O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 68
Capítulo 65 - Aclarando I




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Armando abriu a porta, ansioso, quase um mês sem ver Betty. Seu peito doía de saudades e seu corpo de desejo, havia se informado e sabia que sua Betty estaria em Cartagena esta semana, mas não quis avisá-la, iria chegar de surpresa. Assim, abriu a porta com cuidado. E lá estava ela, totalmente entregue a Michel que a tomava nos braços.
O dolorido coração de Armando parou de bater, sua alma deixou seu corpo, sua Betty estava traindo ele e comm o maldito do francês. Sem pensar duas vezes começou a gritar como um louco:

—ENTÃO, É ISSO QUE VOCÊ FAZ EM CARTAGENA?

Flashback
Algumas horas antes, Betty chegara a Cartagena. E avisado pelo porteiro, Michel foi vê-la, pois estava muito preocupado com ela.
—Ah, estou bem agora, Michel.
— Estava preocupado, Betty! O que aconteceu? Disse que voltaria em uma semana e ficou 20 dias sem dar notícias.
—Sim. Aconteceram alguns imprevistos,,,
—E por que você não se comunicou ou nos avisou?
—Foi impossível, Michel. Desculpe-me!
Michel olhou diretamente nos olhos dela e Betty como lhe tinha muito apreço não pôde deixar de dizer-lhe a verdade.
—Minha intenção era terminar meu trabalho e voltar, mas não pude.
—O que aconteceu de verdade, Betty? Sabe que pode contar comigo para tudo.
—Me senti mal e fiquei internada por alguns dias.
—Meu Deus, Betty!
—Mas agora estou bem, só preciso tomar cuidado, ainda me sinto um pouco tonta.
(Betty tinha mais coisa para dizer, mas não queria que Michel fosse o primeiro a saber)
—Armand veio te ver!
—Armando?
—Sim, assim que foi viajar e também na outra semana. Tentou te ligar várias vezes, mas que não conseguia falar contigo.
—O celular o perdi! Creio que no hospital ou na ruaa quando desmaiei.

—Desmaiou? Bem que Armand disse que sentia que algo estava acontecendo contigo, estava muito preocupado, queria ficar aqui, ams teve problemas na empresa.
—Ai, meu Deus! Armando falou contigo?
—Sim, mon chèrrie!

—Oh Senhor! Disse a ele que este apartamento é seu?
—Sim, ele já sabe. Desculpe-me, Betty, não sabia que não lhe tinha contado.
—Sei que fiz mal. Não disse a ele que o apartamento é seu para que não visse coisas que não são, não pode ter ideia de como é ciumento. Mas iria contar-lhe. Agora como vou explicar?
—Eu sei, você teve seus motivos, ele precisa confiar em você. Mas o que houve de ver-dade? Ele estava muito preocupado e eu também, ninguém sabia de você.

Betty não queria contar a ele, mas quando viu o rosto preocupado de Michel.
—Não estou doente, quer dizer, estou com um pouco de anemia. Minha mãe e Catalina já sabem, mas Armando não. Eu quero dizer a ele quando nos encontrarmos. Posso pegar seu celular emprestado, Michel?, preciso ligar para Armando.
—Sim, claro.
—Ah, esqueci quando vim vê-la. Eu vou pegar!
—Não, me deixe sozinha. Michele. Tenho medo. Sinto tontura.
—Você precisa voltar ao médico se não está bem.
—Estou bem, preciso de repouso, como o médico disse. Queria dizer a Armando primei-ro, estou gravida, Michel!
Michel estava dividido entre a tristeza e a felicidade. Alegria, porque ele amava Betty e sabia que ela estava feliz, mas ele estava triste, porque esperava ter algo com ela, mas ela estava grávida de Armando.
—Estou muito feliz!
— Não posso mais viajar. A gravidez é arriscada, além da anemia. Passei mal, estou em tratamento. Fiquei duas semanas internada.
— Uau!
—Mas agora estou bem, melhorada, ao menos.

Betty tira algumas coisas do sofá para se sentar, mas ao abaixar a caneca começa a ver tudo embaçado.
—Michel, eu...
Betty viu que tudo estava girando, ia cair no chão, quando Michel, percebendo, cor-reu para agarrá-la e os dois caíram no sofá.

Nesse momento entrou Armando, que logicamente interpretou tudo errado e come-çou, inseguro e ciumento, como sempre, a gritar.


(Nem o lado B de Betty iria trair Armando,a inda mais estando grávida dele)
Betty, inconsciente, nem se mexeu, estava desmaiada e Michel, que tentava segurá-la nos seus braços, enquanto se defendia dos insultos de Armando, raivoso.
—Solte minha Betty, idiota!
—Não posso!
—Largue-a ou o mato, juro que o mato! Você não sabe do que sou capaz!
—Você não sabe do que está falando!
—O que quer que eu pense? Chego aqui e vocês estão se agarrando! Acha que sou o quê? Um corno imbecil?
—Corno não é! Teria muito gosto que fosse!
—O QUÊ?
—Sua namorada é um anjo, eu gostaria que ela me amasse como ela te ama! E essa mulher é louca por você!
—Estou vendo como é!
—Não percebe que está desmaiada!

Armando tenta recuperar a consciência, a que nunca teve. E toma Betty dos braços de Michel.
—Eu poderia me aproveitar da situação e dizer que estivemos juntos todo este tempo, mas não, não faria isto! Betty te ama, não pode imaginar como! Jamais teria algo comi-go!
—Não sei oq eu pensar. O que pensaria se visse esta cena que vi?
—Procuraria confiar nela, como ela confia em você, rodeado de tantas belezas!
—Mas você está querendo insinuar o quê, ah? Não tenho olho para nenhuma a não ser minha Betty!
—Isto diga a ela que o crê, não a mim! Não é da minha conta. Só lhe aconselho que a cuide, ela precisa de você, é muito especial!
—E o que tem, minha Betty?
—Prefiro que ela lhe diga! Só disse o que disse para que para de pensar coisas que não são ou vai se arrepender muito! Melhor chamarmos um médico!
—Não! Não posso ficar aqui, esperando.
Armando havia depositado Betty no sofá, após tomá-la dos braços de Michel. Agora, a toma novamente nos braços para pegarem um táxi.
—Posso levá-los!
—Desculpe, Michel, mas você já fez muito! Agora, deixe comigo que cuido dela!
—Está bem! Estarei aqui, se precisarem!
—Grato! (Espero que nunca mais precisemos de você!-pensou Michel)
Assim, o taxista os leva à clínica principal de Cartagena, Betty nos braços de Armando ainda está inconsciente.

 

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