Elisa e Callen olharam para os três filhos, agora com seis meses e Sophie com quase dois anos. Ela tinha um ano e quatro meses. Eles contrataram Eric e Nell como babas.

— Antonella adora tomar mamadeira escutando uma música calma e fofa. Chris é mais ansioso quando vai receber a mamadeira e Ariana adora que você faça cocegas nela. – Elisa disse. – Sophie já bebê a mamadeira sozinha, mas precisa de supervisão.

— Fiquem tranquilos. – Eric sorriu. – E não voltem cedo.

Callen segurou a mão de Elisa e foi direto para o Porsche. Callen havia trocado seu SUV por uma minivan. Eles ignoraram o carro por enquanto e Elisa entrou no carro de sapatilha. Ser mãe de quatro era complicado e Hetty decidiu criar uma creche para os funcionários da NCIS.

— Eu estou feliz de podermos dar uma volta hoje. – Callen sorriu. – Então, vamos aonde?

— Bem, há esse bar novo e todos vão estar lá... – Ela olhou para ele. – Any E Sam deixaram Eliza com Hetty e então, eles estão se juntando.

— Pena que Pen e Luke não vieram. – Callen suspirou. – Mas Gisele e Amora estão doentes.

— Sim, mas acredite em mim, Amora é um nome diferente. – Ela sorriu. – E eu não esperava mais de Pen.

Entrando no novo bar, eles viram Sam e Any tentando esconder que estavam se beijando, Kensi e Deeks encostados em uma das cabines também beijando um ao outro.

— Olá a todos. – Elisa ambos os casais se separarem. – Podem continuar a se beijar.

— Vocês dois finalmente chegaram então. – Kensi sorriu. – Eu realmente achei que vocês iriam demorar.

— Bem, você sabe. – Ela se sentou, cruzando as pernas e vendo o leve gemido de Callen. – Algum problema, querido?

— Sim, tantos. – Ele sorriu para ela. – Você cruzando essas pernas e mostrando sua calcinha.

— Desculpe, era apenas para você. – Ela descruzou e pegou a mão dele que estava debaixo da mesa. – Então, Kens. Como vai sua filha?

— Bem, ela anda irritada por causa do primeiro dente dela. – Kensi suspirou. – Não sei o que fazer.

— Peitolé. – Elisa olhou para todos. – É picolé de leite materno. Bom para os bebês que tem dentes nascendo.

— Boa ideia. – Kensi sorriu. – Agora, querem um pouco de vinho?

— Não mesmo. – Elisa saboreou sua bebida virgem. – Eu ainda amamento.

— Sem contar que ela dirige. – Callen olhou para a esposa. – Quer dançar?

Elisa sorriu e aceitou, indo para a pista de dança, girando um pouco.

No dia seguinte, Pride chegou para ver a neta e foi direto para a sede da NCIS de Los Angeles. Ele tinha uma surpresa para dar a filha e ao genro.

— Dwayne. – Hetty o abraçou. – Quanto tempo.

— Minha pessoa pequena favorita. – Pride sorriu, a provocando um pouco. – Eu tenho que entregar isso para você, H.

— Já contou a sua filha? – Hetty deu um sorriso fofo para ele. – Acho que ela está na sala dela.

— Eu já vou para lá. – Ele foi em direção ao escritório da filha e a viu em modo de trabalho.

— Estou pouco me importo se isso não é judicialmente aceitável. – Ela falava com alguém no telefone. – Vire-se, Peter. Se eu não receber esse acordo na minha mesa em 20 minutos, eu vou pessoalmente até aí e acredite, eu sei muito bem lidar com birras.

Ela desligou o telefone, sem se importar com uma resposta. Bebendo um longo gole de seu suco favorito e olhou para a porta e sorriu.

— Pode entrar, agente Pride. – Ela estava no trabalho e exigia um pouco mais de postura. – Bom ver você aqui, papai.

— Obrigado, querida. – Ele se sentou. – Embora, você parecia bem mandona ao telefone.

— Sou uma promotora e mãe. – Ela sorriu. – Birras, processos E criminosos são parte do meu dia a dia.

— Espero que tenha lugar para seu pai nisso tudo. – Ele sorriu. – Porque agora que o secretário da marinha determinou o fim da unidade em New Orleans, eu decidi vender tudo e vir para cá.

— Vou falar com G e ver se você pode vir morar com a gente. – Ela sorriu para ele e o abraçou. – Seja bem-vindo.

— Obrigado, filha. – Pride olhou para a parte de Any e viu a promotora submersa em um novo acordo. – Você se importa se eu ficar com Any um pouco?

— Nem um pouco, papi. – Elisa sorriu e logo pegou o telefone, discando um número. – Diga que tem o meu acordo.

— Ei, Any. – Pride viu a jovem ir e abraçar ela. – Eu realmente queria ficar um pouco com você.

— Com certeza. – Ela foi e o abraçou. – Então decidiu vir trabalhar com a sua filha e o genro?

— Sim, o secretário da marinha foi um cuzão então achei uma solução. – Ele viu que ela se abaixou e lhe deu uma garrafa de agua geladinha. – Mini frigobar?

— Sim. – Ela tirou um copo com um suco de uva. – Tanto eu quanto Elisa temos esse mini frigobar. É uma ajuda nos dias quentes.

— Sogrão. – Callen viu Pride dar uma risada. – Quanto tempo.

— Sim, e eu vim para ficar. – Ele se virou e deu um abraço em Callen. – Elisa já falou com você?

— Sim, e ela está metendo medo em alguém. – Callen deu uma risada nervosa. – E eu acho superelegante ela ser assim.

— Eu sei. – Ele deu um sorriso. – Sam. Kensi e Deeks.

— Bem-vindo a NCIS Los Angeles. – Todos sorriram e foram em direção a sala de operações para serem informados do novo caso.

Depois de quase quatro horas, um suspeito foi trazido para interrogatórios. Elisa foi chamada para que a promotoria pudesse agir no caso. Ele não era o homem que a equipe procurava, mas acabou preso de qualquer forma.

O homem era procurado por crimes de violência contra a esposa e a filha.

— Aqui está a chave da casa, pai. – Elisa deu a ele uma cópia. – Alguma pergunta?

— Eu vou ter um quarto para mim? – Pride queria saber por segurança.

— Na verdade, sim. – Eles passaram pelo corredor do segundo andar evitando uma única porta trancada.

— Esse quarto trancado é algum segredo? – Ele olhou para Callen que corou.

— Não. – Elisa foi rápida em dizer. – Na verdade, é um quarto da bagunça.

— Hum. – Ele balançou a cabeça, sabendo o que “quarto da bagunça” significava. – Obrigado por me deixar ficar com vocês.

— Se você quiser, pode ir ver os bebês antes de eles dormirem. – Elisa sorriu. – E pai?

— Sim, querida. – Pride olhou para a filha com um sorriso.

— Fico com o coração quentinho sabendo que está aqui bem perto. – Elisa desceu para a cozinha para preparar o jantar.

Pride colocou suas malas dentro do quarto e percebeu que nele tinha uma foto dele, de sua falecida esposa e Elisa juntos.

— Eu também fico com o meu coração quentinho, filha. – Ele deixou suas roupas nas malas enquanto descia para jantar.

Dizer que a rotina dos três mais os bebês era perfeita e os finais de semanas repletos de brincadeiras.

Pride sabia que tinha encontrado seu lugar.