Werewolf : A escolhida escrita por Alina Black


Capítulo 14
(Renesmee)- Selecionada




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—Cullen, quando terminar de tirar as mesas venha a meu escritório.

Olhei de soslaio para o senhor Vicent e concordei com a cabeça, as meninas me olharam com um semblante de tristeza, mas eu sorri caminhando até a mesa do time de basquete e recolhi seus copos.

— Que pena que a garota mais linda dessa cafeteria está indo embora – disse um dos garotos, eu apenas ignorei suas cantadas de quinta e caminhei com a bandeja a deixando sobre o balcão, tirei o avental e segui para o escritório.

— Senhor Vincent – murmurei após entrar.

— Senhorita Cullen, você sabe que sempre foi a minha melhor acadêmica, mas não pode mais ficar conosco, está formada a uma semana.

— Sim senhor eu sei.

— Então, amanhã não quero vê-la aqui – Disse o velho aproximando-se de mim – Eu compreendo que o mundo adulto é assustador, mas você tem qualidades enormes, tenho certeza que existe um lugar esperando pela nossa super Cullen.

Dei um sorriso – Obrigada senhor Vincent, sentirei sua falta.

O velho Vince deu um beijo carinhoso em minha testa – Boa sorte garota, quero ver seu nome em alguma revista de economia – Em seguida ele se afastou e eu suspirei saindo do escritório.

Fui para nossa pequena sala de descanso e após trocar de roupa deixei o uniforme sobre uma das mesas, eu era apenas uma menina quando havia chegado naquele lugar e agora saia dele sem saber por onde começar, o senhor Vince tinha razão, era muito difícil ser adulta.

Suspirei e peguei minha bolsa saindo da pequena sala e segui pelo corredor, observei a correria das meninas para atender os grupos de garotos que haviam acabado de entrar, mordi meu lábio inferior e sorri então sai pelos fundos da cafeteria não queria atrapalhar as meninas e deixar o senhor Vince furioso, depois eu falaria com elas.

Pensativa eu andei pelo estacionamento da faculdade olhando para as minhas mensagens, a maioria eram de meu pai, me perguntei se em algum momento ele desistiria, mas eu sabia que em algum momento precisaríamos conversar.

Sai dos campos e caminhei pela 12th Ave em busca de um taxi, eu sabia que em algum momento da minha vida eu me arrependeria dos erros cometidos na minha adolescência que me fizeram ter a carteira de motorista cancelada, parei na calçada olhando para ambos os lados da avenida quando o veículo conhecido parou ao meu lado.

— Senhorita Cullen! O garoto loiro falou de dentro da viatura da polícia.

— Crownley – murmurei.

— Precisa de uma carona? Ele perguntou dando um largo sorriso.

Me perguntei por que Crownley sempre aparecia do nada, como se ele soubesse exatamente onde eu estaria, ele parecia uma sombra e isso estava começando a me incomodar – Na verdade eu estou esperando meu taxi – respondi.

— Tenho certeza de que seu pai ficará mais tranquilo se eu a levar para casa – ele disse abrindo a porta da viatura.

O encarei por alguns segundos, por um momento me perguntei se ele não estaria apenas cumprindo ordens de meu pai, sorri timidamente e entrei na viatura, o garoto sorriu de uma forma que achei que rasgaria suas bochechas e eu suspirei enquanto ele dava partida no carro.

— Eu quero pedir desculpas por não termos saído no final de semana – Disse Crownley enquanto dirigia, mas se quiser podemos marcar para o próximo final de semana.

O olhei de soslaio, ainda era segunda-feira e minha semana já estava sendo desastrosa ao menos eu teria mais alguns dias para que acontecesse alguma ocorrência e ele cancelasse o jantar novamente – Claro, pode ser no domingo! Respondi.

— Excelente – Ele disse ao vira na esquina pegando a avenida onde se localizava o prédio onde eu estava morando com Alice – E como está à procura de emprego, aposto que tem muitas propostas! Ele falou animado.

— Oh – franzi o cenho – muitas nem sei qual escolher.

— Tenho certeza de que irá fazer a escolha certa – disse ele animado – Tanto na vida profissional quanto no pessoal.

Crownley estacionou o carro diante do prédio e me encarou em silêncio – Obrigada – sorri timidamente e abri a porta do carro.

— Eu ligo para você – Ele falou antes que eu pudesse sair, dei um sorriso forçado e sai do veículo caminhando apressada pelo portão e apressei meus passos pelo saguão do prédio pegando o elevador.

Fiquei calma quando finalmente o elevador subiu.

Crownley nunca havia me faltado com o respeito, muito pelo contrário ele era muito encantador, mas tinha algo nele que me incomodava, por algum motivo eu não conseguia me sentir confortável a sós com ele, apesar de ser um homem bonito e filho do chefe de polícia do estado o que o considerava um bom partido pelas garotas eu não tinha nenhum interesse nele, nem mesmo sexual.

A porta do elevador abriu diante da porta do apartamento e eu saí pegando minha chave na bolsa, abri a porta e entrei tirando os sapatos em seguida me joguei no sofá, Alice estava cobrindo uma matéria política e por isso não chegaria cedo em casa, liguei a TV e caminhei pelo pequeno apartamento abrindo a geladeira dividindo minha atenção entre o pote de yogurt e a TV.

“ A Black’s Corporation foi a empresa que mais lucrou durante o ano, embora o jovem dono continue fugindo das câmeras, Jacob Black continua sendo a celebridade mais aclamada...

Abri o pote e coloquei a colher levando uma quantidade a boca e voltei para o sofá olhando novamente para a TV.

“O cargo de assistente de Jacob Black é um dos mais sonhados pelas recém-formadas de Seattle, estimulasse que cerca de duzentas jovens se candidatem a vaga, porém apenas as que receberem a mensagem eletrônica da entrevista poderão ficar cara a cara com Jacob Black.”

—Assistente do dono da Black’s interprises – murmurei olhando para a TV, as jornalistas colocaram o e-mail para candidatura a vaga, deixei o pote sobre a mesa de centro e peguei o celular anotando o endereço eletrônico, eu já tinha um currículo pronto em meu e-mail, apesar de ser a boneca de enfeite de um milionário egocêntrico não ser o que eu esperava como emprego eu precisava ajudar Alice com as despesas do apartamento.

Abri o e-mail pelo celular e enviei o currículo.

— Nada de mensagem eletrônica – murmurei olhando para o aparelho e ri, não acredito que fantasiei isso.

Já passavam das vinte e duas horas e eu ainda estava em meu notebook sentada em minha cama, tinha perdido as contas de quantos cadastros de emprego havia feito, após bocejar continuas vezes eu deixei o notebook sobre meu criado mudo e me deitei na cama olhando a mensagem enviada por minha irmã.

“Coquetel com o prefeito, vou madrugar.” Disse ela.

“Divirta-se.” Respondi sorrindo.

Joguei o aparelho celular ao meu lado e fechei os olhos, cansada acabei adormecendo.

...

Abri meus olhos lentamente com o bip ensurdecedor do celular, minha mão escorregou pela cama tentando encontrar o maldito aparelho e quando finalmente o achei desliguei o insuportável som e me sentei na cama.

— Sete e quarenta e dois – murmurei olhando as notificações em meu aparelho, porém a notificação de nova mensagem de e-mail me despertou.

“ Você foi selecionada para entrevista na Black interprises as oito horas, siga as orientações abaixo.”

— Ai meu Deus! Eu murmurei pulando da cama!

Eu só tinha vinte minutos, estava atrasada.


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