The Callen Family escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Happy




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/805897/chapter/2

— Na próxima vez, você vai ter os bebês. – Elisa gemeu em mais uma contração. – OWN!

— Eu concordou com você, querida. – Callen sorriu para ela, segurando a mão dela com uma luva que ele havia comprado. – Não leve a mal, mas já tive dois partos com dedos quebrados. Não quero ter que usar gesso novamente.

— Não levei a mal. – Elisa o beijou e o viu dar a ela um cubo de gelo. – Obrigada, querido.

— Gelo para hidratação e para coisas bem indecentes. – Ele viu a médica entrar na sala e sorriu. – Como está essa dilatação, doutora?

— Você me espanta cada vez mais, Grisha. – A médica envolveu a mão na luva e olhou para a região intima de Elisa e deu um sorriso. – Estamos prontos para trazer a pequena para o mundo.

— Beleza. – Elisa já tinha experiência em colocar seu corpo na posição correta. – Callen, atrás de mim.

Sorrindo como um bobo, ele foi para seu lugar e segurou as mãos dela com carinho.

Penelope e Luke caminharam pelo corredor juntamente com todos do time que seguravam Sophie e Chris.

Penelope havia trazido o presente que fez em casa. Ela fez um álbum para colocar as fotos da pequena Antonella assim que elas começassem a ser tiradas.

— Ow! – Elisa gemeu quando mais uma concentração a atingiu, fazendo Callen segurar as mãos dela. – Doe tanto.

— Sim, eu também acho estranho. – A doutora olhou para uma das enfermeiras. – Traga o ultrassom.

— Sim, doutora. – A jovem abriu a porta e passou por todos correndo.

— Oh, merda. – Elisa sentiu uma lágrima escorrer. – Tem algo errado, não tem?

— Talvez teremos que fazer uma cesariana. – Ela disse e olhou para o casal. – A bebê pode estar pronta, mas sabe, há algo obstruindo.

— Doutora, a sala de operações está pronta. – A outra enfermeira veio logo.

— Certo, vamos. – Ela abaixou os pés de Elisa e empurrou a maca dela até a porta do outro lado da sala, direto para o corredor da cirurgia. – Senhor Callen, terá que colocar uma roupa cirúrgica.

— Ok. – Callen foi até o armário e foi em busca de um conjunto.

Elisa foi erguida na maca e suas costas expostas. Uma seringa com a epidural foi administrada e Callen logo estava com ela.

— Está tudo bem, meu anjo. – Callen sorriu, pegando a mão dela. – Eu sei que não é exatamente o que você e eu planejamos...

— Você está aqui comigo, Grisha. – Elisa o beijou e segurou a mão dele. – Se importa de colocar aquela música?

— Nunca. – Ele pegou o celular e com o aceno positivo da médica colocou a música no sistema de som da sala. – Concentre-se na música, ok?

A canção envolvente de Lullaby das Dixie Chicks envolveu a sala, fazendo os médicos relaxarem para conseguirem fazer o procedimento.

Pride entrou na capela do hospital assim que soube que sua filha passaria por uma cesárea de emergência. Uma mão pequena e com um belo anel antigo de casamento envolveu a dele.

Linda estava lá com ele, suspirando e pedindo proteção para a filha e a netinha.

— Você ouve minha voz como uma serenata... – Callen cantou para Elisa enquanto os médicos abriam a barriga dela e pararam espantados. – O que foi?

— Bem, acho que temos um pequeno milagre aqui. – A médica disse enquanto pegava a pequena garotinha e cortava o cordão umbilical. – Parabéns, são gêmeas.

Callen se levantou, sentindo que era uma surpresa muito agradável. Ele nem deu meio passo antes de desmaiar de emoção.

— Grisha! – Elisa estava em lágrimas de alegria naquele momento. – Gêmeas?

— Sim. – A médica sorriu enquanto os colegas atendiam Callen. – Acontece em alguns exames. Se a segunda menina for menorzinha. Mas eu diria que com um choro desses ela está mais que perfeita.

Callen voltou a si bem no momento certo de ver suas pequenas serem colocadas nos braços de Elisa. Pegando o celular, ele tirou uma foto desse momento único em sua vida e a enviou com um emoji de coração.

Penelope acordou assim que recebeu a mensagem e deu um soco no braço de Luke e sorriu ao ver que as pequenas haviam nascido.

— Oh, Deus! – Linda não conseguia parar de sorrir. – Eles tiveram gêmeas.

— Bem, acho que eles nunca param de nos surpreender mesmo. – Pride sorriu, indo até a loja de presentes do hospital. – Dois ursinhos cor de rosa, por favor.

Linda comprou flores para a filha e Dave estava no telefone para providenciar roupinhas, um berço e tudo o que a segunda menina iria precisar.

Penelope levou Sophie e Chris para dentro do quarto de Elisa com cuidado.

— A gente precisa fazer silencio para que a mamãe e as irmãs durmam, ok? – Pen recomendou as duas crianças que acenaram positivamente com a cabeça. – Ei, tudo bem para visitas?

— Sim. – Callen sorriu quando Sophie o abraçou junto a Chris. – Eu estou nas nuvens, prima. Tive gêmeas.

— Sabe que agora você vai precisar de mais um casal para ser madrinha. – Penelope deu uma risada. – Mas falando sério, eu fiz isso para você.

— Acho que vai ficar pequeno logo. – Elisa falou meio grogue. – Alguém veio pela mamãe?

— Todos estamos pela mamãe e pelas meninas. – Linda sorriu, deixando o vaso de flores na mesa de cabeceira dela. – Elas são perfeitas.

— Eu sei. – Elisa suspirou. – Desculpa, eu fui aberta há pouco tempo.

— Descanse meu anjo. – Pride sorriu ao ver as netinhas dormindo. – Como vocês vão chamar a pequena surpresa?

— Halley. – Grisha sorriu para a filha. – Porque Elisa disse que assim como o cometa, ela não vai dormir comigo por 75 anos.

Todos sorriram para esse comentário. Elisa estava ouvindo, apesar de um pouco grogue, mas ela realmente não conseguiria ficar sem dormir com Callen por 75 anos. Seis semanas era muito para ela.

Três dias se passaram e Elisa e as pequenas puderam ir para casa. Rossi havia conseguido que tudo estivesse pronto para a volta da família.

— Sabe, eu não acredito que entramos pensando em sair com uma e estamos literalmente levando duas para casa. – Elisa sorriu. – Quão louco isso parece?

— O tipo bom de loucura. – Callen disse enquanto mantinha a segunda filha bem protegida em seus braços. – E eu desmaiei assim que a médica contou.

— Sim, temos imagens disso, primo. – Pen brincou enquanto ajudava a amiga na cadeira de rodas. – Agora, a foto de vocês vai ser perfeita.

— Vou tirar mais crianças dela, Pen. – Callen sentiu um objeto sendo jogado nele. – Você jogou uma bala em mim?

— Eu acabei de ter gêmeas, Grisha. – Elisa sorriu. – Tente esperar eu me recuperar antes de pensar em mais crianças.

Penelope e Luke sorriram vendo a troca dos dois. Era algo que ambos adoravam ver.

Sophie e Chris estavam esperando sua mãe, pai e irmãs no carro de Rossi. Era lindo como os dois adoraram suas novas irmãs de imediato.

Agora, no entanto, Elisa queria chegar a sua cama e tentar fazer Callen não ficar tão excitado durante as seis semanas de castigo. Mas com certeza ela já tinha a ideia perfeita.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Callen Family" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.