Arisingtale- undertale au escrita por Mtheus Ludwig


Capítulo 5
...


Notas iniciais do capítulo

Tá, eu sei demorou demais, mas estou aqui!
Estou tendo problemas sociais aqui em casa mas prometo que tento postar histórias mais rápido OK!
Boa leitura!



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ARISINGTALE| CAPÍTULO 5

 

 

 

 

 

 

...

 

Ele estava ali parado bem à frente; sua garganta parecia estar bloqueada por algum tipo de plaqueta, ou coisa parecida.

 

 

— S-Sans!

 

Olá pirralha! Quanto tempo.

 

Suava frio mas não queria demonstra seu nervosismo, porque sentia aquilo? O coração de Frisk estava pulsando muito rápido, pensava que iria desmaiar a qualquer momento; seria ansiedade?

 

Dona Alphys, tudo bem com você?

 

— Ah! S-sim, tudo bem sim, como vai Snowdin e o Papyrus?

 

Snowdin vai bem, e Papyrus se mudou para a superfície, queria muito saber como era lá em cima.

 

A voz de Sans, fina e engraçada, entrava na cabeça de Frisk fazendo lembrar também de Papyrus que sempre foi gentil e de vez em quando sem jeito:

 

— Mas... o que estava fazendo por aqui?

 

Ora, já senti vocês de longe, vim dar uma olhada e vocês já estavam por aqui.

 

Não era necessário mentir, era ela que estava ali e a presença dela era muito familiar, sabia que vinha e por isso foi "dar uma olhada" por ali.

 

Mas dizer abertamente que desde o último encontro esperava pela volta dela, seria completamente vergonhoso; não que ele tenha vergonha de seus sentimentos mas, um esqueleto e uma humana! Além disso, ele mal a conhecia, passou poucos dias com ela e nem sabia, por exemplo, qual a cor favorita dela. Mas em seu consciente, não podia negar que ficava meio embasbacado quando a vê, porém consegue disfarçar perfeitamente:

 

Venham, eu as levo para Snowdin!

 

— M-mas, como você sabe...

 

Srta. Alphys, eu não sei como sei, só sei que sei.

 

E sem que eles percebessem, havia um ser no meio do Mato os observando:

 

— Hmm... tenho que reportar isso agora

 

—-------------------------------------------------

ESTAVA TÃO FRIO QUANDO ATRAVESSOU A PORTA, ERA UMA ENORME FLORESTA NEVADA A QUAL A TEMPERATURA A PEGOU DE SURPRESA.

" OLHAR PARA FRENTE SE SENTINDO-SE SEM RUMO ALGUM, TE ENCHE DE DETERMINAÇÃO"

 

JÁ HAVIA ACONTECIDO ANTES, ESSA VOZ LHE DIZ PARA SE MANTER DETERMINADA SEMPRE QUE PUDER, MAS PROVAVELMENTE ESSA TAL VOZ NUNCA TEVE DE SE ESFORÇAR EM ALGUMA COISA NA VIDA PARA VER COMO É DIFÍCIL FAZER ESSAS COISAS.

 

SEGUIU ENTÃO EM FRENTE, REALMENTE SEM RUMO, ESTAVA COMPLETAMENTE PERDIDA NAQUELA FLORESTA; MESMO QUANDO JÁ ESTAVA A UM TEMPO CAMINHANDO NÃO CONSEGUIU SE ENCONTRA EM NENHUMA ESPÉCIE DE VILA, CIDADE OU ALGUMA OUTRA COISA.

 

OLHOU PARA TRÁS E VIU SEUS PASSOS MARCADOS NA NEVE, AS FOLHAS MORTAS NO CHÃO E MAIS AO FUNDO HAVIA UMA SOMBRA QUE A PERSEGUIA; VOLTANDO AO CAMINHO ORIGINAL, VIU QUE ENTRAVA MAIS NA FLORESTA E SE PERDIA CADA VEZ MAI... ESPERA, HAVIA ALGUÉM A SEGUINDO?

 

RAPIDAMENTE OLHOU PARA TRÁS NOVAMENTE, DESSA VEZ NÃO HAVIA NINGUÉM LÁ E ENTÃO SUSPIROU ALIVIADA CONTINUANDO QUANDO...

*CRACK*

 

...DENOVO VOLTOU O OLHAR PARA TRÁS E OBSERVOU UM GALHO QUE ACABOU DE SER PISOTEADO, ERA OFICIAL REALMENTE HAVIA ALGUÉM ATRÁS DELA MAS QUE NÃO CONSEGUIA ENXEGAR OU PERCEBER; ANDAVA QUASE RODANDO OBSERVANDO TODOS OS LADOS COM O CORAÇÃO NA BOCA E SUANDO FRIO, NÃO QUERIA MORRER ALI ENTÃO PORQUE TINHA UM PRESSENTIMENTO RUIM? FOI NAQUELA HORA QUE...

 

Tá perdida?

 

DESSA VEZ NÃO SE AGUENTOU E SE DESEQUILIBROU, A CRIATURA AGARROU ELA PELA CAMISA SEM DEIXÁ -LA CAIR, FAZENDO COM QUE SE RECOMPOSSE E DESSA MANEIRA ELA CONSEGUIU CLARAMENTE VER O ROSTO DELE.

 

NÃO TINHA NARIZ! ERA UM ESQUELETO, MAS ERA UM ESQUELETO QUE A OLHAVA COM SUAS PUPILAS FLAMEJANTES, SEM ÓRBITAS OCULARES, NEM CÍLIOS. AQUILO GELOU SUA PELE MAS POR ALGUM MOTIVO, ELE NÃO TRANSMITIA MEDO PARA ELA:

 

Você tem que ter mais cuidado, se continuar caindo desse jeito, vai acabar dando de cara com a neve fofa e ela não gosta muito de visitas.

 

FRISK NÃO FEZ NENHUMA EXPRESSÃO AO COMENTÁRIO DA CRIATURA:

 

Eh eu sei, foi uma piada terrível. Mas enfim, está com frio? Se quiser pode ficar com o meu moletom, eu não estou com frio mesmo; Até porquê eu sou um esqueleto e esqueletos não tem pele!

 

ELA NADA DISSE:

 

Puxa, onde estou com a cabeça, eu nem me apresentei. Prazer eu sou Sans! Sans o esqueleto... obviamente.

 

ESTENDEU A MÃO, MAS ELA NÃO ESTAVA SEGURA DE NADA:

 

Ei eu não mordo OK, claro que você pode estar meio assustada mas não se preocupe, não vou te machucar... provavelmente você conheceu a Toriel, ela me pediu para cuidar dos humanos que caíssem aqui, é... Você não é o primeiro...

 

ELE FICOU UM POUCO SEM GRAÇA:

 

... Primeira, no seu caso, enfim alguns dos outros habitantes daqui são um pouco hostis, e se vissem você ficariam loucos. Claro que até eu ficaria assim, mas até que fiquei afetuoso com os humanos e não tive mais motivos para... enfim, além de ser muito trabalhoso e não ter vontade pra Isso. Então, vou ajudar você a chegar em casa, mas pra uma boa convivência você bem poderia dizer o seu nome?

 

ELA FICOU ENCOLHIDA ENTRE SEUS BRAÇOS, SERÁ QUE NÃO ACREDITAVA NO POSSÍVEL NOVO AMIGO?

 

Eu já disse que não sou uma ameaça, pode ficar tranquila...

 

— Frisk, meu nome é Frisk. Eu estava procurando por alguma vila, mas me perdi na floresta, você pode me ajudar? Estou ficando com frio e não sei para onde ir.

 

A DOCE VOZ DE FRISK SURPREENDEU SANS, NÃO IMAGINAVA UMA MENINA TER UMA VOZ TÃO SUAVE:

 

Poxa, mas eu tinha te perguntado!

 

TIROU O MOLETOM AZUL, E FICOU SOMENTE COM A CAMISETA BRANCA, COLOCOU EM FRISK AJEITANDO NO CORPO DELA:

 

Pronto, está um pouco grande, mas serve por enquanto, pelo menos até chegarmos em Snowdin!

 

— Snowdin?

 

— É a cidadezinha mais próxima por aqui, são muito amorosos com visitantes; só espero não encontrar com Papyrus pelo caminho!

 

— Quem?

 

Não precisa se preocupar com isso agora.

 

—______________________________________

 

 

Então deixe eu ver se entendi; você não conseguiu perceber mudança nenhuma na sua vizinhança após a vinda dos monstros para a superfície porque sua mãe tem besticísmo?

 

— Sim.

 

Respondeu Frisk, logo após a pergunta:

 

Que estranho!

 

— Eh, até que não. Pra falar a verdade é até normal um ser humano ter bestícismo.

 

Não, é estranho essa palavra! O que significa?

 

Frisk ficou embasbacada:

 

— V-você... você não sabe?!

 

Levou a cabeça para cada lado, e Alphys teve de responde-lo:

 

— Bestícismo ou o ato de ser Bestícista, é uma forma de preconceito contra a repentina aparição da população monstruosa que veio aparecendo desde a batalha de Frisk contra Asriel...

 

— Hehe, eh não foi meio uma batalha!

 

Disse Frisk, com um pouco de vergonha na voz:

 

— ...Enfim... em resumo, ser Bestícista é como um tipo de racismo; só que com os monstros, como eles não igualam ao padrão humano, a maioria da população está tentando rebaixar os monstros para o subterrâneo novamente. Mas felizmente, o governo está cooperando para que isso não aconteça e que os monstros se encaixem na população de alguma forma.

 

E você disse que iria resumir!

 

E quando menos esperavam, chegaram aonde tudo havia começado a cinco anos:

 

Prontinho, Snowdin como eu disse!

 

— Legal! Quanto tempo!

 

Era a mesma coisa, tirando o fato de que humanos (predominância de adolescentes) e monstros andavam pela mesma rua; muitos dos humanos andavam com respectivos monstros, imitando seus passos e ouvindo seus conselhos, Frisk chegou a estranhar essa situação mas logo sua atenção voltou para o Grillby's , aquele bar que ficava logo no início da cidade:

 

— Não querendo ser apressada nem nada Mas, poderíamos ir para o Grillby's ? Não bebi nada e estou com um pouco de sede por conta da viagem.

 

Ora, sem problemas!

 

Mas antes de que qualquer coisa acontecesse:

 

Olha só, Sans e a possível... essa é a famosa Frisk?

 

Em um canto isolado, num montante de neve, um humano de casaco azul, cabelos castanhos, na sombra onde se encontrava seus olhos verdes brilhavam intensamente:

 

— M-mas quem é esse?

 

Alphys disse com um pouco de medo que se identificava em sua voz:

 

Ah, eu sabia que você iria aparecer cedo ou tarde, é o humano mais tolo desse submundo...

 

Ele sorria de uma forma amedrontadora:

...Nickolas Aulin!

 

Este alargou seu sorriso ao escutar seu nome:

 

— O quê? Quem; Nickolas Aulin? Quem é esse?

 

Este é um humano de "intercâmbio" por assim dizer, ele está estudando as técnicas de um monstro poderoso por sinal.

 

— Isso é possível!

 

Passou a ser normal aqui em baixo.

 

— Bom, quem quer que seja o professor dele conseguiu ensina-lo a ser amedrontador.

 

A presença do garoto transmitia um pouco de medo e angústia; fazia com que Alphys tremesse suas pernas como duas varas de bambu:

 

Bem se o Sans pode ser considerado amedrontador... — Disse ae levantando - ...Então ele falhou miseravelmente.

 

— Hein? O Sans é o seu professor?

 

Assentiu; já que Sans se sentiu completamente derrotado e envergonhado com o último comentário; Nickolas saltou sobre o monte de neve e parou bem a frente do trio e daquela forma dava para ver perfeitamente como era: Tinha cabelos castanhos escuros e uma pele clara, seus olhos eram realmente verdes bem claros, o casaco azul claro inconfundível com uma camiseta verde por dentro, uma calça jeans preta e sapatos azuis, o que lhe identificava era um cachecol vermelho com detalhes em branco, esse era Nickolas:

 

Se vocês quiserem, podem me chamar de Nick Sans, a maior parte me chama assim por causa dele.

 

Disse inclinando para Sans, dessa vez quando falou sua voz saiu de uma forma muito mais suave do que antes, tinha um tom debochado mas amigável e familiar; demonstrava um ar bem acolhedor do que qualquer outro:

 

Enfim, vou levá-las ao Grillby's, se você quiser vir é uma decisão sua.

 

É claro, estou com um pouco de sede de suco de tomate!

 

Frisk ficou espantada com o gosto do amig... Ah; suco de tomate, ketchup, agora faz sentido...

 

—-------------------------------------------------

 

 

Então deixa eu ver se entendi; você tava em um passeio escolar quando você se separou da turma e veio dar uma olhada pela montanha, acabou escalando ela por causa de uma voz na sua cabeça dizer que é certo, aí você caiu, conheceu a Toriel, LUTOU com a Toriel, saiu pra cá sem saber o que te esperava, me achou com medo que eu fosse uma criatura perigosa e além de tudo isso... daqui a dois dias é o seu aniversário?

 

ELA ASSENTIU SEM NEHUMA ESTABILIDADE, DE UM JEITO OU DE OUTRO... SANS ERA UM MENINO! ELA ESTAVA COM UMA JAQUETA DE UM MENINO!!

 

Bem, de qualquer maneira nós chegamos, Snowdin como eu disse. Não há nada melhor do que uma bebida quentinha no Grillby's!

 

QUAL SERIA SEU PRIMEIRO PASSO? TINHA QUE IR PARA CASA PELO CAMINHO MAIS RÁPIDO; MAS MESMO ASSIM QUERIA EXPLORAR UM POUCO A TAL DA SNOWDIN, MAS SEM QUE NOTASSE:

 

Opa! Droga...

 

— O-o que? O que foi?

 

Ele não pode te ver!

 

— Quem não pode o que?

 

Depois eu explico, agora se esconde naquele... naquela... na... no abajur, esconde no abajur!

 

— Mas o que...?

 

ANTES DE TERMINAR QUALQUER COISA FOI EMPURRADA ATÉ O ABAJUR QUE... ESTRANHAMENTE TINHA O FORMATO IGUAL AO DO CORPO DELA E QUE NAO DEIXAVA NEM SUA CAMISA APARECER EM VISTA. MAS DE REPENTE SE OUVIU PASSOS PESADOS E ATÉ O QUE PARECE ERAM COREOGRAFADAS:

 

SAAAAAAAAANSS!!!!

 

UMA VOZ ESGANIÇADA E SEM UM TOM DEFINIDO, GRAVE OU AGUDO, GRITAVA SEM PARECER SE PREOCUPAR COM OS OUTROS À VOLTA ALCANÇOU SEUS OUVIDOS; ERA DELE QUE SANS ESTAVA FALANDO?

 

Ah, oi Paps, não te vi aí!

 

NÃO ME VIU!! EU JA TAVA TE GRITANDO UNS 5 MINUTOS, ALÉM DISSO VOCÊ ME OLHOU BEM NA CARA!!

 

Na verdade eu me pergunte se realmente era você, mas agora eu tenho 97% de certeza de que é você.

 

97%!

 

Não, agora eu tenho 99%.

 

O TAL "Paps" PARECIA QUE IA EXPLODIR, MAS ERA IMPOSSÍVEL PARA UM ESQUELETO ISSO ACONTECER; PAPS ERA UM ESQUELETO MAIOR QUE SANS E VESTIA UMA BIZARRA FANTASIA DE QIE ERA DIFÍCIL IDENTIFICAR; GRANDES BOTAS, BELAS LUVAS E AO QUE PARECE UMA CAPA DESGASTADA EM TONS AVERMELHADOS, UMA COISA QUE O IDENTIFICAVA ERA O SEU SORRISO NATURAL QUE ESTAVA LÁ MESMO COM RAIVA, PARECIDO COM O SORRISO DE SANS:

 

NÃO ESTOU COM PACIÊNCIA PARA AS SUAS PIADAS AGORA, QUERO SABER SE VOCÊ DEU UMA OLHADA NOS SEUS QUEBRA-CABEÇAS DE HOJE.

 

Ora mas é claro que fiz isso, ontem por exemplo estava tudo em ordem!

 

MAS EU QUERO SABER DE HOJE!!

 

Ora, mas porque olhar hoje sendo que esta no mesmo lugar de ontem e estará lá amanhã também?

 

SAAAANS!! VOCE PRECISA CHECA-LAS TODOS OS DIAS! PRECISAMOS CAPTURAR O HUMANO DE QUALQUER JEITO!!

 

Você precisa capturar o humano, eu tenho outro objetivo de vida pra mim!

 

E QUAL É?

 

Dormir ué, e o que mais?

 

O MAIOR FICOU MUITO ABORRECIDO:

 

AHHHHH SAAAAAANSS!!

 

Você pode parar de gritar por favor? Além de me deixar surdo vai ficar rouco daqui a pouco; ah é, somos esqueletos nós não ficamos roucos!

 

GRRR

 

Peraí, não faz sentido porque a gente é esqueleto e esqueleto não fala; mas temos voz mas não sistema nervoso e nem língua mas falamos, isso pode nos fazer ficar roucos se falarmos muito alto ou não?

 

GRRRRRRRRR

 

Eh, quer saber eu vou lá arrumar meus quebra-cabeças e...

 

NÃO, ESQUECE, EU MESMO VOU LÁ E FAÇO ESSAS PORCARIAS DESGRAÇADAS!

 

Eita! Tá ok, pode ir lá mas não precisa disso tudo também!

 

E FOI-SE ANDANDO A PASSOS LONGOS E FIRMES ATÉ A PONTE ONDE ACABARAM DE VIR:

 

Poxa... bem pirralha, pode sair daí já.

 

SAIU CAMBALEANDO POR TER ESTADO EM UMA POSE MUITO DESCONFORTÁVEL POR MUITO TEMPO:

 

— Mas quem era aquele maluco?

 

Ah era meu irmão mais velho Papyrus, ele é um pouco espalhafatoso desse jeito mesmo.

 

— Seu irmão? Carambola!

 

Não é assim tão espantoso; sorte minha que ele não me perguntou sobre a jaqueta porque eu não tinha desculpa pra isso; vou te levar ao Grillby's, não como se fosse mais seguro do que aqui mas ele evita.

 

NÃO TEVE NEM COMO PESTANEJAR, FOI LOGO DIRECIONADA A UM TIPO DE BAR, NÃO RELUTOU ATÉ PORQUÊ ELE SÓ HAVIA AJUDADO ELA COM O QUE PRECISAVA O TEMPO TODO. O BAR NÃO ESTAVA ASSIM TÃO LONGE, MAS AS PERGUNTAS ESTAVAM NA GARGANTA:

 

— Aqui, porque diabos aquele abajur tem exatamente o MEU formato?

 

O qu... AH TÁ! É engraçado mesmo, fui eu quem fiz; quer dizer, que pediu pra fazer, você não acha realmente que é a primeira criança que caiu aqui não é? Acho que tenho isso aí desde à 4a ou 5a criança.

 

4a E 5a CRIANÇA? É ELA ERA QUAL?

 

Você é a 7a criança se quer saber, até agora não estou vendo uma diferença muito grande quanto aos atos, se bobear vai ter o mesmo destino das outras.

 

ENTÃO ERA ISSO, 6 CRIANÇAS DECERAM AO SUBSOLO, AS 6 FORAM MORTAS AQUI EMBAIXO E ELA ERA A 7a, ELA ERA A PRÓXIMA, MAS ENTÃO...

 

—... Mas Sans, Você começou a ajudar as crianças quando?

 

Se eu mal me lembro, na quarta eu acho...

 

— Você perdeu três crianças?

 

FICOU UM POUCO CALADO ATÉ RESPONDER:

 

Eh, mas se aprende com os erros, e se vidas dependem disso e elas acabam sendo perdidas significa que você provavelmente é inútil, mas tem as que se amdrontam com isso e aqueles que aceitam o que você é...

 

PARECEU NÃO LIGAR MAS, NÃO SABIA EXATAMENTE SE HAVIA ENGOLIDO EM SECO, SUA EXPRESSÃO NÃO DIZIA QUE ESTAVA BEM ACOM O QUE ACABARA DE REVELAR PARA A MENINA; FINALMENTE HAVIA ATRAVESSADO AS PORTAS DO TAL GRILBBY'S:

 

Eh, Frisk, meu casaco por favor!

 

—-------------------------------------------------

 

POR SER UM BAR, O LUGAR ATÉ QUE TINHA UM CHEIRINHO BOM DE SUCO DE LARANJA E HAMBÚRGUER, TODOS A OLHAVAM COMO SE FOSSE ALGUM TIPO DE PEDRA PRECIOSA, TENTANDO FAZER COM QUE O KETCHUP SAÍSSE DO RECIPIENTE O QUE PARECIA QUE ESTAVA EM UM ZOOLÓGICO COM MUITAS CRIATURAS À ASSISTINDO:

 

Aê pirralha, tá com dificuldade aí?

 

—... Um pouco.

 

Deixa eu ver aqui.

 

ELA ESTAVA UM POUCO RECEOSA JÁ QUEAO ENTRAREM, O SEU ASSENTO TINHA UMA ALMOFADA DE PUM E NÃO HAVIA PERCEBIDO ANTES; MESMO ASSIM CEDEU O RECEPIENTE AO ESQUELETO:

 

Bem, não parece ter nada aqui que esteja atrapalhando a dispersão do ketchup hein.

 

DISSE OLHANDO PERTO DO BURAQUINHO ONDE É DISPERSADO O KETCHUP:

 

— Tem certeza, eu não tava conseguindo tirar nada daí.

 

POR ALGUM MOTIVO ELA METEU O MURRO NA VASILHA DE KETCHUP QUE DESPAROU O LÍQUIDO DIRETAMENETE NO AMIGO ESQUELÉTICO:

 

— Ahh, Sans me perdoa! Eu...eu... Não foi por mau.

 

Hum..ff...pffhahahaha! Ai, é assim que se faz pirralha; é desse jeito que se prega uma peça!

 

LOGO TODO O BAR COMEÇOU A RIR DA HUMANA QUE PREGOU UMA PEÇA EM SANS! ASSIM FRISK COMEÇOU A RIR TAMBÉM.

 

ESTAVA COMEÇANDO A GOSTAR DAQUELE LUGAR; JA HAVIA SE IMPRESSIONADO QUE SANS ERA TANTO RESPONSÁVEL AO MESMO TEMPO PREGUIÇOSO SÓ TENDO QUASE A MESMA IDADE QUE ELA. A ÚNICA COISA QUE MEXEU COM ELA FOI O QUE OUVIU DE PAPYRUS:

 

""Aquele caçador inútil de humanos, ele anda pra cima e pra baixo procurando humanos noite e dia, perturbando toda a Snowdin, poderia ser mais parecido com o Sans que é gentil com todo mundo invés de ficar lutando por uma causa perdida?"

 

—-------------------------------------------------

 

 

Ele chegou ao castelo:

 

— Sim sim, ela veio, eu vi eu vi eu sei, ela finalmente voltou!

 

— Se é isso, traga ela até aqui pois quero vê-la.

 

— Sim sim pode deixar que eu trago ela para você, não vai se arrepender, não mesmo!

 

Saiu em disparada até o portão e sumiu na escuridão que havia lá fora:

 

— Finalmente, esperei isso por muito tempo.

 

TAMBÉM ESTAREI FELIZ EM REVÊ-LA!

 

—-------------------------------------------------

 

 

Todos estavam em gargalhada por motivo das piadas de Sans complementadas por Nick:

 

Então quando ele abriu a porta, ficou gritando pelo meu nome enquanto eu estava atrás da porta!

 

Ah eu lembro desse dia! Ele pegou sua gola e veio andando com você no ombro escadaria abaixo, bom que não percebeu que você estava dormindo se não você estaria surdo!

 

E novamente começaram a rir em conjunto, todos em num gigantesco coro:

 

— Eu já ouvi essa piada! É muito boa, nunca ouvi melhor, os dois são muito bons pra Isso.

 

Frisk concordou plenamente, Sans já era ótimo com suas piadas, agora Nick demonstrava ter um talento tão bom quanto o do amigo; aquele devia ser um fã deles, que não estava ali no segundo anterior, olhou para ele:

 

— Opa! Tudo bem!

 

Era mais um dos pupilos de intercâmbio da superfície, usava uma camisa longa esverdeada e seu cabelo era curto e escuro; usava um short de seda amarrotado e dois chinelos de madeira que lembrou sobre aqueles samurais chineses:

 

Bool! Você por aqui!

 

— Bool? Quem é Bool?

 

Bool como você pode ver é mais um dos alunos de intercâmbio da superfície, ele é pupilo do Bolglie, em resumo uma gosminha inteligente da floresta de Snowdin; além disso...

 

...ELE É MEU MELHOR AMIGO!

 

Nick grita em alto e bom som,para que todos fiquem cientes de que ele possui essa posição e de que ninguém mais irá possuir ela. Porém, enquanto todos estavam sorrindo e brincando com as piadas e alegrias do quinteto(Frisk,Sans,Nick,Alphys e Bool), Uma criatura pequena se aproximou cada vez mais de Frisk com suas pequenas mãos frias que tremiam de ansiedade quanto a sua respiração até que:

 

Friiiiiiiiisssssskkkk!!!!!

 

Sua voz saiu entre os dentes em um pequeno sussurro amedrontador:

 

— M-mas o que é isso?

 

Alphys olhou ao redor na procura daquela voz fraca; era aquela voz que tínhamos escutado no bosque quando o trio estava vindo para Snowdin:

 

Frisk, é você só pra ter certzza?

 

Sua voz saia com a língua entre os dentes, como se fosse uma voz infantil. Ela olhou para trás e viu um rosto familiar:

 

— Kid!

 

Oi Frisk!

 

— KID! Você, tá a mesma coisa, mas achava que lhe encontraria mais cedo, onde você estava?

 

Eu queria muito conversar mas eu lhe trago um convite; Toriel quer que você passe no castelo dela para vê-la novamente depois de tanto tempo!

 

— T-Toriel? Quer me ver?

 

Depois de tanto tempo Toriel iria revê-la; não que ela queria evitar mas tinha medo de que ela a rejeitasse. TORIEL? REJEITA-LA? ELA NÃO É ASSIM SUA IDIOTA! VOCÊ É UMA BABACA! Será que havia passado muito tempo com sua mãe? Quem se importa com isso agora? Toriel estava chamando ela e não poderia deixá-la esperando:

 

— Se quiser a gente vai com você!

 

Eu não; vou ficar por aqui mesmo!

 

— Mas é um desocupado preguiçoso sem responsabilidade nenhuma, não é!

 

Que foi, vai dar uma de Papyrus pra cima de mim?

 

Os dois ficaram discutindo, mas não em uma briga e sim em uma brincadeira zoada; Alphys se pôs em frente de Frisk:

 

— Eu vou pro meu laboratório; s-se você não se importar, é claro.

 

— O quê, não você nem precisa pedir, se quiser ir você pode ir Alphys, não precisa me pedir para fazer o que quiser.

 

Alphys assentiu, e se foi em meio a neve para o seu laboratório que não era bem um pouco perto dali:

 

Ehhh... Você poderia ter dado uma carninha para ela; no mínimo.

 

— Carona?

 

— Kid Monster veio de carruagem, por isso é que eu vou com vocês!

 

Pois bem; essa sinceramente foi uma mancada de Frisk:

 

— Tá bem Kid, nos leve até Toriel por favor.

 

Com prazzzer!

 

 

TENTOU SE LEMBRAR DE ALGUMA COISA DEPOIS DE SAIR DO GRILLBY'S DAQUELA PRIMEIRA VEZ...

 

—-------------------------------------------------

 

...Mas nada chegou a aparecer.

 

Ao chegar em New Home, ficou perplexa com todos os seres humanos e Monstros que haviam lá, nunca iria imaginar que algum dia iria acontecer uma coisa dessas poderia acontecer mas independente, estava feliz que realmente havia ocorrido.

 

" VER TODOS EM UMA VERDADEIEA COMUNIDADE TE ENCHE DE DETERMINAÇÃO "

 

Ae pirralha, tá tremendo porque hein?

 

Não havia percebido mas seu joelho estava tremendo de uma forma surreal e suava como se estivesse em um deserto:

 

— Ah, eu... acho que tô nervosa, só isso.

 

Você não tem nada de controle contra ansiedade nem nada disso não né?

 

— O quê!? Não, não é nada disso!

 

Ah que bom! Nada com o que se preocupar então!

 

Parecia um pouco sarcástica aquela resposta mas não à preocupou muito como provavelmente deveria:

 

Pensa que vai dar tudo certo não é? Está enganada sua tonta!

 

Deu um tapa na própria cabeça tentando afastar o que quer que isso seja; O QUE FOI AQUILO!

 

— Você tá bem? Tem algum mosquito aí?

 

— O qu... AH SIM! Só um mosquito.

 

Disfarçou, não queria preocupa-los com nada além da conversa com Toriel, já estava nervosa demais só com aquilo. De repente a carruagem parou bruscamente na frente do portão do Castelo:

 

Senhorita Frisk, chegamos!!!

 

O portão foi abrindo aos poucos, a tensão ia aumentando, iria revê-la depois de tanto tempo? O coração estava a garganta, sua alma estava quase se esvaindo:

 

— Olá minha pequena!

 

— ....Oi.......Toriel!

 

—______________________________________

 

— L3vAnt4! ñ 4cHa q d0rm1111u d+mais?? L3VANT4 AG00R4!!! A5R13L!!!!!!


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Notas finais do capítulo

Digam pra mim nos comentários se o Sans ficou muito forçado ou muito pouco engraçado por favor!
ATÉ A PRÓXIMA!!



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