Uma Sereia em Forks - Embry Call escrita por belovedfreedom


Capítulo 19
19| Um pouco sobre o passado




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— Podemos conversar? A sós?

Drica engole em seco e desvia o olhar para seus amigos que a incentivam a ir.

— Tudo bem, vamos.

Ela levanta e o segue pela praia, até parar perto de um tronco caído a vários metros longe de todos. Os dois se sentam, lado a lado, encarando o mar.

— Eu queria me desculpar, por... aquilo. — Embry começa a falar totalmente sem graça e constrangido. — Eu fui um idiota, não devia ter a beijado, sem a sua permissão.

Eles se encaram totalmente constrangidos, pela conversa e automaticamente a lembrança do beijo invade suas mentes fazendo Drica corar.

— Foi só um beijo! Não é como se eu tivesse passado a noite pensando nisso. Então, relaxa.

Ela fala tentando convencer mais a si mesma do que a ele e desvia o olhar dos olhos chocolates para o quebrar de ondas a sua frente.

— Então ainda somos amigos? Não ficou chateada?

Amigos? A simples menção daquela palavra faz Drica revirar o estômago como se estivesse dando um nó. Ela se perguntou mentalmente o porquê dela se incomodar tanto com aquela palavra. Afinal eles eram amigos, não eram?!

— Ainda somos amigos. E não, eu não fiquei chateada. — Ela se força a dizer. — Aliás, acho que devo agradecer por me ajudar a se livrar do pestinha.

— Sem problemas... Eu adorei ajudar. — Então ele dá um sorriso sacana. Drica apenas ri em negação.

— Será que eu vou querer saber o motivo que a fez inventar que namorávamos para fugir de um garotinho? — a questiona curioso

— É uma longa história.

— Ainda temos tempo. — Ele fala desviando o olhar dela para ver o pessoal envolta da fogueira. — E se ficar tarde eu a levo até em casa.

Drica pensa por um instante e resolver contar. Havia algo nele que a fazia se sentir como se o conhecesse a anos. Se sentia protegida e que poderia confiar nele. Se sentia em casa. E isso a deixava confusa e intrigada a respeito do garoto. Então ela resolveu que iria o investigar, e nada melhor do que o tornar seu amigo, não é?!

—Eu não sei lidar com crianças...

— Isso eu pude notar. — Embry a interrompe sorrindo de lado.

— Se me interromper de novo eu não falo mais.

Ela o olha brava e ele apenas levanta as mãos em rendição.

— Resumindo, a Nanda me deixou de babá do pestinha. Ele estava tendo aulas de surf, mas na areia até ele aprender. Só que ele inventou que sabia e foi pro mar. Ninguém viu que ele estava afogando, então eu tive que salvá-lo. — Ela fala fazendo uma careta ao lembrar do acontecido.

— Mas não estou vendo o que há de mau nisso? — Ele questiona confuso e ela revira os olhos.

— Acontece que o garoto grudou em mim, e falou pra outras pessoas que estava namorando comigo. Nanda e Cleo não me ajudaram em nada. Então eu falei que não tava interessada, mas eu fui educada.

— O que você disse ao garoto?

— Pra quê quer saber? — ela questiona e Embry a olha com uma sobrancelha levantada insistindo na pergunta. Drica revira os olhos e suspira.

— Tudo bem.  Eu disse que mesmo que ele fosse mais velho, meio metro mais alto e fosse menos certinho. Eu não estaria interessada. Que não, significava não. E o mandei cair fora.

— Uau... Que fora. Se fosse eu teria me mandado.

— Bem, foi isso o que ele fez. Ele sumiu, desapareceu. Eu não o queria no meu pé, mas também não queria que ele sumisse. Eu só queria que ele me deixasse em paz. — Ela solta um suspiro — A Nanda entraria em apuros se os pais dela descobrissem que ela tinha perdido o irmão enquanto tomava conta dele. Todos juntaram para procura-lo. Eu acabei o encontrando, e finalmente ele saiu do meu pé.

— Tá mais porque ele ainda estava no seu pé?

— Eu que sei? Não entendo a cabeça de pirralhos.

— Drica? O que não está me contando?

— Não acha que o que sabe é suficiente não?

Ela diz grossa e Embry acaba ficando constrangido. Ele estava achando que estava indo bem com ela, mas logo ela fica arredia de novo.

— Eu só queria entender, me desculpe.

Drica percebe o jeito que ele ficou e sente mal, por magoa-lo.

— Eu que peço desculpas, eu fui grossa sem motivo.

Embry a olha surpreso. Ela estava mesmo lhe pedindo desculpas por ser grossa com ele?! Talvez, ele estava conseguindo se aproximar de verdade da garota.

— Eu pedi desculpas pra ele, e meio que expliquei o porquê de eu agir assim.

— E se me permite perguntar, porque agiu assim?

Drica o olha analisando o rosto do rapaz e para em seus lábios e se surpreende ao ver que não há nem sinal do corte de dois dias atrás.

— Tem razão... — ele a encara confuso — você realmente tem uma cicatrização boa.

Então ele leva a mão aos lábios se lembrando de quando disse a mesma sobre isso. Então ele abre um sorriso ao perceber que ela olhava sua boca.

— Não muda de assunto. Porque agiu assim?

Ele insiste e ela solta um suspiro e faz sinal pra ele a seguir. E os dois saem andando lado a lado pela areia na praia.

— Sempre fomos meu pai e eu. Meu pai sempre quis ter um filho e como não teve... todas as coisas que ele queria fazer com o filho, ele fazia comigo. As pessoas nos olhavam torto como se fosse algum crime o pai ensinar mecânica para filha. Eu lembro que eu adorava brinca com ele na terra fazendo castelinhos, ou brincando de carrinhos que carregava a terra para fazer lama. Eu vivia suja. As pessoas comentavam que eu parecia um garoto. Só usava calça, bermudas, tênis e boné. Elas falavam que meu pai tinha que me vestir mais como menina, vestidos e laços.

Ela acaba fazendo careta ao se imaginar assim.

— Não me entenda mal... eu gosto de me arrumar, às vezes. Mas quando era criança eu não entendia porque tanto criticavam meu pai, sendo que ele me criou sozinho. A pessoas não gostavam de nós. Acho que porque erámos diferentes do se costumava ver. Meu pai e eu costumávamos ser muito unidos, mais depois dos meus sete anos tudo mudou. Ele era sempre distante e começamos a nos mudar. Nunca ficávamos em um lugar mais de um ano. Eu já tinha acostumado com as pessoas não gostarem de mim, mas quando meu pai começou a agir indiferente a mim foi... terrível. Então eu comecei a me virar sozinha. Meu pai estava ali, mas não estava. Eu nunca podia contar com ele. Mas tinha um lugar que quando estávamos lá era como se nada tivesse mudado entre nós.

— A oficina.

Embry diz e ela apenas afirma.

— Lá era meu lugar favorito. Lá eu tinha meu pai de volta. Era somente ele e eu. Então eu acabei me acostumando com as pessoas não gostando de mim. E eu estou bem com isso. Mas quando as pessoas gostam de mim... não é tão fácil. É difícil de explicar...

— Tenta. Talvez eu acabe te entendendo.

Embry para e olha intensamente no fundo daqueles olhos azuis. Drica o analisa, ela não entendia o porquê dela sentir a necessidade saber de cada detalhe do rosto do rapaz de pele bronze a sua frente.

— Eu me sinto como se... como se eu estivesse presa. E não sei lidar com isso.

Drica diz em negação e devia o olhar.

— Não quero que se sinta presa. — Embry pega na mão de Drica e começa se aproximar devagar. — Quero que se sinta livre. Igual no dia em que nos conhecemos. Quando você brincava na chuva com um lindo sorriso no rosto.

Drica se surpreende ao saber que ele havia reparado nela aquele dia e quando ela percebe o garoto tinha colocado uma de suas mãos em sua nunca colado suas testas e a olhava com um olhar tão intenso que sentiu seu corpo se aquecendo e suas pernas ficarem bambas.

— Embry... por favor, não faz isso. — Com o coração acelerando, ela praticamente implora, teria que criar uma distância segura dele.

— Eu só quero que seja feliz. Me deixa te fazer feliz? — Ele sussurra e a olha como se pedisse permissão.

Ela o encarava tentada a ceder a ele. Ela não entendia desde o beijo parece que todas as coisas que sentia quando ele estava perto, se intensificaram como se houvesse um ímã a puxado pra ele.

 — Drica nós já... — Bella aparece com as garotas, fazendo os dois se assustarem e se afastarem constrangidos — Ai droga, não queríamos interromper... de novo.

—N-Não interrompeu. Nós estávamos apenas conversando. — Drica diz e Embry concorda rapidamente com ela.

— Nós só viemos avisar que estamos indo. Já avisamos, então tchau. — Cléo fala puxando as amigas.

— Boa Noite! Podem continuar a conversa. — Nanda diz insinuando e as três correm onde os garotos as esperavam.

—  Acho melhor irmos também, amanhã temos aula. — Drica fala constrangida desviando do ocorrido.

— Tudo bem, eu te levo.

— Nã...

— Drica, relaxa, eu não vou tentar nada. Somos amigos e tudo bem pra mim. — Drica apenas balança a cabeça. — Mas... sei que já percebeu que eu gosto de você. Gosto muito... e vou esperar o tempo que for preciso, até que você esteja pronta para se permitir ser feliz novamente.

— Eu sou feliz.

— Não. Você está machucada. Está sofrendo a perda de seu pai, a traição do seu ex e a solidão por não ter seus amigos perto. Por mais que eles estejam aqui, logo eles vão embora e você sabe disso.

Drica o encara sem reação. Abre e fecha a boca várias vezes sem conseguir formular nada coerente. Cada dia que passava ao lado dele, percebia o quanto ele reparava em tudo nela. Era incrível como parecia que ele conseguia a ler como se fosse um livro aberto. Por mais que ela tinha aquelas barreiras construídas em volta de si, mas parece que elas não funcionavam com ele.

O que Embry Call tem de diferente? — ela se perguntava.

— Vamos? Vou te deixar em casa Srta. Chadwick.

Embry fala fazendo graça e uma reverencia pra descontrair e tirar a tensão que ficou. O que deu certo, pois Drica riu relaxando o corpo tenso e entrando na brincadeira.

— Claro, Sr. Call.

Drica fala pegando a ponta do vestido imaginário fazendo a pequena reverencia. Embry oferece o braço que ela pega e os dois saem conversando e rindo sobre coisas aleatórias.

Drica não percebe, mas a cada minuto que passa ao lado dele suas barreiras vão caindo aos poucos. Ela o achava irritante, às vezes, mas ela gostava da companhia dele.

E foi assim que eles se despediram aquela noite. Em meios a risos, brincadeiras e reverencias.

[...]

— Bom dia!

Drica aparece animada aquela manhã. Emily e Sam trocam olhares sorrindo antes de olharem Drica.

— Bom dia! — os dois respondem juntos

— Parece que você e Embry se entenderam.

Emily diz sugestiva. E Drica a encara confusa, logo compreendendo o que ela quis dizer.

— Oh, não. Somos apenas amigos.

— Se você diz.

Drica apenas revira os olhos com a fala de Emily fazendo Sam rir e murmurar algo como “adolescentes”.

— Já vou indo. Fiquei de encontrar Kim antes das aulas começarem.

Drica pega uma pêra e sai antes que eles falassem mais alguma coisa sobre Embry. Ela tinha que admitir o rapaz era insistente e persistente.

E um tremendo pedaço de mal caminho.

Drica se pega lembrando quando ela descobriu que ele era um nerd na escola. É claro que ela deu uma analisada nele. E percebeu que ele tinha um corpo... e que corpo.

Embry era um doce com ela. Atencioso, sempre preocupado e disposto a ajuda-la. Fora que ele era lindo. Tinha um jeito de olhá-la lhe passava proteção — como se nada de ruim fosse lhe acontecer — e um corpo de um deus grego, com todos aqueles músculos e gominhos. Mas o que mais chama sua atenção era seu olhar. Um olhar intenso e familiar.

Onde ela já tinha visto aqueles olhos?

E a boca? Como ela poderia esquecer aqueles lábios desenhados, tão macios e quentes. Drica se pegou lembrando do beijo, sorrindo involuntariamente.

— Que sorriso bobo é esse? Viu o passarinho verde foi?

Kim fala próximo a ela que pula de susto, por não perceber a amiga chegando. Aliás ela nem tinha percebido que tinha chegado na escola.

— Ai minha nossa! — ela diz colocando a mão sobre o peito. — Não faz mais isso. Você quase me matou de susto.

— Você não me respondeu. Que sorriso era aquele no seu rosto? Era por causa da conversa de ontem entre você e o Embry? Aliás porque vocês dois estavam estranhos ontem?

— Calma uma pergunta de cada vez. Me deixa guarda esse livro no armário, já que eu esqueci minhas coisas aqui ontem.

Kim apenas concorda guardando suas coisas no seu armário também. Drica começa a olhar em volta.

— Vem, vamos conversar ali. —Ela diz puxando Kim para o banheiro.

— Agora me conta, o que aconteceu entre você e o Embry? — Kim pergunta curiosa.

— Ele me beijou, aliás nós nos beijamos. — Drica fala soltando o ar que nem tinha percebido que havia prendido. Logo um barulho alto assusta as duas.

— É melhor você tirar as mãos do MEU Embry, ou eu acabo com você garota.

A voz irritante de Samantha Smith ecoa pelo banheiro, fazendo Drica revirar os olhos.

As duas se odiaram de cara. Agora Drica sabia o motivo do ódio da Smith, mas ela não tinha culpa de Embry ficar atrás dela desde que chegou. Já Drica não gostava da garota pelo simples fato dela ser uma versão indígena de Miriam Kent.

Samantha Smith era a típica abelha rainha da escola. Garota popular, que gostava de chamar atenção. Gostava de humilhar os outros, por prazer e queria todos aos seus pés.

Drica simplesmente a detestava.

— Sabia que é falta de educação escutar a conversa dos outros atrás da porta? — Drica questiona.

— Fala logo o que você estava fazendo com o MEU Embry?! — Samantha a questiona.

— Você é minha amiga? — Drica pergunta

— Eca, não claro que não.

— Então não tem porque de eu falar nada pra você. Agora cai fora.

— Vamos embora, Drica. Deixa ela aí. — Kim fala puxando a amiga pra saírem.

— Eu hein, claro que não. — Drica se solta indo até a Smith novamente. — Melhor sair daqui.

— Quero ver quem me tira. — Samantha retruca.

— Drica vamos, podemos conversar em outro lugar. — Kim continua tentando convencer a amiga. Ela estava apreensiva, não era segredo nenhum o tanto que a Smith humilhava Kim. E esse era um dos vários motivos que Drica não a suportava. Kim era uma garota tão doce, amiga e humilde que era até pecado alguém a ofendê-la.

— Não. Ela vai sair quer ver.

Drica volta a atenção ao box se concentrando, e disfarçadamente ela começa a mexer as mãos.

— Se eu fosse você sairia daqui. Está tendo um caso sério de explosões fazendo voar água do vaso pra todos os lados. — Ela diz ainda mexendo as mãos.

— Larga de ser mentirosa Chadwick.

— Eu avisei.

Drica dá de ombros se afastando fazendo a água do vaso sanitário voar em direção a Samantha, deixando toda molhada e gritando, ela olha com ódio para Drica.

— Para de chilique Smith, não combina com você. Eu acho melhor você ir pra casa tomar um banho. Tá fedendo a urina. — Drica fala segurando a risada.

Samantha grita de raiva saindo correndo dali, deixando Drica e Kim gargalhando de rir.

— Como sabia que ia espirrar água pra todo lado? — Kim a questiona.

— Sorte, eu acho. Ontem escutei que o banheiro estava estragado e supôs que ele ia acabar jorrando água.

— Então ainda bem que ele estava estragado. Agora que a bruxa foi embora, me conta quando foi isso? — Kim pergunta curiosa.

— Domingo.

— Ai pelo os espíritos, você está apaixonada! — Kim fala animada.

— Eu não estou apaixonada. — Drica nega.

— E aquele sorriso bobo no rosto quando cheguei? Aposto que estava lembrando do beijo!

Drica fica calada surpresa.

— Acertei não foi?!

— Ah cala a boca. Eu não estou apaixonada por ele. — Drica fala fazendo sinal de negação.

— Você pode não estar ainda, mas ele está com certeza. — Kim vendo o semblante da amiga a questiona — O que foi?

—  Ele nem me conhece, como pode estar apaixonado por mim.

— Sabia que nós temos lendas sobre isso.

— Sobre o que vocês não têm?

— É sério Drica. Eu nem poderia te falar. Só os anciãos tem permissão pra contar as lendas e pra quem contar. Mas como você estava nas fogueiras acho que não tem problema eu contar.

— Tá fala logo, estou ficando curiosa.

— Sabia que nós temos uma magia muito forte e rara chamada imprinting?

— Não, claro que não. O que é isso?

— É quando nossos guerreiros depois de se transformarem em lobos olham nos olhos daquela que os espíritos ancestrais escolheram para ser a alma gêmea deles. Quando um homem-lobo vê o alvo do seu imprinting, sua marca, tudo se transforma para ele. Tudo que ele tinha – família, amigos, empregos – passa para segundo plano e aquela que o lobo tiver o imprinting será o centro de tudo pra ele. É como se o que o mantivesse na terra não fosse mais a gravidade e sim ela.

— Tipo amor à primeira vista? — Drica questiona.

— Isso, só bem mais forte e avassalador.

— Vocês têm umas lendas incríveis sabia disso? Uma pena algumas delas não serem reais.

— Se fossem reais, eu acho que Embry teria tido um imprinting por você.

— Claro que não.

— Será que só você não reparou o jeito que ele te olha? Por isso que a Samantha te odeia. Desde que ele apareceu mudado ela se joga em cima dele e ele nem dá bola. Aliás ele nunca nem reparou em nenhuma delas... Até você aparecer.

Kim fala deixando Drica bastante surpresa. Embry era muito bonito e gostoso. Ele podia facilmente se passar por “o pegador da escola”, mas ao invés disse ele resolveu ficar atrás dela. Por quê?


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Notas finais do capítulo

Esse mês vou demorar as postagens. Estou me mudando, então essa correria de encaixotar as coisas está me atrapalhando um pouco. Então depois que eu organizar as coisas, eu voltarei com as postagens.



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