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Um protegido nunca me deu tanto trabalho como Emmett. Aos seis meses ele quase caiu do berço. Quando ele começou a engatilhar foi um problema, ele andava para tudo que é lugar, e adorava descer escadas, mas não se compara quando ele começou a andar, e queria subir nos moveis, corria para tudo que é lado. Com três anos resolveu nadar sozinho. Com cinco anos em seu aniversario, caiu do pula pula o joguei em cima de um dos pais dos amiguinhos dele para amortecer a queda, quem não gostou nada foi o anjo do tal pai. Com oitos anos resolveu descer a rua de bicicleta apostando corrida com o primo. Com onze anos resolveu descer uma rampa de skate antes mesmo de aprender a andar de skate. È minha vida não esta sendo fácil, desde que nasceu não ganhei mais nenhum protegido, também passo quase vinte quatro horas por dia com ele.

                -Rosalie! – Jacob me chamou e em um instante estava no céu parada em frente a ele.

                -Jacob, mais um protegido? – já meio descrente gosto da minha missão, mas só Emmett da para dez protegidos.

                -Não. – ele riu ou da minha cara de alivio, ou com o meu pavor de ter mais um protegido ou dos dois, é acho que foi dos dois, queria o ver cuidando do Emmett – Só vim te avisar que logo você terá uma missão com o protegido McCarty.

                -Não me diga que chegou sua hora? – perguntei morrendo de pavor, ele era uma criança, sua vida não pode... não pode...não gosto nem de pensar.

                -Não ainda não. – o alivio tomou conta de mim – Mas de seus pais sim. – fiquei triste sabia que Emmett iria sofrer com isso, ele é uma criança precisa dos pais – Eles morrerão num acidente de carro, infelizmente Emmett estará no carro. - meu coração apertou, Emmett no carro? Eu tenho e vou protegê-lo.             –Eu sei que é uma missão difícil... -Jacob continuou ao ver meu silencio como resposta.

                -Eu o protegerei. – disse firme, nunca permitirei que ele... que ele...essa possibilidade esta fora de questão.

                A viajem já começou, a que fará ele perder os pais, e terei minha maior missão junto a ele. Estamos no carro, ele esta adormecido estou ao seu lado, seu pai esta dirigindo e a seu lado esta sua mãe, Leah e Peter seus anjos já não estão mais aqui, é proibido os anjos ficarem próximos de seus protegidos na hora do Adeus, podemos por impulso acabar interferindo. Agora eu me toquei nunca cheguei a conversar com os anjos de seus pais, não que eu os vissem muitos, diferente de Emmett seus pais não eram tão atraídos ao perigo, mas isso não me surpreende anjos não são muito de conversar entre si.

                O acidente esta perto posso sentir o perigo perto dele, cada parte de mim sente o perigo a cada hora mais perto, ligação de anjos e protegidos é assim, quanto mais próximo o perigo mais sentimos. Agora... um carro veio em nossa direção rapidamente, os carros se coincidiram de frente, seu pai vendo o carro vindo na sua direção viu que não daria tempo, virou o carro para pegar todo o impacto e assim tenta amortecer para os outros membros da família, ele morreu na hora. Sua mãe estava gravemente ferida, apesar de tudo a parte da frente do carro sofreu todo o impacto.

                -Emmett? – ela chamava o filho com muito esforço sua voz mesmo assim quase não saia.

                -Ele ficara bem. – eu lhe disse, ela sorriu e desmaiou.  Algumas vezes quando os humanos estão prestes a morrer eles nos escutam. Eu estava de frente para Emmett, fazendo uma cápsula protetora, não física, mas angelical. Ele estava inconsciente, bateu um pouco a cabeça, e faturou uma perna com o impacto do banco da mãe, mais ficará bem, felizmente ele estava dormindo e não viu e nem sentiu nada. A ambulância chegou rápido, mas sua mãe morreu a caminho do hospital. No hospital, a irmã de sua mãe que cuidou de Emmett.

                -Querido vou deixar você arrumar suas coisas. – disse a tia do Emmett, Esme, para ele. Eles estavam em sua casa, ela e o marido teriam a guardar de Emmett agora, eles acabaram de trazer tudo de Emmett para a casa deles, agora de Emmett também.

                -Obrigada! – ele respondeu baixo e ela saiu.

                Já tinha passado vários dias desde o acidente. Ele estava sofrendo, muito ainda, posso sentir e meu coração dói de vê-lo assim, e pior não posso fazer nada.