga! Ele murmurou ao lembrar do que provavelmente havia esquecido.
Decepção, foi tudo o que senti
— Filha!
— Eu vou trocar de roupa, pode me esperar no carro Alice – Falei o ignorando e subi as escadas de forma apressada, ouvi a voz da mamãe o chamando antes de entrar no meu quarto, eu havia decidido morar com Alice por um curto período até conseguir um emprego, não me sentia confortável em ter vinte anos e ainda morar com meus pais.
Tirei a beca e guardei cuidadosamente na capa de proteção para devolver no dia seguinte e após me vestir peguei a minha mala e a minha bolsa e sai do quarto, ao retornar à sala somente meus pais estavam lá.
— Renesmee- Meu pai falou aproximando-se de mim – Filha vamos conversar? Por favor.
Olhei para mamãe e pelo seu olhar compreendi seu pedido de “por favor ouça seu pai”, suspirei e olhei para Edward Cullen mesmo sabendo que nada que ele dissesse melhoraria a forma como estava me sentindo.
—Vou deixá-los sozinhos – Disse mamãe passando por nós dois e indo para a cozinha onde Emmett e meus irmãos menores estavam fazendo uma pequena bagunça.
Concordei com a cabeça e olhei para meu pai – Eu imagino que esteja decepcionada comigo – Ele falou olhando em meus olhos – Filha eu assumo que esqueci que hoje era sua formatura, mas isso não signifique que eu não ame você.
Sorri timidamente- Não se preocupe Detetive Mansen, tenho certeza de que você tinha algo muito mais importante do que comer bolo com sua filha economista.
— Filha por favor, você sabe que eu me orgulho de você.
— Olha pai eu entendo, eu sei que não vou salvar sua vida quando levar um tiro como o Emmett e nem publicar as coisas boas que faz como Alice no jornal- O encarei com os olhos marejados - Eu preciso ir.
— Nessie, filha espera! Ele gritou e eu o ignorei abrindo a porta e sai arrastando a mala pelo jardim – Renesmee Cullen! Ele esbravejou.
— Eu não quero mais conversar – Respondi indo até o carro e abri o porta-malas.
— Nessie escuta o papai! Insistiu Alice.
— Vamos ou não? Falei olhando para Alice – Se não quiser ir pego um taxi.
Alice olhou para Edward – Vai! Ele murmurou para ela, abri a porta do carro e entrei, minha irmã entrou logo em seguida dando partida no veículo.
— Você está bem? Ela perguntou olhando para mim.
Balancei a cabeça respondendo que sim e ela suspirou antes de sair cantando pneus.
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