Remember Me? escrita por writetolive


Capítulo 3
Capítulo 2 - Johanne porque não me lembro de você?


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas eu disse que atualizava sexta mais infelizmente não deu minha vida está uma correria!



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Eu caminhei até o corredor estreito, nas paredes brancas havia quadros com fotos de molduras pretas e simples enfeitando a brancura da parede. No fim do pequeno corredor havia uma porta branca e entrei analisando o local. Era um quarto o sol radiava forte entre as persianas da janela. Á cama era daquelas que ficava no chão e estava arrumada, com uma colcha de zebra e travesseiros com a mesma estampa assim como o tapete. No canto perto da janela havia uma cômoda branca, em cima tinha um abajur branco, batom, escova de cabelo, e algumas maquiagens espalhadas mas o que mas me chamou atenção foi o porta-retrato. Na foto mostrava Johanne e eu sorrindo e abraçados, peguei em minha mão para analisar melhor nós parecíamos felizes e íntimos como se nos conhecêssemos á anos. Coloquei a foto de volta em seu lugar e resolvi vasculhar o guarda roupa atrás de mais repostas e então mas uma surpresa. Havia roupas minhas lá eu fechei o guarda roupa, fui até a outra porta e vi que era o banheiro vasculhei o cesto de roupas sujas e as minhas roupas sujas estavam lá assim como minha escova de dente. Sai do quarto e fui até a sala me sentei no sofá que a pouco dormi com uma desconhecida, minha respiração estava acelerada eu estava tremendo. A vida que eu tinha ou pensei ter simplesmente não existia mas e já não sabia nada sobre mim mesmo. Eu só quero saber quem é esse Bill Kaulitz que eu ainda não conheço?

Peguei o controle que estava na mesinha de centro e liguei a TV não estava passando nada de interessante, comecei a pular de canal em canal o apartamento de Johanne era pequeno mais aconchegante e acolhedor. 

Johanne? Quem é ela? Minha namorada? O amor da minha vida? Queria tanto poder me lembrar dela. Desliguei a TV nada de bom passava na programação mesmo, fui até a estante para ver os Cd’s tinha alguns clássicos do Rock e umas bandas mais atuais escolhi o CD do Kings Of Leon, coloquei no aparelho de som, e escolhi umas das minhas músicas favoritas, Manhattan.

Aos poucos as notas músicas me alcançaram senti meu corpo relaxar, deitei-me no sofá e fechei os olhos, queria me lembrar de mim, dessa nova vida que eu descobri. Era como nascer de novo só que com todo um passado feito. Isso é tão maluco e estranho e desafiar as leis da física. Meus olhos começaram a ficar pesados; minha mente a se desligar da música ou de qualquer som. 

Olhei em volta e vi uma floresta com um céu nublado várias árvores cobertas de musgo, meus pés descalços amassavam ás folhas secas enquanto eu andava.

- Tem alguém aí? – eu gritei, só escutei o eco de minha própria voz, voltei a caminhar e vulto preto e muito veloz passou atrás de mim.
- Quem está aqui apareça POR FAVOR! – berrei, um vento forte frio bateu contra o meu corpo.




- Bill? – abri os olhos e vi o rosto preocupado de Johanne – Você está bem? – ela perguntou.
- Sim estou só tive um pesadelo, nada de mais. – ela olhou pra mim com desdém e disse:
- Não acredito que você ainda está de pijama – olhei pra mim mesmo estava com uma regata branca e uma calça de moletom preta.
- Mas a gente tinha algum compromisso? – perguntei confuso.
- Bill como você pode esquecer? Hoje você tem que ir ao estúdio pra gravar uma demo e mandar para o David Jost, não acredito que você esqueceu isso! – ela estava irritada não precisava conhecê-la à anos para saber que ela estava brava comigo.
- O que está acontecendo com você Bill?! Você está muito estranho hoje!
- Eu não sei estou um pouco confuso com tudo isso – há expressão de ira dela se desfez, ela se sentou ao meu lado e deitou sua cabeça meu colo.

- Desculpa ter gritado com você sei que deve está se sentindo pressionado por causa dessa oportunidade – ela se virou de frente pra mim para olhar no meu rosto – Eu confio em você sei que você e os garotos vão conseguir um contrato com uma gravadora, você canta com o coração com a alma, não apenas com a voz. Eu sei que você vai conseguir eu sei! – como ela era incrível, ela tinha tanta certeza dentro de si, ela confiava tanto em mim, porque não me lembro de você Johanne?
- Bill eu amo você, haja o que houver sempre estarei aqui disposta a desistir de mim por você.

Ela é tão especial, Deus se isso for um sonho não me acorde nunca mais, Johanne é tudo o que sempre quis pra mim, tenho certeza disso. 

- Porque você está me olhando assim – disse sorrindo de canto.
- Porque agora eu entendo porque eu me apaixonei por você – meu coração estava acelerado e todo meu corpo tremia e eu sentia aquele frio na barriga tão delicioso, abaixei meu tronco e há beijei. Era incrível como nossos lábios se encaixavam tão perfeitamente. Aos poucos os movimentos foram diminuindo até nossos lábios se separarem, eu não conseguia parar de olhar para aquele par de olhos castanhos amadeirados.

- Eu te amo – ela sussurrou.
- Eu tenho certeza de que devo te amar também – ela pareceu confusa com a minha reposta. E mesmo assim sorriu, o estômago dela roncou dando aviso de que queria ser abastecido.
- Acho que estou com fome.
- Você acha? Eu tenho certeza. – brinquei.
- Então que tal você me preparar aquele lanche que só você sabe fazer enquanto eu tomo um banho e me arrumo pra ir no estúdio? – eu não fazia idéia de como fazer esse lanche pra ela mesmo assim aceitei queria agradá-la queria tirar o máximo de sorriso que eu pudesse de seu rosto.

Eu não sei nada sobre ela, não sei qual são suas músicas preferidas, os livros que ela já leu, sua comida favorita, como foi sua infância e adolescência, como nós conhecemos, nem sei como eu vim parar nesse apartamento. Há única coisa que eu sei é que ela é especial pra esse Bill Kaulitz que eu não sabia que existia. 

Mesmo sem saber como fazer esse lanche pra ela e muito menos sem saber onde ela guardava as coisas na cozinha decidi me aventurar. Era tão bom está assim relaxado em casa despreocupado, desligado da minha realidade. Existia uma alegria dentro de mim eu me sentia totalmente pleno que chegava a me perguntar de onde veio essa euforia dentro de mim? 

Tirei os dois lanches da lancheira e os coloquei um prato em cima da mesa fiz o mesmo com a jarra de suco de Laranja. Eu nunca preparei uma mesa com tanto carinho, dedicação e perfeição. Caminhei até o quarto para chamá-la pra comer, abri a porta ouvi apenas o barulho da água parar repentinamente, sentei-me na cama, logo depois a porta do banheiro se abriu e Johanne saiu de lá enrolada em uma toalha branca e felpuda junto com uma nuvem de fumaça. Ela sorriu quando me viu deitada na cama observando-a.

- Já terminou o lanche? – Me perguntou enquanto procurava qualquer coisa dentro do guarda-roupa.
- Sim – respondi simplesmente.
- Que bom estou morta de fome. – Ela pegou dois vestidos na mão um de cada lado. – Quais dos dois? 
- O xadrez, você vai ficar bonita nele – Sorriu novamente agradecendo a ajuda e o elogio. Ela desfez o nó que prendia a toalha ao seu corpo me revelando toda sua intimidade fez aquilo com tanta naturalidade, claro nós éramos um casal então aquilo era normal pra ela e deveria ser normal pra mim. Um gesto tão simples daquele me deixou totalmente sem saber o que fazer, se eu tapasse os olhos ia ser muito ridículo? Deixa de ser idiota e aprecie a vista à quanto tempo você não vê uma mulher nua mesmo? Até parece o Tom falando na minha cabeça.

Johanne era bem branquinha, como era bem branca seus mamilos eram rosados, os seus seios não eram muito grandes, eram pequenos e arrebitados Johanne tinha um corpo bem frágil e delicado parecia uma boneca de porcelana, tudo nela tinha traços delicados. Ela me pegou à observando, senti minhas bochechas queimarem. Johanne sorriu de modo mais atrevido e malicioso, não vulgar.

- Sabe você não precisa ficar só olhando. 
- E... Eu prefiro ficar só apreciando – há vi sorrir de canto, Johanne colocou suas peças intimas e eu achei incrível a habilidade que ela tinha em por um sutiã sem tê-lo que virar pra frente como à maioria das mulheres fazem. 
Vestiu o vestido azul xadrez que lhe caiu muito bem como eu imaginava, me pediu ajuda para dar um laço nas costas.

Ela não se incomodava com a minha presença no quarto, nem de me revelar todos seus segredos de mulher. Ela parou em frente ao espelho dando uma última checada. 

- Você está muito bonita.
- Obrigada, mas não posso dizer o mesmo de você já são – ela olhou no relógio digital que ficava do lado da nossa cama – Sete e três e você nem tomou banho. 
- É vou fazer isso agora.
- Enquanto isso vou comer, você sabe como eu fico de mau humor sem comida.
- Do jeito que você demorou o lanche deve está frio e o queijo uma borracha. – Brinquei roubando um sorriso de seus lábios. – Não demore daqui a Tom e os meninos estão aqui – Ela avisou antes de sair do quarto.

Tirei minha calça e depois a regata branca ficando completamente nu, ao contrario da minha vida eu ainda tinha a mesma aparência ás mesmas tatuagens (menos a que ficava na minha nuca) liguei o chuveiro entrei de baixo da água morna, meus músculos relaxara. Terminei de me lavar e peguei a toalha branca que tinha o meu nome escrito e me sequei. Enrolei á toalha na minha cintura e sai do banheiro abafado tomado por fumaça. Abri o guarda-roupa e escolhi uma calça branca, junto com uma camisa preta e uma jaqueta de couro. Em cima da penteadeira havia uma corrente de prata que identifiquei sendo minha já que Johanne usava apenas um longo colar que tinha uma chave pendurada no fio fino de prata. Arrumei meu cabelo e todo resto em quinze minutos, já são alguns anos de prática.

Enquanto me arrumava em frente ao espelho Johanne surgiu atrás de mim, seus braços curtos e finos se envolveram em volta do meu pescoço ela roçou seu nariz em meu pescoço e eu fechei os olhos com aquela caricia.

- Estou com saudades. – Ela sussurrou de maneira manhosa, para bom entendedor um pingo é uma letra quando Johanne se referiu à saudade ela estava falando de sexo e eu ainda não me sentia totalmente seguro para dar esse passo. – Ela pegou meu cotovelo me virando pra ela, ficou nas pontas dos pés e alcançou meus lábios, e eu curvei a cabeça um pouco pra baixo pra facilitar um pouco as coisas pra ela. 

Nosso beijo agora era mas quente e eu me sentia mas seguro em beijá-la as mãos macias e delicadas seguravam meu rosto aprofundando o beijo, enquanto eu segurava firmemente sua cintura, por instinto meus lábios escorregaram para o seu pescoço ela tombou a cabeça deixando seu pescoço totalmente vulnerável. Nosso momento foi cortado pelo barulho irritante da campainha.


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Notas finais do capítulo

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