Legado do Long Yi escrita por Marcelo Sparda


Capítulo 6
Capitulo 6




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O soldado tenta atacar com a calda, ele desvia a cabeça para a esquerda e a calda passa matando o próprio dono, Hairon se levanta quieta e nota uma aura vindo logo depois da depressão do terreno, ele ia até perto vendo que a mesma tinha um a um metro e meio de altura, depois a se abrindo ficando com poucas arvores mais para região oeste do que o leste que tinha uma boa quantidade de arvore. Ele descia para o local e a aura desparecia, ele sacava as espadas se preparando para uma possível armadilha, andando devagar por ali logo surgia um ataque, ele por instinto repelia se afastando e encarando a general.

General: - Hora o que temos aqui, veio tentar salvar sua amiga?

Hairon: - Eu vou salva-la, seu reinado aqui acabara hoje.

General: - E como ela está, deve estar num belo estagio onde a febre está a fazendo ter alucinações e o sangue ficando tão expeço que não conseguira ser bombeado pelo corpo.

Hairon: - Ela vai ficar bem, meus amigos estão cuidando dela.

General: - Mas sei que não conseguiram curar ela.

Hairon: - Chega de papo.

Ele inclina as sobrancelhas mostrando a raiva no rosto a encarando, segurando firme as espadas indo para cima dela, começando a atacar em vários ângulos, ela usa as garras para ir se defendendo e tenta o atacar com a calda também o fazendo recuar. Ela sorri e avança rápido até ele, o mesmo se espanta com a velocidade dela e quase não desvia do primeiro ataque, mas o segundo golpe de garras passa arranhando seu abdômen, fazendo quatro cortes, ele coloca a mão no machucado segurando firme a espada.

Pensamento Hairon:” Droga ela ficou bem rápida.”

Ela lábia o sangue na garra sorrindo, aumentando mais a velocidade ao se arrastar no chão agora fazendo um ataque nas costas dele, de baixo para cima cortando as costas dele o fazendo se inclinar para frente, a mesma fica fazendo movimentos rápido o rodeando para enganá-lo, mas Hairon tenta algo novo, batia o pé no chão fazendo surgi um chão de gelo e deslizando por cima dele para aumentar sua velocidade também, ela o ataca de surpresa e o mesmo se defendia, os dois cruzam ataque várias vezes até que ele acerta o rosto e o braço dela, parrando um encarando o outro, ela sente os cortes ficam nervosa, batia a calda na terra para distrair ele, a mesma joga um monte para cima dele, que se distrai enquanto ela sumia, olhando atentamente ele vê um buraco e sabia que ela estava embaixo da terra, mas não sabia de onde vira o ataque. Ele sentia um tremor de terra, ela o causava o fazendo perde o equilíbrio por pouco, quando olhava a serpente tinha saído da terra e se enrolava nele, das pernas para cima, o apertando, Hairon a encarava enquanto ela passa uma das garras em seu rosto.

General: - O veneno não é a única forma que gosto de torturar minhas vítimas.

Ela forçava os músculos dela o apertando, fazendo soltar um grito de dor, naquele momento na caverna, Gaia estava no lago molhando o pano, Thorius na porta do templo de pé com os braços cruzados olhando a cachoeira e Sequaria ao lado da garota, Yeda começa a recobrar a consciência abrindo os olhos devagar, a espirito nota e alisava os cabelos dela.

Yeda: - Onde estou? Quem é você?

Sequaria: - Sou Sequaria você está no meu templo, você chegou desacordada aqui.

Yeda se lembrava e tenta levantar, mas a dor no corpo não deixava e a espirito a deitava de novo, Gaia se aproxima e coloca o pano na testa dela.

Gaia: - Calma vai ficar tudo bem.

Yeda: - Só tem vocês aqui? Cadê o Hairon?

Sequaria nesse momento ia pegar mais água para ela e Gaia fica em silencio um momento, mas para ela foi o suficiente para entrega o que ele fez, os olhos dela se enchem de água.

Yeda: - Ele não foi atras dela sozinho?

Thorius: - Sim, ele quis que nós ficássemos para te proteger.

Yeda: - Vocês tinham que ter impedido ele.

Sequaria: - Se nós fizemos isso, não conseguiríamos demostra nossa fé nele, aqui beba um pouco.

Yeda bebia um pouco da água que a espirito lhe dava e Gaia segura a mão dela.

Gaia: - Ele vai voltar, tenho fé nele.

Thorius sentia umas presenças lá fora.

Thorius: - Já volto.

Gaia sabia o que era, ela deita Yeda trocando o curativo.

Gaia: - Confine nele, ele está fazendo isso por ti, agora descanse logo estará melhor.

Yeda fecha os olhos e pelo olho esquerdo caia uma lagrima, fora da cachoeira Thorius encarava três soldados rindo, fazendo seu machado surgi partia para cima deles. Na arena a General ia comprimindo o corpo de Hairon sorrindo, o mesmo lutava para não ser esmagado se debatendo ficando com o rosto abaixado.

General: - Vou dar a você um gosto do sua amiga está sentindo, aí te darei a chance de escolhe se morre pelo veneno ou por esmagamento.

Ela fica as garras nos braços dele, fazendo o sangrar e solta um grito de dor, ela se prepara para morde o ombro dele como fez com a garota, quando desferia o golpe o local fica em silencio por um momento até que ela solta um grito de dor.

Serpente: - O que você fez seu desgraçado.

Ela olha para o local onde mordia, ele tinha criado uma armadura de gelo fazendo as presas dela quebrar, no rosto dele um sorriso estava estampado e com raiva ela começa o comprimir mais, só que ele começa a força de volta a aura dele começa a aumentar até que em um grito de raiva, ele explode em poder criando espinhos de gelo pelo corpo atingindo o corpo dela, o soltando ele fica ofegante se recuperando da compressão enquanto ela se afastava dele.

Serpente: - Desgraçado eu vou te retalhar com minhas garras, tinha oferecido um jeito mais rápido de morrer.

Hairon: - Já disse, não vai ser nem aqui e nem hoje que vou morrer.

Ele levanta a cabeça a encarando com um olhar profundo de determinação, sobrancelhas bem dobrada ela fazia uma expressão de raiva mostrando as garras a ele.

Serpente: - Eu vou lhe retalhar todinho.

Hairon sorria a encarando, quando percebe que a marca no seu braço começa a brilha e junto de sua aura, raios azuis semelhantes a raios iam surgindo, olhando para o inimigo a frente ele vê um ponto brilhando no pescoço dela, sabia onde estava a glândula agora, quando ia mover o corpo em direção a ela, sumia diante do olhos dela a deixando sem reação, no mesmo instante um som de trovão o acompanhava quando se moveu a primeira vez. Thorius voltando a caverna, sentia quando o poder que ele deu a Hairon despertava.

Pensamento Thorius:” Acaba com ela Hairon, todos estão lhe esperando.”

Hairon surgia na frente dela, num rápido movimento acerta o pescoço dela com um cristal de gelo tirando o veneno da glândula, ela tenta atacar ele, mas no mesmo instante que aparecia ele sumia no ar, reaparecendo longe dela.

Serpente: - Como você ficou tão rápido de repente?

Hairon: - Graças ao meus amigos, isso é fé que eles puseram em mim.

Com raiva ela tenta um ataque surpresa nele, mas com a velocidade em seu corpo ele contra ataca ela a mandando para longe com um chute e logo surgindo na parte mais elevada do terreno, já guardando as armas e olhando para o cristal, sabendo que agora poderá salva-la. Ela o olhava e ele materializa um machado de cristal, a encarava pela última vez saltando e energizando a arma durante o pulo, caia atingindo-a em cheio a partindo no meio, o resto do corpo foi queimado pelo raio e uma aura verde saia dela sumindo no ar ofegante vendo que tudo acabava ele usa o poder do raio e saia daquele local usando o poder do raio para aumentar sua velocidade, só que ele sentia algo em seu corpo que o fazia parar encostado em um arvore, seu braço esquerdo parecia dar uma caibra e ele segura firme o cristal para que não caísse.

Pensamento Hairon: “Droga meu corpo deve estar com dificuldade de aguentar este poder todo.”.

Ofegante encostado na arvore olhava para o cristal sabia que não poderia demora, sentia uma dor no corpo que quase o coloca de joelhos porem ele se segura e ia se recuperando, quando sentia uma presença estranha e por instinto desvia para trás ao ouvi um barulho. Quando nota duas adagas negras cravadas na arvore e ele escuta uma voz.

Necros: - Oh mesmo fraco seus instintos ainda continuam bem afiados.

Hairon: - Veio se vingar pela sua amiga?

Necros: - Quem disse que ela era minha amiga?

Hairon ouvia-o e sorria se recobrando devagar e o encarando.

Necros: - Vim apenas dá um fim em você.

Hairon: - Só que não tenho tempo para perde com você agora, tenho um assunto importante a resolver.

Necros: - Você não irá salva-la.

Quando Necros falava aquilo, Hairon apenas o encarava seu punho direito se energizava e antes que o inimigo falasse algo ou tentasse um ataque, Hairon o atingia com um soco na boca do estomago o deixando sem ar.

Pensamento Necros: “Quando foi que ele se moveu, não consegui acompanhar”.

Ele caia de joelhos e o rapaz olha o inimigo caído.

Hairon: - Era o momento errado para querer lutar.

Ele termina de fala e sumia no ar com um som de um trovão, Necros tenta se levantar, mas é impedido pelo choque que paralisava.

Necros: - Eu ainda te mato Hairon.

Ele grita a plenos pulmões devido a raiva que sentia, chegando próximo a caverna do templo da água Thorius sentia a presença do rapaz e ia para a entrada, as outras espíritos ficam curiosa o porquê da atitude dele e logo percebem a energia e sorriam.

Gaia: - Ele está de volta.

Thorius ao chegar na entrada, vê Hairon caído de joelhos ofegante segurando o cristal.

Thorius: - Ei calma, você conseguiu?

Hairon só estica o cristal pondo na mão dele e falando olhando para o mesmo.

Hairon: - Leve para Gaia, salva a Yeda logo eu vou ficar bem.

Hairon ia se levantando, Thorius atende o desejo do amigo levando o cristal para Gaia que junto de Sequaria começam a produzir o antidoto para o veneno. Depois de o antidoto ter ministrado na garota, Hairon estava sentado num canto recebendo os cuidados nos ferimentos.

Sequaria: - A luta deve ter sido bem complicada para você.

Hairon: - Só um pouco, graças a ajuda do Thorius deu tudo certo.

Thorius: - E como seu corpo reagiu a este poder?

Hairon: - Durante a luta foi tranquilo, mas após ela meu corpo ficou estranho quase como se parte dele se paralisasse devido a energia.

Thorius: - Eu imaginei que isto pudesse ocorrer.

Gaia: - Isso acontece só quando recebe um poder novo, mas somente no primeiro já que seu corpo estava acostumado somente com o que você nasceu.

Sequaria percebe que Yeda tinha a febre diminuindo.

Sequaria: - Ela está ficando boa, a febre está baixando.

Hairon: - Isso é bom, estou sentindo um cansaço forte eu vou tirar um cochilo.

Gaia: - Descanse você merece.

Hairon sorria e fechava os olhos, Gaia terminava os curativos nele e o deixam descansar, passado um tempo Yeda acordava devagar e tenta se sentar, Sequaria a ajudava.

Sequaria: - Como está se sentindo querida?

Yeda: - Bem, onde estão todos?

Sequaria: - Gaia e Thorius estão na porta da caverna de vigia, Hairon está ali dormindo um pouco.

Quando ela ouvia dele, tenta se força a levanta, mas seu corpo doía e Sequaria a apara, apontava para ele dormindo do lado da porta do templo, ela nota os curativo no corpo dele e põem a mão no rosto quase chorando.

Yeda: - Ele se machuco tanto para me ajudar.

Sequaria: - Mas ele ficara bem, ele estava muito preocupado com você.

Ela ficava toda vermelha ouvindo aquilo, parando de chorar e sorrindo.

Gaia: -Ele é forte, logo se recuperara.

Yeda vira o rosto vendo a espirito da terra vindo até ela e com um sorriso.

Gaia: - Thorius deu a ele o poder do raio, isso foi útil na batalha o importante que ele cumpriu a promessa que ele fez.

Yeda: - Qual?

Sequaria: - De volta com a cura para te salva.

Yeda fica toda vermelha olhando para ele, sorria.

Gaia: - Descanse um pouco mais, amanhã terá a chance de agradecer a ele.

Yeda segue o conselho da espirito, se deitando e acaba voltando a dormi. No outro dia pela manhã, Hairon ia acordando e olhava em voltando no vendo ninguém ele fica assustado e num movimento rápido ele sentia uma dor forte no corpo voltando a se encosta.

Thorius: - Ei calma jovem está tudo bem.

Hairon vira o rosto para a direita e via o espirito perto dele.

Hairon: - Onde estão as meninas?

Thorius: - Foram pegar umas coisas na floresta.

Hairon: - A Yeda se recuperou?

Thorius: - Sim, está totalmente recuperada.

Hairon: - Que bom.

Thorius: - Parabéns pela vitória.

Hairon sorria ao ouvir aquilo eles se saúdam com um soco de punho, eles escutam um barulho vindo da entrada, Thorius se levanta e reparava que eram elas chegando, Hairon ainda fica sentado virando o rosto para olha. Quando as garotas se aproximam deles, notam que Hairon estava acordado e Yeda ia até ele o abraçando, ele solta um leve gemido de dor ela fica pouco tímida o soltando, mas o olhando.

Yeda: - Obrigada Hairon.

Ele fica todo sem graça a ouvindo.

Yeda: - Você se arriscou por mim.

Hairon: - Eu não poderia deixa-la morrer assim.

Yeda: - Elas me disseram que você recebeu um poder novo?

Hairon: - Sim, agora estou me acostumando com o poder do raio aí acho que é por isso que meu corpo está dolorido.

Thorius: - Logo ele estará melhor.

Yeda: - Sim, vou preparar algo para você comer deve ajudar.

Ela se afasta dele indo com Gaia preparar a comida, Sequaria para perto dele de pé o olhando com os braços cruzado.

Sequaria: - Muito bem jovem, conquistou minha confiança irei com você na sua jornada.

Hairon: - Obrigado, bem agora faltam somente dois.

Thorius: - Vento e fogo.

Sequaria: - Logo acharemos ele, mas acho que seu maior desafio será o fogo.

Hairon: - Concordo.

Hairon encostado na parede do templo se recuperando, sentia o cheiro da comida que elas preparavam sorria, seu estomago dava uma roncada, o eco da caverna deixava todos ouvirem, quando ele as nota olhando para ele, fica todo sem jeito virando para disfarça, Thorius na porta dava uma risada dele, Yeda sorria pegando uma cumbuca e levando até ele, se aproxima ajoelhando perto dele e estendendo para ele.

Yeda: - Aqui, vai ajuda a se recuperar.

Hairon: - Obrigado.

Ele estende a mão para pegar, mas seu braço ainda estava fraco devido ao pode novo e tremendo ele coloca no lugar ficando sem graça, ela notava se aproximando um pouco mais dele sorrindo assoprando a sopa para dá uma esfriada.

Yeda: - Posso? Acho que seria o mínimo para agradecer por ter se arriscado.

Hairon: - Claro.

Ele se inclina ela coloca a cumbuca na boca dele, dando um pouco da sopa, Gaia trazia um garfo improvisado com um galho para ele comer os legumes da sopa.

Hairon: - Hum que delícia.

Yeda: - Que bom que gostou.

Gaia: - Pode comer quanto quiser, vai ajuda na recuperação.

Ele fazia sinal de sim, tomando mais da sopa, depois de tomar quarto cumbuca ele tirava um cochilo, Yeda aproveita para comer, olhando para ele dormindo tranquilo sorria, Gaia notava e sorria para ela.

Gaia: - Está feliz que ele voltou bem, não é?

Yeda: - Sim, é que ele sempre está me salvando, quero poder ajudar ele nas lutas também.

Thorius: - Sei que ira, você tem uma grande aura dentro de si também.

Ela olha para o espirito do raio sorrindo, terminando de comer eia até ele vendo se estava tudo bem com ele, pondo a mão na testa dele sentindo ele um pouco quente, no castelo bem longe da floresta, Eragorny estava em sua sala de pé olhando para o mapa do mundo, vendo a aura da serpente chegando e a absorvendo.

Pensamento Eragorny: “Esse garoto está me dando trabalho demais já.”

Eragorny: - Halibel.

Ela estava em seu quarto, na banheira de sua suíte quando escutava o mestre a chamar, se levantando e logo aparecia na sala do trono com um roupão longo o olhando.

Halibel: - Desculpe a demora mestre, me chamou.

Eragorny: - Aquele seu experimento hibrido está pronto?

Halibel: - Sim, meu senhor, é só pedir que eu usarei.

Eragorny: - Mande-o e se tiver mais soldados serpente e lobisomem mande também, ele deve estar fraco depois da luta com a serpente.

Halibel: - Sim, meu senhor.

Eragorny: - E mais uma coisa.

Ela olhava para ele, vendo-o a olhando.

Eragorny: - Pode termina seu banho.

Ela sorri fazendo uma reverencia saindo, indo para seu laboratório descendo uma leva de escada olhando sua criação hibrida de lobo com serpente presa por correntes, a criatura tinha três metros de altura, corpo de serpente, pernas e braços de lobo, com pressas afiadas que podiam injetar um veneno igual à da general, sorrindo ela faz um encantamento que permite manda a criatura para a floresta onde estava os aventureiros, junto com o resto do soldados, voltando para o quarto terminando o banho observando a criatura por uma magia.

Os heróis tinham saído da caverna de manhã, caminhando pelo pântano em rumo a uma cidade que tinha logo depois daquilo, Hairon ainda parecia um pouco fraco e caminhava devagar, todos olham para ele preocupado com o estado dele, ele sabendo disso fazia o possível para não os preocupar, num momento da caminhada ele parava encostando em uma arvore com a respiração ofegante, Yeda notava e ia até ele com um pouco de água, tomando colocando a mão na testa dele, sentia ele bem quente.

Yeda: - Você está com febre, deveríamos parar.

Hairon: - Não, devo estar assim por causa do pântano, esse local é muito úmido aí as feridas não devem estar fechando.

Ela o ajuda, Gaia ia até ele mudando os curativos, quando ela mexia nele ele sentia uma dor leve e depois de resolve continuar andando.

Gaia: - Você precisa descansar se não está bem.

Hairon: - Vamos achar um local seco para descansarmos pelo menos.

Ele não queria desistir e dar trabalho a eles, notando eles sorriam, mas preocupado sabia que era como o pai, um cabeça dura, Yeda decide fica perto dele e ajudar no que puder. No fim do dia, eles chegam numa parte seca, Gaia achava galhos secos e fazia uma fogueira, arruma uma cama de folha para ele e o deita.

Gaia: - Hairon, consegue fazer uma pequena faca de gelo?

Hairon: - Claro.

Ele estende a mão e cria uma entregando a ela.

Gaia: - Obrigada, Yeda venha aqui vou precisar de sua ajuda, Sequaria pode me arrumar um pouco de água limpa?

Sequaria: - Claro.

Ela pega uma cumbuca, fazendo uma magia e a mesma se enche de água limpa.

Gaia: - Ótimo, de para Yeda.

Ela dava um pano para ela junto da água.

Gaia: - Vou precisar que você limpe as feridas dele para mim.

Ela levanta a camisa dele e examina o corte do abdômen dele, nota que estava difícil de fechar, pede para Yeda limpar enquanto por uma magia ela pega um cipó fino, Yeda limpada bem o ferimento.

Gaia: - Limpe os outros também por favor, Hairon isso vai doer então peço que aguente.

Ela prepara mais ervas e folha para tampa o corte quando acabar, ela se aproxima e faz um corte no ferimento, tirando a parte que não queria cicatrizar estimulando a circulação.

Gaia: - Preciso de algo para suturar.

Ele estica a mão para ela fazendo uma agulha de gelo, deitado ofegante sentindo um pouco de dor, ela passa o cipó na agulha e começa a suturar ele, sentindo a dor ele fazia o possível para não se mexer, fechando os olhos, Yeda nota o sofrimento nele e fazia um carinho no cabelo e no rosto dele para tenta ajudar, ele abria os olhos a olhando sentindo a mão dela no rosto, seus olhares se cruzavam e ele podia ver ela sorrindo e falando baixo para ele.

Yeda: - Já vai termina, aguenta.

Ele sorria de volta e quando notava, Gaia estava tampando com as folha e ervas.

Gaia: - Pronto, agora deve ajudar a melhorar, descanse um pouco.

Ele fazia sinal de sim, Yeda ia até perto da cabeça dele, colocando a mesma nos joelhos dela e pondo o pano úmido na testa dele e sobre os olhos para ajudar ele descansar, o mesmo sentia se lembrando daquele dia na montanha de gelo e acaba adormecendo.

Sequaria: - Acho que a resistência dele ficou baixa e acho que ele pegou a febre do pântano.

Gaia: - Já ouvi falar disso, bem temos que conseguir sair logo daqui e procurar m medico no próximo vilarejo que formos.

Sequaria: - Ouvi dizer que tem vários no vilarejo após esse pântano, bem agora a caminhada deve ser mais fácil pois agora a terra fica firme para andarmos.

Yeda: - Só espero que o vilarejo não tenha sido destruído ou esteja com soldados.

Thorius: - Bem isso eu concordo, mas as vezes ele pode ter ignorado alguns lugares.

Gaia: - Bem acho que teremos a resposta logo.

Gaia fazia umas flores luminosas pelo local para iluminar o acampamento, passado algumas horas, Yeda ia molhando o pano de novo, vendo que a febre dele ainda não baixava, pondo de novo nele Thorius trazia um pouco de comida a ela, ela pega agradecendo.

Thorius: - Como ele está?

Yeda: - Ainda na mesma, deve estar com sono bem pesado.

A conversa deles é interrompida por um uivo, todos ficam em alerta, todos ficam de pé próximo ao Hairon que estava dormindo, eles podiam sentir várias presenças se aproximando e uma mais ameaçadora.

Gaia: - Thorius, aquele general lobisomem morreu aquele dia não é mesmo?

Thorius: - Sim, Hairon deu um jeito nele.

Gaia: - O que pode ter sido esse uivo?

Thorius: - Talvez mais lobos, mas essa presença me incomoda.

Sequaria: - Está chegando, bem ali.

Ela apontava, as flores da Gaia surgiam por ali para iluminar, mostrando mais soldados lobisomem, serpentes e o hibrido deles, o mesmo parecia sorrir para eles.

Thorius se posiciona entre ele e as garotas.

Thorius: - Isso vai ser interessante, posso tomar conta dele? – Ele pergunta fechando as mãos em punho estalando os dedos.

Gaia: - Fica à vontade eu não chego perto daquilo.

Thorius sem hesitar, partia para cima da criatura com os punhos energizados com seu poder, os dois começam uma troca de socos, os soldados iam para cima das garotas.

Sequaria: - Aí vem eles, não deixem chega perto do Hairon.

Gaia e Yeda faziam sinal de sim, indo para cima dos inimigos, Sequaria era uma boa lutadora corpo a corpo e também fazia uso de um chicote de agua, seus movimentos pareciam uma dança impossibilitando os inimigos de preverem seus movimentos, Gaia usando as plantas que criava ia os afastando para longe, Yeda invocava dois espíritos de urso atacando os lobos e os serpentes, os que se atreviam chega perto dela recebiam golpes do bastão, Sequaria olhava para Yeda lutando, vendo a habilidade dela ficando admirada. Thorius sentia que a criatura era bem forte, estava se divertindo com a mesma acertando vários golpes nela.

Thorius: - Fazia tempo que não tinha que lutar com tudo.

Ele acerta vários golpes críticos nela, a mesma dava uma cambaleada, mas uivava ficando mais brava partindo para cima dele, o mesmo conseguia conter ela, notava um lobo passando escondido pelas meninas e indo atacar o Hairon.

Thorius: - Garotas cuidado.

Elas olham, mas o que parecia ser tarde pois o lobo estava em cima dele o atacando com as garras, só que o instinto do Hairon fazia ele levantar a mão esquerda segurando o braço do lobo impedindo as garras dele cravas no peito dele.

Hairon: - Não posso nem ter um momento de paz para me recuperar.

Dizia aquilo, levando a mão direita até o pano que Yeda tinha deixado sobre os olhos dele, tirando abrindo os olhos encarando o lobo de frente o mesmo tremia, logo sentia um choque pelo corpo e na sequencia era congelado e Hairon a empurra e o mesmo se despedaça, ele se senta, mas ainda com o ar cansado, Yeda tinha acabo com vários indo até ele.

Yeda: - Como você está?

Hairon: - Ainda fraco e com febre, mas preciso ajuda.

Ele ia se levantando com dificuldade quase caindo, mas Yeda o ampara, ficando de pé olhando para a criatura que Thorius enfrenta.

Hairon: - Hoje ele ficou com toda a diversão.

Ela dava uma risada olhando a luta do Thorius, Hairon fazia um arco de gelo.

Hairon: - Me ajude a aponta o arco por favor.

Yeda:- Tá.

Ela ia para frente dele segurando o arco com ele e o ajudando a puxar a corda do mesmo com a flecha de gelo apontada para o monstro.

Hairon: - Thorius se abaixa.

Ele atira uma flecha, o espirito desvia e a criatura conseguia destruir no ar, ele ficava um pouco fraco, mas Yeda o segurava.

Thorius: - Hairon, tente dar mais velocidade a flecha, marque o ponto fraco dela com isso eu acabo com ela.

Hairon: - Tá. – Ele olha para Yeda falando. – Vou precisar que me empreste sua força.

Yeda: - Claro.

Eles juntos começam a elevar suas auras, Hairon nota dois pontos na criatura fazendo duas flechas de gelo, Yeda coloca a força do urso e a velocidade da águia nas flechas.

Hairon e Yeda: - Agora Thorius.

Ele atordoa a criatura, eles disparam juntos a flecha, que percorria o ar atingindo o ponto no peito e na cabeça dos monstros.

Thorius: - Obrigado.

Ele fazia um encantamento e dois raios caiam do céu e fritavam a criatura, sendo conduzidos pelas flechas, vendo tudo termina, Hairon caia de joelhos e Yeda segura ele, o mesmo voltava a dormi, todos voltam para perto dele.

Thorius: - Vamos caminhar a noite mesmo.

Gaia: - Eu ilumino o caminho.

Thorius: - Coloque ele nas minhas costas.

Sequaria e Yeda colocavam Hairon nas costas dele e começam a caminhar, Gaia ia levando uma flor para iluminar o caminho na floresta, eles iam caminhando, mesmo a batalha que passaram tinha forças continuar vendo os primeiros raios de sol passando pelas folhagens, eles param um momento para Yeda tomar um folego, Sequaria oferecia água ela.

Yeda: - Vamos eu estou bem, acho que estamos quase saindo.

Gaia: - Sim, falta pouco agora.


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