Legado do Long Yi escrita por Marcelo Sparda


Capítulo 14
Capitulo 14




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Um dos marinheiro que acordava via a cena se aproxima do capitão: - Senhor, será que eles ficaram bem?

Edward: - Sim, eles são bons em se cuidar, eu não imaginava que existia seres das profundezas existiam só tinha ouvido boatos. Bem eu devia ter imaginado algo assim existira.

Marinheiro: - Mas que perigos podem existir lá embaixo senhor?

Edward: - Vários, é algo que nem deveria imaginar, ande vamos para dentro.

O grupo ia nadando se aproximando do fundo, conforme iam para baixo Hairon e Yeda reparavam nas varias espécies de seres vivos que ali tinham.

Hairon: - Isso é incrível, nunca imaginei que aqui embaixo existia tanta coisa assim.

Nami: - O oceano é bem vasto, é quase como se fosse o local que vocês vivem.

Yeda: - E o quanto vasto ele é?

Sequaria: - Difícil dizer, muito ainda não foi explorado.

Nami: - Tem regiões que não exploramos por medo do que se pode encontrar por lá.

Yeda: - Entendo.

Thorius: - Vejo que os perigos não existem apenas na superfície.

Nami: - Sim, aqui também temos grandes problemas.

Sequaria: - Todos os locais acabam tendo suas próprias batalhas.

Todos concordavam, notando se aproximar ao fundo eles nadam mais um pouco para uma região com corais e logo podiam ver emergindo uma grande torre com uma luz fraca na ponta: - Estamos quase lá. – Falava a sereia ao grupo, conforme iam se aproximando eles podiam notar envolta da torre um palácio formado por um tipo de coral e as casas de conchas e corais, cercando toca a cidade em forma de um grande circulo uma barreira de coral, parando aos portões a sereia fala ao grupo.

Nami: - Bem vindos a Aestus, vamos para o palácio. – Ela se vira para os vigia no alto do portão. – Abrão sou eu a Princesa Nami, trouxe a espírito da agua e seus amigos para nos ajudar.

Grupo: - Princesa?

Recebendo a ordem os portões eram abertos ela se vira tímida a eles: - Sim, desculpe não ter falado isso antes, vamos por favor. – Ela começa a nada, como eles estavam já no fundo eles conseguiam caminhar, caminhavam normalmente como se tivessem na superfície, agora mais de perto eles podiam reparar nas construções, vendo que era como uma vila humana, com comércios e casa e locais para eles conversarem.

Gaia: - Está bem vazio por aqui.

Nami: - Deixamos todos os moradores no palácio com medo de um ataque surpresa.

Vigia: - Princesa Nami. – Eles notam um outro ser marino se aproximar, ele tinha duas pernas, mas sua pele era de escama como peixe com guelras no pescoço, parando fazendo uma reverencia a princesa. – Que bom esta bem, todos ficaram preocupados você saiu sem avisar.

Nami: - Me desculpe, mas eu senti a presença da espirito da água e precisei pedir ajuda.

Ele levanta o rosto e podia vê-la: - É uma honra esta na sua presença espirito das aguas Sequaria.

Sequaria: - Não precisa de tanto.

Vigia: - Esses devem ser seu amigo?

Sequaria: - Sim, pelo visto vocês estão com problemas.

Vigia: - Sim, por favor me acompanhem a sala de reunião eu explicarei tudo.

Eles começam a caminhar, Yeda olhando em volta indo com o pessoal sentia subitamente uma forte dor de cabeça e um som agudo no ouvido direito como se alguém quisesse conversar com ela, mas a mesma não conseguia entender o que era dito, ela para por um momento fechando os olhos com a mão na cabeça do lado direito “Ai o que é isso, é alguém triste, mas não consigo entender.”, pensando consigo.

Gaia: - Yeda, tudo bem?

Yeda se recupera: - Sim estou bem, não foi nada acho que foi só uma tontura. – Caminhando voltando a ficar perto do grupo.

Gaia: - Acho que é por ser sua primeira vez no mar, digo nas profundezas.

Yeda: - Sim pode ser.

Gaia: - Bem se continuar a se sentir mal me avise.

Yeda: - Claro.

Elas voltam a andar com o grupo, chegando a entrada do palácio viam as grandes portas em um tom rosa como dos corais se abrindo a frente a sala do trono, ampla com iluminação nas pilastras, ao fundo dois tronos vazios, seguindo o vigia indo para mais a direita da sala entrando em uma outra grande sala com uma mesa de centro e um lustre no teto, na mesa um mapa magico mostrando o local eles podiam ver o reino e mais uma boa parte do terreno em volta, eles paravam todos em volta da mesa olhando o mapa, vendo pontos amarelo no castelo os representando e afastado alguns quilômetros pontos vermelhos.

Vigia: - Permitam me explicar o que está ocorrendo, depois que a joia que fica no alto da torre perdeu seu brilho uma outra tribo de seres deseja tomar conta da nossa e de alguns aliado próximo.

Sequaria: - Vocês tem o porque de a joia ter apagado? Acha que pode ser pela minha ausência?

Nami: - Não, nos notamos que a superfície passa por uma turbulência em suas energias, isso pode ter afetados os oceanos e assim afetando a joia, talvez isso pode ate ter sido uma proteção para não nos acharem aqui embaixo.

Gaia: - Então isso gerou essa situação certo?

Vigia: - Sim, a princesa ficou preocupada com isso e quando disse que tinha sentido algo e saiu nadando achei perigoso.

Sequaria: - Você tentou a impedir?

Vigia: - Sim, mas fico grato que ela voltou bem e com ajuda.

Sequaria: - Bem o que temos que fazer é defender o reio enquanto fazemos a esfera recuperar suas forças certo?

Nami: - Sim.

Vigia: - Exatamente, é poucos de nossa população são soldados então temos esse problema em relação ao inimigo.

Gaia: - Quantos tem a seu dispor?

Vigia: - Entorno de uns cento e dez disposto a lutar.

Thorius: - E do lado do inimigo?

Vigia: - Por volta de duzentos.

Thorius esboça um sorriso: - É não é uma situação muito boa, mas já estive em piores não acha Hairon?

Hairon: - É está me lembrando aquela vez no reino das fadas.

Thorius: - Concordo, vocês tem algum plano em mente?

Vigia: - Bem. Apontando no mapa para o portão frontal. – Acreditamos que eles tentaram um ataque frontal pois aproveitaram a vantagem numérica e por terem mais experiencia em combate do que nós, mas também pode se dividir em dois grupos e atacarem em duas frentes.

Thorius: - E o que você acha que eles podem fazer?

Vigia: - Acredito que irão se dividir e invadir em duas frentes então melhor nos preparamos para isso.

Sequaria: - Quanto tempo ate eles atacarem?

Vigia: - Achamos que pode ser a qualquer momento.

Gaia: - Bem vamos nos preparar e planejar tudo por enquanto para não sermos totalmente desprevenidos.

Nami: - Eu vou reunir os que podem lutar.

Yeda: - Me permita ir com você.

A sereia fazia sinal de sim, saindo com ela os outros ficam na sala conversando e fazendo o planejamento, enquanto isso na tribo dos tubarões, eles estavam se preparando afiando suas armas e verificando, numa tenda central os dois líderes estavam lá estavam sentados em cadeiras de rochas, uma chamava Hammer, um tubarão em corpo humano com proporções iguais ao do Thorius, sua cabeça lembrava um martelo com os olhos na ponta, uma calça rasgada sem blusa, a sua esquerda seu irmão Ashen, também com as mesma proporções mas este era um tubarão cinzento com cicatrizes em seu braço esquerdo mostrando quantos guerreiros já derrotou, sentados tomando uma bebida.

Ashen: - Logo teremos o controle dessa tribo.

Hammer: - Concordo pena que será uma coisa muito fácil os destroçaremos com muita facilidade.

A conversa era interrompida por um dos combatentes deles que entrava ficando de joelhos perante eles: - Senhores, peço perdão, mas trago notícias.

Hammer: - Não me diga que eles decidiram por se render e não termos mais luta.

Combatente: - Não senhor eles seguem se preparando para a luta.

Ashen: - E qual a noticia então? – Eles davam um gole na bebida.

Combatente: - A princesa deles conseguiu a ajuda da espirito da agua e parece que mais alguns companheiros delas. – Ao ouvir aquilo eles cuspiam a bebida.

Ashen: - Tem certeza disso?

Combatente: - Sim senhor, eu estava observando quando se aproximavam da cidade.

Hammer: - Acha que isso pode ser um problema?

Ashen: - Talvez, mas acho que ela e a princesa irão tentar restaura a joia então são duas a menos, tinha mais alguém com ela?

Combatente: - Pelo que notei tinha dois humanos e ao que parecia mais dois seres.

Hammer: - Devem ser espíritos como ela.

Ashen: - Mas sem a joia eles estarão limitados e os humanos não faram diferença, bem eu tenho um plano. – Falando se levantando. – Prepare tudo vamos partir imediatamente.

Combatente: - Sim senhor. – O mesmo ia saindo da tenda.

Hammer: - Qual seu plano irmão?

Ashen: - Logo saberá. – Sorrindo, voltando palácio com os habitantes em um local a salvo, alguns tentam descaçar esperando para o ataque, Hairon estava em uma sacada sentado na beirada olhando a cidade e pensativo.

Thorius: - Achei que ia tentar descansar um pouco.

Ouvindo a voz dele ele vira o rosto para a esquerda, vendo o espirito ali de braços cruzado encostado o ombro esquerdo na parede, deixando escapar uma risada o garoto falava: - É, mas algo em minha cabeça não me deixou descansar.

Thorius: - Ansioso?

Hairon: - Não, isso ate me lembrou a luta no reino das fadas, mas algo parece diferente aqui.

Thorius: - O que você acha que esta diferente?

Hairon: - Lá mesmo que foi minha primeira batalha real eu ainda tinha meu poderes mesmo sem entender eles, para usar. – Fazia uma pausa olhando para sua mão. – Aqui sinto se usar algo pode acontecer.

Thorius esboça um sorriso: - Então você já tinha notado, eu notei quando chegamos que algo parecia estranho, bem você não será o único que lutara sem seus poderes. – Falando se aproximando dele e apoiando na beirada.

Hairon: - Será que a Gaia e a Yeda foram afetadas também?

Thorius: - Acho que não muito, já que a Gaia pode usar as plantas do ambiente, talvez a Yeda utilize dos animais marinhos.

Hairon: - É acho que foi só nos dois mesmo.

Thorius: - Mas vamos ter fé que elas vão recuperar logo a jóia.

Hairon: - Sim.


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