O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 29
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Olá, como estão?

Desculpem a demora! Estão gostando da história?

Agora, começa a segunda parte.



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Quando Armando foi com a mãe para a sala de reuniões e lhe implorou que o esperasse, Betty ficou parada e ainda sentindo em seus corpo seus carinhos e em seu nariz o cheiro da sua loção, estava pensando em esperá-lo para ouvir o que queria tanto lhe falar. Mas só sentar em sua mesa de trabalho da salinha que logo, começaram a lhe ligar. Logo, foi sua mãe, depois foi Nicolás e também dona Catalina.
   Todos perguntavam se ele havia falado com Armando que iria deixar Ecomoda, coisa que Betty sabia que com certeza faria, afinal, agora que Daniel os havia exposto não havia como continuar trabalhando em Ecomoda. O que não tinha mais certeza é se deixaria Armando, depois de tudo que passiou na reunião ao ser descoberto por Daniel. Sabia que ele precisava dela mais que nunca. Mas também sabia que ele era o seu carrasco, o homem que havia aceitado fingir-se apaixonado para que ela não lhe roubasse. E isto lhe doía. Enquanto pensava, Catalina lhe telefonou.
   A bela senhora, alheia ao que havia acontecido na reunião, ligava para confirmar se iria com ela, se deixaria Armando e Ecomoda. Catalina tinha medo que ela decidisse ficar. Não entendia o que havia entre ela e Armando, pois sabia o quanto ele era exigente e só namorava empresárias e modelos, no entanto, por alguma razão, estava se beijando com sua assistente, uma mulher do povo e fora de seus padrões. E o pior: ia se casar em poucos dias e ela iria sofrer muito. Quando fez o convite, não tinha certeza de que aceitaria, mas sabia que era o que precisava: Afastar-se de tudo. Pensava que precisaria usar de seus argumentos –Alô, Betty!
—Alô, dona Catalina! Ojojo!
—Como estanos? Está animada para nossa viagem?
—Eu?
—Se você quiser, eu falo com o Armando, diga a ele que eu preciso de alguém em quem eu possa confiar!
—Não será necessário, Dona Catalina, já falei com ele!
—Bem, você também resolveu o problema que tinha com seu namorado?
—Não, Dona Catalina. Por isso é bom que eu viaje! -Realmente vai vir comigo, Betty?
—Sim, Catalina. Irei!
—Esta é a outra pergunta: temos que sair hoje no mais tardar à noite!
—Quê? Hoje?
—Sim, você poderá hoje ou só amanhã?
— Já tão cedo?
—Não quer mais trabalhar comigo?
—Não é isso! Até contei pros meus pais, eles permitiram, mas não sabia que seria hoje.
Mas não se preocupe, dona Catalina, a reunião acabou, vou para casa fazer as malas! Nos vemos mais tarde!
—Está bem, Betty, conto contigo!
Desligou;
Beatriz não queria esoerar e ter que se despedir de Armando, como ele havia pedido. Não queria ter
diga adeus a ele. Ia ser doloroso. Além disso, é claro, ele tentaria fazê-la permanecer
"E você sabe, Betty, o que aconteceu ontem à noite é o suficiente. Você sabe que basta que Seu Armando te olhe para se render a ele! “

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Agora
Ao salar da sala de reuniões, onde seu pai era o presidente interino, Armando ficou desesperado ao ver que Beatriz não estava em lugar nenhum. Deixou a bolsa de lixo que Beatriz lhe dera ao seu lado e começou a beber, lembrando cada momento.
—Beber não vai fazer nada por você!
—É o melhor que posso fazer agora, papai!
—Não precisa deixar a sala de presidência hoje, como disse na reunião, deixe para amanhã!
—Eu posso fazer isso hoje!
—Não precisa se preocupar com isso hoje! Tivemos muito já! Eu não estou te chutando para fora! Você sabe muito bem que só vou ficar temporariamente. Minha intenção era que um de vocês se encarregasse do
o negócio.
—Eu sei que você ama Daniel e não eu! –vira o copo.
—Admita que ele estava certo! -bateu a pasta na mesa. –Tudo isto é consequência de seu orgulho, de sua eterna luta para mostrar que é melhor que
ele!
Armando abaixa a cabeça

—Desculpe pai!
—Como você pôde fazer essas loucuras e perder a empresa?
—A empresa não está perdida, agi rapidamente para protegê-la!
—Como você pode confiar tanto nessa moça?
—Eu confio nela porque a conheço, pai.
—Você não passa de um tolo!
—Porque esse tolo, como ele mesmo diz, vai proteger a empresa! Eu sei que errei, baixei a qualidadedos tecidos, deixei-me levar por Caldeirón e concordei em comprar tecidos baratos, que acabaram por ser
contrabandeado!
— Ele levou o nome da empresa para o lixo!
—Não! Não!
—Por sorte! Desde quando você começou a pedir a sua assistente para maquiar os balancetes?
—Eu não queria fazer isso, pai, mas eu tinha que fazer. Eu fui forçado!
—Forçado? Vai dizer que essa garota o ameaçou?
—Não pai, pelo contrário, eu a ameacei. Mas fiz isso forçado pelas circunstâncias, porque
você aceitou que Daniel me obrigasse a apresentar resultados todo mês e não a cada três meses, como sempre foi! Não havia escapatória! Cada estratégia leva meses para funcionar.
Qualquer empresa que muda de direção precisa de tempo para se estabelecer, mas eu tinha que apresentar resultados rápidos. Alcançar a meta logo nos primeiros meses.
—Entenda que foi você quem estipulou tais metas!
—Sim. Porque aprendi que um administrador deve ser corajoso. Mas Beatriz me dizia muitas
vezes que não chegaria a tais resultados em tão pouco tempo sem levar a empresa à quebra e que a proposta era inconsistente. Mas eu insisti!
—Você insistiu em ser um tolo!
—Não foi minha intenção!
—Você poderia ter confiado em mim!
—E você me daria a oportunidade de consertar tudo? Ou apenas me chamaria de
incompetente e daria a presidência para Daniel?
Seu Roberto fica sem palavras.
—O senhor não precisa responder, já sei a resposta! Por causa disso, eu não poderia dizer a verdade e perder a Presidência; Se Daniel não tivese descoberto, embargada por Beatriz, a empresa continuaria sólida no mercado e os funcionários poderiam dormir em paz, algo que acho que não vai continuar com o Danielito.
—Como pode dizer isso?
—Ele não ama a Ecomoda como nós, pai!
—É o que diz! Mas quem ama a empresa poderia fazer o que você fez?
—Tudo o que fiz foi por amor à empresa, papai!

Margarita entre na presidência
—Oh! Eles estão ali! Deixemos de lado este assunto da reunião agora! Eu não gosto que misturem assuntos pessoais com os negócios. Estamos a dois dias do casamento (Armando nega
com a cabeça, tinha até esquecido. Agora, com o fracasso de sua gestão exposto, receberia mais ódio de sua família se não se casasse). E hoje, ainda temos a entrega de presentes.
—Sim estou de acordo, Margarida! Estava só esclarecendo as coisas com Armando.
—O que é esse saco de lixo? -perguntou Margarida.
—É meu!
—Por que sua assistente não pediu à limpeza que o levassem? -Margarida pegou o telefone – Vou pedir à Patrícia que chame a limpeza.
—Ninguém toca no meu lixo! São coisas pessoais!
—Mas o que você diz, Armando? O que você tem aí?
—Já disse que são coisas pessoais, mãe.
—Os deixo sozinhos! -Roberto disse, saindo.

Na sala de reuniões, Marcela havia se despedido de Daniel, pois o irmão ia se consultar com
seus advogados para saber o que poderiam fazer com a Ecomoda.
Marcela, apesar de estar zangada com o que Armando tinha feito com a empresa dos pais, o que mais odiava era a questão de confiar tanto em Beatriz para vuidar de sua empresa. Ele
ele confiava em sua assistente e não nela, sua noiva, mas isso não importava agora, ele estava
certeza de uma coisa, ela se casaria com esse homem, não importa o quê acintecesse. Sua sogra, uma segunda mãe para ela, havia prometido que seria dela e assim seria. Se tornaria legitimamente Mendoza e com isso ela seria verdadeiramente parte da família.
—Olá Marcela! -disse Margarida, sorrindo -Eu estava falando sobre a entrega de presentes. Nós temos que deixar outros assuntos de lado e concentrarmos-se na cerimônia de hoje à noite!
—Sim, Margarita, eu ia dizer a mesma coisa.
—Não! Não! -disse Armando de saco cheio.Levantou-se. Não queria mais continuar com isso. mas eu precisava conversar com Marcela quando estivessem sozinhos, sem a presença de sua mãe, pois seria muita pressão na sua cabeça. Então, decidiu sair da sala. não sem protesto das mulheres que sempre o controlaram. Foi para a cova e trancou a porta. Ligou para a casa dos Pinzón e Dona Júlia disse que Betty ainda não tinha chegado. Claro, era mentira. Betty pediu a sua mãe para não contar nada a seu chefe
—Preciso ir na casa da Betty, preciso falar com ela e abrir meu coração! Meu Deus, quanto eu amo
esta mulher! E meu tormento ainda conspira com minha mãe no meu escritório?


—______
As duas conversavam:
—Deixe-o, ele está nervoso! Hoje tem entrega de presentes. -Margarita disse para Marcela -E
temos que mantê-lo calmo. Foi muito estresse para um dia!

Quando Armando saiu da salinha, encontrou Margarida já se despedindo de sua "filhinha".
—Bem, vou deixar vocês sozinhos, meus amores! - Ele deu um beijo em cada um. -Vou ver onde está Roberto e depois voltaremos!

—Meu amor!
—Marcela, temos que conversar!
—O que tem nessa bolsa que você está carregando?
—Minha alma!
—Não seja ridículo!
—Eu sei que você me acha ridículo e ainda mais depois do que fiz com a empresa!
—Acho que como Roberto e Margarida disseram, não podemos misturar as coisas. À noite
teremos a entrega de presentes!
—Marcela, não podemos nos casar! Nós não merecemos isso!
—Eu decido isso!
—Sou um fracasso, Marcela! Destruí a empresa dos nossos pais. Você não merece se casar comigo!

Marcela o encurrala contra a parede.
—Você é um canalha, o que te deixa ainda mais sexy! –Ele se esfrega nele e ele escora no
sofá – VOCÊ NÃO SERVE PARA NADA, ARMANDO! -Marcela tira sua blusa, ficando
de sutiã
—Você está louca?
—Faça-me sua, Armando Mendoza! - disse querendo tirar a gravata dele.
—Como você pode se comportar assim? Meus pais estão aqui e as secretárias!
—E? Eu sou sua noiva! –Beijo

Armando consegue sair debaixo de Marcela e corre para a caverna de Betty e fecha a porta de novo.
—VEM AQUI, ARMANDO! -Grita com ele.
— Armando! Armando!
—Ah, Marcee! Que escândalo é esse? - pergunta Patricia entrando na presidência.
Marcela estava apenas de sutiã e saia.
— Armando se trancou lá na sala da Beatriz!
— Mas ela está com ele?
—Não! Acho que já foi! ARMANDO! ARMANDO!
—Marcela, me deixe, quero ficar sozinho!
—Está bem?
—Sim, estou bem! QUANTO POSSÍVEL, ESTOU BEM!
—E este saco? -Patricia perguntou à Marcela
—Ele disse que são coisas dele... -Marcela pega o saco e coloca de baixo da mesa do Presidente.

Armando aproveita que está trancado para ligar novamente para Betty.
—Olá, Dona Júlia?
—Olá Doutor Mendoza!
—Dona Julia, sua filha chegou?
—Ah, doutor! A menina nos disse que não vai trabalhar mais para a Ecomoda! Meu marido vai ficar bravo! Por favor, não ligue aqui mais!
Julia estava nervosa, gostava de Armando e não entendia porque sua filha não queria mais
trabalhar para ele. E eu nem queria que ele soubesse que ela estava lá, isso era tudo
muito estranho para a mãe.
—Por isso, Dona Julia, é por isso que preciso falar com ela! Ela não pode deixar Ecomoda!
Bem, ela é muito importante para a empresa! Ainda mais, tem que receber sua rescisão e tudo mais.
(Na verdade, Betty teve que ir, porque Daniel descobriu tudo, mas Armando adivinhou que
os pais não sabiam de nada.)
—Doutor, você terá que deixar isso para mais tarde quando ela voltar!
—Quando voltar? Como assim?
Ainda mais nervosa, Julia começa a tremer.
—Ela vai viajar, Dona Julia?
—Oh, doutor Mendoza! Não me pergunte mais!
—Deixe-me falar com Betty, Dona Julia! Por favor!
—Ela não pode falar, já está indo embora, Doutor Mendoza! É tarde!
— Para onde?
—Desculpe doutor, não posso dizer mais nada, por isso ela vai ficar brava comigo! Tchau!
Júlia desliga.
—Dona Júlia!
"Eu tenho que ir atrás da minha Betty!" – pensou.
—O que está acontecendo, Marce?

Nesse momento Armando abre a porta.
—Tchau!
—O quê? Onde você vai? Vai atrás dela?
—DE QUEM, MARCELA?
— SE FOR QUE SEJA PARA TERMINAR TUDO!AGORA NÃO HAVERÁ BEATRIZ PARA MARCAR SEUS ENCONTROS! NÃO ACHA QUE EU VOU TOLERAR ESSA MULHER AQUI DEPOIS DE TUDO!
— ESSA MULHER SE CHAMA BEATRIZ! E DE NENHUMA FORMA BEATRIZ MARCAVA ESTE TIPO DE ENCONTROS! SE VOCÊ A CONHECESSE, NUNCA TERIA
DIRIA ISSO!
—OU BEATRIZ MARCAVA SEUS ENCONTROS OU TINHAM ALGO-disse com deboche -E eu sei que nunca terianada com uma mulher como esta garfio! Eu ainda duvido que seja uma mulher!
"Pois ela, minha Betty é muito mais mulher do que você, Marcelinha!" -Pensa Armando
—E não não é, Marce? -disse Patrícia zombando e rindo.
— Para mim não é!
—Não fale assim de Beatriz! De Patsy Patty não espero nada! Mas você não sabe onde aprendeu
essas coisas, Marcelinha? Porque com certeza não foi com a tia Suzana!
Marcela lhe lança seu olhar de morte. Mas Armando não tem tempo a perder com
bobagem, porque ele tem que procurar Betty.
—Não saia daqui, Armando! Patrícia!
Obedecendo às ordens de Marcela, Patrícia fecha a porta para impedir que Armando saia.
— CAIA FORA, OXIGENADA!
—Só sigo ordens de Marcela Valencia, você não é mais o presidente!
— AINDA SOU ACIONISTA E SAI DO CAMINHO OU NÃO VOU RESPONDER PELOS MEUS ATOS! -Pega Patricia pelos cabelos para tirá-la do caminho.
—Marcee, eu tentei! Não foi minha culpa!
—Deixe-o, Patrícia, ele vai voltar!
—Como sabe?
—Não tem escolha! É meu e sabe disso!
(Que arrogância!)

 

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