O Outro Dragão escrita por Cloto


Capítulo 19
O Futuro Da Casa Targaryen




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—Você realmente precisava prometer minha filha ao filho daquele peixe?

—Cersei, eu ofereci minha Valaena ao filho de Robert justamente para minha sobrinha não sofrer o fardo de ser uma filha de Rhaegar a mercê daquele Baratheon. Edmure Tully não é tão ruim. Além disso, seu irmão quase casou com a irmã dele, não é?

Cersei sabia que a decisão foi tomada e ela não teria opinião no assunto.

—Eu me preocuparia mais consigo mesma, se fosse você.

—O que você quer dizer com isso?

—Que com Rhaegar virando septão, você é legalmente uma viúva. Você ainda é jovem e fértil. Realmente acredita que o seu pai não vai arranjar alguém?

Cersei mordeu o lábio. 

Daeron tinha razão... Ela só não queria aceitar isso.

—Ele está negociando com o representante que chegou das Ilhas De Verão. Você pode imaginar.

Ela estava frustrada sim, mas como ela poderia dizer não ao seu pai?

Daeron estava fazendo negócios com Essos, Ilhas Do Verão e Moraq. Ele com certeza estava expandindo e tornando Westeros mais bem relacionada.

Vários nobres desses lugares estavam mandando os filhos e filhas para Westeros, para modernizar a côrte.

 

✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶

 

Rhaegar via apenas o vazio de seu quarto apertado e desconfortável.

Ele não acreditava que tinha parado ali.

Ele não tinha a intenção de causar uma guerra, ele queria salvar o reino e cumprir a profecia, não isso.

E agora ele estava encolhido de dor, frio e fome.

As feridas que o Montanha causou ao violar sua bunda ainda doíam.

Por que isso estava acontecendo?

Não devia ser assim!

Ele devia estar preparando Westeros para a luta contra os mortos!

—Por que deuses? Por que permitiram isso?

—Você não sabe de nada, Rhaegar Targaryen. -uma voz de mulher falou na escuridão.

Rhaegar viu uma sombra em formato de mulher ir embora.

Ele tremeu, assustado.

 

✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶

 

 

—Meu rei. O que vai ser do menino? -perguntou a ama de leite que veio junto com a comitiva de Lyanna.

Daeron olhou para o bebê sem saber bem o que fazer.

—Vou deixar que ele escolha quando crescer. Meistre, septão ou patrulheiro? Mas fora isso... Nada. Mais nada. É o máximo que eu posso deixar ele ter.

Elia pôs a mão no ombro do marido.

—Que confusão Rhaegar causou!

—Mas você resolveu isso amor.

—E qual será o nome dele? Não vou deixar que ele se chame Aegon.

—Jon. É um nome bem comum.

—Jon. Jon Snow. Sim, nem mesmo Jon Waters. Jon Snow.

Aerys acabou morrendo ao cair por vários degraus quando tentaram contê-lo. Foi o que Elia disse.

—Ele morreu naturalmente.

—Ele "naturalmente" rolou a escadaria.

—A gravidade é natural. -fala Elia.

Claro, ela "naturalmente" deu um empurrãozinho, mas ninguém liga.

Elia chamou Varys pois queria pedir muito um favor a ele.

Eles andavam no jardim.

—Eu preciso de algo que só o senhor pode fazer.

—Pois diga, minha rainha.

—Sente-se um pouco no banco. -ela diz, com um sorriso.

Ele obedece, curioso.

—Sabe, eu vi uma coisa interessante. Você sabia que havia um monte de pessoas de Pentos aqui?

—Mas minha rainha, não foi a convite do rei?

—Oh não. Eles chegaram no fim da Rebelião. Bem no fim mesmo.

Elia sorriu.

Fez um movimento brusco com o braço e Varys sentiu uma dor de picada.

Uma serpente, escondida no banco, se arrastou para se esconder nos arbustos.

—Essa é a víbora chifruda do deserto. A serpente favorita de Oberyn. Ele a chama de Pequena Gladys.

Varys se desesperou ao sentir uma dormência tomando seus sentidos.

—Você jogou bem seu jogo, Rhaevarys Blackfyre. Mas nós jogamos melhor. Foi muito inteligente. Se fôssemos assassinados você teria seu sobrinho se disfarçando como meu filho depois de jogar o reino na merda, ele pegaria as cinzas que você deixou e seria rei. Uma pena que agora tudo o que ele vai ser é o herdeiro daquele horroroso Illyrio.

Varys agonizou até morrer e Elia apreciou cada segundo.

—Isso é o que acontece quando você mexe com uma víbora dornesa.

Ele tentou manipular a situação para que todos morressem e ele pudesse usar o nome do seu filho inocente para um estratagema falso.

Ele ameaçou o futuro de sua casa. Portanto, era a hora de dar um fim nisso.

Ela era a flor sem espinhos da Casa Martell.

Sem espinhos... Mas não sem veneno.

 

 

 "–Quer saber um segredo, irmão por casamento? Eu não sou o Martell mais perigoso. O mais mortal de meus irmãos está dormindo em sua cama."


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