Legado do Long Yi escrita por Marcelo Sparda
Eles se virão e começam a caminhar acenando mais uma vez a eles, os dois acenam e mais alguns agricultores, caminhando em direção ao pântano. No castelo de Eragorny o mesmo estava com um livro sentado em seu trono com um soldado veio falar com ele, o soldado de joelhos a frente do mesmo que ouvia tudo e mandava o sair, suspirando e deixando o livro no braço esquerdo do trono.
Pensamento Eragorny “Então começou a se mover de novo, esse garoto está ficando interessante a cada dia, mas acho que o pântano será seu tumulo, a general tem o veneno mais letal e se não for ela, poderá ser o próprio pântano que ira te matar.”, pensando e rindo sozinho na sala do trono, a risada ecoa pelo castelo e Halibel em seu laboratório ouvia.
Halibel: - O mestre parece animado. – Falando para si enquanto trabalha em seu experimento.
Voltando a nossos heróis, eles estavam no meio do pântano, Hairon e Yeda com agua até quase a cintura parados vendo para onde seguir, Thorius e Gaia em suas formas espirituais não eram afetados, pensando nisso procuram um local para passa a noite, Hairon ia dando um passo a sua direita e acaba por afundar na agua e voltando.
Hairon: - É caminho errado.
Thorius: - Cuidado onde pisa, deixe me ver o caminho, fiquem aqui. – Falando ele ia avançando procurando alguma elevação, Yeda dava alguns passos e seu pé enrosca em um galho submerso e ela caia na água também, voltando ele ia até ela.
Hairon: - Tudo bem Yeda?
Yeda: - Sim, é precisamos acha um lugar para ficar.
Gaia: - E fazer uma fogueira para vocês se secarem.
Ouvindo-a eles se olham e ficam vermelho ficando de costas um para o outro, ela dava uma risada pela cena: - Relaxa eu já pensei em tudo.
Thorius: - Pessoa, eu achei uma elevação com uns galhos, podemos construir algo lá. – Perto deles, vendo os dois molhados e vermelhos. – Já até imagino o que aconteceu.
Gaia: - Sim, mostre o lugar e vamos tentar reunir bastante madeira seca. – Ouvindo-a ele ia os guiando para o local que achou, chegando ao local Gaia fazia um encantamento que cresciam galhos formando uma estrutura entre as arvores, grande o bastante para os dois ficarem confortáveis, fazia uma cama de folhas e coloca um pouco de lama para poderem acender uma fogueira, Thorius junta galhos distribuindo entre eles e Gaia deixa um cipó próximo a fogueira.
Gaia: - Tirem partes das roupas molhadas e pendurem. – Terminando de fala ela deixa uma parede de folhas entre eles. – Pronto assim um não espia o outro. – Rindo fazia o que ela manda, sentando e secando as roupas e corpos.
Hairon: - O quão fundo ela deve estar nesse pântano?
Gaia: - Difícil saber, mas você diz a Sequaria ou os inimigos?
Hairon: - Ambos, Thorius acha que eles podem saber nossa localização?
Thorius: - A uma chance, por isso temos que caminhar com calma e prestando atenção em tudo, já que esse é o território deles podem estar em qualquer canto nos observando.
Yeda: - Eu não imaginava que existia local assim, eu quando cai na floresta fiz um pouco caminho passando quase que pelo litoral.
Gaia: - Próximo ao mar a vegetação muda e mais a dentro também, tudo pode influenciar nas vegetações.
Yeda: - Entendo.
Gaia notava que a noite caia: - Tentem descansar vocês dois será uma longa caminhada amanhã. – Eles concordavam e deitavam, coberto com uma coberta de folhas para os deixar aquecidos enquanto os espíritos ficavam de vigia e mantinham acessa a fogueira.
No dia seguinte, eles se preparavam para seguir caminhando, eles tinham que entrada na agua novamente, iam caminhando lado a lado, mas agora os espíritos entravam dentro deles para ajudar na caminhada deles e para se recuperarem um pouco, enquanto caminhavam eles não notam, mas no alto das arvores eles eram observados alguns soldados a serpente, eles iam passando pelas arvores indo para onde a general estava, a mesma encontrasse sentada em um canto escuro do pântano quando dois soldados se aproximam dela.
Soldado: - Perdão Senhora por incomodar, mas avistamos pessoas no pântano.
Serpente: - Quem são essas pessoas?
Soldado: - Um rapaz de cabelos azuis e uma garota de cabelos roxo.
Serpente: - São eles, vão preparem um armadilha a eles, deixem arvores derrubadas e se escondam, vamos pegar um deles de surpresa.
Soldado: - Sim senhora.
Com a ordem da por ela, os soldados iam para um local mais seco e começam a derrubar as arvores que lá tinha, deixando aberto e sinais de que passaram ali se escondiam e esperariam eles aparecer, a general iria um pouco depois. Voltando aos heróis eles viam uma parte mais seca e saiam daquele aguaceiro, Hairon estendia a mão para Yeda a ajudando a sair da água, segurando firme a mão dele ambos ficam felizes por terem finalmente saído da água, os espíritos saiam dos corpos deles parando a frente deles.
Gaia: - Vamos dar um descansada aqui antes de continuar, Thorius me ajude com uma fogueira. – O espirito fazia sinal de sim, enquanto eles tiram os sapatos descansando, com a fogueira acessa eles ficam ali sentado descansando e se secando e Hairon falava ao Thorius.
Hairon: - Assim, fica fácil viajar né. – Dando uma encarada no espirito do trovão e o mesmo dava uma risada olhando-o.
Thorius: - Sabe como é, facilita a vida, mas pelo menos comigo dentro de você posso aumenta sua resistência e você caminhou mais.
Hairon: - Tá visto por este ponto eu concordo.
As duas meninas davam risada leve vendo os dois discutindo, Yeda parava um instante ao sentir um arrepio na nuca e se virava tivera a sensação de alguém a estivesse olhando, se virando olhando sobre o ombro, mas nada via.
Gaia: - O que foi Yeda?
Quando ela vê a espirito falando com ela, a sensação sumia ela fazia um aceno de negação com a mão.
Yeda: - Nada foi só uma impressão minha.
Hairon: - Bem por onde iremos agora?
Thorius: - Vamos por ali.
Ele apontava para um caminho na parte seca entre as arvores, todos faziam um sinal de sim e começam a caminha, durante o caminho a mesma sensação começa a volta em Yeda a fazendo arrepiar, Gaia nota um pequeno curso d’ agua e eles iam o seguindo, chegando numa parte mais aberta de arvores, notam que ela pareciam ter sido cortadas, analisando os cortes nos troncos, subitamente um grupo de nove guerreiros serpentes surpreendiam o grupo, com espadas eles começam a atacar o grupo, num rápido sacar de espadas Hairon conseguia se defender de dois e desviando de um terceiro, dois atacam Thorius que defendia as espada com as mãos, Gaia desviando e usando vinhas para derrubar e imobilizar os inimigos, Yeda era atacada por dois que lançam adagas na direção dela, usando seu bastão ela desvia os projeteis e invoca dois espíritos de lobos que atacam os inimigos os matam. Os que lutava com Hairon dois caíram e o que ficou falava.
Soldado: - Vocês caíram que nem patinhos na nossa armadilha.
Hairon: - O que você disse.
Quando ele termina de falar, ele escuta o grito da Yeda, seus olhos se arregalam com isso e ele vira o rosto e se assusta com o que via, a general serpente estava por de trás dela, segurando firme os braços e com as presas cravadas no ombro direito dela, Hairon muda para uma expressão de raiva, acertando um golpe no adversário que fugi, Thorius e Gaia se viram também, partindo para cima dela, a mesma ia soltando a garota que caia de joelhos no chão com a mão no ombro.
Serpente: - Divirtam-se vendo ela sofre, ela tem menos de 24 horas de vida.
Rindo ela volta ao buraco de onde surgiu e desaparecia, Hairon tenta seguir o rastro, mas o mesmo sumia entre as arvores, Gaia chega perto dela a amparando.
Yeda: - Meu corpo está estranho, meu ombro está doendo muito.
Gaia coloca a mão na testa dela.
Gaia: - Você está ardendo em febre, ela deve ter lhe injetado um veneno forte. Thorius, Hairon, precisamos achar um local para começar a tratar ela logo.
Sequaria: - Venham até meu templo irmã.
Gaia reconhecia a voz, olhando para onde ela vinha, via uma silhueta de água saindo do pequeno curso que ali passara.
Gaia: - Sequaria é você?
Sequaria: - Sim, venham rápido sigam este rio.
Thorius pega Yeda nos braços, todos faziam o que foi orientado seguindo o curso d’agua, a respiração de Yeda fica pesada e ela se contorce de dor, Gaia coloca umas ervas para alivia a dor e Hairon tira um pedaço de tecido que tinha no bolso e molhava nas águas do riacho pondo na testa dela. Eles chegam a uma queda d’agua e a silhueta se levanta e fala.
Sequaria: - Debaixo da cachoeira, estou aguardando vocês.
Eles notam um caminho e começam a descer devagar, chegando na base passando por trás da cachoeira eles notam uma caverna, ao fundo uma parta de pedra aberta, a caverna era bem úmida com alguns pontos pingando agua, entrando era o templo da espirito da agua, vendo-a se levantar do trono, se aproximando de uma mesa de pedra, Hairon olhava o templo via que tinha uma parte atras do trono formando um lago e alguns pilares com fogo que iluminava o ambiente, Gaia se aproxima fazendo umas folhas surgir sobre a mesa e Thorius coloca a garota sobre ela. Gaia e Sequaria começam a examinar o estado dela, tirando a folharem a dama da água nota o ferimento roxo onde as presas entravam, com um movimento dos dedos ela puxa água do lago atras dela, segurando entre as mãos, falando algo baixo e a água começa a brilhar, separando um pouco em forma de esfera passava sobre o ferimento o limpando, o resto ela se inclina e segura a nuca de Yeda levantando um pouco posicionando a esfera perto da boca dela.
Sequaria: - Beba querida, isso vai ajuda.
Yeda ouvia a voz doce da espirito e bebia a água, a respiração ia estabilizando, com o corte tampado de novo pela ervas de Gaia elas a deixam ali um tempo descansando. Hairon e Thorius ficam do outro lado da sala encostado no pilar observando, Sequaria começa a caminhar com passos firmes até ele, Hairon ia reparando na espirito um vestido azul claro que contrasta com o escuro de seus cabelos e vendo que ela sorri ao se aproximar dele.
Sequaria: - Você deve ser o Hairon, vejo que encontrou dois de nós.
Hairon: - Sim, você é espirito da água.
Ela fazia sinal de sim com a cabeça, fazendo uma reverencia a ele.
Sequaria: - Eu limpei a ferida dela, fazendo um pouco do veneno que podia ter ali sair, as ervas vão ajuda, mas precisamos ver nos próximos momentos como ela vai reagir.
Hairon: - Eu deveria ter desconfiado que aquilo era uma emboscada, ela disse que parecia estar sentindo algo estranho.
Thorius: - Não foi só culpa sua, todos abaixamos a guarda.
Gaia: - Não adianta agora ficarmos assim, é o que o inimigo quer.
Ela fala se aproxima e eles formam um círculo.
Gaia: - Por hora vamos esperar, descanse um pouco Hairon você e ela andaram bastante.
Ele faz sinal de sim, tirando a espadas deixando encostada no pilar, passando umas duas horas, Hairon sentado na porta do templo olhando a cachoeira e os três espíritos em volta da garota analisando o estado dela, a respiração volta a ficar pesada e a febre não baixava, Gaia torcia o pano após molhar de novo com água do lago do templo, Yeda mexia a cabeça de um lado para o outro como se delirasse e fazendo expressão de dor.
Sequaria: - Nada que fizemos parece estar ajudando, esse veneno é mais perigoso do que imaginei.
Gaia: - Se eu conseguir uma amostra dele, posso sintetizar num instante o antidoto.
Hairon: - Então tudo o que precisamos é de um pouco do veneno, certo.
Ele falava se levantando ainda de costas para ele.
Gaia: - Sim, não me diga que você irá.
Ele não fala nada pegando suas espadas e pondo na cintura olhando para a terceira se virando indo para a porta.
Gaia: - Ei você não vai sozinho, é perigoso.
Hairon: - Eu tenho que me arriscar, algo tem que ser feito se não ela irá morrer.
Gaia: - Mas ir sozinho quem pode morrer é você.
Thorius: - Ela já não deve ter muito soldados.
Gaia: - A questão não é essa.
Hairon: - Mas se formos todos, quem irá cuida da Yeda ou a proteger.
Sequaria: - Ele tem razão, eu confio nele que voltara com o veneno.
Gaia suspirava: - Tá bom, traga o veneno que eu a salvarei.
Hairon fazia um sinal de positivo, quando ele nota seu amigo estava próxima ele estendendo a mão, eles se cumprimentam no estilo viking, segurando no ate braço, Thorius recita algumas palavras e no antebraço direito do garoto surgia umas marcas de tatuagem nórdica ele olhava, Thorius sorria.
Thorius: - Você não lutara sozinho, meu poder irá ajuda-lo se tudo ficar complicado.
Hairon: - Obrigado.
Ele ia saindo pela cachoeira, todos o olhavam, Gaia olha para Yeda pondo a mão na testa dela.
Gaia: - Aguente mais um pouco, logo você estará melhor.
Longe do templo, em meio a floresta Hairon tenta procura vestígio de por onde ela poderia ter passado, parrando subia numa arvore para ter uma visão melhor, conseguia ver uma pequena área aberta a uns metro na frente, mas não conseguia ver ninguém, ajoelhado no galo pensando.
Pensamento Hairon: “Preciso achar um jeito de ver a energia deles além de sentir.”
Com os olhos fechado por um instante, ele decidia tentar uma coisa, canalizando a energia para seu olho direito e abrindo somente ele iria tentar ver o fluxo de energia, de longe ele consegue ver alguns pontos, quatro e imagina que deveriam ser os soldados. Indo por cima das arvores logo se aproximava de onde eles estavam, como imaginado eram quatro soldados, uma área de terreno bem aberto e uma depressão certo onde a general estava se escondendo, um dos soldados saia passando embaixo da arvore onde ele estava, o pegaria em silencio materializando uma adaga de gelo, pulava e o apunha-la no pescoço, escondia o corpo nos arbustos e nos outro dois que conversavam ele cria um arco e dispara duas flechas os matam, sobrando só um ele ia sorrateiro mas quando ia dar o golpe o inimigo vira e o impedia.
Hairon: - Onde está sua chefe.
Soldado: - O que foi, ficou com raiva pelo que ela fez?
Hairon: - Não interessa.
Ele apoia o joelho no tronco do adversário tentando empurrar mais a adaga, ele tenta força de volta, Hairon nota a calda dele se mexer como se preparando um ataque.
Soldado: - Morra.
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