Arisingtale- undertale au escrita por Mtheus Ludwig


Capítulo 6
A entrada para uma nova fronteira


Notas iniciais do capítulo

Para aqueles que estavam ansiosos, VOLTEI!
Pra ficar!
Boa Leitura!



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ARISINGTALE|Capítulo 06 

 

 

 

Ele escutou facilmente de longe as vozes que pareciam estar á metros de distância, apesar de ter uma boa audição não conseguia distinguir qual era o assunto que se pensava naquele momento; mas já sabia que uma hora ou outra eles iriam aparecer por ali e ele iria auxiliar com o que precisarem.

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— Minha criança...

— T-Toriel...

Frisk estava com o coração; não que ela tinha medo de ver Toriel novamente, não tinha medo dela. Estava receosa de que ela estivesse chateada por ela ter cumprido a sua promessa:

— Estou tão feliz em vê-la; já faz tanto tempo!

— Heh;eh... realmente...

Oie? E eu aqui? Tem um tempo que não conversamos também!

— Ah! Você também está aí? Me desculpe Sans, não havia te visto.

Sans se sentiu isolado por um segundo, mas não queria ser o centro das atenções até porque Frisk não aparecia a anos:

FRISK, ESTAMOS MUITO FELIZES EM VER VOCÊ, EU. TE AGRADEÇO KID POR TRAZÊ-LA AQUI.

Sem problema mesmo! É prazer,prazer, prazer!!

Este ficou saltando de ansiedade. Todos estavam sorrindo e felizes, porém ficaram em um silêncio constrangedor por pouco tempo ate que as portas se abriram em um estrondo:

— COM LICENÇA MAJESTADES MAS O QUE EU TENHO A DIZER E IMPORTANTÍSSIMO, É SOBRE AQUILO, AQUELA COISA, AQUELE ASSUNTO!

Uma voz esganiçada, nem grossa e nem fina; vestia uma brilhante e chamativa armadura avermelhada que compunha seu corpo dos pés ao peito. Não reconhecia-se olhando para seu corpo, mas seu rosto era inegável:

— Papyrus!

— FRISK?

Sans rapidamente se virou e seus olhos encontraram os do irmão:

Papyrus?

— SANS!

Logo Papyrus estava a frente do trio:

— COMO É BOM VER VOCÊS!

M-mas... eu pensei... pensei que você havia se mudado para a superfície! Como você é... é... você é um guarda?

— MAIS OU MENOS ISSO... EU SOU O SOLDADO PRINCIPAL DA GUARDA; FAÇO UMA RONDA NO CASTELO TODOS OS DIAS.

Mas Sans... eu pensei que a Undyne fosse a Soladao principal; eu acho...

Na verdade ela é a líder dos guardas do subterrâneo; não tem nada ver com soldado real, oficial ou coisa do tipo.

Soldado principal?

É isso ai.

Sans estava nervoso; o motivo é porque seu irmão mais velho havia voltado e ele estava sem jeito.Enquanto na nossa memória isso é o inverso, aqui Sans nasceu 2 anos depois de Papyrus:

Mas não vem ao caso; você não mora na superfície agora? O que faz aqui?

— ORA; EU NÃO POSSO MAIS FAZER UMA VIZITINHA? ESSE TRABALINHO DE SOLADADO PRINCIPAL É PRA ZELAR PELAS MAJESTADES, TRAZER E LEVAR MENSAGENS, COMBATER ENFERMOS, FAZER RONDAS DE SEGURANÇA E DE VEZ ENQUANDO FAZER UMA FAXINA AQUI OU ALI. ALÉM DISSO É O MEU SONHO, EU SEMPRE QUIS SER UM SOLDADO VOCÊ SABE, E A TORIEL MAIS O ASGORE ME DERAM ESSA OPORTUNIDADE!

Ok... Mas você não disse nada pra mim que voltaria, logo eu.

— TÁ, FOI MANCADA, MAS EU TÔ AQUI AGORA. ESTAMOS JUNTOS AGORA.

Não que aquilo era desgastante ou desconfortável, mas Frisk estranhou aquilo, pois Papyrus sempre discutia com Sans ao qual sempre tinha uma resposta cura; dessa vez Sans fazia perguntas para Papyrus ao qual estava completamente nervoso com as resposta, mas ao que parece estava tudo resolvido:

— MAS O QUE REALMENTE IMPORTA; A QUANTO TEMPO NÃO TE VEJO FRISK!

— É, eu digo o mesmo Paps!

Paps era um apelido ao qual Sans havia dado ao irmão; onde esse não gostava muito. Naquele momento Frisk começou a comparar Papyrus ao dia em que se conheceram pela primeira vez á aquele dia; percebeu naquela lembrança que fazia certamente um ano desde a primeira vez que se viram. Desde aquele dia, Papyrus havia mudado bastante pelo menos com ela, quando menos ele tinha um alter-ego escondido por um desejo de demonstrar a todos que ele valia a pena, que era útil:

— COMO VOCÊ TEM PASSADO?

— Ah, eu... tenho ido bem; junto á minha mãe bestÍcista e controladora.

Já tinha um tempinho em que Frisk não falava em sua mãe, sentia-se estranha, meio que um açívio já que sempre vinha uma pressão psicológica junto ao nome de sua mãe, até mesmo nesse substantivo:

— AH, ELA É BESTÍCISTA? VOCÊ TEM PROBLEMAS COM ELA, OU... ELA TEM PROBLEMAS COM VOCÊ?

Olha Papyrus; a mãe dela é controladora então... a resposta é meio óbvia não?

Bool não deixava de lado o seu sarcasmo.

Nessa hora Toriel interrompeu a conversa:

— Me desculpe; Papyrus...

— SIM MAJESTADE?

O esqueleto havia se esquecido completamente daquilo que era TÃO importante:

— ... ORA CRÂNIO DE ESQUELETO! NÃO ESQUEÇO A CABEÇA PORQUE... ATÉ PORQUE SANS A COLOU NO PESCOÇO NO 1o DE ABRIL Á TRÊS ANOS.

Ele se aproximou das majestades para poder falar com eles com privacidade, já que a sala estava cheia de pessoas escutando:

— Ora, mas isso é uma tragédia! Você tem certeza?

— ABSOLUTA MINHA MAJESTADE.

— Tudo bem, reúna os soldados e façam um reconhecimento nessa fronteira, veja o que está acontecendo.

— SIM SENHORA!

E Papyrus se foi, sem se despedir, acatar a sua majestade:

— Com licença, Toriel, mas o que está acontecendo?

— Ora não se preocupe minha criança, não a quero envolver em assuntos governamentais, quero que aproveite sua estadia por aqui.

Frisk olhou em volta por um momento, viu Sans e Bool tendo uma conversa auto astral com Asgore, lembrou de momentos felizes naquele local, Por algum motivo algumas delas era sobre Papyrus; a outra parte era sobre... o filho de Toriel; falando nisso, se perdeu novamente em suas memórias, fazia tanto tempo que não via Papyrus que havia se lembrado da primeira vez que se conheceram, mesmo tendo em mente o assunto de Toriel...

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LOGO QUANDO SAIU DO GRILLBY´S, SANS DEU A ELA O CAMINHO A SEGUIR PARA NÃO SE PERDER, E ASSIM SE FOI EMBORA; MAL SABIA ELA QUE ELE NÃO IRIA DEIXA-LA SOZINHA POIS ESSES LUGARES GUARDAVAM PERIGOS EXTREMOS.

NAQUELA HORA JÁ ESTAVA QUASE FORA DA ZONA DE COMÉRCIO DE SNOWDIN, PASSANDO PELO O QUE SERIA UMA ESPÉCIE DE PONTE INTERLIGADA SOBRE DOIS PENHASCOS, ONDE AQUILO IRIA DAR?

CHEGAVA AO FIM, FALTAVA ALGUNS PASSOS, ATÉ QUE DE REPENTE MAQUINA MORTAIS APARECERAM POR TODOS OS LADOS, ISSO A ASSUSTOU, NA OUTRA PONTA SE ENCONTRAVA AQUELE QUE PARECIA O TAL DO IRMÃO MAIS VELHO DE SANS COM UM GRANDE SORRISO NO ROSTO; ATÉ PORQUE ELA NÃO SABIA QUANDO ELE ESTARIA SORRINDO OU NÃO:]

NYAHAHAHAHAHA!! EU SABIA, SABIA QUE MEU FARO NUNCA FALHARIA! EU TE DISSE SANS, DISSE QUE ÇÁ NA CIDADE EU HAVIA SENTIDO UMA PRESENÇA HUMANA!

OLHANDO COM MAIS ATENÇÃO, FRISK PERCEBEU QUE SANS TAMBÉM ESTAVA LÁ DO OUTRO LADO COM SEU IRMÃO:

É... pior que você realmente tinha razão.

— AGORA UNDYNE VAI VER QUE EU SOU CAPAZ DE ME TORNAR UM SOLDADO FORTE E ÚTIL! VOU CAPTURAR ESTE HUMANO E ASSIM ELA VAI TER MAIS RESPEITO POR MIM; SERÁ QUE SEM UM BRAÇO OU A PERNA ESTE HUMANO AINDA PRESTA?

ERA ISSO QUE SE PASSAVA NA CABEÇA DELE?? QUE CRIATURA SANGUINÁRIA!

— Ei espera aí! Como assim sem um braço ou uma perna? Tá querendo me entregar morta!!

SEU NERVOSISMO SÓ A PERMITIU DIZER ISSO, NÃO ERA DE FALAR MUITO MAS NAWQUELA SITUAÇÃO TINHA DE PROTESTAR:

FIQUE QUIETO AÍ HUMANO! VOCÊ SERÁ A MINHA PASSAGEM PARA O SUCESSO!!

Isso é verdade... Mas você acha que a Undyne vai aceitar isso o que você esta fazendo?

POR UM MINUTO ELE PAROU:

— O-O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO?

Eu só estou dizendo que ela não iria gostar que você matasse a criança...er... o humano; seria mais interessante se você a levasse viva para ela, acho que ela iria se surpreender se você chegasse com ela, quer dizer, ele vivo. Claro que é um desafio, mas na minha percepção lhe daria mais mérito.

NÃO ERA UMA IDEIA RUIM, ISSO SE ELA NÃO FOSSE O ALVO. ESTAVA UM POUCO RECEOSA COM SANS ESTAR ARMANDO CONTRA ELA BEM NA SUA FRENTE; SERIA UM PLANO?

— HUMM... SANS; QUE IDEIA OTIMA!!

É não é? e você não faz ideia do quanto eu me esforcei pra isso...

— VOCÊ TEM SORTE HUMANO, EU IREI ATÉ UNDYNE E IREI REPORTA-LO, E ASSIM IREI ME TORNAR UM SOLDADO. NYHEHEHEHE!!

APERTOU UM BOTÃO E TODAS AS MAQUINAS SE AFASTARAM DE FRISK, EM SEGUIDA ELE FOI EMBORA AS PRESSAS DEIXANDO O IRMÃO PARA TRÁS. ASSIM A GAROTA PÔDE PASSAR PARA O OUTRO LADO:

Juro por tudo que é mais sagrado que ele me arrastou pra cá.

— É? Eh... parecia mesmo.

ERA RARO UMA PESSOA FALAR COM ELA POR MAIS DE DUAS HORAS, AINDA MAIS COM TANTA FREQUÊNCIA COMO SANS FAZIA:

Sugiro que você tente conversar com ele alguma hora.

— O... o que? Como você quer que eu converse com alguém que, ao que aparenta, quer me matar toda hora?

Sei lá, faz um cházinho pra ele e façam aquele bate papo que as meninas fazem sabe, ou dá pra ele uma promoção de soldado.

— Isso é sério?

Eu não sei! Realmente eu não tenho ideia do que fazer para o Papyrus mudar de ideia e acho que isso nunca vai acontecer; maaas.... não custa tentar!

ASSIM FOI-SE EMBORA SEGUINDO O SEU IRMÃO; PENSOU POR UM TEMPO E LOGO PERCEBEU QUE SANS A HAVIA SALVADO DE CERTO MODO, BURLOU O IRMÃO DUAS VEZES. SE ELE NÃO ESTIVESSE ALI, ELA JÁ ESTARIA MORTA E A TAMBÉM ESTARIA PERDIDA NO SUBTERRÂNEO; REALMENTE SANS ERA EM QUEM ELA MAIS PODIA CONFIAR. MAS UMA COISA ERA CERTA, CONVERSAR COM PAPYRUS SERIA UMA COISA QUASE IMPOSSÍVEL DE SE FAZER:

PENSAR NUMA MANEIRA DE CONVERSAR COM PAPYRUS DE ENCHE DE DETERMINAÇÃO.

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...FRISK!

— Hã? Oi, desculpa.

Estava viajando? Parece que voltou no tempo por um segundo e jurava que estava em Snowdin naquela hora, logo após Papyrus sair:

Tô te chamando já tem um tempinho caceta! Tava aonde?

— Ehh... á cinco anos atrás?

Acho que parte do meu cerébro esta aqui com você e outra parte ; a outra passa 24 horas por dia lá trás se lembrando de cada segundo daquela experiência.

— Esqueletos tem cerébro?

Sabe que eu não sei, seguinte vamo abrir a minha cabeça rapidinho...

Frisk começou a rir junto com ele, suas piadas eram sempre boas. Foi aí que se lembrou de Toriel e o possível problema no subterrâneo:

— Toriel, eu não vou me sentir bem sem saber o que está acontecendo de tão importante.

— Minha criança, já disse que não a quero envolver nisso.

— Por favor, me diga.

Ela estava escondendo, pois sabia que ela iria fazer alguma coisa a respeito; PORQUE ELA SÓ NÃO DIZIA LOGO DE UMA VEZ!! fRISK, queria ajudar de alguma forma mas como?

FRISK; A VEGETAÇÃO DE NEW HOME ESTÁ AMEAÇADA POR ALGUMA COISA VINDA DO OUTRO LADO DA FRONTEIRA QUE AINDA DESCONHECEMOS, PAPYRUS VAI MONTAR UMA TROPA JUNTO COM UNDYNE PARA UM RECONHECIMENTO DESSA NOVA ÁREA E O QUE ESTÁ NOS AMEAÇANDO.

— ASGORE!!

O QUE FOI? PARA QUE ESCONDER DELA?

Frisk percebeu que era sério, muito importante, e perigosa de certa forma:

É O SEGUINTE, A CADA MINUTO A VEGETAÇÃO SECA; FLORES MORREM, FOLHAS CAEM E A GRAMA QUEIMA. SE ISSO CONTINUAR, TODO O SUBTERRÂNEO FICARÁ ASSIM; NÃO SÓ A NEW HOME, NÃO SÓ A SNOWDIN, MAS SIM TUDO O QUE EXISTE POR AQUI.

Claro que na primeira vez que Frisk se viu no subterrâneo ela só queria ir para casa, mas os dias foram passando e até o último momento ela desenvolveu um carisma por todos e por aquela terra; em seu coração ela sentia que devia fazer algo a respeito, mesmo se nada mudasse ela queria fazer alguma coisa:

— Me deixem ir lá!

— O quê?!

FRISK, VOCÊ É SÓ UMA CRIANÇA!

Pensando bem...

Bom; se esse for o caso Toriel, eu posso acompanha-la se servir de alívio!

Sans, que nunca deixou de escutar uma '' fofoca'', interviu rapidamente:

— Sans!

O que foi? Eu prometi a você que não iria deixar de proteger as crianças que caíssem aqui, como pode ver a Frisk é uma delas e se ela fronteira, eu vou prosseguir com ela e protegê-la se for o caso.

— Sans, não.

Promessa é divida majestade! Além do mais, essa é minha terra também e eu quero lutar por ela.

Toriel já não tinha mais palavras:

— Minha criança...

— Toriel; eu sei me cuidar...

Aquelas palavras, aquela lembrança. De novo lutaria com ela para se provar forte o bastante naquilo que ela almeja?

Não, não dessa vez:

— Está certo; Você me promete Sans?

Já está prometido a tempo!

— Opa! Posso ir também?

Ehh... e o Booglie, seu mentor?

— A gente tem um tipo de conexão mental que dá para ouvir o que ouvimos, ver o que vêmos. Coisas assim.

Ok... no que eu fui me meter!

Toriel estava muito preocupada com o que poderia acontecer, Frisk não sabia como acalmar sua amiga; na verdade...

— Toriel, eu disse a você que chegaria em casa não foi? Dessa vez eu vou lá e volto, não se preocupe.

Isso colocou um sorriso temporário em Toriel; e fez com que Frisk ficasse um pouco mais suave, porém não sabia o que esperava do outro lado da fronteira então não sabia exatamente se havia feito uma promessa honrável:

FRISK, ESTOU TÃO ANSIOSO QUANTO VOCÊ PARA IR MAS... VOCÊ VAI VESTIDA... ASSIM?

Asgore parecia ser o único que estava incomodado com as vestimentas de Frisk, á qual só havia se ligado naquele momento que até agora estava com o uniforme escolar desde que havia saído de casa com Alphys:

— Opa... Ehhh; hehe.

— Há uma sala ali atrás com roupas para repor mercados do subterrâneo; ache alguma coisa que lhe sirva!

Sem enrolar ;foi se trocar:

Estranho vocês terem uma sala dessas logo na sala do trono.

— A gente não fica o dia todo sentados nessas cadeiras, as portas que nos rodeiam tem todo tipo de elemento para tomarmos decisões e repormos estoques, entre outras coisas.

E pensar que seus ossos ficaram pesados e assim ficaram preguiçosos, que nada.

ORA JÁ IA ME ESQUECENDO! KID, POR FAVOR ENCONTRE PAPYRUS E DIGA A ELE QUE JÁ NÃO É MAIS PRECISO DE SOLICITAR OS SOLDADOS, DIGA A RESOLUÇÃO QUE ENCONTRAMOS!

— Sim, sim, sim, pode deixar comigo!

E saiu correndo pelo portão, na maior velocidade que podia.

 

 

 

Havia muitas roupas em um closet tão pequeno; não era necessariamente um closet, mas enfim; Ela tirou a camisa e a gravata, quando se viu semi-nua pensou quando era menor, mais nova; naquela época se perguntava se um dia pareceria com uma mulher de verdade. No dia em que se olhou no espelho e viu o estado de seu corpo, ficou assustada, era estranho mas passou a ser normal enquanto ela contava os dias. Ainda não entendia exatamente o porque do corpo dela ficar dessa maneira, grandes seios e coxas preenchidas, mas tinha algo haver com o estágio de crescimento feminino além de uma palavra estranha: Puberdade.

Sua mãe disse que a escola iria responder essas perguntas; mas isso nunca aconteceu, pelo menos não até hoje. Sua mãe... Como ela estaria naquele momento? Chamando policiais para invadir o subterrâneo em busca dela, com certeza.

E quando menos esperava, havia montado o ''Look'' perfeito. Faltava apenas um último requisito; aquele lugar, o subterrâneo, era muito frio ainda mais em Snowdin; então ela pegou uma jaqueta que estava jogada em uma das pilhas de roupas e se aprontou.

Aquele momento foi tão relaxante, ela queria que eles se repetissem com frequência. Afinal as pessoas precisam de um tempo sozinho as vezes. Além de que aquela foi a primeira vez que Frisk pôde se ver no espelho e se estudar um pouco; se refletir sobre si mesma.

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— Já estão prontos?

Frisk se apresentou "novinha em folha"; por íncrivel que pareça ela encontrou uma camisa com listras muito parecido com o qual usava a 5 anos atrás, um short jeans, meia calça e uma bota de cano longo; para completar uma jaqueta cor de vinho com luvas de inverno nas mãos:

Olha... qual é o inverno que você tá esperando hein?

— Eu passei muito frio enquanto caminhava por aqui, dessa vez tô me prevenindo.

Estava tudo dentro do esperado, todos já estavam prontos:

— Sans.

Majestade?

— Proteja-a porfavor.

Sans deu positivo e seguiu a dupla que o esperava lá fora.

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O Portão da fronteira era enorme, como o do castelo, porém era todo cercado como o limite do subterrâneo.

As ruínas eram um conto do subterrâneo, as fronteiras eram o outro limite porém desconhecido. Os três se puseram na frente esperando que a abrissem:

— Ei Sans, posso te perguntar uma coisa?

Fala.

— E quanto a Nickolas?

Ah pirralha; aquele moleque já me provou que ele sabe se virar sozinho.

— ...Então tá.

— Deveria se preocupar é com você por agora, a gente não sabe o que tem através desse portão.

Ao dizer isso o portão começou a se abrir vagarozamente para o trio, ninguem sabe o que esperar a partir de agora:

"Ao ver a nova terra a sua disposição, você se enche de determinação... e angústia".

—_____________________________________________________________

Logo que entraram, o portão havia fechado em seguida, devia ser uma medida de segurança para ninguem os seguir?

De qualquer maneira; aquele lugar não era tão estranho, parecia uma floresta em um dia nublado de outono, com folhas sobre o chão e grama seca em um solo árido. Aquele ambiente seria por conta do tal vírus que está atacando New Home?

Ok, Por onde?

— Vai perguntar pra gente? A Frisk não recebeu informação nenhuma do Asgore e nem da Toriel direito, Tamo mais perdido do que cego num tiroteio!

— Calma Bool! Realmente não temos ideia pra onde prosseguir mas uma hora a gente começa a andar.

— Achava que você era um GPS ambulante, pisou pela primeira vez no subterrâneo e conseguiu chegar onde queria.

— Ehhh... Eu tive ajuda, só por isso.

— aqui também vai ter.

De repente entre as árvores saiu um anão pequeno e barbudo olhos grandes e um nariz enorme:

— Credo, dondé que saiu esse bicho?

CHAPOCUDO! Chapoca cheia de graça!

— ei ei ei! vai ficar zuando o meu nariz?

Narigão grandão, maior do que teu coração!

— PARA!!

— Sans, por favor.

Ele calou a boca, rindo as estribeiras:

— Quem é você pequenino?

— eu sou nefurtani; mímio nefurtani.

Pff... o nome consegue ser pior que a nariga!

A dupla não se aguenta na risada:

— Gente!

— deixa eles, o que eu devo lhe dar é mais importante.

Deixou nas mãos de Frisk um mapa:

— Mas o que...

— Peraí, um mapa?

De repente; o que é isso hein?

— Ô Sans! Como assim esse lugar tem mapa e lá trás não tem? Como você explica isso!

Ei ei ei, eu não tenho nada a ver com isso.

— Humm... quem sabe eu dou uma ideia para as majestades de fazer um mapa do subterrâneo, daí a gente junta com esse...

— Querem ficar quietos por favor?

Sans tapou com a mão a boca de Bool:

— o destino de vocês está longe, mas garanto que vocês não terão dificuldades; porém peço para tomarem cuidado por nossas terras, já que esta pode ser tão perigosa quanto a de vocês um dia foi.

Dito isso, Nefurtani deu de costas e caminhou até as moitas novamente:

— Peraí! Ni-Nifurtani, como sabia da gente??

— frisk, sans, bool; eu tenho uma habilidade que prevê pelo menos um pouco do futuro no dia atual; explicaria mais mas para um sucesso, você tem que enfrentar o resto sozinho a partir de agora.

Então desapareceu entre as folhas e nevoas:

— Ora essa; o cara aparece do nada, fala pouco e vai embora sem mais nem menos? Putz, começamos bem.

Não sei; ele disse que só poderia ver o futuro do dia atual. Como ele sabe como será o futuro dessa expedição?

— Quem liga??

Frisk olhava o mapa com cautela; prestando atenção nos detalhes que apresentava:

Posso dar uma olhada?

Sans se aproximou segurando a outra ponta do mapa junto á garota. Seguindo o mapa encontraram onde se localizavam, na floresta do assobio. Realmente as arvores eram mortas e secas, em meio ao nevoeiro interminável. Viram tudo o que aquele local poderia trazer, aquele era o caminho que tinham que percorrer?

Vai ser um pouquinho complicado....

— Concordo.

— Os dois ficaram se olhando por um tempo; o que eles realmente queriam dizer? Não tinham dificuldade em conversar, mas tinham problemas em continuar um diálogo sem que suas línguas embolassem ou que a mente se limpasse?

Porém Bool deu um grito:

— Aí Frisk! Pra que lado?

A dupla saiu do transe:

— Ah...é...Norte!

— Claro, claro. Mas o negócio é, onde fica o Caraí do norte!

Credo Bool, não precisa disso também.

— Ah Desculpe... só que eu tô em desespero! É um lugar novo, eu não sei me localizar, além do Boglie estar falando um monte na minha cabeça Ok! Eu estou quase explodindo e essa ''Jornada" mal começou...

Antes de qualquer coisa que pudesse dizer; Bool foi atacado por uma criatura pelas costas:

— Bool!

Bool!

Já era tarde quando se virou e teria morrido; porém um corte evaporou a criatura partindo sua alma no meio, um pouco atordoado, Bool olhou a sua frente e percebeu uma silhueta que carregava uma grande espada:

— Olha só... não vai ser fácil assim matar um amigo meu, não comigo por perto!

— Nick?

NICKOLAS!!

O garoto havia entrado no portão junto com o grupo sem que eles o percebessem ele:

O que você tá fazendo aqui?

— Ora, curiosidade matou o gato! Tô atrás de vocês desde o castelo de Toriel observando vocês; mais ou menos com os olhos de águuia enquanto sua atenção está voltada para alguma coisa; tipo aquele tal do... Nhn...Va...Valtriegue! Eu passei por ele ali atrás quase agora, entendeu? E ele falou pra tomar conta de vocês com o que eu puder!

— Eh... não é Valtriegue, é Nifurtani.

Nickolas! É melhor você voltar pra casa, já estou com Bool e Frisk que são muita responsabilidade, o que vai ser de mim se alguma coisa acontecer com você?

— Mas Sans; eu posso ajudar, eu fico na retaguarda até vocês precisarem de mim. Além disso, eu sei me cuidar!

Realmente; antes de cruzar a fronteira, Sans havia citado uma coisa parecida, mas naquele momento não colou:

Não Nick, volta por favor. Sua mãe me fez prometer e eu não quero arriscar.

— Tá bom...

Este abaixou a cabeça em desapontamento; porém teve uma ideia:

— ...Tão escutando? É o Valtriegue! Ele tá me chamando...

Opa, Volta aqui!

— É rapidinho! Espera que eu já volto.

Com um salto chegou aos galhos das secas árvores e sumiu na nevoa:

Ora NICKOLAS!!

Sans lembrava Papyrus discutindo com ele á cinco anos; os papeis se inverteram, Sans era o mesmo piadista e sarcástico de sempre, porém havia criado um pouco de responsabilidade nas coisas que fazia e deixado parte da preguiça pra traz:

— Porque está tão sensível quanto ao Nick? Não havia dito que ele sabe se proteger?

Tinha, mas ele me assusta porque ele não tem limite e muito menos poder o suficiente.

— Como assim?

Ele ainda tem que aprender a usar as minhas habilidades; quer dizer, ele sabe usar o meu blaster, mas ele utiliza ossos do corpo dele. Eles se contorcem para fora da pele dele, ou seja, todo os ossos do braço direito dele ficam expostos e se tornam um mini-blaster em sua mão. Mas quando ele o retira, o seu braço fica muito ferido e sangrando, ele vive enfaixando; o pior é que ele não sabe mais nenhuma habilidade além dessa. Por isso ele tem aquela espada, para evitar o uso do blaster temporariamente. Ele se machuca muito, se esforça muito, esquece de seus limites, só para eu ter orgulho dele; MAS EU JÁ TENHO!!

Frisk ficou embasbacada; de tantas pessoas que havia visto usando com perfeição os poderes dos monstros, Nickolas não tinha 100 por cento dessa capacidade? Pensou qual seria o ponto de vista de Nickolas nessa situação:

— Coitado...

Não diga isso, não o chame assim; Assim como você, ele tem determinação...

Olhou para Frisk, provavelmente sentia o reluzir da alma determinada dela. Porém, mesmo sabendo que Nick queria fazer de tudo para ser útil, encomendava o fato de que ele acabará de matar aquela criatura sem hesitar. Ela não era chegada ao assassinato, como de se esperar era pacifista; mesmo quando todo mundo queria matá-la a anos atrás:

— Vamos?

Disse Bool já dando os primeiros passos para qualquer direção:

Pra onde você tá indo?

— E eu sei lá? Infelizmente não sou cursado em geografia, eu não tenho ideia de onde seja o norte!

Frisk deu um passo a frente:

— Vamos ver; observando a iluminação das estalactites e a direção de onde ela vem, digamos que lá seja leste ou seja, o norte é... pra lá!

Levantou a mão direita apontando para dentro da floresta:

— Uau, você é um gênio! Onde aprendeu isso?

— Aula de geografia.

— Ah...

Ultimamente a mãe de Frisk vem pagado as melhores escolas; mas a garota se sentia "patricinha" desse jeito.

Ok, então vamos; ao norte garotos!

Isso era estranho porque Sans os chamavam de garotos, só porque ele é dois anos mais velho... se você consegue distinguir a idade de um esqueleto. Mas nenhum dois críticou o amigo.

 

 

 

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— Isso, isso, isso; Frisk, Sans e Bool já foram e a Undyne não precisa ser contatada!

— ORA, QUE BOM! EU QUERIA VISITAR UNDYNE MAS... QUER SABER, EU POSSO FAZER UMA VISTA A ELA SEM PROBLEMAS!

Algo ainda corroía o esqueleto:

— MAS, EU TENHO QUE AJUDAR MEU IRMAOZINHO DE ALGUMA FORMA, E FRISK TAMBEM. VOCÊ DÁ CONTA GAROTA?

Ela afirma:

É claro! Pode deixar comigo!


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Notas finais do capítulo

Prometo a todos que o próximo capítulo não demora tanto. Estou feliz por voltar. Até a próxima.



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