Love Is In The Air escrita por Any Sciuto


Capítulo 8
Three Babies And A Ice Cream.




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— Eu vim o mais rápido que consegui. – Elisa disse abrindo a porta de David Rossi. – Onde ela está?

— Na sala de estar. – Rossi disse. – Você sabe, ela está grávida e qualquer coisa a faz chorar.

— Eu entendo dessas coisas, querido. – Elisa deu a bolsa para Callen. – Eu vou precisar da minha arma secreta.

Callen deu a ela uma sacola branca de uma rede de sorveterias. Elisa a pegou e foi direto para a cozinha, onde Penelope estava chorando.

— Não me leve a mal, mas você parece incrivelmente chateada. – Elisa viu Pen olhar para ela. – E antes que você me pergunte, é totalmente normal uma mulher grávida chorar como você.

— Eu chorei ao ver a Minnie dormir na caminha dela. – Pen disse, se referindo a sua gatinha. – E ela sorriu para mim.

— Eu entendo de choros, Grace. – Elisa abriu o sorvete de chocolate com menta. – Nosso favorito. Vou fazer um milk shake para a gente.

— Vou te ajudar então. – Pen estava menos chorosa. – Espere, você veio de Los Angeles apenas para ajudar uma mulher grávida?

— Na verdade, Dave ligou ontem à noite para Callen. – Elisa pegou o mixer profissional e começou a fazer o shake. – Tudo o que entendi enquanto Callen parecia choroso também, é que seu pai achou uma carta antiga da mãe dele e Rossi se sentia na obrigação de dar para ele.

Enquanto isso, na sala, Dave entregou uma grande caixa de papelão para Callen. Ela tinha um pouco de poeira, apesar de Rossi ter limpado a caixa.

— Estava arrumando o armário aqui de casa e encontrei isso. – Ele mostrou para G. – Eu peguei uma das fotos de Caroline para me lembrar dela.

Abrindo a caixa, Callen respirou fundo. Uma manta azul céu estava dobrada e por baixo de tudo, fotos, cartas e mais cartas, algumas para Callen e outras para Rossi.

Pegando uma delas, G se sentou no sofá.

‘Querido Callen,

Sinto muito por não poder falar com você de verdade. A vida de uma agente da CIA é difícil e ter um filho lindo como você foi a melhor coisa que eu consegui. Talvez você não ache essa carta, mas saiba que se um dia você a ler, você tenha uma família tão linda como foi a minha com você e seu pai.

Com amor,

Mamãe. ”

— Eu adorei demais o que ela escreveu. – Dave sorriu. – Ela era aquela pessoa que fazia você se sentir amado mesmo não estando no lugar.

Elisa apareceu de repente, com Penelope a ajudando a caminhar. Sophie havia ficado com seus padrinhos em Los Angeles. Mas talvez todo mundo iria precisar vir para Washington em breve.

— Querida, o que foi? – Callen perguntou, se levantando. – Você parece com dor.

— Acho que a bolsa dela estourou. – Penelope ajudou Elisa a se sentar. – Eu achei que a médica disse oito meses...

— Ela decidiu por uma completa. – Elisa gemeu. – Mas diga isso a essas crianças.

— Certo, Callen, pegue esse cobertor azul e eu vou levar Elisa para o carro. – Rossi levou a garota para o carro. – Ah, esqueci de contar sobre as cadeirinhas de carro.

— Por mais que eu aprecie, eu prefiro chegar ao hospital. – Elisa gemeu. – Oh, meu Deus. Essas crianças claramente são filhos do Callen.

— Com certeza. – Ele deu um sorriso para a esposa, mesmo achando engraçado o que ela disse para ele.

Rossi ligou o carro, Pen sendo ajudada por Luke a entrar no carro. Ela só estava de quatro meses, então seria impossível ela ter um bebê agora.

— Aqui é o agente especial David Rossi. – Dave ligou para o hospital. – Estou levando uma agente e promotora federal com Superfetação em trabalho de parto. Preciso de uma maca e uma sala de cirurgia.

— Estamos preparados, agente Rossi. – A enfermeira disse para Rossi, que quase estacionou dentro do hospital. – Não precisava estacionar por aqui.

— Desculpe, os metros são importantes. – Rossi deu um olhar, mas se desculpou. – Eu sinto muito.

— Traga a moça. – A enfermeira viu Callen segurando Elisa. – Vocês moram por aqui?

— LA, na verdade. – Callen disse. – Mas tivemos que viajar para cá. Acho que a gente não deveria.

— Que bom, agora, podem por favor me dar uma epidural? – Elisa perguntou para todos.

— Claro. – Todos responderam e Elisa foi deitada em uma maca.

— Doutora Malloy, tem uma paciente com superfetação aqui. – A enfermeira sorriu para a médica. – Especialmente para você.

— Chame a Any e o Sam. – Elisa gritou para Dave. – E tragam Sophie.

Rossi sorriu quando Callen foi atrás dela e se recusou a sair. Ele pegou o telefone e ligou para o casal trazer Sophie para que ela conhecesse os irmãos.

— Senhora Callen, meu nome é Doutora Jennifer Malloy e eu sou médica obstetra. – A médica pegou a epidural. – Em razão da sua superfetação, um parto normal é desconsiderado por causa da gravidade. Você vai sentir a agulha sendo inserida em você e depois, um puxão quando removermos seus bebês.

— Ok. – Elisa olhou para Callen e deu um sorriso dolorido quando a agulha com a anestesia foi inserida. – Poderia colocar aquela música, Grisha?

— Claro, querida. – Ele pegou o celular e assim que uma das enfermeiras acoplou o telefone com o bluetooth, ele tocou na música que ambos queriam.

You Having My Baby de Paul Anka tocava no sistema de som da sala. Era lindo como Callen olhou para Elisa, toda hora dando sorrisos encorajadores.

— Estamos fazendo uma incisão no abdômen agora. – A médica foi documentando os passos para os dois. – Acessando o canal uterino.

— Você está indo muito bem, querida. – Callen olhou para cima. – Parece que uma granada explodiu.

— Eu te amo tanto. – Elisa sentiu um puxão e apertou a mão dele e em seguida sentiu um segundo e a dor parou por completa.

Dois choros fortes e perfeitos começaram na sala de operação, mas de repente, ela sentiu um terceiro puxou e uma terceira apareceu de surpresa.

— Acho que temos a nossa surpresa. – A doutora enrolou a garotinha surpresa em um cobertor cor de rosa. – Bem, vocês tiveram gêmeas mais um.

— Oh, meu... – Callen olhou para os três bebês e então desmaiou no chão.

— GRISHAA! – Elisa caiu na gargalhada. – Ele sobrevive a explosões, sangue e toda a porcaria de agente, mas quando os bebês dele nascem, ele desmaia.

— Acho que depois de ter essa surpresa, eu também desmaiaria. – A médica viu outros dois colegas cuidando do homem. – Ele vai ter uma cama perto da sua.

— A senhora poderia avisar o homem italiano e a mulher loira e grávida? – Elisa viu os bebês serem levados para os exames. – Essa vai ser maravilhosa.

Quando Rossi, Pen e Luke olharam para o vidro da maternidade, viram três lindos bebês de Callen e Elisa. Duas meninas e um menino, que parecia muito forte para um bebê prematura de sete meses.

Fazendo uma foto, ele enviou para todos com a legenda “ três é o número de sorte”.


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