Daniel Valencia - presidente (Betty a feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 81
Capítulo 70- Novos ares




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Com exceção do que Daniel havia feito à Betty (para evitar maiores decepções) Roberto estava sendo informado sobre tudo que estava sendo feito em Ecomoda, inclusive, sobre o novo plano de recuperação da empresa, bolado pela presidente que havia sido aprovado por grande parte da diretoria. O plano, cumpria com o proposto por Daniel, o que significava que teria seis lançamentos por ano, no caso, Betty intuía que seriam duas em sua gestão. A grande diferença era em relação à estratégia inovadora que havia proposto a de vestir bem qualquer mulher e não apenas aquelas que eram ou apresentavam corpos de modelos. Logicamente, a qual desagradava Marcela, Margarita e Hugo, Daniel. Por ordem da Justiça mantinha-se afastado de Ecomoda, Gutiérrez, preso e Maria Beatriz, viajava pelo mundo, alheia aos problemas pelos quais Ecomoda passava e gastando em bobagens como cirurgia plástica, os três haviam deixado os votos para Marcela e Margarita decidirem. A senhora, embora, estivesse consciente da situação, não desistia da ideia de ver seu filho unido à ``sua filha`` postiça, mas sabia que a ele agradava Beatriz e não queria criar mais problemas ainda. Beatriz pôde contar com os votos de Armando, Mário, representando a si mesmo e os que apesar de não concordar não iria contra a vontade da noiva de seu amigo, Camila, Raphael, votaram a favor da proposta da presidente, Nicolás e Beatriz que votavam pelas ações de Terramoda, além de Roberto que, por telefone resolveu dar uma chance à ideia da presidente, já que ainda estava no hospital algo que agradou muito Armando.
Por fim, a proposta foi aceita, embora Betty sabia que como presidente e dona da empresa que embargou, não precisava esperar a decisão da diretoria para agir, mas preferia respeitar o estatuto. Não queria criar mais problemas, nem ser acusada de ser uma ditadora. Assim, conforme proposto ficou determinado que |Hugo desenharia roupas em várias cores e tamanhos, que pudessem ser usados não só por modelos, mas também por mulheres comuns e para provar a teoria, vestiria as do quartel e algumas por apoiar outras funcionárias da empresa.
—Vocês me pagam, Armani e Marito. Nunca fui tão humilhado assim. Imagina apoiar sua namoradinha nesta proposta louca e vestir este coral de horrorosas.
—Como diise, Don Hugo, não é obrigado a desenhar, caso não se ache capaz, posso conseguir um novo desenhador, na verdade, com,
1forme falei com dona Catalina...
—Catalina está nessa? -Betty, Armando e Mário fizeram que sim com a cabeça.
—Está bem. Não se atreva a falar com Cata para trazer outro desenhista aqui. Nunca me senti tão humilhado!

—Não mesmo. Huguito? Prefere como Danielzito te trata?
—Espero que esta estratégia dê certo, meninha. –disse, levantando-se. –Diga a estas mulheres que as espero hoje ás cinco para tirar as medidas E SEM ATRASO!

Betty sorriu. Armando não podia acreditar que Betty havia entrado na jaula das feras e se saído bem. Tal ideia em um país latino-americano como Colômbia era absurda e ousada, mas sabia, acompanhando a moda na Europa que há muito investiam em este tipo de coisas, havia até agências especializadas em modelo fora dos standards da moda, sobretudo, na Inglaterra. Betty não sabia dessas coisas, foi apenas uma ideia que surgiu em sua cabeça, vestir todas as mulheres, mulheres como ela que não era modelos, mulheres consideradas feias, por serem comuns. Sabia que era inovador e seria um sucesso, pois tão logo, falaram com Camila a moça disse que quando a proposta surgiu há alguns anos muitos ridicularizaram, mas agora haviam até desfiles especializados e uma das sessõmes da Fashion Week era dedicada a isto. Os olhos de Armando brilharam, com certeza daria certo também com Ecomoda.
—__

Nada poderia estar mais certo. Seu pai havia saído do hospital, estavam conseguindo pagar as dívidas com o Banco Montreal, seu romance com Beatriz ia muito bem, marcela, inclusive havia como mágica deixado de pertubar-lhe e sua mãe, ainda que não aceitasse seu romance, era obrigada pelas circunstâncias a aceitar.
Mário, estava até trabalhando e assim como Marcela os dois haviam ido por alguns países da América Latina a fim de conseguirem parcerias e pessoas interessadas em abrir franquias da empresa de moda colombiana que, graças às campanhas estava pouco a pouco recuperando seu nome no mercado. Armando preferia não se ausentar de Colômbia, temia que Daniel, que estava desaparecido, ao saber que estava fora do país tentasse fazer mal á Betty e ainda tinha os negócios de Terramoda. Não podia deixar tudo nas mãos de Seu Hermes.

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