Watch Dogs: Ghosts of London escrita por BadWolf


Capítulo 3
Em Campo


Notas iniciais do capítulo

Até os vigilantes precisam de uma folga... O que será que o Aiden vai aprontar?
Boa leitura!



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O despertador não tocou, mas Aiden acordou às sete da manhã, horário que costumava levantar para trabalhar. Era mais cedo que a maioria das pessoas levantava em seu dia de folga, como era o caso dele naquela manhã, mas excepcionalmente tarde – ou seria cedo? – para os seus cada vez mais distantes tempos de vigilante, quando passava madrugadas a fio na rua. Hoje, acostumado a dormir na mesma cama limpa e macia e a trabalhar o dia todo, duvidava muito ser capaz de levar uma vida de morcego. O organismo se acostumava fácil demais à vida fácil, precisava admitir.

            Era dia de folga e ele não sabia o que fazer. Levava uma vida solitária, sem amigos, e quando com tempo livre, se limitava a assistir um filme bem porcaria na TV ou assistir a uma partida de futebol qualquer no estádio. Jackson era uma opção, mas ele já tinha sua própria vida e Aiden não queria importuná-lo. Habituado ao estilo de vida americano, que consistia em basquete ou futebol americano, Aiden se sentia um tanto perdido assistindo futebol. As outras opções eram rugby e críquete, que não lhe interessavam. Na sua televisão, pouca coisa passada relacionada aos EUA, graças a histeria nacionalista que estava dominando a mente dos ingleses. Estava decretado ao tédio.

            Nada de hacks, entretanto. Os mercenários da Albion dominavam a cidade, e ainda que Aiden tenha feito um hack no sistema para passar incógnito pelo CToS londrino, ele sabia que não poderia abusar muito da discrição. Estava longe demais em seu projeto de bom moço para colocar tudo a perder por causa de “velhos hábitos”.

            Estava escovando os dentes quando ouviu passar no noticiário que haveria uma final do Campeonato Inglês, mais tarde. Nada que atraísse a atenção de Aiden, com a exceção de um detalhe dito por um dos jornalistas: os pubs estarão cheios, pois os ingleses tinham o costume de assistir futebol nos pubs. Foi como um estalo. Lembrou-se do pub onde bebera cerveja com Schmitz, o The Fox Dungeon. Ir ao pub para assistir futebol seria uma boa maneira de passar sua folga.

            Espere, boa maneira de passar a folga? Ele não gostava de futebol, nem mesmo entendia direito as regras ou tinha um time para torcer! Por que diabos ele queria assistir futebol? Só para ir no The Fox Dungeon? Mas aquele era um pub, porra! Um local público! Por que ele estava buscando uma desculpa para simplesmente ir ao pub?

            E de repente, veio à mente a razão: Maddie.

            Talvez o velho Schmitz estivesse certo, pensou. Ele realmente estava interessado nela, ainda que soasse estúpida a ideia de procurar uma namorada – a primeira namorada! – com mais de cinquenta anos de idade. E ela era jovem. Tudo bem, ele imaginou que ela estivesse na casa dos vinte anos de idade quando na verdade ela já tinha lá seus trinta, mas ainda assim ela era jovem. Schmitz disse que ela estava solteira, mas quem garante isso? Talvez até tenha um namorado com metade de minha idade, pensou Aiden. Mesmo assim... Talvez valesse a pena tentar. Nicky certamente gostaria dela, não conseguia deixar de pensar. Era uma mulher claramente de vida tranquila, trabalhadora e... bonita. Muito bonita.

            Foda-se, pensou. Eu vou ao pub.

            Procurou uma camisa no armário. Eram relativamente novas, mas nenhuma soava jovial o bastante para assistir a futebol em um pub, sempre cinzentas, pretas ou brancas, tão sem vida quanto andava sua vida. Precisou recorrer a uma jaqueta de jeans para quebrar o ar monótono. Chegou a tirar o boné, mas sentia-se estranho demais sem ele. Era como se o boné fizesse parte de seu corpo – e dada a forma como estava ficando cada vez mais calvo, deveria fazer mesmo. Encarou sua barba por um tempo. Estava começando a ficar grisalha. Pensou em raspá-la, mas desistiu. Já usava aquela barba há um tempo e não sabia se valeria a pena tirá-la só para agradar Maddie. Por hora, a barba ficava.

            Foi de metrô até Lambeth, onde ficava o pub. A cidade já estava repleta de hooligans, doidos para o conhecido festival de pancadaria que costumava acontecer entre torcidas rivais. Esperava que o The Fox Dungeon não fosse um refúgio deles. O pub ficava a algumas quadras do metrô, relativamente perto. Assim que entrou, encontrou um cenário bem diferente da última noite em que estivera com Schmitz. O pub estava vazio ainda, pois faltava umas boas horas para o jogo, e ainda assim já havia gente bebendo.

            O movimento estava ainda tão baixo que Aiden encontrou Maddie conversando com uma das garçonetes. Dessa vez, porém, ela não sorria. Parecia um tanto nervosa com alguma coisa que o vigilante não sabia especificar. Sua presença, entretanto, não demorou a passar despercebida.

            -Oi, Aiden!

            Aiden acenou de volta para ela. Sentou-se em uma mesa afastada da porta e longe da TV. Ela parecia genuinamente feliz por revê-lo e isso aqueceu seu coração de uma maneira estranha.

            -Pelo jeito, você gostou da cerveja daqui. – comentou, entregando a ele um cardápio.

            -Muito! A cerveja daqui é boa! Tão boa que acabei não pensando em nenhum outro lugar para ver a final do campeonato senão nesse pub.

            -Mas ainda está tão cedo para a final...

            -Er... Não tem problema, eu espero. Vou aproveitar e almoçar. O que sugere?

            -Tiras de peixe frito com curry e batatas cai muito bem.

            -Perfeito, então. – disse, com um leve sorriso. O melhor sorriso que conseguia, mas ainda assim, um sorriso. Recebeu de volta um sorriso muito mais solar. Alguns minutos depois, chegou a comida. Bastante farta. Na verdade, muito mais farta do que os outros pratos que a própria Maddie deixava. E toda hora ela aparecia em sua mesa, perguntando se estava tudo bem, se ele estava gostando da comida, se queria mais alguma coisa. Era visível o cuidado e atenção que ela dava a ele, pensou Aiden. E tudo que ele conseguia lembrar era no velho Schmitz, dizendo que ela também estava interessada nele. Realmente, o velho estava certo. Parecia que sim.

            Ainda assim, o vigilante não conseguia deixar de pensar no semblante preocupado dela, quando chegou no pub. Ela conversava algo com a outra garçonete, mas ele não conseguiu escutar. Nem parecia a mesma sorridente Maggie que tão bem lhe cativou. Seus instintos lhe diziam que algo estava acontecendo, mas talvez fosse só paranoia, coisa de sua cabeça. Motivos para Maddie ficar preocupado não faltavam ali. Claramente o pub ficaria lotado e confusões nesses locais eram frequentes. Talvez fosse só seu instinto de justiceiro dizendo coisas precipitadas. Ainda assim, era bom prestar atenção.

            Já aparecia na TV alguns comentaristas e pouco a pouco o pub começava a lotar de gente. Aiden sabia que seria quase que impossível conversar com Maggie depois que o jogo começasse, por isso sabia que precisava agir, e logo. O que deveria fazer? Convidá-la para sair, talvez? Trocar telefones? Ele lembra de ter visto isso em um filme romântico dos anos 90, mas os jovens de hoje em dia ainda faziam isso? Porra, eu nem sei chegar em uma mulher... Como vou me aproximar dela? Ela já deve ter tido vários namorados e vai me achar um otário.

            Pediu a conta, e prontamente foi atendido por Maddie.

            -Pensei que ia ficar para assistir ao jogo. – lamentou Maddie. Era como se o coração de Aiden se despedaçasse com o desapontamento dela, e por muito pouco o justiceiro pensou em ficar mais um pouco e aturar todo o festival de gritarias da partida de futebol que estava prestes a começar, mas ele sabia que não estava ali pelo futebol.

            -Infelizmente surgiu um imprevisto. Terei que ir embora. Mas eu estava pensando se... Enfim, se você...

            Antes que Aiden pudesse formular uma frase minimamente coerente, a atenção de Maddie voltou a um homem que entrou no pub. Seu semblante se mortificou imediatamente, e Aiden reconheceu aquele semblante como o mesmo que ele viu ao chegar. Aquele ar preocupado tinha uma razão, e era aquele homem.

            -Desculpe, preciso ir. – disse Maddie às pressas, deixando Aiden à deriva na mesa. Ela nem mesmo fechou sua conta, pensou. Com toda a certeza alguma coisa muito séria estava acontecendo. E envolvia aquele sujeitinho com cara de poucos amigos, que vestia camisa de futebol de algum time inglês, com a tatuagem de um emblema de time de futebol no antebraço. Era claramente um hooligan. Era alto, forte e usava o cabelo arrepiado, estilo moicano, pintado com as cores do time. Deveria estar na casa dos trinta anos, o que só reforçava que os dois talvez tivessem algum lance.

            Não resistindo a tentação, Aiden tomou seu celular e hackeou o sujeito. Havia prometido a si mesmo não fazer mais esse tipo de coisa, mas foi mais forte do que ele. E através do perfilador em seu celular, descobriu que seu nome era Keith Rooney. A julgar pelos inúmeros grupos de torcedores em seu whatsapp e também pela foto no estádio que estampava a tela de seu celular, era um hooligan. Mas o que diabos um sujeitinho desses poderia ter com Maddie? Continuou a vasculhar seu celular, até encontrar um contato chamado “Amor”, que pelas mensagens estava longe de ser algo romântico. Ameaças e mais ameaças. Visualizadas, porém sem resposta. Encontrou um único áudio desse tal “Amor”. Era a voz de Maddie, pedindo que ele parasse, que ele fosse compreensível quanto ao término do relacionamento, que ele parasse de persegui-la e fosse viver sua vida. Recebeu em resposta o clássico “se você não for minha, não vai ser de mais ninguém”.

Porra, a coisa é muito mais séria do que pensei.

            Aiden parou uma das garçonetes. Perguntou por Maddie, mas ela disse que não sabia onde ela estava. Estava mentindo, é claro. Claramente, acobertando a colega de trabalho. Aiden buscou outra abordagem. Perguntou onde ficava o banheiro, e depois de receber instruções quanto ao local, foi na direção oposta, entrando conscientemente na porta “Somente Funcionários”.

            -Maddie?! Está tudo bem? – perguntou Aiden, genuinamente preocupado ao vê-la sentada no chão, chorando em aflição. Ela se assustou ao vê-lo.

            -O que está fazendo aqui?

            -Eu estava indo ao banheiro e errei a porta. Maddie, você está precisando de ajuda?

            -Eu estou bem, é só que...

            -É aquele carinha lá, não é? O hooligan que entrou...

            -Como sabe que ele é um hooligan?

            Aiden deu de ombros. – Eu não tatuaria nem o nome da minha mãe no meu braço, que dirá o brasão de um time de futebol.

            -Aiden, por favor... Não se envolve nisso, ele é perigoso.

            -Isso deu para perceber. Mas por que você está com tanto medo dele?

            Aiden sabia a resposta, mas precisava ouvi-la da boca de Maddie, que suspirou pesadamente antes de dizê-la.

            -O nome dele é Rooney. Ele é o meu ex-namorado. O problema é que ele não aceita o fim do nosso namoro, então fica me ameaçando constantemente. Me aborrece com ameaças intimidadoras, fica me seguindo quando saio do trabalho, e agora deu para ficar aparecendo aqui durante o meu expediente, só para me provocar. Disse que está “marcando território”, como se eu fosse algum tipo de propriedade sua. Se meu patrão perceber o que está acontecendo, vai acabar me demitindo.

            -Isso é bastante sério, Maddie. Já procurou a polícia?

            Maddie riu secamente. – Uma vez, sim. Mas os policiais riram de mim.

            Naturalmente esperado, pensou Aiden. A polícia sempre agiu de modo cretino com mulheres que sofriam abuso de seus parceiros, e Maddie era só mais um desses casos. Quantas mulheres ele já não salvou em seus tempos de vigilante... Outras ele não conseguiu. Viraram estatística. E ele faria de tudo para Maddie não entrar para esse grupo.

            -Não vou deixar esse cara chegar perto de você.

            No mesmo instante, Aiden pegou o celular. Obviamente a opção mais divertida seria enxotá-lo para fora do pub na base da porrada, mas dificilmente Maddie se agradaria com essa opção. Precisava ser criativo, pensou. Por isso, resolveu arrumar uma forma de fazê-lo vazar dali, e de modo convincente. Buscou nos contatos dele outro amigo hooligan, mascarou seu número com o dele e mandou uma mensagem de texto, convocando-o para uma briga do outro lado da cidade que, evidentemente, não existia. Até que se apercebesse do engano, já deixaria Maddie em paz.

            -Prontinho. – disse, ao receber a resposta positiva dele.

            -O que você fez?

            -Nada demais. O que importa saber por enquanto é que você está a salvo dele, ao menos essa noite. Mas se esse cara realmente é tão perigoso como você diz, não dá para continuar vivendo desse jeito, se escondendo sempre que ele aparece, recebendo ameaças de madrugada...

            -Espere... Como você sabia que recebo mensagens dele de madrugada?

            -Um mero palpite meu. – desconversou Aiden, ao perceber que deixou escapar mais do que deveria. – O que quero dizer é que ele está fazendo da sua vida um inferno, e isso tem que acabar. Agora, vamos. Se seu patrão te encontra aqui, escondida no horário do expediente, você vai acabar sendo demitida por causa daquele verme.

            Aiden estendeu sua mão a Maddie, que de pronto aceitou. Ajudando-a a se levantar do chão, ele caminhou ao lado dela de volta ao pub, que já estava bastante agitado. Para surpresa de Maddie, realmente seu inconveniente ex-namorado já havia dado o fora.

            -Você só pode ser um bruxo, Aiden!

            Quase isso, pensou Aiden. Por hora, lhe importava vê-la feliz e bem. E para sua própria surpresa, decidiu ficar para a final de futebol. Escolheu o time de vermelho da partida para fingir torcida, mas acabou mais atrapalhando do que ajudando, afinal o time de vermelho perdeu. A partida acabou, mas Aiden continuou o pub, dessa vez organizando uma espécie de campeonato de dardos com alguns bêbados desocupados, chegando a ganhar uns trocados. Depois, jantou um bife acebolado com batatas. E toda hora Maddie aparecia em sua mesa. Comentava sobre o jogo, sobre a derrota do time, mas Aiden só sabia responder coisas genéricas, afinal não entendia nada de futebol. Ainda assim, era bom conversar com ela sobre algo diferente, que não fosse comida e cerveja.

—Ainda não entendo como conseguiu fazê-lo ir embora...

—Um bom mágico nunca revela seus truques. E você, quando larga o expediente?

—Daqui a pouco. – disse, olhando para o relógio. Era quase meia-noite, e Aiden sabia que sua folga do trabalho estava quase no fim. Sem perceber, havia passado praticamente toda sua folga no pub. Tudo graças a Maddie. Se não estava realmente afim dela, nada mais justificava tamanha loucura.

—Eu posso te levar para casa, se você quiser.

—Seria ótimo! – respondeu Maddie, satisfeita. Aiden esperou mais um pouco. Era o fim do expediente de metade da equipe, e Maddie era parte deles. Havia ainda uns poucos bêbados insistentes no pub, mas dificilmente eles consumiriam mais. A equipe que restou seria a responsável por fechar as portas do pub, coisa essa que só aconteceria algumas horas depois.

Foi a primeira vez que Aiden a viu sem uniforme. Seu cabelo castanho claro, antes preso em um coque, agora estava solto, revelando-se ser na altura dos ombros. Ela também estava maquiada e usava uma calça jeans básica com camiseta e casaco de malha. Era uma roupa bem simples, mas a deixava ainda mais bonita.

—Você está linda. – deixou escapar Aiden, ainda anestesiado pela surpresa. Ao se aperceber do que acabara de dizer, ruborizou-se. Tarde demais, entretanto, para pedir desculpas.

—Não precisa se desculpar por um elogio, Aiden. Fico feliz por saber disso.

—Bom... Então... Podemos ir?

Os dois caminhavam pela rua, lado a lado. Passava de uma da manhã. As ruas desertas de Londres, nesse ponto, muito se assemelhavam a Chicago, recordou-se Aiden. Sentia já seus olhos pesados de sono, algo que nos tempos de vigilante seria impossível. Mas tanta coisa em sua vida estava diferente. Era agora um homem comum, com um emprego comum e muito perto de ter uma namorada comum, se é que dava para dizer assim. Maddie era jovem, simples, trabalhadora e muito provavelmente não tinha ambições maiores na vida além de casar e ter filhos, ideias que ainda lhe provocavam arrepios, mas que ele sabia que faziam parte do pacote “homem comum e correto”.

—Você é americano, não é? – comentou Maddie. – Percebi pelo sotaque.

—Sim, sou americano.

—De qual cidade?

—Chicago. Quero dizer... Na verdade, eu sou irlandês. Mas deixei a Irlanda quando era muito pequeno.

—É mesmo? Que coincidência, pois o meu tio também é irlandês!

—Não sabia. Pensei que ele fosse inglês.

—Ele vive por aqui há muito tempo, sim. Mas é irlandês.

—Schmitz não me parece um sobrenome muito irlandês, para dizer a verdade.

Maddie pigarreou, em concordância.

—E você está certo. Meu bisavô era judeu, da região da Polônia.

Que loucura! E como um judeu foi parar em um país protestante como a Irlanda?

—Ah, mas essa é uma história muito longa... Tão longa que seria melhor contada em um jantar em minha casa. O que acha?

Aiden surpreendeu-se. Que rápida, pensou. Talvez fosse melhor assim.

—Seria perfeito. Que dia e que horas?

—Bom, vai depender de minha escala e também do quão disposto meu tio estaria para te liberar mais cedo do trabalho. Acho melhor você me passar seu número e a gente vai acertando, não?

Aiden abobalhou-se. Maddie era claramente mais objetiva e também mais desenvolta nisso. Em poucos minutos, fez tudo que ele não conseguiu fazer a noite toda. Despediram-se, depois que ele a deixou na porta de sua casa, com cada um carregando o telefone do outro e também a promessa de um jantar, que muito provavelmente aconteceria nas próximas semanas.


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Notas finais do capítulo

Mas a Maddie fez tudo, gente!!
Não me matem, Aiden realmente será muito "paradinho" nesses assuntos.
E esse jantar... O que será que vai rolar?
Não vamos nos esquecer de que ninguém sabe que ele é um dos hackers mais perigosos do mundo... (são pessoas leigas nessas coisas, isso explica, ainda mais que os eventos de Chicago aconteceram há mais de dez anos atrás...)
Será que ele vai conseguir manter o segredo?
Vamos ver...

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