Charlie considerava a despedida o momento mais fácil na convivência com os espíritos. Entretanto, temia quando o momento chegasse para Chuck. Tinha sentimentos reprimidos que gostaria de externar, mas não conseguia.

"Me desculpe, Charlie, por transar com a pior pessoa possível, por ser rude e idiota naquela discussão e por morrer antes da hora".

Ficou em silêncio, nenhuma lágrima escorreu. Não sabia se era um sinal de força ou de frieza. Detestava ser fria.

"Cuide-se. Quem me matou vai tentar te imolar também".

Chuck desapareceu aos poucos. Charlie sentiu seu toque até o último instante.

"Eu te amo", murmurou solitária.

Uma lágrima escorreu.