Crepúsculo dos Marotos escrita por Bruna Rogers


Capítulo 3
Capítulo 3




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Sirius caminhou lado a Sirius caminhou lado a com James até a sala de química no segundo andar depois do almoço. James o deixou na porta e partiu para a aula de literatura antes que conseguisse se atrasar.

Olhando pro corredor por mais um momento, ele assistiu alguns alunos em suas salas. Como ele não queria estar aqui, simplesmente estava em qualquer outro lugar. Mas novamente ele já tinha merda o suficiente para acabar naquela cidadezinha.

Com um suspiro, Sirius se vira para entrar na aula de química.

O professor, um homem careca e velho, já estava em sua mesa com um livro aberto esperando os alunos se acomodarem.

Sirius finalmente entrou na sala, caminhando até o professor para entregar os papéis como seu primeiro dia. O velho sorriu se apresentando como Horace Slughorn, e então indicou um lugar vazio na terceira mesa da terceira mais perto da janela. Já há alguém sentado ali, na mesa dupla. O garoto o encarou, e Sirius o garoto sem cara do pestanejar, era o garoto Remus Lupin.

Automaticamente, o garoto colocou uma mão na boca, como se está passando mal. E quando Sirius se sentou ao lado, o loiro alto estabeleceu mais distância entre eles.

Sirius tentou não se sentir ofendido com ele, pelo que ouviu de James e Peter, Remus é o tipo de pessoa que fica muito na dele. Mas ele não parece ser o tipo babaca que odeia todas as pessoas. Pelo menos, foi o que ele viu no refeitório, quando ele interagia com as irmãs e Lily, porém, até aí, ele pode ser assim por causa da família, e porque é apaixonado por Lily.

A forma como ele deixa abraçar de forma tranquila pode ser um indício.

Ele notou o quão irritado o loiro parecia, não que Sirius pudesse garantir que era isso mesmo, só tinha visto ele uma vez, certo, duas vezes. Mas ele parecia realmente irritado, a testa franzida enquanto se virava para olhar pela janela.

O professor nem começou a falar, nem Remus caderno prestando atenção, considerando que nenhum deles se deu ao trabalho de fazer anotação em seus cadernos.

Apenas parecia mal, com a mão sobre a boca e o nariz, Sirius podia ouvir a respiração  pesada, como se ele estivesse tentando não vomitar ou apenas respirar direito.

— Você está bem? — Sirius diz muito baixo, depois de muito tempo de aula.

Foi um grunhi meio rouco, e muito irritado o que Sirius recebeu como resposta antes do sinal tocar indicando o fim das aulas. E antes que o som tenha acabado, Remus já fora da sala, a mochila mal pendurada no ombro. Como se ele estivesse fugindo de algo. E agora Sirius estava muito ofendido.

Black é o primeiro a admitir que não é perfeito, e que tem muitas pessoas que não gostam dele. A maioria não tinha coisas contra ele, mas em geral ele se dá bem com as pessoas. Sua aparência e seu carisma são como um imã, pro bem e pro mal. Havia pessoa que não iam com a cara de Sirius, obviamente, e alguns logo de cara já não gostavam dele, mas Remus não parecia ser assim.

O loiro tinha um olhar justo — como se não estivesse ali para julgar — quando olhava para Sirius antes de não sair exatamente da sala, mas tinha um olhar amigável.  O moreno não conhecido o suficiente para saber o que era, mas a retirada não poderia ser um bom.

Ou talvez o garoto só estava doente, ele tinha claramente uma aparência meio doente. Claro que o loiro ainda parecia muito gostoso, inegavelmente. Mas olhando mais de perto, Sirius notar a pele pálida, com cicatrizes até estranhas linhas finas em seu rosto, três cruzando o nariz, do olho direito. 

As roupas pareciam muito largas, e o cara parecia magro, quase nadando dentro do suéter que mais velho, mas com aparência de confortável.

Olhos dourados, brilhando em um sentimento que Sirius não tinha ideia de ser favorável ou não em relação a ele.  As mãos  com dedos longos  e fortes, também tinham cicatrizes, mas ainda pareciam ser macias. Por que diabos ele estava pensando nas mãos do garoto? Sirius pensou enquanto balançava a cabeça tentando tirar como imagens de sua mente.

[...]

 

Isso não pode acontecer com ele, Remus tem uma boa pessoa, o máximo que ele podia, ele treinou para manter seu controle, para não deixar os desejos do lobo se sobreporem dele. E por doze anos ele conseguiu, houve momentos complicados, como marcas em seus braços e eram provas como provas disso.

Mas, dois minutos atrás, tudo havia desaparecido.

Ele nunca ouviu o sangue tão forte em seus ouvidos, mesmo durante as transformações na lua cheia. Seu lobo interior estava mais ativo do que nunca, e ainda faltava alguns dias para a lua cheia, isso não deveria acontecer, não assim pelo menos.

O dia tinha começado com a mesma tranquilidade que todos os dias, Marlene invadindo seu quarto e gritando com Andrômeda do outro lado do corredor, nada fora do normal. Então eles foram para a escola, e há esse novo aluno que por alguma razão está encarando do outro lado do refeitório, e merda ele é muito bonito para o bem da saúde mental de Remus.

Claro que Lupin já havia visto caras bonitos antes, mas por alguma razão, fora das capacidades de Remo ele parecia diferente dos outros, por mais clichê que isso pudesse subir.

Andando o mais rápido que poderia correr sem realmente correr, ridículo de qualquer forma. Ele atravessou o corredor que dava na biblioteca antes de virar a esquerda para a saída da escola, havia alunos demais nos corredores para ele fazer uma boa fuga.

O coração, pulsando em sua cabeça de cabeça planejada para a cabeça, ele só deu uma certa hora em uma caverna e tudo ficaria. O lobo revoltado ficou mais calmo, ou o melhor possível perto da lua cheia.

Era tudo culpa da Lua. O novato, Sirius o que Lily comentou, não tinha culpa nenhuma sobre o lobo, apenas uma vítima dos ataques por sangue. Não havia nada particular, não havia cabelos compridos que pareciam tão macios que daria raiva Marlene, tão tocável. Nem do sorriso de lado, que parece estar ao lado, mesmo quando ele se preocupa meio zombaria ali, com toques de charme ininterruptamente. O brilho nos olhos cinzas escuros ou o cheiro de fumaça, couro que ele exalava como um badboy dos filmes adolescentes, aquele que aparece para corromper a mocinha de bom coração, inocente e doce. Com fala mansa, atitude repreensível e um brilho no olhar que prometia um tipo de prazer difícil de explicar, mas que era cativante de alguma forma, mesmo sendo uma ideia ruim desde o início. Com encontros às escondidas,

— Céus — ele murmura tentando tirar a ideia da mente dele.

Maldito momento que ele aceitou o livro de Dorca, porque ele havia lido todos os meses, e não poderia sair para comprar outro.

Ele virou a esquina seu nome. Remus choramingou internamente, ele só queria dali, parar de sentir aquele cheiro e calar sua mente sair fértil demais.

Com um suspiro interno e sua melhor cara de poker — que segundo suas irmãs, era, no máximo, fofo — ele se tornou para James Potter, porque é claro que seria o moreno. Com sorte, seria só alguma coisa breve sobre Lily.

Para ser honesto mesmo, Re torcia por eles, por mais que Lily esbravejava contra James, ela parecia cada vez mais próxima dele, pelo menos mais sobre o moreno, e nem por era sobre ameaças ou planejamentos de e se livrar de James para finalmente ter paz.

Os dois podem ser o estereótipo do playboy pegador e a mocinha determinado. Mas, exceto por ela ser arisca com ele, e ele ter sido um pegador real, eles não se encaixam completamente nisso. Não que ela fosse permitir algo em voz alta e fora do próprio quarto.

— Ei, já está de saída ? — Potter perguntou quando o atingiu, tirando a mente de Remus dos clichês.

— Esqueci uma coisa no carro — o loiro responde. Uma verdade clara, ele só queria ar puro, solidão e silêncio.

— O que vai fazer hoje depois da aula?—Potter ampliando os cachos escuros para longe da testa 

— Imagino que nada — ele responde sem muita paciência para achar uma mentira.

— Ótimo, pode me encontrar no Cabeça de Javali ?

— Acho... — ele hesita tempo para o outro emendar.

— Um fotógrafo contínuo para minha matéria — Potter contínuo não consciente do debate vou precisar tudo hoje, para publicar amanhã.

— Bem em cima da hora em? — Lupin disse um sorriso fácil, James era comumente o entregar a suas soluções, mesmo que isso ainda enlouquecia Lily, ele ainda era muito bom no que — Tudo bem — ele soltou como um suspiro, antes de seu último olfato captar aquela imagem de odores ao qual ele tinha fugido da aula — eu te vejo lá.

Finalizando a conversa abruptamente ele se virou e foi embora o mais rápido que pode parecer que ele estava fugindo de um prédio em chamas.

 

 


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