Um mês se passou desde que Callen tinha se machucado e colocado gesso. Felizmente ele o tirou há quase duas semanas e estava pronto para a festa da agencia.

Como Any e Sam estariam na festa, Elisa pediu a Penelope e Luke para cuidar da bebê, uma vez que eles estavam na cidade.

— Obrigada por cuidarem de Sophie. – Elisa sorriu para Penelope. – Nós vamos trazer um pedaço de bolo para os dois.

— Vamos adorar. – Pen sorriu. – E vamos cuidar dela como nossa própria filha.

— Sim, disso eu tenho certeza. – Elisa olhou para a filha. – Ela só tem três meses e por lá tem agentes que fumam. Não é um bom lugar para ela.

— Super entendemos. – Luke fechou a porta assim que Elisa e Callen saíram para o carro. – Muito bem, quem vai querer assistir Branca de neve?

— Eu, querido. – Pen deu um beijo na bochecha de Luke e depois na de Sophie. – Sente-se e comece.

Elisa se sentou no carro dela e viu Callen sentar no banco do carona. Puxando uma sapatilha debaixo do banco, ela a colocou, trocando o sapato de salto por ela.

O vestido dela era com uma base branca e por cima, um tule totalmente desenhado com flores, folhas e bolhas. Algumas pequenas e outras grandes. O decote dele era triangular e ela tinha uma Clutch cor de rosa nas mãos.

Dando partida, ela sentiu a Ferrari acelerar assim que ela ligou. Callen sorriu para a esposa. Callen sorriu para a esposa. Ele confiava totalmente nela.

Sam olhou para Any, feliz por finalmente ter um bebê com ele. Ela literalmente brilhava com a gravidez e com o vestido vinho que usava. Como ela não poderia usar os seus saltos, ela optou por uma sapatilha. Ela era totalmente estampada, mas com detalhes em vinho também.

Elisa estacionou o carro do lado de fora da festa e trocou as sapatilhas pelos sapatos de salto. Dando a chave para o guardador de carros, ela pegou o braço de Callen no seu e foi em direção a porta da frente.

— Boa noite, senhor e Dra Callen. – O homem na frente da porta a abriu para que os dois entrassem.

— Boa noite, Jerry. – Elisa sorriu e ela e Callen entraram no lugar, que já bombava de gente. – Eu acho que vamos nos enturmar aqui.

— Tenho certeza que sim. – Callen roubou um beijo dela quando uma foto foi tirada. – Adoro as fotos que eu estou te beijando.

— Você gostaria de beijar outra coisa, não é? – Elisa deu um olhar quente para ele e no momento seguinte, estava sorrindo docemente para Jenny e Gibbs. – Oi, quanto tempo.

— Vocês conseguiram deixar a casa? – Gibbs sorriu. – Não me leve a mal, nós temos uma bebê também, mas é bom dar uma voltinha.

— Sim, mas Sophie nem é a única coisa que nos mantem em casa. – Callen sentiu Elisa deu uma cotovelada nele. – Eu estou falando sobre terminar o quartinho novo de Sophie.

— É, também estamos montando um quartinho novo para Anna. – Jenny sorriu para Gibbs, bebendo um gole de sua bebida. – E estamos ainda na metade.

— Olá, meninas. – Any entrou na conversa. – Estamos falando sobre montar quartinhos?

— Sim. – Elisa olhou para Any. – Pelo visto, vocês ainda não tem previsão de terminar.

— Está vendo essa briga? – A mulher olhou para Sam e sorriu. – Resultado de arrumar o quarto de casal. Estávamos bastante empenhados nisso.

— Preciso ir ao banheiro. – Jen disse. Esse era um código para as meninas fofocarem.

— Sim, eu também. – Elisa deu sua Shirley Temple para Callen segurar.

— Nossa, eu preciso ir também. – Any sorriu para Sam.

Abby, Ziva, Kensi, Nell e até mesmo Hetty também foram para o banheiro, como se todas tivessem uma crise de banheiro.

— Eu nunca entendi o que todas fazem por lá. – Callen olhou para Sam. – Quero dizer, elas precisam urinar juntas?

— Amigo, eu vou ensinar algo a você. – Sam disse. – Ir ao banheiro significa fofocar. Dos homens ou de qualquer assunto.

Enquanto as meninas estavam no banheiro, um dos garçons decidiu que era a hora de trazer o bolo de aniversário da NCIS. A agencia estava completando 21 anos e todos estavam em festa.

Três camadas de bolo de chocolate, doce de leite, uma camada de pasta americana e todo decorado de flores de açúcar e morangos.

As meninas voltaram de sua pequena hora de fofoca e Callen se aproximou de Elisa quando viu que ela havia solto o cabelo. Seu corpo reagiu ao ver Elisa assim. Ela estava completamente perfeita com aquele vestido e agora, seu cabelo solto.

— Querida, eu estou pensando muitas coisas, agora, querida. – Callen se aproximou dela, o corpo em chamas ao ver que ela também deu um gemido. – Acho que depois de uma fatia de bolo, a gente vai ter que ir para casa.

— Bem, é por isso que a Ferrari tem uma capota. – Elisa sorriu. – Além disso, eu vou levar um pedaço de bolo para Penelope e Luke. Afinal, eles estão cuidando de Sophie. E a gente pode demorar um pouco.

Enquanto isso, na casa dos Callens, Penelope e Luke estavam dormindo com Sophie. A menina estava dormindo no bercinho portátil.

Luke estava deitado na poltrona e Pen no sofá. A televisão só passava algumas propagandas durante a madrugada. Eles não tiveram tempo para desligar, uma vez que Pen e Sophie foram as primeiras a dormir enquanto Luke, capotou vendo as duas dormindo.

Callen e Elisa entraram depois de uma pequena diversão. Era quase duas da manhã quando eles entraram na casa.

— Eu vou buscar um cobertor para cada um. – Elisa tirou os sapatos de salto. – Você pega Sophie e a coloque para dormir no bercinho dela. Sem acordar.

Callen cantarolou baixinho enquanto pegava Sophie nos braços. Ela tinha quase três meses e já sabia quem era quem.

Elisa voltou com dois cobertores extras. Ela colocou um sobre Penelope e outro sobre Luke. Deixando o pedaço de bolo de cada um na geladeira, ela desligou a televisão e as luzes.

— Adorei a festa hoje. – Ela se virou e olhou para o marido. – Pode me ajudar a tirar esse vestido?

— Tem certeza? – Ele sorriu para ela. – Sabe que eu vou te arrebatar depois.

— Se isso for uma promessa, é melhor tirar logo então. – Elisa sorriu para ele. – Além do mais, esse quarto tem isolamento acústico e temos uma baba eletrônica.

— Bem, já que você quer tanto. – Ele puxou o fecho do vestido, tocando as costas dela enquanto puxava o vestido. – Você é tão sensual.

— Callen, pelo amor de Deus, tire esse vestido logo. – Elisa sentiu as mangas amontando com o vestido no chão e o beijou, levando o mesmo para a cama.