Imponderável escrita por thaay_af
Notas iniciais do capítulo
Poxa, não recebi nenhum review no primeiro capitulo...*chora* Bom, mas espero que alguém tenha lido e consequentemente leia esse também. Boa leitura!
- Lisa, acorda! – Éli disse despertando-me daquele estranho sonho.
- É mais fácil fazer o Georg parar de falar do que fazê-la levantar...- Isadora disse convicta e eu abri os olhos. - Estou precisando fazer uns amigos novos. – Disse levantando-me.– Alguns que me deixem dormir.
- Com toda certeza e convicção fazer o Georg parar de falar é muito mais fácil do que Lisa Schwartz fazer novos amigos! – Éli disse rindo, eu
olhei-a e revirei os olhos.
- Me dêem vinte minutos e estarei pronta. – Dirigi-me ao banheiro onde fiz minha higiene matinal e em seguida fui até meu guarda-roupa e abri as portas do mesmo, peguei uma calça jeans, uma blusa preta e voltei ao banheiro para me vestir. Depois de vestida, olhei-me no espelho e observei o reflexo do meu rosto, pensando em como melhorar meu aspecto de sono e meu cabelo amassado.
Não me conformo, ela podia ter mandado o presente pelo correio. Droga de encontro. Argh! – Pensei enquanto passava sombra preta em meus olhos. Em seguida arrumei meu cabelo, coloquei meus tênis, olhei-me no espelho novamente e então me virei para anunciar que estava pronta.
- Podemos ir! – Disse olhando Éli deitada em minha cama, mexendo em seu celular. Meus olhos automaticamente foram até o canto do quarto, onde Isadora estava sentada na cadeira, em frente à escrivaninha, onde fica o computador; franzi o cenho enquanto lembranças do intrigante sonho se passam pela minha mente.
- Lisa? – Éli perguntou fazendo-me voltar á realidade. Pisquei uma ou duas vezes e voltei a olhar o computador desligado, em seguida notei que dois rostos curiosos me observavam.
- Tudo bem? – Isadora perguntou-me.
- Sim. Vamos, não posso deixar o amigo da Jullie esperando.
A manhã estava um pouco fria, mas essas mudanças de tempo são constantes e não me surpreendem mais. No caminho conversamos bastante, principalmente sobre o Georg, que é mais conhecido como ‘‘nossa cruz’’. Isso não deve ser visto de forma errada, porque mesmo sendo uma pessoa pouco compreensível nós gostamos dele, é inevitável, aquele sorriso que brota em seus lábios facilmente, seus olhos verdes e fascinantes...Georg é nosso amigo, nossa ‘‘cruz’’ e gostamos de carrega-la; portanto devemos e continuaremos carregando.
Assim que chegamos ao parque fomos à área de piquenique, Éli e Isadora se sentaram de costas para o lago e começaram a conversar, eu observava as pessoas que chegavam e também as pessoas que estavam longe, aproveitando a manhã de frio; tentando compreender o que tantas pessoas vêm fazer num parque em pleno dia de semana? Tudo bem que estamos na época de férias, mas está frio e ainda nem é meio dia. Pessoas são enigmas para mim e eu diariamente tento decifrar algumas delas, tenho dois exemplos sentados a minha frente, estão conversando sobre o Georg e suas freqüentes namoradas, esse assunto não me surpreende, normalmente participo deles, mas hoje não me deixaram dormir o suficiente então ficarei calada apenas observando.
Enquanto mil coisas se passavam por minha mente e ao mesmo tempo nada se passava vi um garoto com uma blusa de frio cinza enorme e em suas mãos uma sacola, ele estava acompanhado de outro garoto vestido de preto. O suposto garoto da entrega sentou-se em uma das mesas sozinho, enquanto o das roupas pretas caminhava em direção às barracas. Olhei para Éli e Isadora durante uns dois minutos e pensei sobre as probabilidades de aparecerem dois garotos com blusas gigantes justo no dia do encontro. Quando olhei para o garoto novamente, agora, em cima da mesa havia um pacote vermelho.
Só pode ser ele o amigo da Jullie.– Pensei enquanto me preparava mentalmente para tentar ao menos ser simpática a ponto de agradece-lo por ter feito o enorme favor de substituir o correio. Mas o maior problema não é ser simpática, o maior problema para mim é encarar o desconhecido, isso me causa aflição, ansiedade e até receio, sempre causou; poderia até supor que é como sair do azul e entrar no negro.
- Vamos, ele chegou. – Interrompi a conversa das duas, elas olharam em volta e logo avistaram a cena inconfundível; um garoto com uma blusa de frio gigante e um pacote vermelho em cima da mesa, sim só podia ser ele.
Levantamos e nos dirigimos até a mesa, paramos em frente da mesma e ele nos olhou, devia estar se perguntando qual de nós três é a dona do presente que ele deve ter sido obrigado a trazer.
- Você é o amigo da Jullie, certo?
- Sim. – Respondeu-me com um sorriso simpático nos lábios.– E você é Lisa?
- Sou, infelizmente ou não sou Lisa Schwartz. – Sorri também. – Essas são minhas amigas, Isadora Holzwarth e Éli Boutillier.
- Sou Tom Kaulitz, prazer em conhecê-las! – Disse se levantando e nos cumprimentou com um beijo no rosto.– Sentem-se.
Nós nos sentamos e eu o fitei durante alguns segundos, só precisava saber se podia ver ‘‘através de seus olhos’’, assim eu poderia saber um pouco mais sobre seu caráter, então não seria tudo tão inesperado.
- Bom isto é seu. – Disse entregando-me o pacote vermelho.
- Ah, obrigado! Sério!
- Imagina!
- Vai abrir agora? – Isadora perguntou.
- Sim, não agüentaria esperar. – Sorri enquanto rasgava o embrulho.
- Olá! – Uma voz suave e masculina anunciou sua chegada.
- Oi! – Isadora e Éli disseram juntas, parei de rasgar o embrulho do presente e levantei o rosto para poder vê-lo e então cumprimenta-lo.
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