Legado do Long Yi escrita por Marcelo Sparda


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

O inicio até o encontro do segundo espirito



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Em um tempo de paz, após uma grande ameaça ter sido evitada, um vilarejo vive seus tempos de prosperidade. Este dia também tem um grande significado na vida do jovem Hairon, que se encontrava numa parte plana da montanha após uma inclinação. Lá ele, pois uma cruz de madeira.

Pensamento Hairon: “Pai, não sei por quanto tempo a paz irá durar, só espero que no momento certo não decepcione a todos”.

Naquele dia, completava 10 anos desde que ele saiu da vila e não mais retorno, sua mãe também o deixou quando ele tinha quatro anos. Perdido em seus pensamentos ele é trazido de volta pela voz da anciã.

Anciã: - Hairon está aqui?

Hairon: - Sim, aqui em cima.

Ela se aproxima dele apoiada na bengala e segurando um boque de flores, parando perto dele.

Anciã: - Imaginei que estaria aqui, hoje é aquela data.

Ele abaixa a cabeça quieto, enquanto ela se aproxima da cruz pondo as flores aos pés da mesma.

Anciã: - Sei que já falei para não se preocupar, você treinou mesmo sozinho todo esse tempo, você terá grandes feitos meu jovem.

Hairon: - Eu sei, só não quero pessoas se machucando a minha volta.

Ela ia se aproximando dele, chegando perto do mesmo ela fala segurando a mão dele.

Anciã: - Proteger a todos não é tarefa fácil, alguns podem se machucarem, mas lembre-se de fazer o seu melhor e melhorar a cada dia está bem?

Ele fazia um sinal de sim sorrindo para ela.

Anciã: - Ótimo, bem agora vamos descer.

Começando a caminhar de volta, saindo da ravina passando pela floresta, eles sentem uma presença sombria e muito agressiva e logo uma explosão.

Anciã – Que barulho foi esse?

Hairon sentia uma presença maligna muito forte o assustando.

Hairon: - É ele.

Eles viam um dos aldeões correndo até eles, caindo de joelhos na frente deles.

Aldeão: - Ele está aqui.

Hairon sem hesitar saia correndo em direção a vila, a anciã tenta o impedir, mas ele nem a ouvia. Ela ajuda o rapaz e fala para levar todos que conseguir para as cavernas, Hairon chegava à vila vendo as casas em chamas e destruídas ele fica nervoso.

Hairon: - Mostre-se demônio.

Quando termina de gritar ele recebe um golpe pelas costas, uma esfera de energia negra o atingia o derrubando no chão, se levantando ainda mais irritado olhando o demônio descendo com asas negras.

Eragorny: - Inda bem que não morreu só com isso.

Hairon: - Desgraçado, como acho este lugar.

Eragorny: - É devo dizer que demorei, pois, seu pai conseguiu esconder bem, mas chegou a hora de me divertir um pouco.

Hairon: - Não, você não terá esse direito.

Ele partia para cima do vilão usando os punhos para confronta-lo, quando tenta acertar ele com golpes o mesmo só desvia rindo da cara dele.

Eragorny: - Esse é o resultado do seu treino, que patético.

Hairon: - Cala boca.

Ele tenta mais um soco no vilão, mas o mesmo desvia e acerta um no estomago dele e no rosto fazendo-o se afastar, o mago invoca uma foice, Hairon se via numa situação complicada, ele começa a receber ataques e consegue desviar de alguns, uns acerta só o cortando superficialmente. Um aldeão chegava com duas espadas e jogava para ele.

Aldeão: - A anciã mando para você.

Ele pula e pega as duas no ar e repara que uma era a que seu pai deixara para ele, pondo a outra na cintura ele segura a espada encarando o inimigo.

Eragorny: - Isso explica onde a espada estava.

Hairon tenta desembainhar porem a mesma não dava sinal de se mover, o vilão via a cena rindo.

Eragorny: - Parece que nem seu pai quer lhe ajudar neste momento.

Ele usa da velocidade, se aproxima dele com um golpe arrancando a espada das mãos dele e um segundo golpe atingia o peito dele fazendo um corte, ele saca da espada dele e partia para cima dele, as lâminas soltavam faíscas a cada encontro. Eles se afastam e o mago vê uma pessoa tirando a outra dos escombros e joga uma magia neles, Hairon conseguia se mover e chegando os protegendo recebendo em cheio o golpe e caindo de joelhos.

Hairon: - Saiam daqui rápido.

Ele tira a pessoa e saiam correndo, o mesmo sorri por ver eles a salvo ia se levantando quando nota o vilão aparecia na frente dele o agarrando pelo pescoço e o levantando apertando.

Eragorny: - Patético.

Hairon: - Eu fiz o que deveria fazer.

Hairon o encarava, o mesmo o olhando nos olhos faz uma expressão de raiva.

Eragorny: - O mesmo olhar que seu pai tinha.

Ele levanta a mão esquerda e fazia um corte no olho direito dele que solta um grito de dor e recebia outro soco no estomago e era jogado no chão.

Eragorny: - Está na hora de acabar com isso.

Ele prepara para conjurar outra magia, Hairon caído apenas conseguia olhar ele.

Pensamento Hairon: “Me desculpe pessoal, falhei com vocês. “

Antes que o vilão pudesse disparar a magia, um raio caia entre eles e uma figura surgia, antes que Eragorny pudesse falar alguma coisa ele recebe um golpe que o joga para longe.

Thorius: - Recupere suas feridas e venha me procurar.

Hairon estava fraco e só podia ver ele sumir assim como surgiu, em um raio, sentindo os pingos de chuva e fechando os olhos. Sentindo seu corpo leve e quase sem forças.

Pensamento Hairon “Eu sou um idiota, pensar que poderia ter enfrentado ele. “

Olecram: - Hairon, meu filho.

Hairon: - Pai? E-eu morri?

Olecram: - Não meu filho, ainda não é sua hora.

Hairon sentia alguém segura sua mão, abrindo os olhos e levantando vendo seu pai na sua frente, olhando em volta vendo um local todo branco.

Hairon: - Onde estamos? Que lugar é este?

Olecram: - Sua alma, estamos dentro de você.

Hairon: - Poque você deixo sua espada para trás? Porque eu não consegui desembainhar ela?

Olecram: - Eu a deixei por proteção, porque ainda não era o momento de você a usar.

Hairon: Porque? Por eu ser fraco?

Olecram: - Não por você não ter despertado.

Hairon: - Despertado?

Olecram aponta para trás dele.

Olecram: - Hora de você receber o poder da nossa linhagem.

Hairon sem entender o que seu pai dizia, se vira e fica surpreso ao ver um dragão atras dele, um dragão azul claro bem cor do gelo se aproxima dele deixando o rosto perto dele e encostando no mesmo, sentindo a energia dele sorria e o acaricia.

Hairon: - Ele esteve sempre dentro de eu?

Olecram: - Sim, agora ele será a fonte de seu poder para sua jornada.

Hairon: - Para deter Eragorny.

Olecram: - Sim e para achar os cinco espíritos.

Hairon: - Cinco espíritos?

Ele para e se lembrava daquela pessoa que o salvo.

Hairon: - Então, aquele que apareceu na minha frente.

Olecram: - Ele era o Thorius, o espirito do raio, um grande amigo.

Hairon: - Ele me pediu que quando eu me recuperasse eu o procurar.

Olecram: - Procure-o no alto de uma montanha, lá terá um templo ele estará lá e te ajudara na sua jornada, boa sorte meu filho.

Ele termina de falar e começa a desaparecer.

Hairon: - Pai espere eu preciso te perguntar algo.

Mas ele não o ouvia e Hairon, acordando olhando o teto de uma caverna e percebendo estar numa cama ele vira o rosto vendo uma garota sentada numa cadeira.

Garota: - Você acordo.

Ela se levanta e saia correndo pela porta, ele toca o rosto e sentindo a faixa sobre o olho, lembrando da luta, ia se levantando devagar sentindo dores e vendo o corpo enfaixado.

Anciã: - Não se esforce, você ainda está machucado.

Vendo-a na porta, a garota estava ao lado dela, ele se deitava e a mesma senta na cadeira o olhando.

Hairon: - Quanto tempo eu dormi?

Anciã: - Quase seis dias, achei que as feridas tinham sido muito profunda.

Hairon: - Achei que estava morto.

Anciã: - A cor de seu cabelo mudou, acho que você teve um encontro especial.

Hairon: - Eu encontrei meu pai, ele me deu o poder da nossa linhagem.

Anciã: - Entendo, ele talvez tinha isso planejado caso algo desse errado.

Hairon: - Bem, quero poder agora honrar ele.

Anciã: - Logo ira, você deve estar com fome, querida peça alguém para trazer comida a ele por favor.

Garota: - Sim vovó.

Ela ia saindo, Hairon se sentava na cama.

Hairon: - Você, disse que meu cabelo mudo de cor?

Anciã: - Sim, está um tom de azul.

Hairon: - Acho que foi um presente do dragão dentro de mim.

Anciã: - Sim, ele te ajudara, assim como aquele que te salvo.

Hairon sorria, sentado na beira da cama logo um rapaz chega com uma bandeja de comida e o entregava a ele, comia e se deitava de novo e pessoa saia. Passando uns dias, ele já estava melhor, no local do tumulo de seu pai com a cruz quebrada ele se senta fazendo outra, só que agora ele fazia duas e se senta olhando a vila destruída com um olhar triste, segurando uma pedra ele pensava nos poderes que ganhava e a pedra logo ficava envolvida em gelo o deixando surpreso, ele tentava entender como conseguia fazer aquilo pegando outra pedra e tentava de novo, mas nada acontecia. “Tenho que tentar entender isso, não quero machucar pessoas inocentes com isto.”. Pensando consigo, mais tarde sentado as margens do rio que passava na entrada da vila um dos moradores se aproxima e falava com ele.

Jorge: - O que foi Hairon, parece perdido em outro mundo?

Ouvindo a voz, ele via que era Jorge, um senhor de idade que já tinha explorado o mundo e volto para ser um agricultor na vila: - Bem é que nunca sai da vila então não sei o que esperar do mundo lá fora.

Jorge dando uma risada o olhava ficando ao lado dele: - Bem, eu posso lhe dizer a varia coisas para conhecer, mas o mais importante é cuidado com as pessoas, elas podem ser maldosas demais. O que digo é, você encontrara quem queria ajuda e quem fingi se é que me entende.

Hairon: - Sim entendo, bem eu penso em partir daqui uns dois dias.

Jorge: - Bem, sei que você conhecera pessoas, tente fazer amigos e um conselho, seja você mesmo, esse jovem que sempre ajuda os outros, se tiver alguma dificuldade acredite que poderá supera-la, mesmo você sendo um rapaz simples faça tudo do seu jeito que irá longe.

Hairon: - Obrigado Jorge, irei seguir seus conselhos.

Jorge: - Espero poder revelo logo então, vamos vou ajudar a se preparar para sua viajem. – Hairon se levantava e ia caminhando com ele, o mesmo conta algumas histórias a ele para o deixar mais tranquilo, os dois dias passavam rápido quase num piscar de olhos, ele estava pronto, os curativos curados deixando só a faixa no olho direito, com as espadas na cintura a do pai nas costas e um pouco de suprimento ele ia se encaminhando para a porta da caverna, os moradores que estavam na caverna iam se despedindo dele, na porta a anciã o esperava, ele parava na frente dela o olhando.

Anciã: - Vá em paz Hairon, tome cuidado sei que os espíritos iram te guiar.

Hairon: - Pode deixar, logo tudo estará resolvido e volto para casa.

Anciã: - Não se preocupe, nós ficaremos bem e iremos reconstruir tudo se caso achar pessoas que precisem de ajuda aqui nas proximidades pode falar para vim para cá.

Hairon: - Eu irei, ficarei ansioso para voltar.

Ele a abraçava forte, ia partindo deixando uma lagrima cair passando pela ponte, olhando uma última vez o local todo destruído, ele caminha por alguns dias parando e vendo onde estaria a montanha com o templo, subindo numa elevação ele podia ver um grande vale ao fundo reparava numa montanha com algo em cima “Deve estar naquela montanha o templo.”. Pensava consigo, voltando a caminhar descendo para o vale, ele se deparava com um grupo de cinco soldados eles sacavam as espadas, Hairon sacava as dele os olhando, os mesmo iam formando um círculo a volta dele e o atacando para o pegar desprevenido, mas como já tinha apanhado para Eragorny não ia deixar simples soldados derrota-lo, acabava com os cinco soldados se aproximando de um deles, deixando a espada enfiada no chão se abaixa e segurando no peitoral da armadura e pergunta: - Onde está o Eragorny? – Antes que o soldado pudesse falar algo, a armadura começa a congelar e congela o mesmo, o soltando Hairon olha para a própria mão e olhava para frente, guardando as espadas voltando a caminhar.

Parava a noite fazendo um fogueira com alguns galhos secos, “Será que tem algo a ver com minhas emoções, assim que ativo ele? Se eu conseguisse falar com o dragão que meu pai me mostro de novo.”. Ele caia no sono, com o sol nascendo os raios iam fazendo Hairon acorda e voltando a caminhada, finalmente chegando ao pé da montanha onde estava o templo ele começa a escalar a mesma, ao finalizar a escalada, no topo da montanha Hairon tinha um vislumbre do templo do trovão, como seu pai tinha falado, sabia que aquele que o salva-lo está lá dentro, caminhando com passos firmes para o mesmo, chegando à entrada ele via que o local tinha alguma tochas iluminando o caminho e só perto do local que ele estava sentado um raio de luz entrava pegando na parede.

Thorius: - Vejo que se recuperou bem das feridas.

Hairon parava próximo a ele.

Hairon: - Sim, vim até aqui como me pediu para lhe encontrar, você será meu guia nesta jornada?

Thorius: - Não, você veio num momento que ainda não está pronto.

Hairon se surpreendia com o que ele falava o encarando.

Hairon: - Como, porque não vai me ajudar? Eu preciso deter aquele monstro se não pessoas vão se ferir.

Thorius: - Você está com medo.

Hairon: - Não estou não, não tenho mais medo dele.

Ele levanta o dedo e aponta para o garoto.

Thorius: - Você está com medo de você mesmo, porque esta facha no olho, isso é mais do que um sinal de que está com medo.

Hairon coloca a mão sobre se eu olho e fazia uma expressão de espanto, antes que ele pudesse falar ao o espirito falava.

Thorius: - Quando este medo que você tem de sumir, eu irei ajudar até lá está por sua conta.

Hairon ouvia o recado virando-se e saindo do templo e fazendo o caminho de volta a base. Parado sob uma arvore ele ficava com o que o espirito lhe falava na cabeça, quando escutava gritos de socorro ele rapidamente se levanta indo até a origem do som. Chegando ele nota uma família cercada por alguns soldados.

Hairon: - Se afastem deles.

O general ouvia o que ele fala e olha sorrindo para ele, seus soldados se afastam deles e um capitão que o acompanhava encarava Hairon e ele meio que sentia algo emanar dele, mas logo voltava a até para o General.

General: - Hora, hora, o que temos aqui?

Capitão: - Acho que alguém ficou comovido com os gritos deles.

Hairon os encarava e olhava para a família com alguns soldados próximo pensando em como ira salva-los, dando mais um passo para ver a reação. Alguns soldados apontam as armas para eles, ele parava os olhando.

General: - Vamos ver se você é forte, se me derrotar eu solto eles, agora se perde já sabe.

Hairon: - Feito.

Ele saca suas espadas e o General apenas preparava os punhos partindo para cima, ele se defende com as espadas tomando cuidado para ele não ter elas quebrado pela força do mesmo, nos contra ataques o general era rápido e desvia dos golpes acertando Hairon no estomago o fazendo cair, ele de joelhos ainda conseguia guarda uma das espadas o encarando. O olhando com a mão no chão uma nevoa saia indo em direção a família.

General: - Fraco demais, hora de acabar. Soco meteoro.

Ele carrega o soco com uma força dos músculos atingindo Hairon em cheio no peito o fazendo voar para longe. Rindo com a cena ele vê que a família, tinha sumido durante a nevoa.

General: - Inúteis, Capitão Necros.

Necros: - Senhor.

General: - Vá atras deles, leve uns soldados com você, vou voltar a base.

Necros: - Sim senhor, vocês três, comigo.

Ele aponta para três soldados e pegam os seus cavalos indo em direção ao jovem tinha sido arremessado, o General ia pelo caminho oposto com o resto dos soldados dele.

Hairon abria os olhos e se via no local que tinha encontrado seu pai há tempos, ficava sentado olhando para baixo quieto. Seu amigo dragão se aproxima dele empurrando-o com a cabeça como se chamasse a atenção do mesmo. Ele levanta a cabeça e o olhava, ele fazia uma expressão de preocupado com o amigo.

Hairon: - Sei que está preocupada comigo, eu agradeço.

O dragão se aproxima de novo dele o cutucando como se pedisse um carinho, Hairon sorrindo passa a mão na cabeça dele o olhando.

Hairon: - Ele tinha razão, não posso temer este poder ou vou acabar morrendo e tudo que meu pai fez terá sido em vão.

O dragão dá um rugido concordando, Hairon fica de pé com o amigo na frente dele.

Hairon: - Vamos fazer isso junto a partir de agora, nós vamos juntos nessa jornada meu amigo.

O Dragão rugia sorrindo se aproximando dele e fazendo surgi um brilho, ao recobrar a consciência, Hairon dá uma olhada a sua volta vendo onde estava, era um celeiro, ao se sentar ele era aparado pelo homem que ele havia tentado proteger, a esposa e o filho dele estavam ali também.

Hairon: - Quanto tempo eu apaguei?

Homem: - Algumas horas, você está bem?

Hairon: - Estou, eu subestimei aquele cara.

Mulher: - Aqui beba um pouco.

Ela oferece uma água a ele, que enquanto bebia ouvia o filho que espiava pela porta e se vira vindo os ate.

Garoto: - Pai, eles estão vindo para cá, alguns homens daquele cara.

Homem: - Esta não.

Hairon fechava as mãos em punho com uma expressão brava, se levanta pega a espada de seu pai põem nas costas, em seguida as outras.

Homem: - O que pretende fazer?

Hairon: - Dar um fim à está situação que criei, por favor, fiquem aqui dentro eu volto, prometo.

Quando ele termina de falar estava na porta, vira-se e via a família abraçada batia uma lembrança de seu pai.

Homem: - Tome cuidado.

Hairon apenas fazia um sinal de sim com a cabeça saindo e fechando a porta. Os capangas iam se aproximando com passos firmes, ele os aguardava a uma distância segura, paravam e encaravam-se.

Capitão: - Entregue nós a família e você não sairá ferido.

Hairon: - Nem preciso dizer minha resposta.

Falando com um tom firme. Ele sorria e quando eles ameaçam a dar um passo para frente, uma parede de gelo surge atrás de Hairon protegendo o celeiro.

Capitão: - Oh alguém sabe fazer truques.

Hairon ouvindo-o abaixa o rosto levando a mão direita até o rosto puxando a faixa que tampava seu olho e a prende em seu pulso esquerdo.

Hairon: - Não, apenas parei de não confiar em eu mesmo.

Os encarando ele saca uma de suas espadas apontando para eles. O capitão fazia um comando para seus soldados atacarem-no um a um eles iam sendo derrotados, parecia que ele tinha finalmente despertado, ficando ele e o capitão frente a frente. O inimigo sacava a espada e partia para o ataque, a luta era feroz os dois iam para longe do celeiro, Hairon sacava sua segunda espada e hora um no ataque hora o outro, quando o ataque é eles se encaram.

Capitão: - Isso acabara agora.

Hairon: - Concordo.

Eles se afastam como se uma energia os repelisse, o capitão parava numa pose segurando a espada firme com as duas mãos, Hairon inclina um pouco o corpo segurando suas espadas, firme em suas mãos, o som do vendo era o que se ouvia a tensão no momento era quase tangível.

O instinto dos dois parecia ativar ao mesmo tempo, correndo e num rápido movimento se cruzando e ficando parado um de costas para o outro. Um corte surge no rosto do Hairon, o capitão sorrindo.

Capitão: - Me diga seu nome.

Hairon: - Hairon e o seu?

Necros: - Necros. Você é mais forte do que eu esperava.

Após falar isto, ele caia de rosto no chão deixando a espada ao seu lado, Hairon guardava suas espadas e saia andando de volta ao celeiro. Após tirar a barreira, se aproxima da porta e a abria vendo a família estava a salvo, eles saiam e reencontram com o restante dos refugiados. Hairon ficava um pouco afastado olhando para o céu distraído.

Thorius: - Vejo que finalmente entendeu o que conversamos.

Ele se vira vendo o espirito perto dele, sorria para o mesmo.

Hairon: - É só precisei de um empurrão.

Thorius: - O importante que começou a entender o poder que tem.

Hairon: - Sim, agora é domina-lo e usar com sabedoria.

Thorius: - Disse tudo.

O espirito senta perto do jovem e eles conversam durante o pôr do sol, no campo onde a batalha ocorreu uma figura feminina surge, a lua estava cheia iluminando o campo, mas ninguém estava perto ela fica parada perto do corpo do general que Hairon derrotou.

Halibel: - Hum que desperdício, poderia ser um bom espécie para meus experimentos.

No que ela termina de falar ele agarra o tornozelo dela, ela olha esboçando um sorriso chutava a mão dele e o mesmo começa a se arrastar pelo campo.

Necros: - Quero minha vingança, isso não acabara aqui.

Ela o olha com um sorriso como se planejasse algo.

Halibel: - Posso lhe ajudar com esse desejo.

Necros: - C-como? Quem você pensa que é?

Halibel: - No momento a única coisa que tem que responder é sim ou não.

Necros: - Claro que quero, quero matar aquele cara.

Halibel: - Que assim seja.

Ela sorri se aproximava dele, falava no ouvido dele um encantamento e jogava uma magia negra sobre o corpo dele. Ele fecha a mão em punho segurando grama e terra, sentindo fortes dores ela fica rindo vendo a cena.

Hairon acorda durante a noite com um sentimento ruim e olhava em volta, mas não via nada olhando para o horizonte também não enxergava nada olhava para o céu estrelado, Thorius aparece ao lado dele.

Thorius: - O que foi meu caro?

Hairon: - Tive um sentimento ruim.

Thorius: - Deve ter sido um pesadelo.

Hairon: - É tomara que você esteja certo.

Na manhã seguinte, depois da última refeição com os refugiados eles conversam.

Homem: - Bem agora precisamos achar um lugar para recomeçar.

Hairon pensava e olhava.

Hairon: - Ao norte daqui está a vila de onde vim, procure a anciã e diga que foi o Hairon que mandou vocês. Acredito que ela deixará vocês ficarem lá.

Homem: - Obrigado, iremos ajudar lá para não atrapalhar a todos.

Thorius: - Vocês podem ajudar a reconstruir a vila.

Hairon: - Sim, todos que puderem serão bem vindos.

Homem: - Pode deixar que iremos ajudar a reconstruir o local, tenho sementes aqui que ajudaram a ter alimentos a todos.

Mulher: - Eu costuro, então farei roupa para quem precisa.

Hairon: - Obrigado pessoa.

Filho 1: - Ei vê se volta para ver a gente.

Hairon: - Eu irei.

Eles se cumprimentavam, montando nas carruagem e começam a sair Hairon e Thorius ficam acenando, quando sumiam de vista eles se viram e começam a caminhar.

Hairon: - Achei que pessoas não podiam te ver.

Thorius: - Eu deixo ser visto, acho que poderiam desconfiar se você estivesse falando sozinho.

Hairon: - É por este lado faz sentindo, todos podem fazer isso?

Thorius: - Sim, mas as vezes alguns de nós preferem ficar nas escondidas.

Hairon: - Entendo, obrigado pelo empurrão que me deu.

Thorius: - Tudo bem, todos precisam de um momento para amadurecer, sei que também estava com medo por não entender o seu poder e acaba machucando alguém.

Hairon: - Bem ainda não entendo muito bem dele.

Thorius: - Não se preocupe nós daremos um jeito de ir te treinando enquanto isso.

Eles caminham por algum tempo e chegavam a uma cidade e reparavam a floresta que tinha depois dela, quando olhava para mesma Hairon sentia algo vindo de lá, decidem então ir a uma taverna para tentar ter informações. Eles se sentavam numa mesa no canto uma garçonete vinha atender eles, faziam o pedido e ficam ali, Hairon observava o local.

Thorius: - É novo para você estar num local que não seja sua vila.

Hairon: - Sim, mas como você falou é só questão de costume.

A conversa era interrompida por gritos de pessoas vindo da rua e logo dois sujeitos entravam no local, eles ficam os observando e os dois indivíduos conforme iam para o balcão eles perturbavam as pessoas e até jogavam as comidas e bebidas no chão, Thorius fazia um sinal para o jovem esperar.

Chefe: - Quero uma bebida logo.

Um dos capangas que o acompanhava, reparava nos dois no canto e cochichava algo para ele, o mesmo se vira encarando os dois, dava um longo gole na bebida e batia ela no balcão e ia até ele. Chegando próxima eles, os dois nem davam atenção a eles e continuavam a beber.

Chefe: - Quem são vocês? Pelo vistos são novos por aqui.

Os dois continuavam a ignorar eles, deixando as bebidas na mesa, o chefe se vendo ignorado por eles, ia bater no copo deles, mas Thorius segura o braço dele e se levanta, o capanga tenta bater no jovem e o mesmo segura o punho dele, se levantando o encarando.

Hairon: - Porque estão atormentando estas pessoas?

Chefe: - Não é da sua conta.

Ele o encarava e dava um soco no estomago dele.

Hairon: - Vamos levar eles para fora.

Thorius sorri, pegava os dois jogando para a porta e logo empurrando os dois, mais dois subordinados aparecem, Thorius num instante derrotava a todos que saiam correm com medo deles.

Thorius: - Se voltarem, na próxima vai ser pior.

As pessoas olhavam os bandidos indo embora e logo sorriam e aplaudiam, o prefeito da cidade se aproxima deles sorrindo.

Prefeito: - Obrigado a vocês, esses bandidos estavam nos atazanavam a tempos.

Hairon: - A chance de eles voltarem? Não achei certo eles ficarem perturbando a todos por aqui.

Prefeito: - Você, tem uma boa alma jovem. Venham vamos a taverna.

Thorius: - Vamos termina a nossa bebida.

Voltando a taverna, as pessoas o aplaudia e eles se sentam novamente.

Prefeito: - Uma bebida e comida a eles por minha conta.

Hairon: - Prefeito posso fazer uma pergunta.

Prefeito: - Tem algo nesta floresta, eu senti uma aura vindo dela.

O prefeito dava um sorriso.

Prefeito: - Sim, é a floresta das fadas, o reino das fadas está lá.

Thorius: - Eu ouvi falar deste reino, então ela deve estar lá também.

Hairon fica curioso pelo que o espirito fala e quando ia perguntar a garçonete chega com quatro caneca e uma outra com uma.

Garçonete: - Uma extra foi conta do dono.

Thorius: - Agradeça a ele por nos.

Sorrindo ela saia e ia voltando com a comida, eles comem e bebem e o prefeito conta um pouco de como era os dias ali.

Hairon: - E vocês conseguem passar pela floresta.

Prefeito: - Sim, os mercadores conseguem passar, é como se um túnel magico os ajudasse.

Hairon fica pensando no que ele fala, vendo a comida chegar, um bife com arroz e mais uma cerveja, mesmo nunca tenha bebido ele não era afetado pelo álcool, comendo enquanto o prefeito ia falando.

Prefeito: - Dizem que somente os escolhidos podem chegar ao reino, ele é protegido por magia.

Hairon: - O Senhor consegue usar?

Prefeito: - Não, sou apenas um humano comum.

Thorius: - Bem acho que sei quem pode ter posto está barreira lá.

Prefeito: - Mas estes bandidos só surgiram, depois que a floresta foi tomada pelo exército de Eragorny.

Hairon: - Mas será que eles chegaram ao reino?

Thorius: - Se você disse que sentiu algo na floresta, o reino pode estar a salvo por hora.

Prefeito: - Sim, concordo com ele, eles construíram uma fortaleza na outra extremidade da floresta, próximo a um lago que existe lá, deste lago é possível ver as montanhas nevadas, dizem que nessa fortaleza e as proximidades vive chovendo.

Hairon: - Não imaginava que alguém era capaz disso.

Thorius: - Bem deve ser alguém poderoso.

Prefeito: - Sim, mas dizem que ela quase não fica nesta fortaleza, pois lá ela faz experimentos.

Hairon: - Deve ser mais algum general do Eragorny.

Prefeito: - Dizem que é o braço direito dele.

Os dois ficam espantados com o que ele fala, mas logo sorriem.

Hairon: - Isso será divertido.

Thorius: - Bem, vamos termina e entra na floresta antes de anoitecer, talvez estando lá nos conseguiremos achar o reino.

Hairon: - Ok.

Eles terminam de comer e beber, o prefeito os acompanha pela cidade, eles compram alguns suprimentos, durante a caminhada o prefeito pergunta ao Hairon sobre o local de onde ele vinha, o mesmo conta tudo que ocorreu com sua vila, iam se aproximando da floresta, o prefeito dava umas moedas de ouro ao Hairon.

Prefeito: - Pela ajuda com os bandidos, se não aceita ficarei triste.

Hairon: - Obrigado, bem espero que fiquem bem.

Prefeito: - Façam uma boa viajem, mandarei umas pessoa a sua vila para ver como estão e alguns suprimentos.

Hairon: - Ficarei grato, quando tudo isso passar eu irei volta aqui para o vê-lo.

O prefeito sorria, eles se cumprimentam acenando para todos eles se dirigiam para a floresta, dentro dela eles começam a caminhar, o sol passando pelas folhagem, notam alguns insetos bem grande e os pássaros, sorrindo andando devagar, eles notam sinais de soldados e desviam indo para o lado oposto deles tentando não chamar atenção.

Thorius: - Pelo visto eles ainda procuram o reino.

Hairon: - Inda bem, Thorius você acha que um dos espíritos poderia estar lá?

Thorius: - Acho que sim, esta barreira pode ser coisa dela.

Eles caminham mais um pouco, vendo a luz ficando fraca, eles sentam em um local meio aberto, camuflando um fogueira e a acendendo, logo a noite tomava conta da floresta e os animais noturno iam acordando e fazendo seus sons, os dois sentado em frente a fogueira, pegando um pouco de comida.

Hairon: - Thorius, você poderia me contar sobre meu pai.

Thorius sorria para ele.

Thorius: - Claro, bem quando o conheci foi tipo como foi contigo, mas ele já estava decido e quis ate me enfrentar em um duelo.

Hairon: - Você e meu pai duelaram?

Thorius: - Sim, devo dizer que ele tinha uma boa habilidade com espada.

Hairon: - E minha mãe você conheceu também?

Thorius para um instante lembrando: - Bem, sim, seu pai a conheceu na vila que vocês moravam e lembro de você pequeno também.

Hairon: - Então você já me conhecia desde de criança, foi por isso que me ajudo aquele dia?

Thorius: - Sim e que também prometi a seu pai que te protegeria, pois ele me pediu para ter fé em você se caso ele falasse.

Hairon sorria com o que ele falava, notando que ia continuar ele levanta a mão para parar.

Hairon: - Tudo bem, depois conversamos mais, vamos deitar.

Ele termina de comer, se deitando ao pé da arvore, Thorius se encosta em outra e logo o garoto dormia sorrindo. No castelo de Eragorny, o mesmo se encontra com Halibel em sua sala sentado em seu trono olhando uma projeção no ar da floresta, Halibel se encontra sentada no braço do trono olhando também.

Halibel: - Acredito que logo acharemos o reino.

Eragorny: - Quero a seiva da arvore da rainha, a partir dela irei criar meu elixir da vida eterna.

Halibel: - Sim, meu senhor, logo será lorde do mundo todo.

Ela pega uma bola de cristal, pondo próximo a ele, o general lobisomem estava ali.

Lobisomem: - Meu lorde o que deseja.

Eragorny: - Como estão à procura?

Lobisomem: - Estamos quase lá, acredito que mais dois dias já acharemos.

Eragorny: - Ótimo, dizimem tudo, mas se quiser pode fazer alguns prisioneiros para experimentos da Halibel

Ela sorri com o que ele falava.

Lobisomem: - Sim, meu senhor, tudo em sua gloria.

Halibel: - E se aquele garoto aparecer?

Eragorny: - Tem todo o direito de acabar com ele, faça-o em pedaços.

Lobisomem: - Como desejar meu lorde.

A esfera se apaga, ele faz carinho no rosto dela que fecha os olhos sorrindo para o mesmo.

Eragorny: - Vamos ver como será esta luta, quero ver se aquele garoto ficou mais forte.

Halibel: - Bem o Lobisomem é bem forte não é mestre?

Eragorny apenas sorria vendo o lobo alinhando seus soldados no acampamento e dando ordens a eles. Passando a noite na floresta, Hairon era acordado pelo sol passando pelas folhas, o mesmo ia se levantando, Thorius aparecia saindo de trás de uma arvore.

Thorius: - A soldados patrulhando a floresta.

Hairon: - Eles não vão desistir mesmo.

Thorius: - Acho que não, parecem determinados talvez lá tenha algo que buscam.

Hairon: - Hum, bem temos que chegar logo até eles.

Thorius: - Sim, bem vamos continua o caminho antes que eles passem por aqui.

Hairon fazia sinal de sim, se levanta e saia andando. Eles iam por um caminho mais seguro para não topar com os soldados, quando ouviam vozes paravam escondidos na mata e espiavam os soldados.

Soldado 1: - O chefe mandou um recado, estamos próximos de achar o reino.

Soldado 2: - Ele disse quando será o ataque?

Soldado 1: - Assim que achar o reino já atacaremos então fiquem a postos.

Hairon fica preocupado com o que ele ouvia, fazia um sinal para Thorius e se afastam deles, longe dos soldados eles podiam conversa enquanto caminhavam por entre as arvores já não tão densas.

Hairon: - Precisamos alerta as pessoas deste reino, será que eles sabem do ataque?

Thorius: - Boa pergunta, se eles planejam atacar assim que achar pode ser um ataque surpresa para pegar eles desprevenidos.

Thorius é interrompido por um grito de uma garota que eco pela floresta.

Voz feminina: - Socorro, alguém me ajude.

Eles tentam perceber de onde via o grito, quando notam ia rapidamente para o local. Conforme se aproximava a voz ficava mais alto, eles saem numa parte mais aberta da floreta e veem uma garota de cabelo castanho, pele clara usando roupas num tom esverdeado se assemelhando a esmeralda presa numa teia de aranha numa altura boa do chão.

Voz feminina: - por favor, me ajude.

Ela falava olhando para os dois, sentia a teia balançar se vira e via a aranha se aproximando mais dela e solta um grito.

Hairon: - Thorius paralise a aranha eu cuido do resto.

Hairon num rápido movimento subia na arvore pulando em direção à teia, Thorius acerta um raio na aranha a paralelizando e Hairon com suas espadas aniquila a aranha e liberta a garota da teia, caído de pé no chão ele olha para ver onde a garota ia cair para segurar ela e nota que a mesma voa em direção a ele.

Hairon: - Você voa?

Laura: - Sim, sou uma fada me chamo Laura.

Hairon: - É a primeira vez que vejo uma, eu me chamo Hairon.

Thorius: - Eu sou Thorius, então é o reino das fadas que aqueles soldados procuram.

Laura: - Sim, vocês toparam com eles também?

Hairon: - Sim, e parece que eles estavam perto de encontrar.

Laura: - Isto é um problema, por favor, venham comigo temos que conta isto a minha mãe e se puderem ajudar será um grande prazer.

Thorius: - Claro, vamos antes que eles cheguem aqui.

Ela fazia sinal de sim com a cabeça os levando para o reino, caminhavam um período pela floresta, até chegavam próximo a uma grande arvore cercada por várias outras.

Laura: - Aqui é a entrada.

Ela passa pela arvore, a mesma era só uma miragem para proteger os portões do reino, os dois entram em seguida vendo o reino com as casas no chão e algumas nas arvores e o castelo mais ao fundo, os guardas no portão deixam a princesa passar enquanto parava os dois apontando as lanças para eles.

Laura: - Calma eles estão comigo, eles me ajudaram.

Criado: - Princesa.

Ela se vira e via um dos criados vindo a direção dela, parando na frente da mesma respirando fundo devido a correria que dava até ali.

Criado: - Princesa não deveria sair assim é perigoso.

Laura: - Calma eu estou bem, eles me salvaram, minha mãe está aonde?

Criado: - Na sala do trono.

Laura: - Obrigada, por favor venham comigo.

Eles seguiam para a sala do trono, chegando soldados abrem as portas e nota-se a sala com uma área espaçosa um lustre no teto e o trono da rainha ao fundo e a mesma sentada, algumas pessoas em volta. Laura ia até a mãe que se levanta e abraça-a.

Rainha: - Minha filha você saiu sem avisar não faça isto.

Laura: - Desculpe mamãe, mas estes dois guerreiros me ajudaram.

Rainha: - Obrigado bravos guerreiros, por favor, me digam vossos nomes.

Os dois se ajoelham perante a rainha.

Hairon: - Hairon.

Thorius: - Thorius.

Rainha: - Por favor, podem se levantar.

Eles se levantam e uma voz vinha do fundo da sala.

Gaia: - A quanto tempo Thorius.

Eles viram o rosto, vendo uma moça alta com cabelos longos verdes, um olhos castanhos, pele clara usando um vestido tomara que caia, mas com um detalhe aberto sobre o busto indo ate a cintura, uma meia e uma bota ate os tornozelos, nos braços algumas vinhas enrolada simulando pulseira do ombro ate o pulso, ela analisava o Hairon, ele sentia o olhar sobre ele o mesmo notava que ela estava com um expressão neutra, quase indo para a séria. A mesma vinha caminhando em direção a eles, os passando e parando próxima a rainha.

Thorius: - Sim, faz muito tempo mesmo desde que nos vimos.

Gaia: - Bem, eu ouvi parte da história que salvaram a princesa, mas com certeza devem ter vistos os soldados pela floresta.

Hairon: - Sim, nos topamos com alguns deles e ouvimos que os mesmo estavam próximos a achar o reino.

Rainha: - Então estava como suspeitávamos, capitão mande mais espinhões se esconderem nas arvores e vigiem o inimigo.

Capitão: - Sim majestade. – Ao falar com a rainha o mesmo ia saindo do salão.

Rainha: - Bem, já que você é um conhecido da Gaia, vocês poderiam nos ajudar nesta batalha.

Thorius: - Claro, será uma honra ajudar.

Hairon: - Sem nem um problema.

Gaia observa e logo ia saindo de perto deles, voltando a ala médica.

Hairon: - Ela é sempre seria assim?

Thorius: - No começo, mas logo você ganhara a confiança dela. – Falando baixo para ele.

Rainha: - Não ligue, ela está só preocupada, deve ter voltado a olhar os medicamentos que ela estava fazendo, bem venham comigo por favor.

Ela ia andando os guiando para uma outra sala, passando pelo salão e se aproximando da porta que era aberta por dois soldados, eles podiam ver uma mesa com um mapa na mesma, se posicionando em volta dela a rainha ia falando.

Rainha: - Como podem ver, estamos analisando os movimentos deles desde que aquele forte surgiu.

Ela aponta para uma parte do mapa onde estava cinza, com uma construção parecendo um forte.

Hairon: - Deve ser aquele forte que o prefeito da vila falou para a gente.

Laura: - Aquela vila antes da floresta?

Hairon: - Sim, chegamos lá expulsamos uns bandidos e ele nos contou um pouco.

Rainha: - Bem ele disse o que fazem com pessoas lá?

Thorius: - Sim, bem depois que detivermos esse ataque daremos um jeito no forte.

Hairon: - Mas o porque eles estão procurando este reino?

Rainha: - A seiva da arvore magica, aquela na sala do trono. Aquela seiva se em mãos errada pode dar a juventude eterna a que conseguir produzir o elixir, mas também é o que da a vida a esta floresta.

Hairon: - Bem não vamos deixar eles tocarem a mão nela.

Rainha: - Sim, faremos o que puder para não entrarem no reino, pois as pessoas aqui podem nem conseguir se esconderem.

Hairon: - Bem e pelo mapa conseguimos ver se eles montaram um acampamento?

A rainha recita palavras magica e surgia no mapa um ponto negro a uma boa distância do reino.

Rainha: - Bem ali, eles estão ali e também é revelado que algumas arvores foram derrubada marcando o caminho para cá, bem vamos começar os preparativos para a luta, hoje quero os dois no jantar conosco.

Ela batia palmas e um criado aparecia.

Criado: - Sim majestade.

Majestade: - Levem eles para o quarto de hóspedes.

Criado: - Sim majestade, por favor me acompanhe.

Eles iam seguindo o mesmo, saindo da sala de conselho de guerra e indo para outra porta, passando um corredor e subindo umas escadas chegando aos quartos, ele abria uma porta, mostrando um quarto com duas camas e uma grande janela.

Criado: - Entrem por favor.

Eles iam entrando e olhando o quarto, vendo as camas de solteiro uma de cada lado, um armário de madeira nobre e a grande janela tampada por um leve tecido de seda.

Criado: - Fiquem à vontade o jantar será servido mais a noite.

Ele ia se retirando, Hairon tira as espadas deixando encosta na parede ao lado direito da cama e caminha para a janela, puxando de leve a cortina ele observa as pessoas na cidade, voando indo de um lado ao outro levando a vida normal delas. O tempo passava e chegando o jantar, nesse momento nada da guerra que estava por vim era dito, foi mais um jantar casual da Rainha, Laura, Gaia, Thorius e Hairon. No outro dia, Hairon estava dando uma volta pela cidade, parava e sentava num banco olhando para as pessoas, uma lembrança de sua vila batia dos momentos bons antes de tudo ter sido destruído, uma lagrima caia de seu olho esquerdo.

Laura: - Hairon.

Ele ouvia a voz dela, notando ela de mão dada a um soldado, trajando uma armadura verde escuro uma capa marro nas costas, ele se levanta o rapaz ao lado dela tinha cabelos negros pele morena, olhos verdes, sua armadura era bem fecha o protegendo bem.

Laura: - Hairon este é Zenfir, meu noivo e General do exército.

Hairon: - É um prazer em conhece-lo, me desculpe a pergunta, mas ontem não o vi na sala de conferencia.

Zenfir: - É um prazer, tudo não tem problema, eu estava em patrulha, poderia vim conosco a sala, tenho novidade a contar.

Hairon: - Claro.

Eles começam a caminhar para o palácio, chegando à sala de conferencia a rainha, Thorius e Gaia estavam lá, Hairon, Laura e Zenfir se posicionaram próximo ao mapa, ele mostra uma área próxima ao reino onde as arvores foram cortas.

Zenfir: - Eles fizeram questão de derrubar estas arvores e ao que parece estão planejando um ataque noturno e isso me faz questionar o porquê.

Todos paravam para pensar.

Thorius: - Estamos em época de lua cheia certo?

Rainha: - Sim, acha que isso teria alguma relação.

Gaia: - Bem, só a uma explicação, lobisomem ficam mais forte na terceira noite de lua cheia, dizem que seus raios estarão mais intensos.

Hairon: - Então isso significa que usaram essa área para ter maior quantidade de luz do luar possível.

Rainha: - Bem eu ouvi falar do general deles serem um lobo, será que mais soldados dele também se transforam.

Zenfir: - É uma possibilidade, pois a pouco deles andando durante o dia.

Gaia: - Bem, agora que sabemos onde estão, vamos interceptar eles antes de chegarem aqui, tem uma ideia de quantos soldados eles mandaram?

Zenfir: - De quinhentos a seiscentos.

Thorius: - Quantos soldados vocês dispõem?

Zenfir: - Quatrocentos e cinquenta. Não achávamos que eles poderiam ter tantos assim.

Rainha: - Fico preocupada por eles estarem em maior número.

Gaia: - Não se preocupe Rainha, Thorius consegue acabar com boa parte deles.

Thorius: - Iremos proteger a todos, bem quando atacaremos?

Zenfir: - Amanha a noite, então hoje descansem amanhã atacaremos, sugiro estar bem descansados.

Rainha: - Bem então jantaremos e depois nos preparemos, amanha todos na sala do trono antes de partirem. Dispensados.

Todos iam voltando para os quartos, Hairon deitado na cama olhando para o teto pensativo, Thorius notava e o olhava.

Thorius: - Esta assim, por acha que a Gaia não confia em você?

Hairon: - É.

Thorius: - Eu confio e todos do reino também, isso é o bastante.

Hairon: - Bem, assim espero só não quero desapontar ninguém nesta batalha.

Thorius: - Apenas relaxe e deixe acontecer, tudo vai dar certo no final fique tranquilo.

O tempo passo, o jantar e a noite, o dia da batalha chegara, eles se preparavam para a grande luta, o dia passou quase num piscar de olhos, antes do entardecer eles estavam reunidos na sala do trono, rainha fazia uma prece a eles, todos de joelhos e logo se levantavam e saiam caminhando para o portão leste do reino, a Rainha ficava sentada no trono e procurava sua filha, mas não a achava e fica preocupada. Recebendo o sinal de que os inimigos se aproximavam os exércitos da rainha, Hairon, Thorius e Gaia iam junto para a linha de frente, fora do reino eles viam que umas arvorem tinham sido derrubadas para expor a luz do luar ao campo como tinham imaginado, uns começam a se transforma em lobisomens e todos se posicionam encarando os inimigos, Laura aparecia ficando perto do noivo ia tenta ajudar de alguma forma.

Thorius: - O general ainda não se mostrou.

Hairon: - Ele deve estar esperando o momento de aparecer.

Gaia: - Não importa, vamos segurar eles aqui não deixem entrarem no reino.

Zenfir: - Atenção homens, protegeremos nosso reino mesmo que custem nossas vidas, se morremos morreremos com gloria.

Exercito: - Ehhh.

Hairon: - Belo discurso.

Zenfir: - Tenho que motiva-los.

Thorius: - Não se preocupem só eles vão morrer.

Zenfir: - Avante.

Eles partiam para cima do exército inimigo, começando o confronto com algumas baixas de cada lado, um tempo após começar a guerra Thorius e Hairon conseguindo derrotar vários inimigos ficam cercados por alguns lobos os pondo um de costas para o outro.

Hairon: - Ele está chegando.

Thorius: - É consigo sentir a presença dele.

Hairon: - É eu também.

Hairon pega uma das adagas do inimigo se vira e arremessa em direção a uma parte escura da floresta sorrindo.

Hairon: - Vai ficar escondido aí até quando?

Um uivo era ouvido, os exércitos da rainha ficam um pouco acovardados, Hairon e Thorius não se deixavam intimidar e logo após o uivo vinha uma risada.

General lobo: - Incrível garoto conseguiu me achar nessa escuridão.

Hairon: - É sua presença não ficaria oculta a mim por muito tempo.

Da escuridão sugiram os olhos amarelos e passos são ouvidos, ele então se expõe a luz do luar, finalmente ele chegava ao campo de batalha mostrando sua forma, um lobo de pelos negros como a noite.

General lobo: - Esta noite está perfeita para acabar com você.

Thorius: - Eu cuido desses lobos você cuida dele.

Hairon: - Deixa comigo.

Gaia: - Cuidado não o subestime.

Ele apenas fazia um sinal de joia para ela sorrindo, os lobos davam passagem para o rapaz indo em direção ao general, no mesmo instante eles atacam o espirito e o general atacava o garoto, sacando as espadas para se defender das garras do inimigo. A luta entre os dois era feroz, com a luz do luar fortificando o inimigo Hairon sentia uma grande dificuldade na luta, ele tinha sido atingido no abdômen pelas garras do lobo e ele tinha conseguido atingi-lo de volta, eles paravam se encarando por um instante enquanto isso, Thorius acabava facilmente com os lobos, mas outros soldados vinham para cima dele, Gaia se junta a ele para ajudar.

Thorius: - Obrigado pela ajuda.

Gaia: - Não foi nada, como anda o garoto.

Thorius: - Está até que se saindo bem, mas não sei quando tempo ele pode aguentar.

Quando eles percebem ouviam um som de algo se colidindo e olhavam para onde vinha o som e viam Hairon caído de costas para uma arvore com o general se aproximando dele.

General lobo: - A luta foi boa garoto, mas está na hora de acabar com isso.

Ele levanta a garra para dar o golpe final no Hairon, o mesmo olhava esboçando um sorriso, o lobo soltava um grito de dor e todos olham para trás dele e viam Zenfir enfiando a espada nas costas dele.

General lobo: - Como ousa interferir.

Ele vira atingindo Zenfir em cheio no estomago o deixando sem ar e o derrubando no chão, saindo de perto do Hairon indo para o novo inimigo, mas Laura entrava na frente dele para protegê-lo.

Laura: - Você não vai mais machucar ninguém.

General lobo: - Calada garota.

Ele dava uma tapa no rosto dela a derrubando em cima de Zenfir, ele a pega nos braços ainda sentindo um pouco de dor pelo golpe do inimigo fica de joelhos o olhando.

General lobo: - Chego o seu fim.

Ele pulava para atacar com uma mordida, Zenfir vira o rosto e protegia Laura do ataque, mas quando ele percebe que não fora atingido ele vira o rosto e olhava para sua frente e ficava espantado com o que via, Laura também abrindo os olhos após se recuperar do tapa colocando a mão na boca espantada chorando.

Zenfir e Laura: - Hairon!

Hairon tinha recebido o ataque, o general crava seus dentes no ombro do dele e ele conseguia segura os braços do lobo impedindo o ataque.

Hairon: - Cansei de ver você machucando as pessoas.

A aura azul dele começa a se manifestar e os braços do lobo começam a ser congelado, ele tira os dentes do garoto e sorria falando.

General lobo: - Isso não irá me deter eu vou matar a todos.

Hairon num surto de poder fecha as mãos em punho estourando as garras congeladas do inimigo, acertando um soco na boca do estomago do lobo o fazendo se afastar ficando sem ar, Thorius e Gaia observam meio de longe e o espirito do trovão nota que as armas dele tinham ficado caída onde ele estava. Hairon ofegante e com o rosto meio baixo fazia surgi duas espadas uma em cada mão respirando fundo e devagar para controlar o sangramento e olhava para o lobo vendo um ponto no meio do peito dele, eles partiam um para cima do outro e num rápido movimento eles se transpassam ficando parados um de costas para o outro, Hairon abaixava as espadas e o no general surgiam dois cortes em seu corpo ele ia virando cinzas antes de cair no chão, seus capangas fugiam pela floresta. Hairon se vira para o amigo fazendo um sinal de joia com a mão, antes de cair desmaiado no chão e sangrando, todos ficam espantados e corriam para ajudá-lo, Gaia o virava e fazia umas plantas surgirem perto dela e pondo sobre as feridas para estancar o sangue.

Gaia: - Levem-no para o centro médico imediatamente.


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Notas finais do capítulo

Se tiver um bom feeedback, vou postando mais.



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