The Callen Family escrita por Any Sciuto


Capítulo 3
Família Que Prende Unida, Permanece Unida


Notas iniciais do capítulo

Sempre desconfie da vizinha fofoqueira



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 - Eu tenho certeza que você iria adorar correr atrás de bandidos, Grisha. – Elisa disse ao ver a cena a sua frente. – Tem certeza disso? Não que eu esteja dizendo que é rude.

 Ela estava tentando ser séria quando tudo o que ela queria era dar uma gostosa risada. Callen estava usando um sutiã de amamentação cheio de leite materno de Elisa, amamentando a pequena Halley.

— Tenho certeza do que estou fazendo, linda. – Callen sorriu, ajustando o bojo. – É uma coisa bem legal de ser feita.

— Ok, se você acha, quem sou eu para discutir. – Elisa se virou, mas pegou o celular e bateu uma foto perfeita daquele momento. – Eu vou mandar para seus amigos.

— Você é malvada, querida. – Ele lambeu os lábios, deixando-a saber que ele estava brincando tanto quanto ela. – Eu te amo.

— Também te amo. – Elisa deixou o quarto e começou a rir da cena.

Enquanto isso, Sophie e Chris estavam correndo pelo jardim da casa de seus pais com seus avós e dando risadas o suficiente para atraírem a atenção curiosa de seus vizinhos.

— Certo, pequenos sapecas. – Linda olhou para os curiosos. – Posso ajudar em algo?

— Sim, vocês são amigos do Sr e Sra Callen? – Uma das vizinhas perguntou.

— Somos os avós das crianças. – Pride olhou para a mulher. – Por que?

— Minha filha acabou de ter gêmeas e a gente veio ajudar. – Linda segurou Sophie e Chris protetoramente. – Agradeço a preocupação, mas acho que deveria se meter um pouco menos.

— Ah, desculpe, mas sempre ouço gritos vindo do quarto do casal... – A mulher viu Elisa sair de casa. – Sra Callen?

— Sra Graddy. – Elisa cruzou os braços. – De novo espionando? Nosso quarto é a prova de som tanto dentro quanto fora. Quanto aos gritos, deve fazer um tempo que você não ouve na sua própria casa. Vamos, papai e mãe.

Pride sorriu para o jeito que sua filha lidou com a vizinha fofoqueira. Porém, havia algo que ele investigaria antes de voltar. Ele não se preocupava com seu genro, mas a mulher ouvir gritos em uma casa a prova de som era suspeito demais.

— Sophie, vá brincar com Chris e a bola. – Elisa deixou a filha brincar com o irmão dentro de casa, irritada por ter uma vizinha intrometida. – Desculpem pela Graddy.

— Filha, podemos conversar no escritório? – Pride perguntou.

Sophie deu um chute em sua bola que derrubou a garrafa de cerveja que Callen deixou sobre a mesa antes de ir dar o leite das gêmeas.

Chris correu para o quarto, mas Sophie pegou uma vassoura para limpar os cacos. Subindo para onde Callen estava, ela bateu na porta e com seus olhos de cachorrinhos chamou a atenção dele.

— O que foi, querida? – Callen a segurou nos braços. – Você está bem?

— Pai, eu te amo. – Ela o abraçou. – Você é o melhor pai do mundo.

— E eu te amo também, querida. – Ele sentiu seu peito se encher de orgulho.

— Eu derrubei sua bebida. – Sophie olhou para ele. – Mas foi sem querer e eu limpei tudo depois.

Callen suspirou, sabendo que era a hora de não deixar mais as garrafas sobre a mesa. Ele deu um beijo na testa da garotinha e sorriu.

— Está tudo bem, anjo. – Callen sorriu. – Você não fez nada de errado. E papai é que estava errado em deixar a garrafa na mesa.

— Valeu, careca. – Sophie brincou e desceu dos braços de Callen, rindo baixinho.

Callen se sentou e sorriu. Ele não era careca, mas a frase fez com que ele sorrisse. Ele estava repensando em beber álcool. Se sua pequena encontrou uma das garrafas era hora de começar a pensar.

Elisa passou pela filha, que entrou em seu quarto e se deitou.

— Sophie estava aqui? – Ela o sentiu envolver suas mãos na cintura dela. – Ela parecia culpada.

— Apenas derrubou a cerveja, mas a culpa é toda minha. – Ele a virou. – O que seu pai queria?

— Ele achou grampos na nossa babá eletrônica do quarto. – Elisa disse. – Pen conseguiu fazer com que eles parassem de funcionar, mas pai foi comprar novas.

— Amor, a Sra Graddy estava nos espionando nesse nível? – Callen jogou a baba eletrônica do quarto das filhas pela janela, quebrando. – Eu tenho que ligar para Hetty e prender essa mulher.

— Deixe comigo, meu amor. – Elisa ligou o laptop e começou a redigir uma ordem de prisão. – Essa é uma das vantagens de ser uma juíza.

Batendo na porta da vizinha, Elisa sorriu. Pride, Callen e Sam estavam com ela, prontos para prender a mulher.

— Ah, são vocês. – Isabel Graddy abriu a porta. – O que desejam?

— Isabel Graddy, você está presa. – Elisa olhou para seu marido e ele virou a vizinha. – Sabia que eu conhecia você. Eu te mandei para a cadeia por espionagem corporativa e agora vou te mandar para a cadeia por espionar uma juíza.

— Você não deveria acessar os canais oficiais? – Isabel tentou por em cheque a prisão, apenas para ver o sorriso de Elisa. – Vaca.

— Tem o direito de ficar calada, tudo o que disser pode e será usado contra você em um tribunal. – Callen sentiu a melhor sensação ao algemar a mulher. – Tem um direito a um advogado, se não puder pagar, um será designado para você.

— E se eu fosse você, estaria em silencio porque você ouviu uma juíza em momentos de intimidade. – Elisa sorriu para ela. – Aliás, espero que tenha curtido.

Voltando para casa, Elisa viu o pai ir para o quarto de hospedes com a mãe e pegando a mão de Callen, o arrastou a um dos quartos que era trancado e só ela e Callen tinham as chaves.

Fechando a porta com os pés, os dois começaram a se beijar no segundo em que entraram no quarto de jogos.

Eles sorriram um para o outro, sabendo que o que os havia deixado excitados era a prisão.

— Talvez a gente devesse fazer mais isso. – Callen sorriu para ela. – E não digo só de prisões.

— Você sabe de uma coisa? – Elisa subiu sobre ele. – Seu amor é como uma droga. Mas uma das drogas boas como balas e doces.

Callen sorriu e eles nem mesmo perceberam que o dia havia clareado.

Chegando ao trabalho, Callen colocou um café na mesa de cada colega e um chá na mesa de Hetty, pegou os relatórios e digitou todos em minutos. Ele também estava assobiando e Sam olhou para Callen.

— Se deu bem ontem à noite. – Era uma afirmação.

— Com a mulher que eu me casei e tive quatro filhos até agora. – Callen sorriu. – Seis semanas de castigo e uma prisão perto de casa fizeram a gente virar a noite e nem reclamar.

Todos podiam ver a mudança em Callen desde que Elisa entrou na vida dele. era uma perturbação, mas de um jeito bom para todos.


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