DEVIL MAY CRY 5-Devil Never give Up escrita por Daniela Lopes


Capítulo 12
Aliança-parte 01


Notas iniciais do capítulo

V se aproxima de Inanna, sentindo-se responsável pelo aborrecimento que causou a ela. A jovem percebe que sua intenção é boa e retrocede em sua atitude hostil. Parte da equipe decide voltar ao continente, enquanto Dante, Vergil, Nico e Kyrie esperam a cura total de Nero.
A ilha ainda pode oferecer algumas surpresas aos visitantes.



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Distraída com o livro, ouviu um pigarrear e se deparou com V, parado de pé ao seu lado. Ela fechou o livro e ele inclinou a cabeça:

—Paracelsus? Leitura curiosa...

            Inanna moveu-se para levantar, mas V sentou-se ao seu lado:

—Quando eu era um menino, passava um tempo considerável em uma biblioteca perto de casa. Desde cedo, tinha essa... Ânsia por saber tudo, sobre as coisas visíveis e invisíveis. Tinha sede de conhecimento que no futuro tornou-se sede por poder...

            Inanna tinha o olhar baixo, o maxilar tenso e o corpo retraído. V fechou os olhos e encostou a cabeça na prateleira atrás deles:

—Quando nossa casa foi atacada por demônios à procura de meu pai, eu me separei de minha mãe e irmão... Eu os perdi e durante um ataque, quase fui morto, mas a herança de Sparda em mim despertou e rechaçou os inimigos. Desde esse dia eu decidi que precisava superar minhas fraquezas e descartar aquilo que estava no meu caminho pela conquista de um poder ilimitado. Fiquei cego para tudo ao meu redor.

            A jovem falou:

—Não tem que me dar satisfações do que...

—Eu quero fazer isso! Minha presença está afetando você desde o dia que chegamos... Eu já fui responsável por uma porção de coisas ruins e somar mais algumas não é algo que eu queira agora.

            Ambos se calaram e V abriu os olhos, voltando-se para Inanna:

— Salvou meu filho... Estou eternamente em dívida com você. Minha outra metade pode parecer um vilão, mas creia-me, ele jamais fará mal a você ou ao seu santuário.

            A moça cruzou as mãos sobre o livro em seu colo. Ela parecia escolher as palavras e disse:

—Estou curiosa... Quando você se separa de Vergil, ambos permanecem visíveis?

—Não... Algo nessa ilha afeta esse processo. É impressionante e perturbador!

—Como... Se sente com isso? Essa... coisa de ser dois?

            V analisou a pergunta:

—É estranho vê-lo e me ver ao mesmo tempo. Eu compartilho pensamentos com ele, algo um tanto difuso, mas está lá... Temos noções diferentes do que acontece ao nosso redor. Eu ousaria dizer que ele é... Um cara estoico demais. Deve ser diferente entre você e a medicastra.

            Inanna sorriu de leve e se levantou:

—Venha ver uma coisa...

            Ele levantou-se e ficou ao lado ela. V era alto como Vergil, mais alto que Dante e perto dela, parecia um gigante. Ele sorriu ao perceber essa diferença de estatura, mas não se manifestou. Subiram as escadas para o andar superior e entraram num tipo de cômodo formado por mais raízes que concreto.

            Deitada e completamente envolta em finas raízes e gavinhas, onde pequenos insetos se moviam de um lado a outro, estava a medicastra. V apoiou-se num joelho e olhou-a:

—É um projeto e tanto... Como a fez?

—Sonhei com ela. Eu tinha quinze anos e ela nasceu aqui. Se eu tocar a terra e pensar nela, eu compartilho minha consciência com esse corpo. Ele se move de acordo com minha vontade, mas ele não fica restrito aos meus comandos... É sensível ao ambiente e eu posso ver através dos olhos dela.

            V olhou encantado para Inanna. Era uma mulher muito jovem, mas dotada de dons que poderiam ser disputados por muitos. Ele olhou ao redor e apontou para uma pequena escada um pouco à frente, quase escondida ao lado do imenso tronco:

—O que tem ali?

—Acima de nós está o último pavimento que restou do farol. É o começo da copa dessa árvore...

            V caminhou até o local:

—Então vale a pena dar uma olhada...

            Ele subiu e Inanna seguiu-o, saindo ambos num pequeno patamar de concreto e madeira danificado pela invasão de galhos e raízes. V ergue-se e sentiu o vento forte que soprava do mar. Sem saber porque, abriu os braços e sorriu. A jovem atrás dele cobriu a boca e escondeu um sorriso. V exclamou:

—Que vista!

            Ele olhou para cima, onde o tronco continuava em direção ao céu e de onde podia ouvir o som de aves e outros animais, escondidos em seus ninhos na abundante mistura de folhas e galhos.

            V voltou-se para a jovem:

—Já subiu lá?

—Algumas vezes. Prefiro deixar esse lugar tranquilo para os seres que vivem nessa copa.

            Ele segue até o tronco e começa a escalar as raízes aéreas que desciam até o pavimento. Inanna olhou ao redor e balançou a cabeça. Seguiu o homem e pouco tempo depois, estavam no topo até onde era possível alcançar. O vento fustigou os cabelos e as roupas de V. Ele olhou o horizonte e voltou-se na direção do continente. De onde estavam, podia-se ver Sommad e seu porto movimentado. Inanna segurou-se num galho e falou:

—Tenha cuidado! O vento aqui é forte demais. Perigoso tentar se equilibrar...

—Tem razão. Mas foi uma subida e tanto! E a paisagem é de tirar o fôlego!

            Ela concordou e mudou de posição para começar a descida:

—Senhor Sparda. Cuidado com as raízes mais verdes... Elas são tenras e escorregadias.

            De repente, O galho onde Inanna se segurava soltou-se da parede e ela inclinou-se perigosamente para frente, rumo ao abismo que se abria entre os galhos muitos metros acima do chão. V jogou o corpo na direção dela e prendeu uma perna entre dois galhos para conseguir apoio. Ele agarrou o pulso da jovem e ela ergueu um braço, agarrando-o pela camisa.

            Num segundo, as raízes ao redor se soltaram e envolveram os dois, puxando-os para trás e junto ao tronco, que era uma parte mais densa e segura. Inanna respirava rápido e tremia. O rosto mergulhado no peito do homem, ainda a envolvendo nos braços, enquanto sentiu as raízes se afastavam lentamente.

            V baixou o olhar para a moça. Ela tinha os olhos fechados e as mãos apertando o tecido de sua blusa. Ele falou com a voz calma:

—Estamos bem...Pode respirar agora.

            Ela abriu os olhos e olhou ao redor. Tinha as costas apoiadas no grande tronco e V frente a ela, segurando-a com cuidado. Ela murmurou:

—Desculpe-me...

—Pelo quê?

—Por julgá-lo mal...            Por ter sido grosseira e hostil. Eu não tenho esse direito, apesar de tudo...

            Ele sorriu no canto da boca e seus olhos se estreitaram:

—Não se preocupe. Ter a fama de um cara mau pode ter alguma utilidade de vez em quando, mas quando se torna um hábito, a coisa foge do controle...

            Ela fechou os olhos e apoiou a cabeça no tronco atrás de si.  V analisou aquele rosto, emoldurado pelas tranças que caíam pesadas em seus ombros. Era agradável e jovial, oferecendo não uma beleza clássica, mas uma graça selvagem que combinava com o ambiente.

            Inanna abriu os olhos para se deparar com V a analisando. Ele sorriu:

—Como fez o truque das raízes?

—Que truque?

—Não foi você quem moveu aquelas raízes que nos salvaram?

—Não.

—Certo. Vamos descer daqui. Fim do passeio!

            Ele se afastou dela e desceu pelos galhos até alcançar a pequena escada. Inanna foi logo atrás e numa determinada altura, V a segurou pela cintura, ajudando-a a descer. Ela apoiou as mãos nos ombros dele:

—Satisfez sua curiosidade?

—Além das minhas expectativas. Esse lugar é fenomenal.

            Ela sorriu e concordou, passando por ele, descendo as escadas até o quarto e de lá para fora do farol. O grupo que tomava a ceia matinal e conversava viu Inanna se aproximar. Trish sorriu ao ver a moça:

—Tudo bem?

—Sim. Levei o senhor Sparda para conhecer o último pavimento do farol.

            Dante olhou para além de Inanna, focando sua atenção em V, que caminhava tranquilamente até a mesa. Nico observou:

—Ei, poeta! É estranho ver você andando sem aquela bengala!

            V olhou-se e comentou:

—Tem razão... Até sinto falta dela, mas era uma condição que não quero vivenciar novamente. Estou melhor assim.

            Dante piscou:

—Agora parece bem vivo e ativo, hein, irmão?

            V olhou Dante e fez um som com a boca indicando aborrecimento:

—Tsc...Tenha modos, Dante!

            Todos começaram a rir e Inanna apanhou uma fruta, comendo em seguida. Ela virou-se para a saída do santuário, observando Vergil sentado a mirar o horizonte, alheio a toda aquela conversa. A moça percebeu que V olhava para ela, mas fingiu não notar. Maud também estava atenta ao comportamento da filha e analisou aquela situação como algo novo para a jovem.

            Nero voltou ao quarto para repousar, tendo kyrie ao seu lado e Inanna administrando os medicamentos e o curativo especial. Nico ficou mais animada para começar outra devil breaker, enquanto Dante cumpriu a promessa de mergulhar no mar, aproveitando o calor do meio dia. Junto dele, algumas crianças da vila de pescadores decidiram nadar e o caçador de demônios se esqueceu por um tempo que era adulto, permitindo-se um folguedo entre a meninada.

            Morrison avisou Maud que tomaria a balsa que vinha para Enuma naquela tarde. Trish e Lady decidiram ir com ele para atender algum cliente que surgisse em Red Grave. A pausa do combate a demônios tinha durado um tempo considerado.

            Entardeceu e a balsa aportou. O grupo de caçadores desceu a trilha até o velho ancoradouro. Trish e lady abraçaram Nero e kyrie, em seguida Dante e nico. As caçadoras se aproximaram de Maud e Inanna, agradecendo a hospitalidade e os cuidados com Nero. Trish abraçou a jovem e falou:

— Cuide-se, querida! Quando quiser, venha até Red Grave nos visitar. Será um prazer receber você!

—Volte quando quiser, Trish. Será sempre bem-vinda!

            Lady aproximou-se de Inanna:

—Fique bem, menina... E não deixe Dante aprontar em sua ilha!

            Inanna abraçou Lady e depois Morrison, que falou:

—Eu posso dizer que aqui é o verdadeiro paraíso, minha jovem... Foram poucos dias, mas me sinto um rapazote outra vez!

            Ele se voltou para Maud e estendeu a mão, que ela apertou em seguida:

—Senhora Maud. Foi um prazer conhecer uma pessoa tão sábia e corajosa. Espero que nossos caminhos se encontrem novamente.

—Em termos mais agradáveis, Senhor Morrison. Que nos visitem em boa condição!

            Ele riu e concordou com a cabeça, acenou para Dante, entrando na balsa logo depois das duas mulheres. O grupo observou o veículo seguir rumo ao continente para em seguida, retomarem a trilha ao farol. Nero e Kyrie chegaram primeiro à entrada do santuário e o rapaz aproximou-se de seu pai:

—Podemos caminhar um pouco?

            Vergil não recusou o convite e saíram pela trilha rumo ao vilarejo um pouco abaixo. Nico e kyrie permaneceram ali, olhando os homens se afastarem e Dante parou ao lado delas:

—Eles têm bastante assunto pra colocar em dia...

Kyrie se voltou para o caçador de demônios:

—Vocês pretendem ficar por um tempo? Nero me falou sobre sua missão no submundo...

            Dante sorriu:

—Vai depender do meu irmão. Depois que derrubamos a Qliphot, os demônios ficaram um pouco alvoroçados. Apesar de temerem Vergil, há aqueles que querem tomar o submundo a todo custo.

            Nico comentou:

—Se Urizen comeu a maçã amaldiçoada para se tornar o rei do submundo, essa condição ainda existe?

            Dante coçou o queixo:

—É um ponto, Nico. Eu já tinha me esquecido desse fato. Vergil voltou ao normal, mas os poderes do tal fruto foram anulados no processo? Eu posso perguntar a ele...

            Nico encarou o caçador e apontou:

—Quero estar por perto quando fizer isso!

            Kyrie riu da expressão de Nico, enquanto Inanna se aproximava de braços dados com Maud. Elas estavam em silêncio e Nico falou em tom baixo:

—Aposto que ficarão entediadas quando formos embora...

            Dante sorriu, mas olhou de volta para o farol:

—Alguém viu o poeta? Será que ele voltou a ser o Vergil?

            Inanna voltou seus olhos na direção do grupo ao ouvir Dante mencionar V. Maud perguntou:

—Aconteceu algo, filha?

—Não. Nada demais. Vamos preparar o jantar? Está escurecendo.

—Que tal uma bela sopa de mariscos?

—Vou providenciar! Não comece sem mim!

            Inanna se afastou e correu para a vila de pescadores, enquanto Maud entrava para o farol pouco depois de alcançar o portal do santuário. Ela sorriu para os três visitantes ainda parados ali:

—Hoje faremos sopa de mariscos! Eu os convido a jantar conosco!

            Kyrie sorriu:

—Posso ajudar? Nunca cozinhei isso!

—Inanna foi buscar a carne. Pode me ajudar a cortar os temperos e legumes enquanto isso.

            Nico e Dante ainda estão parados na entrada e artesã convida:

—Dante... Queria sua opinião para uma devil breaker que estou fazendo pro Nero... Vem comigo para a van?

            Dante olhou ao redor e percebeu que não tinha outra distração:

—Vamos lá! Me mostre!

            Feliz, Nico seguiu na frente já explicando como idealizou a arma e as melhorias que queria adicionar, enquanto Dante ouvia pacientemente a explosão de entusiasmo da moça. O veículo sempre parecia bagunçado, como Dante conhecia, mas dessa vez estava mais organizado e limpo.

A única coisa que não havia mudado era o cheiro forte de cigarro, mas Dante pensou que cheirava melhor que o submundo.

            Inanna recebeu de um pescador uma gamela de madeira cheia de mariscos que ele havia pescado naquela manhã. Ele colheu-os de um grande vaso de cerâmica com água salgada para mantê-los frescos até o momento da refeição. Satisfeita, a jovem voltou para a trilha que levava ao farol. No trajeto, ela olhou para o mar e observou as nuvens.       

            O vento ainda não tinha se tornado mais forte ao redor de Enuma, mas mesmo à distância, a moça sabia que vinha uma forte tempestade. Ela subiu rapidamente para o farol e entrou na pequena cozinha. Encontrou kyrie sentado cortando alguns alimentos e Maud separando as panelas e a água fervente. A jovem colocou os mariscos sobre a mesa:

—Está vindo uma tempestade, mãe! Parece ser das grandes!

            Maud foi até a janela e olhou:

—Curioso! Não estamos na temporada. Pode ser uma desgarrada que seguia para o sul!

—Espero que ela venha após o jantar. Vou esperar um pouco antes de arrumar a mesa do jardim!

            As três mulheres continuaram a atividade até que Nico e Dante apareceram na porta. A artesã exclamou:

—Ei! Esse cheiro está muito bom! Quando comemos?

            Kyrie fecha o semblante:

—Nico! Que modos são esses?

            Maud sorriu e apanhou uma colher no cesto da prateleira. Colocou um pouco de caldo e um pedaço do marisco, oferecendo para Nico:

—Prove aqui.

            A artesã ficou sem jeito com o gesto tão familiar, mas aceitou e recebeu o alimento na boca. Fechou os olhos e gemeu:

—Uau! Isso tá demais! Trish e Lady vão morrer de inveja quando eu contar a elas!

            Inanna sorriu:

—Podemos preparar mais para quando decidirem partir. Assim elas poderão provar também!

—Nada disso, querida! Quem partiu, partiu! Quem ficou, se regalou!

            Todos riram e Maud olhou pela pequena janela da cozinha. As nuvens avançavam lentamente e um vento fresco soprava sobre a ilha:

—Podemos preparar a mesa agora. Me ajuda com o caldeirão, Dante?

            O caçador sorriu ao ouvir seu nome sem formalidades. Apanhou as alças da panela borbulhante e falou:

—Indique o caminho, Maud!

            Ela saiu levando um cesto de pães e um frasco de azeite. Inanna levou as tigelas e Nico seguiu com os talheres e copos. Kyrie levou a jarra de água e uma garrafa de vinho que Maud apontou na prateleira. Por algum tempo, se distraíram organizando os utensílios para o jantar, quando Kyrie viu Nero e Vergil voltando pela trilha. Ela desceu até a entrada e acenou, exclamando:

—Venham! Jantar!!!

            Nero sorriu e voltou-se para o pai:

—Dá pra sentir o cheiro daqui!

            Vergil concordou e continuou andando calmamente. O céu acima deles já assumia um tom acinzentado e o vento estava mais ativo. Chegaram ao santuário e Kyrie levou Nero para o jardim, enquanto os demais se serviam. Maud trouxe uma bandeja e falou com Inanna:

—Querida... Leve o jantar ao senhor Vergil, por favor.

            A jovem ficou imóvel por um segundo, encarando a anciã. Esta olhou a filha e seus olhos questionaram a reação da moça. Inanna recebeu a bandeja com a sopa, pão, água e vinho. Seguiu até a saída e parou perto de onde Vergil estava sentado.

            Ele levantou-se e encarou-a. Inanna não desviou os olhos:

—Maud pediu que trouxesse o jantar.

—Não precisava se ocupar disso, mas agradeço a gentileza.

            Inanna não respondeu e afastou-se rapidamente. Vergil pousou a bandeja no assento de pedra e desembainhou a Yamato. Empalou-se e a forma de V surgiu ao seu lado. Sua parte humana olhou a comida e encarou Vergil:

—Está se divertindo com isso?

            Vergil sorriu no canto da boca e V revirou os olhos. Apanhou a bandeja e entrou na direção do jardim. Todos o viram se aproximando e Dante bateu palmas:

—Salve! Parece que alguém percebeu que se socializar como um humano é melhor!

            V sentou-se no banco ao lado do irmão e Nico. Do outro lado da mesa, Inanna ergueu os olhos de seu prato, observando V ajeitar seu alimento e sorrindo para Dante:

—O sabor das coisas fica mais interessante assim...

            Nico engasgou e quase cuspiu vinho na mesa. Dante riu e deu tapinhas gentis em suas costas:

—Vá com calma, Goldstein!

            Kyrie e Nero franziram o semblante, sem entender o que aconteceu, enquanto Inanna corou, fazendo Maud sorrir. 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo pode dizer muita coisa sobre a aproximação de Inanna e Vergil em sua forma humana. Ambos são ineptos no que tange relacionamentos mais profundos com outra pessoa. Tirando Dante, Vergil não possui amigos ou amores. Tirando Maud e os moradores da ilha, Inanna é como uma monja. Isso pode ficar interessante.
Um pouco sobre os mitos do jogo, na Cabala, a Sephiroth é considerada a árvore da vida. Seu oposto é a Qliphoth, que aparece no game e é o equivalente maligno e corrupto. É muito legal!
Até mais!



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