Quase um mês escrita por annaoneannatwo


Capítulo 2
Capítulo 2




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Ochako seca o suor da testa e para por um segundo para flexionar os ombros e girar o pescoço, rapidamente voltando à não necessariamente trabalhosa, mas bastante repetitiva e portanto exaustiva tarefa de passar as roupas que a senhora Mitsuki deixou separadas. Não é uma pilha muito grande, mas são várias peças de tecidos e texturas diferentes, tem que tomar cuidado e prestar atenção, então nem é possível deixar sua cabeça vagar pra qualquer outra coisa como ela normalmente faz quando está passando suas próprias roupas. 

Ela não tem muita noção de preços, mas presume que todos os materiais aqui são caros, muito mais do que o salário que receberá no fim das férias, então não dá pra vacilar, vai sair de seu bolso, se acontecer.

Mas nem é só isso, a ideia de decepcionar a senhora Mitsuki — como ela pediu pra ser chamada já que, segundo ela, Ochako já estava a confundindo ao se referir aos três moradores da casa como “Bakugou”, variando somente os honoríficos com o Bakugou mais novo — lhe incomoda. Não porque ela gosta de tudo certinho e é uma chefe correta e séria, mas… também porque ela é bem legal, e Ochako não se perdoaria se pisasse na bola de alguma forma.

A senhora Mitsuki é muito legal mesmo, chega até a fazer ela se sentir ridícula por ter sentido um pouco de temor quando a viu pela primeira vez. Ela é exigente, mas sempre dá as ordens de maneira calma e amistosa, corrigindo-a aqui e ali com paciência sem necessariamente repreendê-la, ela é… muito gente boa mesmo, o que faz Ochako concluir que seu temor inicial provavelmente vinha da associação que fez com o filho da senhora Mitsuki. 

Não que ela tenha medo do Bakugou nem nada, mas conversar com ele envolve uma certa expectativa de tomar uma patada de graça, e por mais que ela nem se importe muito pois já o conhece e sabe que não é pessoal, ele é assim com todo mundo, ainda assim não é exatamente legal, então saber que sua chefe não é do mesmo jeito lhe tranquiliza muito para continuar seu trabalho.

E é o que Ochako faz, pendurando uma blusa drapeada de um tom azul lindíssimo no cabide e ajustando as mangas com delicadeza, parece uma obra de arte e, mesmo que a senhora Mitsuki não tenha dado nenhuma instrução em especial, ela ainda assim toma cuidado extra, sorrindo quando fica satisfeita com o resultado final.

— Cadê a velha? — ela toma um susto ao ouvir uma voz atrás de si, vindo da porta do ateliê.

— Ah, ela tinha uma reunião com um… — susto maior Ochako toma ao se virar para olhar o Bakugou e encontrá-lo sem camisa, só com shorts de corrida e uma squeeze na mão, ela dá as costas pra ele no mesmo segundo, sentindo-se meio envergonhada — …diretor da marca.

— Deve ser no escritório no centro.

— Isso, foi o que ela me disse.

— Tá. 

Por ele não dizer mais nada, Ochako imagina que ele vai se retirar, mas não o ouve fazer qualquer movimento. Curiosa, ela se vira.

— Você… tá precisando de alguma coisa?

— E se eu estivesse? Você ia fazer? Porque a velha deixou bem claro que você trabalha só pra ela. — ele levanta uma sobrancelha, não exatamente bravo, mas num tom que também não é lá dos mais amistosos. Ochako nota que, além do squeeze, ele tem um pedaço de pano preto na outra mão… uma toalhinha? Não parece.

— Bom, se for um favor e você pedir com educação, eu faria. Já tô quase acabando essa parte aqui.

— Tsk, a velha tá pegando leve com você. Comigo nunca tinha um minuto de descanso nessa porra. — ele resmunga.

— Bom, vai ver ela tá pegando mais leve com ela mesma, por isso pode parecer menos trabalho pra todo mundo envolvido, mas ainda envolve bastante esforço. — Ochako analisa, só então se dando conta de que pode ter feito um comentário um pouco indiscreto.

— Deve ser. — mas o Bakugou nem parece se importar, como se já estivesse esperando, provavelmente estava, até porque ele deve conhecer a mãe muito bem, então com certeza imaginaria que ela explicaria a situação para sua funcionária já nos primeiros dias de trabalho.

E foi exatamente o que a senhora Mitsuki fez, ela não entrou em grandes detalhes, mas explicou que esteve muito doente ano passado, num ponto que não conseguia levantar da cama. Pelo jeito que ela falou, Ochako achou que era depressão, mas foi Burnout, segundo a própria, e por isso agora ela iria trabalhar de casa mesmo, com coleções menores para o inverno, com um ou outro ajudante aparecendo de vez em quando para dar uma força — Ochako ainda não conheceu nenhum, mas já foi instruída no que terá que fazer quando receber algum caso a senhora Mitsuki não se encontre. Não havia necessidade de ela ser tão honesta com uma mera assistente, Ochako nem ao menos entende como funciona essas coisas, ela nem imaginaria que trabalhar de casa não é tão comum nessa indústria e que a senhora Mitsuki só tem esse privilégio devido a anos de contribuição e um certo renome conquistado tanto por ela quanto pelo marido — também estilista, mas atualmente trabalhando em uma empresa que faz roupas de heróis, mais uma coisa que a chefe lhe contou e Ochako achou sensacional.

— Bom, então… — ela diz já que o Bakugou segue ali parado. Sem camisa.

— Ela falou alguma coisa?

— Hum? Sobre o quê?

— Sobre mim, sei lá.

— Sobre você…? Tipo o quê?

— Eu é que tô perguntando, Cara de Lua. — aí ó, a patada gratuita. Sendo que é ele que parece estar precisando de algo, ugh.

— Bom, acredite ou não, Bakugou-kun, nem tudo é sobre você. Então, se você quer alguma coisa, é melhor me perguntar direitinho, pra eu poder te responder direitinho também.

— Tsk, você é abusada desse jeito com a velha também?

— Nunca precisei e não vou precisar. 

— Hum. — ele fecha a cara ainda mais, o que parecia impossível — Foda-se então, vai trabalhar. — e se prepara pra retirar.

— Bakugou-kun. —  ele não responde, e Ochako revira os olhos, indo até a porta para vê-lo no corredor — Bakugou-kun…

— Que foi, porra?

— Se ela não te pediu ajuda esse ano, é porque também deve querer pegar leve com você.

— O quê?

É só um palpite, mas Ochako ficou com a impressão de que o que incomodou o Bakugou na presença de uma assistente ali foi o fato de a mãe não pedir ajuda pra ele, como aparentemente é o costume por aqui. O porquê ela não sabe, ficou subentendido que essa ajuda dele nunca foi voluntária, então em teoria ele deveria estar aliviado por não ter que se envolver nisso, mas… deve ter algo do já notório orgulho do Bakugou nisso aí, vai ver ele acha que a mãe não pedir auxílio dessa vez é sinal de que ele estava fazendo algo errado, o que ela duvida muito, pois… por maior que seja a má vontade dele, Bakugou sempre se dedica muito a tudo que se propõe a fazer, é algo que sempre a impressionou muito nele, tendo testemunhado isso das mais variadas maneiras ao longo dos três anos que o conhece, seja com estudos, trabalho em equipe, participação nos festivais culturais ou mesmo ensinar o Kaminari a fazer cupcakes para dar para a Kyouka no Dia dos Namorados — sério, ela viu isso acontecer mesmo. 

Isso a lembra muito do Deku, o jeito que ambos despejam paixão em tudo o que fazem, mesmo que seja algo fora de sua zona de conforto ou interesse. O Bakugou provavelmente era um excelente assistente para a mãe, com certeza não foi por incompetência nem nada do tipo que ela dispensou a ajuda dele.

— É seu último ano na escola, logo você vai  se formar e ser herói profissional, vai ver ela só quer que você foque no que é importante pra você agora. — Ochako explica, não sabendo porque quer tanto tranquilizá-lo quanto a isso, vai ver é pra aliviar pro seu próprio lado, pra que ele não a veja tanto como uma intrusa atrapalhando a rotina de seu lar.

— E você? — ele a olha sério, até um pouco surpreso. A julgar por isso, ela só pode presumir que acertou em cheio. Já que eles nem têm tanta intimidade, Ochako acha chocante como suas leituras das atitudes dele são precisas.

— O que tem eu?

— Você também vai se formar logo, não tinha que focar no que interessa também?

Não soa como se ele estivesse questionando “Que raios você tá fazendo aqui?” ou algo do tipo, parece uma pergunta genuína, e isso lhe deixa bem mais sem graça do que o fato de que ele ainda segue sem camisa e encarando-a intensamente.

— Eu… se eu pudesse, claro… — sua voz sai um pouco mais recuada do que gostaria. Ochako realmente não quer dar detalhes de sua situação financeira para o filho de sua chefe, filho esse que está sem camisa e… aah, por que ela tá tão cismada com isso?

— E não pode por quê, porra?

— Katsuki… — uma outra voz masculina surge no começo do corredor. O senhor Bakugou ajusta os óculos e, como se não soubesse por onde quer começar, olha para o filho — Está saindo ou chegando, filho?

— Chegando, tava treinando.

— Entendi. Eu não ia jantar em casa, mas saí mais cedo. Eu podia ter trazido alguma coisa ou…

— Eu já vou fazer a janta, aguenta aí.

— Não é por isso que eu estou falando, eu só ia… —  ele suspira — Sua mãe não está?

— Reunião com diretor da marca.

— Entendi. —  ele se surpreende quando o Bakugou joga algo na direção dele, pegando por reflexo.

— Rasgou quando eu tava treinando. Conserta pra mim?

— Oh, claro! —  ele sorri, estendendo o pano e revelando se tratar de uma regata. Ochako desvia o olhar, perguntando-se se a peça rasgou por causa de alguma explosão causada pela individualidade ou porque parece muito pequena para o… peitoral do Bakugou — Uraraka-chan, está tudo bem?

— S-sim, Bakugou-san. Já estou quase terminando por hoje.

— Se tiver alguma dúvida, pode me perguntar, ok? 

— Claro, agradeço muito. —  ela se curva rapidamente e volta para o ateliê.

— Você não quer colocar uma camiseta, filho? — Ochako ouve a voz meio abafada do senhor Bakugou.

— Eu tô indo tomar banho, qual o sentido em botar camiseta agora? — e o Bakugou resmunga em resposta.

— Não, mas… bom, ok. — é a última coisa que ela ouve antes de supor que pai e filho foram em direções opostas.

A senhora Mitsuki não volta até a hora em que seu expediente acaba, e Ochako se prepara para ir embora, despedindo-se do senhor Bakugou rapidamente, ele parece mais constrangido que ela durante toda a interação com o garoto sem camisa, mas ainda faz a gentileza de perguntar se ela precisa de carona para a estação, o que ela recusa educadamente, retirando-se logo em seguida.

Ela vê o Bakugou de relance na cozinha, dando um tchauzinho rápido. Ele está ocupado fazendo algo no fogão e responde com um breve, quase imperceptível aceno de cabeça.

E dessa vez ele tá usando camiseta.

 

***

 

— A Uraraka-chan não quis jantar com a gente? — a velha pergunta assim que se senta à mesa — Ou vocês nem ofereceram?

— Não cheguei a oferecer, imaginei que ela não aceitaria. — o velho responde,

— É possível, ela não ia ficar à vontade. — ela suspira — Mas você devia ter oferecido, Katsuki, é o mínimo de educação que se espera com uma colega.

— Mas enquanto ela estiver aqui, é sua funcionária e não minha colega, não é? Então por que caralhos eu ia dar janta pra sua funcionária? — Katsuki retruca com certa satisfação, já imaginando que a velha ia mandar essa pra cima dele.

— Engraçado, né? Porque parece que você fez mais comida. — mas a maldita nem se abala, sorrindo enquanto leva uma porção à boca.

— Tsk, só fiz mais pra esse aí poder levar pro almoço amanhã. — ele resmunga, olhando rapidamente na direção do velho.

— Agradeço muito, filho. — ele sorri e acena com a cabeça levemente enquanto se serve — Tenho certeza que está ótimo.

— Tá uma delícia, pena que a Uraraka-chan não ficou pra jantar, espero que ela se alimente direito, não vi ela trazer nenhum lanchinho pra comer no intervalo dela…

— Ela sabe se virar. — Katsuki dá de ombros.

— Você gostou muito dela, não, Mitsuki?

— Muito! Vou falar, achei ela meio sonsa quando veio aqui conversar comigo, mas é uma menina muito esperta e dedicada! Se eu tivesse uma filha, queria que fosse que nem ela.

Que. Baboseira. Do. Caralho! 

Katsuki aperta os hashis enquanto come, optando por manter sua atenção na comida que fez ao invés de dar moral pra esse papo besta! A Uraraka já meteu o pé faz umas duas horas e ele ainda tem que ficar ouvindo o nome dela, que saco! Seria melhor se ela tivesse mesmo ficado pra jantar e aí ele não teria que ficar ouvindo ela ser o assunto desse jeito.

Até porque ele realmente fez mais comida pensando que o velho ia convidar e ela ia aceitar, que merda!

Katsuki termina de comer e lava a louça que sujou, nem se importando em responder quando a velha pergunta alguma coisa sobre tirar o lixo e indo direto pro quarto. Ela que peça pra Uraraka querida dela tirar o lixo quando vier amanhã.

Tsk, olha o que ele tá pensando! Quase dá pra imaginar o Kirishima ou o Fita Crepe balançando as sobrancelhas e perguntando zombeteiramente “Awww, mas você tá com ciúme da sua mãe com a Uraraka? Fica assim não, cara, ainda é sua mãe.” Pau no cu deles!

Não é ciúmes, pelo menos Katsuki não achava que era até a Cara de Lua levantar a hipótese de que a velha não pediu pra ele ajudá-la nesse verão porque quer que ele tenha sossego pra correr atrás de seus preparativos finais pra se tornar profissional… ele nem tinha pensado nisso, só achou que a mãe tinha finalmente entendido que Katsuki acha um porre isso de mexer com essas roupas nas férias, ela sempre reclamava da cara de merda que ele fazia mesmo, então por que raios continuava enchendo o saco pra ajudá-la? Ela devia ter arrumado uma ajudante com carinha de lua que faz tudo o que ela pede com um sorrisinho besta desde o começo se o que ele faz é tão ruim e… ughhh, a voz daqueles idiotas dizendo em coro “Ci-ú-mes! Ci-ú-mes!” fica voltando à sua cabeça, inferno!

Sua sessão de xingamentos mentais em uma conversa inventada com um bando de idiotas é interrompida por duas batidas tímidas na porta, e Katsuki a abre sabendo que é o velho, só ele dá duas batidinhas fracas desse jeito.

— Aqui, filho, sua regata.

— Já? Não precisava ser agora, eu tenho outras. — ele murmura, pegando a peça e dobrando-a para guardar — Valeu.

— Procura sempre usar essa ou outras quando… quando tiver visita.

— Hã?

— Eu sei que é sua casa e você quer ficar à vontade, mas… também é o ambiente de trabalho da sua mãe, Katsuki. É necessário que mantenhamos tudo apropriado, especialmente se a ajudante dela é uma garota…

— É só a Uraraka, quem liga? — ele dá de ombros, sabendo que não tem nada nele que ela já não tenha visto. Quantas vezes as roupas de heróis deles já rasgaram em exercícios de combate ou mesmo em combates reais? O Deku acaba com o uniforme todo mês, o Kirishima tá sempre sem camisa. Se a Cara de Lua ficou chocada ou alguma merda sim, problema dela por ser tonta, mas não deveria.

— Bom… eu ligo. E sua mãe também, se eu contasse o que aconteceu hoje… — ele limpa a garganta — Ela realmente não pode perder a assistente, filho, você sabe como é importante para ela voltar a trabalhar.

— É, é, eu sei, tão importante que não dá pra foder com tudo pedindo ajuda pra mim, nada do que eu fazia nunca tava bom, então precisa ser outra pessoa. — Katsuki tem mais coisa pra falar, mas para quando percebe que disse em voz alta algo que não queria dizer nem pra si mesmo em pensamento.

— Você ajudava muito, Katsuki, mesmo com todo o mau humor. —  ele sorri fracamente — Não se preocupe, sua mãe aprecia muito a sua ajuda, aprecia tanto que quer que você aproveite suas férias dessa vez, são as últimas antes da formatura, né? Por que não sai pra se divertir com seus amigos? O Kirishima-kun, a Ashido-chan…

— A Rosinha foi viajar. — ele revira os olhos — E mesmo se não tivesse ido, o que que eu quero com aquela lá? Com qualquer um deles? Só sabem encher o saco.

— Bom… tudo bem, não precisa sair, você sempre gostou de ficar tranquilo quando não está treinando, né? Pode descansar aqui em casa o quanto quiser. — ele sorri, mas então muda a expressão um pouquinho — Desde que seja com roupas apropriadas enquanto a Uraraka-chan estiver aqui.

— Tá, tá. — ele cruza os braços — Não vou assustar a Cara de Lua pra ela sair correndo daqui e deixar a velha puta comigo, pode ficar tranquilo.

— Eu sei que não vai. E… eu… hã… prometo que vou falar com sua mãe, ok?

— Sobre o quê? — ele franze o cenho.

— Ah, bom… acho que você não é o único que ficou confortável até demais com a Uraraka-chan por aqui, a Mitsuki precisa se lembrar que ela é uma funcionária, não pode ficar jantando conosco.  — Katsuki o encara — Q-quero dizer, não que eu me importe pessoalmente, não tenho nenhum problema com a Uraraka-chan, mas… acho importante mantermos todo o profissionalismo para que não haja qualquer problema no futuro, entende?

Ah sim, é fácil de esquecer o quanto o velho é certinho com as coisas, e não, Katsuki não acha isso um defeito, é até impressionante como alguém que fala tão pouco e tão baixo consegue sustentar tanta firmeza em certas situações específicas. Quando era mais novo, Katsuki achava que o pai era só um pau mandado da velha, que só assistia ao filho e à mulher se engalfinharem todo santo dia e não fazia nada por medo de se envolver, mas isso nunca foi verdade. O velho tá sempre injetando o jeito dele de fazer as coisas, bem aos poucos, com paciência e cautela. Já foram muitas as vezes em que foi ele que fez a velha mudar de ideia sobre algo que ela já tinha decidido que era o certo, sendo a única pessoa que ela normalmente escuta.

Então, quando ele sai de seu quarto, Katsuki não consegue deixar de pensar que se o pai disse, então é verdade, a velha só quer que ele se concentre no que é importante pra si.

E que, mais uma vez, a Uraraka tava certa sobre ele.


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Notas finais do capítulo

Eu: quero uma história bem bobinha com uma ou outra cena sugestiva.

*faço a primeira parte do capítulo*

Meu cérebro: Mas que tal um draminha familiar também?

*faço a segunda parte e percebo que a história já saiu de meu controle, fazeroq*

Foi uma semana do cão no mestrado e eu queria desopilar, então escrevi isso daí, poderia falar que não sei quando vem o próximo capítulo, mas é provável que eu arranje um tempo só pra fazer algo que me traz paz jdjkdsjlksdkl, então acho que a gente se vê semana que vem!



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