The Callen Family escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Sempre desconfie da vizinha fofoqueira
- Eu tenho certeza que você iria adorar correr atrás de bandidos, Grisha. – Elisa disse ao ver a cena a sua frente. – Tem certeza disso? Não que eu esteja dizendo que é rude.
Ela estava tentando ser séria quando tudo o que ela queria era dar uma gostosa risada. Callen estava usando um sutiã de amamentação cheio de leite materno de Elisa, amamentando a pequena Halley.
— Tenho certeza do que estou fazendo, linda. – Callen sorriu, ajustando o bojo. – É uma coisa bem legal de ser feita.
— Ok, se você acha, quem sou eu para discutir. – Elisa se virou, mas pegou o celular e bateu uma foto perfeita daquele momento. – Eu vou mandar para seus amigos.
— Você é malvada, querida. – Ele lambeu os lábios, deixando-a saber que ele estava brincando tanto quanto ela. – Eu te amo.
— Também te amo. – Elisa deixou o quarto e começou a rir da cena.
Enquanto isso, Sophie e Chris estavam correndo pelo jardim da casa de seus pais com seus avós e dando risadas o suficiente para atraírem a atenção curiosa de seus vizinhos.
— Certo, pequenos sapecas. – Linda olhou para os curiosos. – Posso ajudar em algo?
— Sim, vocês são amigos do Sr e Sra Callen? – Uma das vizinhas perguntou.
— Somos os avós das crianças. – Pride olhou para a mulher. – Por que?
— Minha filha acabou de ter gêmeas e a gente veio ajudar. – Linda segurou Sophie e Chris protetoramente. – Agradeço a preocupação, mas acho que deveria se meter um pouco menos.
— Ah, desculpe, mas sempre ouço gritos vindo do quarto do casal... – A mulher viu Elisa sair de casa. – Sra Callen?
— Sra Graddy. – Elisa cruzou os braços. – De novo espionando? Nosso quarto é a prova de som tanto dentro quanto fora. Quanto aos gritos, deve fazer um tempo que você não ouve na sua própria casa. Vamos, papai e mãe.
Pride sorriu para o jeito que sua filha lidou com a vizinha fofoqueira. Porém, havia algo que ele investigaria antes de voltar. Ele não se preocupava com seu genro, mas a mulher ouvir gritos em uma casa a prova de som era suspeito demais.
— Sophie, vá brincar com Chris e a bola. – Elisa deixou a filha brincar com o irmão dentro de casa, irritada por ter uma vizinha intrometida. – Desculpem pela Graddy.
— Filha, podemos conversar no escritório? – Pride perguntou.
Sophie deu um chute em sua bola que derrubou a garrafa de cerveja que Callen deixou sobre a mesa antes de ir dar o leite das gêmeas.
Chris correu para o quarto, mas Sophie pegou uma vassoura para limpar os cacos. Subindo para onde Callen estava, ela bateu na porta e com seus olhos de cachorrinhos chamou a atenção dele.
— O que foi, querida? – Callen a segurou nos braços. – Você está bem?
— Pai, eu te amo. – Ela o abraçou. – Você é o melhor pai do mundo.
— E eu te amo também, querida. – Ele sentiu seu peito se encher de orgulho.
— Eu derrubei sua bebida. – Sophie olhou para ele. – Mas foi sem querer e eu limpei tudo depois.
Callen suspirou, sabendo que era a hora de não deixar mais as garrafas sobre a mesa. Ele deu um beijo na testa da garotinha e sorriu.
— Está tudo bem, anjo. – Callen sorriu. – Você não fez nada de errado. E papai é que estava errado em deixar a garrafa na mesa.
— Valeu, careca. – Sophie brincou e desceu dos braços de Callen, rindo baixinho.
Callen se sentou e sorriu. Ele não era careca, mas a frase fez com que ele sorrisse. Ele estava repensando em beber álcool. Se sua pequena encontrou uma das garrafas era hora de começar a pensar.
Elisa passou pela filha, que entrou em seu quarto e se deitou.
— Sophie estava aqui? – Ela o sentiu envolver suas mãos na cintura dela. – Ela parecia culpada.
— Apenas derrubou a cerveja, mas a culpa é toda minha. – Ele a virou. – O que seu pai queria?
— Ele achou grampos na nossa babá eletrônica do quarto. – Elisa disse. – Pen conseguiu fazer com que eles parassem de funcionar, mas pai foi comprar novas.
— Amor, a Sra Graddy estava nos espionando nesse nível? – Callen jogou a baba eletrônica do quarto das filhas pela janela, quebrando. – Eu tenho que ligar para Hetty e prender essa mulher.
— Deixe comigo, meu amor. – Elisa ligou o laptop e começou a redigir uma ordem de prisão. – Essa é uma das vantagens de ser uma juíza.
Batendo na porta da vizinha, Elisa sorriu. Pride, Callen e Sam estavam com ela, prontos para prender a mulher.
— Ah, são vocês. – Isabel Graddy abriu a porta. – O que desejam?
— Isabel Graddy, você está presa. – Elisa olhou para seu marido e ele virou a vizinha. – Sabia que eu conhecia você. Eu te mandei para a cadeia por espionagem corporativa e agora vou te mandar para a cadeia por espionar uma juíza.
— Você não deveria acessar os canais oficiais? – Isabel tentou por em cheque a prisão, apenas para ver o sorriso de Elisa. – Vaca.
— Tem o direito de ficar calada, tudo o que disser pode e será usado contra você em um tribunal. – Callen sentiu a melhor sensação ao algemar a mulher. – Tem um direito a um advogado, se não puder pagar, um será designado para você.
— E se eu fosse você, estaria em silencio porque você ouviu uma juíza em momentos de intimidade. – Elisa sorriu para ela. – Aliás, espero que tenha curtido.
Voltando para casa, Elisa viu o pai ir para o quarto de hospedes com a mãe e pegando a mão de Callen, o arrastou a um dos quartos que era trancado e só ela e Callen tinham as chaves.
Fechando a porta com os pés, os dois começaram a se beijar no segundo em que entraram no quarto de jogos.
Eles sorriram um para o outro, sabendo que o que os havia deixado excitados era a prisão.
— Talvez a gente devesse fazer mais isso. – Callen sorriu para ela. – E não digo só de prisões.
— Você sabe de uma coisa? – Elisa subiu sobre ele. – Seu amor é como uma droga. Mas uma das drogas boas como balas e doces.
Callen sorriu e eles nem mesmo perceberam que o dia havia clareado.
Chegando ao trabalho, Callen colocou um café na mesa de cada colega e um chá na mesa de Hetty, pegou os relatórios e digitou todos em minutos. Ele também estava assobiando e Sam olhou para Callen.
— Se deu bem ontem à noite. – Era uma afirmação.
— Com a mulher que eu me casei e tive quatro filhos até agora. – Callen sorriu. – Seis semanas de castigo e uma prisão perto de casa fizeram a gente virar a noite e nem reclamar.
Todos podiam ver a mudança em Callen desde que Elisa entrou na vida dele. era uma perturbação, mas de um jeito bom para todos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!