Daniel Valencia - presidente (Betty a feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 80
Capítulo 69




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Após saírem de Ecomoda, Beatriz havia acordado com o balanço do carro e se recusou ir à clínica para exame, vez que já estava se sentindo melhor e que tudo devia ser consequência dos momentos de tensão que passou tanto com Daniel quanto com a mãe dele. Por fim, havia convencido-a que ela não tinha condições de ir para casa dos pais e o melhor era que relaxassem em seu apartamento.

—Me perdoe, meu amor. Não pude te proteger deste canalha! Mas te juro que ele jamais irá colocar um dedo em você enquanto eu viver.

—Foi horrível! Ele me dá asco! Só quero esquecer desse dia!

—Sabe que não há como apagar isso, Beatriz! Ele pode tentar de novo e sabe que por mais que não tenha poder na empresa, os empregados tem medo dele e de suas ameaças.

Beatriz chora e Armando a abraça.

—Por favor, não vou ficar tranquilo de saber que pode entrar na empresa a qualquer momento e fazer o que quer com você.

—Mas ...

—Faça por mim!

—Por você?

—Te conheço e sei quer denunciá-lo por não quer mais problemas, mas não me importo. Não é segredo para ninguém que somos namorados e não vejo a hora de nos casarmos – a beija   -Sabe que te amo. E agora todos sabem e até minha mãe terá que aceitar. –beijo – A menos que tenha levado em consideração e agora milionária não queira se casar com um pobre executivo como eu. 

—Bobo! Sabe que Terramoda é sua!

—Não sei de nada! Diga, rainha da Moda, ainda ama este pobre mortal?

—Sempre o amarei! –beijo.

—Ah! Nunca conheci uma mulher como você. – a aperta contra ele.

—Ai!

—Sei que não é o momento, mas...

—Está...

—Sim, me conhece e sabe que a quero. –ele começa a beijá-la com doçura e logo com paixão, recorrendo as mãos por todo seu corpo e como sabia onde tocá-la, mesmo ainda assustada por tudo aconteceu, Beatriz começa a se arrepiar e sentir suas pernas fracas. Armando a carrega no colo em seus braços até a cama, onde a deposita como um cristal, sabe que está fragilizada e quer que se sinta amada e protegida.

—A amo. Não quero nunca mais sair de perto e de dentro de você- Beijo, enquanto a tomava como sua.

— Quero adormecer fazendo amor, sentir seu corpo, acordá-la aos beijos para voltar a fazer amor. Ai!

—Também quero o mesmo.

—Ah, Beatriz!

Armando não estava tão excitado assim, mas na cama é o único lugar onde se sentia realmente seguro, era seu campo e fazer amor era a forma de mostrar que a protegeria, que era sua. E saber que não havia ficado traumatizada pelo ataque de Daniel.

Depois...

—Você tem razão! Ele pode tentar novamente...  Vou à delegacia apresentar a denúncia. Pode me acompanhar?  

—Claro!

—Não quero que meu pai fique sabendo, pelo menos não por enquanto.

—Claro que não. Creio que não deixará que vá nunca mais à empresa.

—E aí não teremos mais paz.

 -E é o que menos queremos. Já basta namoro de sofá.

—Sei que nunca passou por isso com ninguém.

—Não mesmo.

—Me perdoe.

—Não importa! –beijo – Sabe, ele age assim porque a ama e a cuida –beijo – E quero fazer o mesmo com você, princesa. Além da ordem da Justiça colocarei um segurança para cuidá-la quando não puder fazer pessoalmente.

—Você é todo um príncipe. –beijo.

—Por você, nem sempre fui assim.

—Me sinto amada.

—Sabe que é. Nunca me senti assim. Não acha cursi?

—Acho divino. Um homem que cuida e protege a mulher amada.

—Aprendi de meu pai e meu avô, só não tive chance de praticar muito. –beijo –Não acha antiquado e machista?

—Não, acho divino.   Veja, meu pai diz que me cuida, para mim é um bom pai, mas para minha mãe não é o mesmo.

—Sei.

—Você não é machista como ele.

—Você toma conta das minhas empresas. 

—Me dá uma coragem e confia como ninguém confiou.

—Não havia como não, o que tem de linda e sensual, tem de inteligente!

—Ojojo! Sabe que de tudo que disse sou mais inteligente que estas coisas que disse.

—É tudo que disse!

—Só fiquei bonitinha agora, antes...

—Sempre foi, mas não sabia. E é muito boa, mas muito boa em TUDINHO que faz, e isto inclui aqui. –bate na cama -Não sabe como me põe louquinho.

—Não sei nada dessas coisas, você que faz, só me deixo fazer.

—É bom aluna, ah! –lhe dá um nalgada.

—Ah!

—Beatriz!

—Sei, mas sabe que tenho que ir já está tarde.

—Não posso aguentar, precisamos. Amanhã, nos toca mais sessões de namoro no sofá.

Sabe, até gosto, mas...

Armando não quis dizer que fantasiava possuindo-a naquele sofá, preferia não perder tempo e começa a beijá-la, precisava senti-la mais uma vez, não queria deixá-la por nada, tinha medo que Daniel estivesse a espreita esperando-a, sabia que ela não era como as ex que cederam a ele, mas tinha medo que tentasse força-la para humilhá-lo.

—Não queria ter que levá-la esta noite.

—Sabe que...

—Sei, mas... –beijo –Ficar sem seu calor é desesperante.

—Digo o mesmo, sinto seu cheiro no meu quarto.

—Estamos loucos um pelo outro.

—Estou louca desde que o conheci.

—Assim deve ser, não?  

—Creio que sim. 

Após deixar Beatriz na porta de casa, Armando ficou mais aliviado. No dia seguinte, a apanhou na casa dos Pinzón como sempre fazia, mas antes de irem à Economia, foram à delegacia, onde o delegado já os esperava, pois Armando lhe havia ligado.

  Logicamente, o Comissario Thompspon já esperava a ligação de Armando, desde que havia conversado com o homem e o havia aconselhado a ficar perto e proteger sua noiva de Daniel que sentia que algo estava prestes a acontecer. Podia prever que Daniel não aceitaria tão facilmente perder o controle da situação.   Seu curso de psicologia com especialização em mentes criminosas promovido durante o treinamento na Interpol não havia sido de graça. Se ele parecia um simples e pacato delegado era apenas imagem, havia se transferido para Colômbia desde que se casou com a eleita, uma colombiana que lhe roubou o coração, mas a vida nunca foi tranquila para ele.  Na verdade, gostava disso. Seu faro não costumava se enganar e assim que colocou os olhos em Daniel não pôde descansar. Sabia que era o homem que procurava. E ficou muito frustrado quando viu que a Justiça na América Latina funcionava de uma forma diferente ao que estava acostumado e o meliante foi favorecido por contatos e solto por um juiz por ser primário. Estava claro que precisava reunir mais provas do envolvimento dele e conseguir que a Interpol atuasse e a Onu. Por isso, as coisas demoraram.  Sabia do desespero de Armando e compreendia que o homem tinha razão em se preocupar com a integridade de sua noiva, por isso, não estranhou quando Armando lhe ligou aquela noite para lhe dizer o que havia ocorrido em Ecomoda e que havia convencido a noiva Beatriz a denunciar Daniel e poderiam conseguir  uma ordem de afastamento.

—_______

—Bom dia, Senhorita Beatriz Pinzón. Sinta-se à vontade! Mendoza nos adiantou o que aconteceu. Deseja tomar algo?  Um café? Chá?

—Só um copo d`Água, por favor!

Beatriz relatou tudo que aconteceu e o delegado considerou que tinha o suficiente para com a denúncia pedir uma ordem de afastamento provisória, o que conseguiram em menos de 24 horas, assim que Thompson de posse da ordem não poupou esforços para chamar Daniel.

O mais velho dos Valencia, havia decidido, por conselho de seus advogados, concordar com Margarita evitar problemas não aparecer na empresa uma semana, de modo a evitar fofocas sobre os hematomas, daria um jeito de demitir todos que foram contra ele como Wilson, Aura Maria  e quem sabe Freddy e o quartel. Não lhe importava o que dissesse Armando, ele não trabalhava na empresa e ele ainda constava como presidente eleito da empresa. Só Beatriz podia ir contra ele, mas poderia atemoriza-la e crê que poderia contar com o apoio de Marcela (em sua cabeça, pois Marcela estava decidida que tomaria uma licença, precisava se  afastar, esquecer Armando e reconstruir sua vida). Assim, que Daniel ficou com muita raiva quando seu advogado lhe informou que deveriam compareceu à delegacia para explicações começou a xingá-lo e por pouco não atirou contra a parede o mobile junto as coisas que havia jogado. Teria que se apresentar aquela manhã perante o delegado Thompson, que não poupou ``elogios`` a seu visual.

—Quê? Passou um trator em você ou foi algum pai de alguma das moças?

—Não devo satisfação de minha vida!

 Thompson debochou.

Apesar de estar perante o advogado Ríos foi difícil para Thompson e Romualdo não fazerem piada com a aparência daquele homem que viram estar elegante até mesmo quando foi para a cadeia.

Daniel não gostou nada da ordem que foi obrigado a cumprir e uma vez que teria que se afastar de Beatriz foi obrigado a também se afastar da empresa, de modo que despediu o dr. Ríos por considerá-lo incompetente. E ao que parecia nenhum outro advogado queria defendê-lo por considerarem que as coisas em que estava envolvido eram indefensáveis no momento, a menos que conseguissem provas de sua inocência. Assim, Daniel não poderia frequentar a empresa, ao menos por enquanto, A ordem era irrevogável e duraria até o dia do próximo lançamento da empresa. Mas era pouco, muito pouco para os desejos de Justiça do delegado e muito pouco para que Armando se sentisse seguro, de modo que ele continuava levando e buscando a noiva à empresa todos os dias, além de contar com Nicolás, seu cunhado e as moças do quartel, já que considerava Wilson e Freddy medrosos, para protegê-la quando não podia estar presente. Tinha desistido da ideia de contratar um segurança particular, vez que o delegado havia designado policiais à paisana para vigiarem Ecomoda e cuidarem de Beatriz quando ela estivesse aparentemente desacompanhada desses.  Havia um grande temor que Daniel tentasse algo, mas o homem havia de fato se mantido afastado. Sabia que não podia arruinar ainda mais sua imagem, precisaria cumprir a Lei a fim de poder voltar a seu antigo emprego no governo ou quem sabe, retomar a Presidência, algo bem improvável de acontecer.

 

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