Dois soldados o pegam e põem numa maca de galhos que ela cria o levando para dentro, Thorius ia pegar as espadas dele e viam que ficavam bem danificadas, a do pai dele ainda estava nas costas dele. No centro médico ela deixa ele sobre uma mesa de madeira tirando a blusa rasgada e a espada dele, Gaia passa um remédio de plantas que ajudaram a tirar o veneno do lobisomem do corpo dele enquanto ela ia fazendo uma sutura nos outros cortes e deixava um pano úmido sobre a testa dele para abaixa a febre que ele começava a ter. Depois de um tempo a espirito saia da sala e vendo todos ali fora.

Rainha: - Como ele está?

Gaia: - Ele está bem, fiz todos os procedimentos agora só aguarda ele reagir aos medicamentos, pode levar alguns dias, mas ficaremos o observando.

Laura: - Vamos torce para que ele fique bem.

Rainha: - Ele ficara minha filha, vamos descansar.

Gaia: - Thorius quero falar com você.

Eles esperam até que todos saiam e ficam a sós.

Gaia: - Ele ainda não dominou os poderes dele?

Thorius: - Não, ele está aprendendo ainda faz pouco tempo que ele os despertou.

Gaia: - Ele é forte só precisa de um treinamento.

Thorius: - Irei dar um jeito nisto.

Gaia: - Aquela espada que ele carrega nas costas, porque ele não a usa?

Thorius: - Era do pai dele, ele não se sente pronto para usa-la, acredito que no momento certo ele conseguira usar.

Gaia sorria e voltava para o quarto olhando o garoto, Thorius fica do lado de fora da sala. No castelo, Eragorny olhava o fim da batalha sentado em  seu trono, Halibel se aproxima dele com uma taça de vinho o entregando e sentando no braço do trono de novo, ele a puxa para seu colo e a mesma sorri.

Halibel: - O senhor tinha razão, ele até que está ficando forte.

Eragorny: - Sim, mas isso não era problema, o lobo era descartável mesmo. Como está à procura daquela garota daquela tribo?

Halibel: - Parece que acharam o rastro dela, quando a capturarem ordenei para levar a minha base daquela floresta.

Eragorny: - Fara seus experimentos nela?

Halibel: - Se o senhor me permitir, gostaria de tortura ela um pouco antes de começar.

Eragorny: - Faça como desejar.

Eles sorriem e brindava, a aura do lobo surgia na sala e ele a absorvia, tomando o gole de vinho.

 Os dias passavam até que Hairon recuperava a consciência abrindo os olhos devagar, para acostumar com a luz virava o rosto sentindo algo úmido como pano no rosto via uma pessoa ao seu lado, fecha e abria os olhos de novo vendo uma moça de cabelos loiros e pele morena, notando assas nas costas dela e um quepe de enfermeira.

Hairon: - Estou ainda no reino das fadas?

Enfermeira: - Está sim, está na enfermaria.

Hairon: - Como estão todos?

Enfermeira: - Estão bem, estavam preocupados com você, vou chamar a Gaia.

Ela põe o pano de volta na bacia se levantando do banquinho que estava indo para outra sala, ele olhava pela janela vendo que era dia e tenta se mexer sentia uma leve dor no ombro esquerdo olhando vendo o ombro enfaixado e os curativos no abdômen.

Gaia: - Que bom que acordou.

Hairon vira o rosto olhando na direção da porta vendo Gaia entrando, ela falava algo para a enfermeira que ia saindo, a espirito se aproxima dele sentando onde a enfermeira estava Hairon nota um sorriso no rosto dela.

Pensamento Hairon: “Acho que é a primeira vez que a vejo sorrir.”

Gaia: - Como está se sentindo? Ainda sente alguma dor?

Hairon: - Só um pouco no ombro, quanto tempo fique desacordado?

Gaia: - Quatro dias, o Lobisomem sempre tenta passa o veneno para vitima que morde ou arranha, então tive que usa ervas para tirar de você aí seu corpo reagiu bem, acho que é seu dom interno lhe ajudo.

Hairon: - Entendo e como todos estão?

Gaia: - Estão bem, deixe-me trocar os curativos.

Ele se sentava e ela começa o procedimento, quando terminava a rainha, Zenfir, Lara e Thorius estavam na porta esperando, Gaia vira o rosto olhando e se levantando do banquinho.

Gaia: - Podem ver ele.

A rainha era a primeira, se aproxima dele pegando a mão do mesmo dando um beijo nas costas da mão e encostando em seu rosto, Hairon fica sem jeito com o afeto dela.

Hairon: - Majestade não precisa tanto.

Rainha: - É minha forma de agradecer pelo que fez você ajuda muito nosso reino, nosso exército é agradecido.

Hairon: - Obrigado majestade, fiz apenas meu dever.

Ela sorria se levantando dando a vez Zenfir sentar, cumprimentando-o sorrindo para ele.

Zenfir: - Obrigado pela ajuda e por ter salvado a eu e a Laura.

Hairon: - Eu que tenho que agradecer se não tivesse o apunhalado não sei o que teria que fazer.

Laura fica de longe apenas acena para ele, Zenfir se levanta e ia saindo da sala, a rainha e Laura na sequência, Thorius se senta no banco olhando para o amigo, eles se cumprimentam com um soquinho de punho.

Thorius: - Parabéns pela vitória, só tente sair menos ferido na próxima.

Hairon: - Pode deixar, eu até sei que vai falar. Eu preciso dominar meus poderes.

Thorius: - Exatamente.

Hairon: - É que não sei bem como manifestar ele, na luta que tive com um capitão senti como se o calor do momento fizesse minha energia aumentar de dentro para fora. E neste caso acho que um pouco de fúria com vontade de proteger a todos.

Thorius: - Bem o que posso dizer, não deixe a fúria lhe consumir isso pode lhe fazer perde o controle, então tente usa sempre como gatilho a vontade de proteger os outros, isso o fara sempre mais forte.

Hairon: - Obrigado, vou seguir seu conselho.

Eles sorriem e veem a enfermeira voltando com uma bandeja, Thorius da lugar para ela se sentar e pôr a badeja no colo do rapaz, ela pergunta se ele se importa se ela lhe desse comida, ele diz não ligar então começa a se alimentar, Thorius ia saindo da sala.

Passado mais uns dias, Gaia entra na sala em Hairon estava e o vê de pé perto da janela, alongando o braço.

Gaia: - Pelo visto está se sentindo melhor.

Ele vira sorrindo para ela.

Hairon: - Já sim, seus remédios me ajudaram.

Ela repara as marcas que ficaram no corpo dele.

Gaia: - Bem você ganho umas cicatrizes.

Hairon: - Bem faz parte do processo de batalha.

Gaia: - A rainha me pediu para te levar a sala do trono se já estivesse melhor e você irá partir hoje certo?

Hairon: - Sim, está na hora de continuar Thorius já deve ter arrumado as coisas.

Gaia apenas sorria e joga uma blusa ele.

Gaia: - A sua outra foi rasgada pelo lobo e algo me diz que ganhara um belo presente.

Hairon sorrindo se vestia e ia saindo da sala, Gaia ia o acompanhando caminhando ao seu lado, indo para a sala do trono conforme o jovem passava pelas pessoas da vila elas o cumprimentavam e agradecia ele ficava sem jeito, mas sorria e acenava a todos. Chegando à sala do trono, os guarda se ajoelham para ele e o mesmo ia entrando, Thorius estava à direita da sala, Zenfir a esquerda, Laura e a Rainha no centro em seus tronos, Hairon se aproxima e se ajoelha perante a Rainha.

Hairon: - Obrigado pelos cuidados Majestade, sou muito grato a tudo que fizeram por mim.

Majestade: - Nossos cuidados não foram nem metade do agradecimento que fez por nos Hairon, seu nome estará gravado na história do reino. Por favor aceite este presente.

Ela falava um encantamento, a roupa dele começa a brilhar e Laura fazia sinal para ele se levantar, ele nota a roupa brilhando e logo ela muda para uma roupa estilo as que os guardas usam sob as armaduras, era um material resistente a cortes num tom verde claro a blusa e mais escuro a calça, os sapatos botas marrom, ele se olhava sorrindo.

Hairon: - Obrigado Majestade, Laura pelo presente.

Zenfir ia se aproximando com duas espadas na mão.

Zenfir: - Thorius veio a mim com suas espadas, eu pedi para os ferreiros consertarem e melhorarem elas espero que sejam uteis.

Hairon: - Obrigado.

Ele as põe na cintura, a de seu pai estava nas costas ele olha para a rainha e Thorius se aproxima dele.

Hairon: - Mais uma vez obrigado Majestade, eu seguirei meu caminho.

Rainha: - Vá com fé nobres guerreiros, que a luz sejam seus guias.

Laura: - Por favor, quando tudo acabar volte para nos visitar.

Hairon: - Prometo.

Eles fazem reverencia a elas e se viram saindo, todos começam a ser aplaudidos por todos Gaia se aproxima dele andando junto com eles.

Gaia: - Você ganho mais uma companhia a esta viajem.

Hairon: - Então passei na sua aprovação?

Gaia: - Sim, me provou seu valor.

Sorrindo eles iam saindo do reino, voltando a jornada para a montanha nevada ao horizonte. Gaia os guiaria pela floresta, mas como estava ficando tarde eles param próximo ao rio em uma caverna, fazendo uma fogueira Gaia ia pegar uns peixes para ele enquanto ele ficou meditando um pouco para treina o controle da energia dele, tivera um pequeno sucesso quando ela chegara.

Na manhã seguinte eles se põem a caminha iam seguindo o rio até onde conseguia, quando tinha uma cascata eles fazem um pequeno desvio e seguiam pela floresta, as folhagens eram um pouco densas em algumas partes dificultando a visão. Durante a caminhada eles escutam uns sons, se esconde e viam soldados de Eragorny falavam de uma garota que andava pela floresta e teriam que a encontrar, eles se afastam deles e falam baixo.

Hairon: - Quem será essa que eles procuram?

Thorius: - Alguém com alguma habilidade incrível e poderes elevados.

Gaia: - Vamos tentar achar ela e a alerta.

Voltando a caminhas eles saiam do meio da floresta num grande lago, a montanha era vista ao fundo.

Hairon: - Bem ainda podemos ver ela.

Gaia: - Sim não está muito longe, só contorna o lago.

Eles escutam um grito de uma garota, se virando e ele via uma garota nua estava se banhando no lago se tampando com as mãos.

Yeda: - Quem são vocês? O que estão fazendo aqui? Vieram me levar?

Hairon: - Calma nós somos apenas viajantes.

Ele fala desviando o olhar para não fica a olhando já com o rosto vermelho.

Yeda: - Não acredito.

Ela fala se abaixando e pegando uma pedra jogando nele, ele não desvia a tempo pois ia tenta responder ela e recebe a pedrada na testa caindo, os dois observam rindo, ela joga mais duas pedras neles, mas as mesmas passam direto por eles.

Yeda: - Vocês são espíritos?

Thorius: - Então você tem poderes?

Hairon: - Cara essa doeu.

Thorius: - Eu falei, que mulheres não gostam de serem vistas sem roupa.

Gaia fazia sinal de sim para ele com os braços cruzado, Hairon ainda de joelhos olhava para ele com uma expressão de bravo.

Hairon: - Não falo nada disso, não estou lembrando.

Thorius: - Bem acabei de falar.

Ele permanecia a mesa expressão e ia se levantando, quando ela invoca um espirito de um urso para ataca-lo ele faz uma parede de gelo, mas o espirito a destruía com o golpe a mesma não tinha sido reforçada a tempo, eles ficam se encarando, ele reparava nela uma aura quase como a da Gaia emanando dela.

Gaia: - Parem vocês dois. Isso tudo pode ter chamado atenção dos soldados, garota vista-se e venha com a gente não lhe faremos mal.

Ela reluta, mas concorda se vestindo e voltando para dentro da floresta eles param num canto da floresta.

Yeda: - Me desculpe, realmente vocês não se parecem com os soldados, me chamo Yeda.

Hairon: - Sou Hairon.

Thorius: - Thorius.

Gaia: - Gaia, acho que você é a garota que eles estão procurando.

Yeda: - Sim, só de uma tribo quase extinta que consegue se ligar aos espíritos dos animais e usar sua força. Eu viajo procurando alguns de meus sobreviventes.

Thorius: - E teve sorte?

Yeda: - Não muita, tenho mal pressentimento sobre isto.

Hairon: - É eu imagino como possa estar se sentindo.

Yeda: - E você porque viaja?

Hairon: - Para reunir os espíritos e finalizar o que meu pai não consegui e derrotar Eragorny.

Yeda: - Espero que consiga, bem acho que melhor nos separamos aqui continuarei seguir minha viajem, até mais e boa sorte.

Hairon: - Obrigado a você também.

Eles voltando a andar para a floresta, cada um em um caminho seguindo com um pressentimento ruim, tempos depois parecendo um pouco perdido eles estavam parado enquanto Gaia usa um feitiço para se localizarem quando ouviam um grito corta a floresta.

Hairon: - Essa voz.

Thorius: - É ela.

O grito se repetia eles conseguem definir de onde vem, sons de luta são ouvidos também, Hairon saia correndo na frente os espíritos tenta fazer a volta para cerca os inimigos. Quando ele chega no local se deparava com o general que ele tentou enfrentar a tempos atrás, ele estava com Yeda no ombro desacordada.

Hairon: - Você.

General: - Oh a quanto tempo, você me parece um pouco mais forte.

Hairon: - O que fara com ela?

General: - Isso não é da sua conta. Ataquem ele.

Os soldados partiam para cima de Hairon, ele saca as espadas acabando com eles, o general aproveita a distração dele e dava um soco no chão abrindo uma fenda e cria um buraco derrubando Hairon e uns soldados dentro, ele saia rindo.

Hairon: - Volte aqui.

Ele tenta escala o buraco, quando conseguia sair ele já tinha ido embora Thorius e Gaia se aproximam o ajudando.

Thorius: - O que aconteceu?

Hairon: - Aquele general a sequestro.

Gaia: - E você conseguiu descobrir para onde eles iriam?

Hairon: - Não, mas sinto que vão fazer algo muito grave com ela.

Eles olham para o buraco vendo um dos soldados ainda vivo Gaia o prende com cipós o trazendo para cima.

Gaia: - Deixem comigo eu vou fazê-lo nos dizer tudo que queremos.

Na fortaleza, na parte das celas, Yeda começa a recobra a consciência devagar, abrindo os olhos vendo a luz de tochas iluminando a sala e se vendo num calabouço, quando tenta se mexer ela nota estar com as mãos presas para cima e as pernas um pouco aberta, tentando se soltar ela escuta um estalar de chicote ao lado dela, virando o rosto via uma mulher de cabelos vermelhos segurando dois chicotes um em cada mão.

Halibel: - Bem vinda a minha câmara de tortura.

Yeda: - O que você quer de mim?

Halibel: - Primeiro me diverti, depois roubar sua essência de invocação.

Ela pega o chicote da mão direita e batia na garota, na coxa dela marcando a pele dela e a fazendo gritar com o direito ela batia na barriga, rasgando a roupa e fazendo um corte na pele, soltando outro grito.

Halibel: - Isso, eu adoro gritos continue assim.

Ela continuava a bater nela, tanto na frente e nas costas dela deixando o subsolo ser tomado conta pelos gritos, mas por hora ela era a única prisioneira lá. Depois que Gaia interroga o soldado e obteve a localização de Yeda, eles se puseram a ir o mais rápido possível para o local, durante o caminho caia uma chuva e logo eles avistam os portões do castelo. Chegando aos portões do castelo eles param e olham em volta, o mesmo só tinha aquela ponte de acesso em volta tinha um grande buraco que mal se conseguia ver o fundo e circulava o todo.

Thorius: - É invés de usa um fosso usaram um belo buraco quem diria.

Hairon: - Bem deve ser aqui o local então.

Gaia: - Sinto a energia dela numa parte mais profunda deste local.

Hairon: - E ela não está sozinha certa, tem alguém com uma forte energia bem ameaçadora perto dela.

Gaia fazia sinal de sim com o rosto sério, temia o que poderiam estar fazendo a garota.

Thorius: - Chega de papo, vamos entrar logo e não perde mais tempo.

Sem que os dois pudessem falar algo, Thorius vai até o portão e num soco abre o mesmo fazendo as portas voarem.

Thorius: - toc-toc.

Gaia e Hairon suspiram e falam

Gaia e Hairon: - Apressado.

Quando Hairon ia se dirigir atrás de Thorius para entrar no castelo, Gaia segura à mão direita dele e fala.

Gaia: - Cuidado, você não está totalmente recuperado da última briga, aja com prudência.

Hairon: - Pode deixar, vou me cuidar.

Fazendo sinal de sim com a cabeça um para o outro eles entram correndo no castelo, ajudando Thorius com a horda de soldados que vinham. No subsolo Yeda estava ofegante, enquanto Halibel apenas a observa parada atrás dela, já tinha machucado bem a garota, com cortes devido as chicotadas e hematomas que se espalhavam pelo corpo da garota em vários pontos, costas, braços, pernas e barriga. Mas nem com esses machucados Yeda se rendia a ela, porem elas começam a ouvir barulhos ao longe de uma briga e se sentem a energia de três pessoas lá no pátio do castelo.

Halibel: - Não pode ser eles acharam esta fortaleza.

Yeda apenas abria os olhos e esboçava um sorriso e uma lagrima caia do olho dela.

Pensamento Yeda: “Eles vieram me ajudar.”.

Halibel andava indo para frente da garota, vendo o sorriso e a lagrima que corria ela dá um tapa forte no rosto dela, Yeda olhava para baixo enquanto ouvia.

Halibel: - Ninguém irá te resgatar daqui, está cela será seu tumulo garota.

Yeda levanta o rosto ainda sorrindo e a encarava.

Yeda: - Sim eles vão chegar aqui.

Halibel com raiva ia até a mesa pega um chicote de couro e volta a bater nas costas da garota, que gritava de dor e ecoava pelos corredores. Do lado de fora, eles tinham acabo com os soldados que sumiam no ar sem explicação, estavam andando procurando a entrada quando veem mais ao fundo uma grande porta numa construção de pedra, deveria ser lá que levaria as celas, eles veem a porta abrindo e saindo o general que tempos atrás derrotou Hairon somente com um soco, ele vem aplaudindo com sarcasmo.

General: - Hora, hora, o garoto cresceu parece que está mais forte.

Hairon não falava nada e apenas o encarava, enquanto Gaia e Thorius se aproximam dele, o general tinha uma armadura para proteger o corpo e luvas pesadas na mão para a luta. Hairon tira as duas espadas da cintura e dá a Gaia e a das costas ele entrega a Thorius.

Gaia: - Não me diga que planeja luta contra ele apenas com as mãos?

Hairon: - Sim, quero uma briga justa e também não quero que ele destrua estas espadas, foram grandes presentes.

Thorius: - Tudo bem tome cuidado.

Eles guardam as espadas com eles e pensam em algo para passa pelo oponente. Gaia lança uns cipós em direção ao inimigo, ele os segura e puxa para que ela venha na direção dele, mas abria a guarda para Thorius chegar rapidamente ao lado dele, quando fazia menção de atingi-lo ele pega Gaia e desvia entrando pela porta, Hairon aparece por cima fazendo um ataque com um soco, mas o General segura ele com uma mão.

General: - Bom, até que deu para sentir um pouco.

O mesmo contra-ataca Hairon, que se defendem com os dois braços cruzados na frente do corpo, mas isso não evita de ele ser jogado longe. Amos ficam um instante parado encarando um ao outro, o general partia para cima de Hairon bem rápido, ele até conseguia desviar de uns golpes e acerta alguns na armadura dele que ele fala.

General: - Só com isso não me irão derrotas garoto.

O inimigo acerta alguns golpes no Hairon, deixando um pouco desnorteado e preparo um golpe poderoso.

General: - Soco meteoro.

Hairon não conseguia desvia e era atingido em cheio pelo soco, que o joga bem longe o fazendo colidir contra as paredes do muro do castelo e ele caia no chão semi desacordado. Dentro da prisão Thorius e Gaia procuram onde estaria Yeda tirando alguns soldados que apareciam pelo caminho, até que passam por uma que a porta era de madeira e com uma abertura para olhar dentro dela pelas barras de ferro, eles veem ela presa e bem machucada e a sua carrasca atrás com o chicote. Sem hesitar Thorius arrebenta a porta e ia para cima de Halibel, que andava em direção a uma parte escura da sala e sumia apenas se ouvia a risada dela, Gaia parava em frente à Yeda segurando o rosto dela e chamando pelo nome dela.

Gaia: - Yeda consegue me ouvir?

Yeda: - G-gaia?

Ela falava abrindo os olhos, Gaia sorria ver que ela estava consciente.

Gaia: - Thorius destrua as correntes, temos que tirar ela daqui rápido.

Thorius levanta a mão e segura a corrente, num fechar de punhos destruía as correntes e o corpo fraco de Yeda era puxado pela gravidade, Thorius apara a queda, mas a garota faz expressão de dor.

Yeda: - Ahhh.

Gaia: - Ela está bem machucada, vou fazer um remédio rápido.

Gaia preparava um remédio com as ervas que levava consigo, passando nas partes mais machucadas aliviando, conforme ela passa o remédio ela dá gritos de dor, mas logo parava já quase dormindo.

Gaia: - Isso ajudara ela se curar, vamos sair daqui.

Thorius fazia que sim com a cabeça, quando davam alguns passos fora da cela começam a sentir um tremor forte, um terremoto estava acontecendo.

Thorius: - Não é possível um terremoto justo agora.

Gaia: - Mas não deve ser natural, será que.

No pátio o General estava dando fortes socos no chão para fazer com que a estrutura subterrânea caísse e enterrassem todos lá dentro, Hairon de longe começa a se levantar e com raiva de ter apanhado dele via o que ele fazia, isso aumenta sua fúria e sua áurea azul começa a emanar, o General estava distraído nem percebia quando ele estava próximo e segura o punho direito dele para que parasse de socar o chão.

Hairon: - Chega, vamos acabar com isso agora.

O general irritado tenta dá um soco com a esquerda, Hairon solta à mão dele e desvia do soco e responde dando um soco na barriga dele o fazendo levantar e ir para trás.

General: - Este soco eu senti, onde estava guardando esta força?

Hairon apenas o encara e manoplas de gelo surgem em seus punhos, agora a luta seria mais séria, ele enxergava na armadura uns pontos que seriam a fraqueza dela, General ainda com raiva partia para cima fazendo várias sequencias de socos, mas Hairon se defende dela e contra-ataca o fazendo ir mais para trás, até que acertam os dois pontos destruindo a armadura dele. Com raiva que teve sua armadura destruída, ele concentra toda sua energia no punho e num ataque desesperado partia para cima de Hairon, o mesmo partia para cima do General e num golpe eles se cruzam ficando parados um instante de costas um ao outro.

General: - Você está mais forte, parabéns garoto.

Ele caia no chão, Hairon ficava quieto apenas o barulho dos pingos de chuva eram ouvidos, ele se vira e o corpo do General tinha sumido e olhava para a porta onde daria entrada para as celas e vê Gaia e Thorius saindo com Yeda nos braços, ele corria para perto deles.

Gaia: - Se machuco de novo, mas pelo visto venceu.

Hairon: - Sim, foram só uns arranhões eu ficarei bem e ela como esta?

Gaia: - Está bem por hora, mas vamos leva-la a um local seguro.

Gaia fazia uma manta de folha cobrindo Yeda para não tomar chuva, quando saia dos limites do castelo o mesmo desmoronava. Em uma caverna próxima de lá, Hairon e Thorius ficam sentado na porta enquanto Gaia fica mais ao fundo cuidando dos machucados de Yeda. Passado o tempo, ia amanhecendo Gaia estava com um pano limpando o rosto de Yeda, Hairon dormindo encostado na parede da caverna e Thorius olhando-a cuidar da garota, Yeda ia abrindo os olhos devagar.