Unexpected escrita por Starogue


Capítulo 5
Capítulo 5 - Anna




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— Anna Marie - Wally praticamente respirou o nome. Seu hálito mentolado, lavando sobre ela.

Os cílios de Rogue tremularam com a atração natural de seu corpo por ele. Se fosse qualquer outra pessoa, ela teria o esmurrado, por fazê-la desejá-lo.

— Anna - o ruivo abreviou. Ele sorriu. Seus dedos pararam de se mover, mas continuaram ao redor do pescoço da garota. — Desde aquele dia do museu eu não vejo nada além de você, quando eu fecho os meus olhos - ele declarou com paixão. — Até acordado você me persegue. Eu tinha a intenção de te procurar, mesmo não sabendo nada sobre o seu paradeiro. Mas a droga dos vilões - ele revirou os olhos. — Foi uma correria esses últimos dias, para todos os membros da Liga da Justiça. E o meu trabalho, também estava uma loucura. Mas hoje - ele suspirou, e olhou para ela com total adoração. — Hoje eu finalmente te encontrei.

Rogue não viu nada além de absoluta sinceridade naqueles olhos. Ela engoliu em seco, impactada pela declaração. Ela foi reduzida a uma bagunça emocional.

— E- Eu - ela gaguejou. — Eu também pensei em você - ela confessou.

O ruivo sorriu. Um sorriso gigantesco se espalhou por seu rosto. Ele teve vontade de sair gritando por aí de felicidade. E a música ‘’Happy’’ de Pharrel Williams soou em sua cabeça. Mas ele se absteve para não sair dançando, para não assustá-la.

— Mesmo? - ele perguntou alegremente.

Rogue não pôde deixar de ser contagiada pelo sorriso grande do velocista. Ela  também sorriu e balançou a cabeça. 

— Mesmo.

As mãos de Wally se moveram e envolveram os ombros dela. Ele se afastou um pouco, e olhou pra ela de maneira penetrante. Ela o olhou de volta com atenção, e abaixou a mão.

— Anna, a resposta para sua pergunta… - ele falou devagar.  — É esta: eu estou seguro que nós podemos fazer isso e que você não vai me machucar, porque eu simplesmente acredito que vai ser assim - ele falou abertamente, e sem rodeios. — Faz parte da minha natureza ser assim - ele deu um sorriso tímido. — Eu sou um otimista nato. E você e eu… - ele declarou. —  Apenas parece ser certo.

Rogue podia sentir o ardor se acumulando em seus olhos. Droga! Ela estava se transformando em uma molenga emocional. Ela ficou sem fôlego, quando ele se abaixou, e se inclinou e pressionou os lábios demoradamente em sua testa sem medo algum.

— Eu não vou desistir de você - Wally disse ao se afastar. E ele estava completamente ileso.

— Como você fez isso? - a X-men perguntou surpresa enquanto olhava para ele com aquele rosto em forma de coração, olhos verdes arregalados e lábio inferior cheio. 

O herói sorriu genuinamente feliz, e levantou as mãos.

— Eu não fiz nada.

Rogue franziu o cenho confusa, e permaneceu em silêncio tentando entender o que tinha acontecido.

Wally se abaixou para tirar uma mecha de cabelo da bochecha dela.

— Seu controle não escorregou porque você estava relaxada - ele formulou, e colocou a mecha atrás da orelha da garota. — E relaxada, você nem se lembrou da neurose constante que você tem de machucar alguém. Você já controla isso Anna. É porque você sempre esteve andando nas pontas dos pés, que você não percebeu.

Os olhos de Rogue começaram a tremer ao perceber as palavras do speedster. Foi como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. Ela olhou pra ele com absoluta admiração. Seus olhos ardiam, e suas emoções estavam completamente em farrapos. Ele a olhou de volta, e ela viu uma extrema ternura naquele olhos.

Rogue sentiu sua garganta apertar. Wally tinha conseguido penetrar sem esforço algum nas peças do quebra-cabeças complicado que era ela. E ele tinha conseguido baixar sua guarda, mostrando pra ela, que ela já era capaz de controlar sua mutação.

Olhando nos olhos intensos dele, ela se lembrou do que ele tinha falado, ''você e eu apenas parece ser certo’’. É. Ele provavelmente, estava correto. Então, o sistema hídrico dela rompeu e ela começou a chorar.

— Anna - Wally sussurrou. Ele imediatamente a puxou, e a envolveu em seus braços. A garota retribuiu o abraço e se agarrou a ele, como se ele fosse a sua tábua de salvação. Ela chorava, e tremia como uma vara verde em seus braços. Ele a confortou, sussurrando palavras gentis e beijando o topo da cabeça dela.

Quando a represa rompida que escorria pelos os olhos de Rogue finalmente parou de correr, ela fechou os olhos e respirou fundo, se aconchegando ainda mais contra o peito amplo de Wally. Deus! Ela se sentia uma coisinha tão minúscula, pressionada contra ele. Ele era tão grande, musculoso e quentinho, e ela não queria soltá-lo. Ela queria esfregar seu rosto no peito musculoso dele e ronronar como um gato. 

De repente, Rogue abriu os olhos sobressaltada. O que Wally pensaria dela, depois desse colapso? Ele provavelmente pensou que ela era fraca, mole e retardada. E que tinha uma bomba-relógio gravada no cérebro. E que era apenas uma questão de tempo antes que ela perdesse completamente a cabeça para a insanidade. 

Ela relutantemente se afastou um pouco, mas não soltou o senhor músculos. Certamente ela não estava em sua melhor aparência depois do choro. Mas mesmo assim, ela ergueu a cabeça e deu uma espiada em Wally, tentando descobrir o que ele estava pensando. Só que foi ao contrário, Wally é que descobriu o que ela estava pensando. 

—  Não há nada para se envergonhar -  ele disse trazendo as mãos ao rosto dela. Seus olhos estavam cheios de simpatia. —  E nem se você usasse um saco de pão na sua cabeça você ia conseguir ficar feia. 

Rogue piscou perplexa. Uau! Isso foi… Perturbador. Geralmente ninguém conseguia lê-la assim com tamanha facilidade.

 O herói retirou a mão direita do rosto dela, e a levou ao traje. Ele retirou o lenço que ela deu a ele, e o levou ao rosto de Rogue. Suavemente, ele começou a limpar as linhas finas que as lágrimas haviam traçado no rosto dela. 

 Rogue olhou atentamente Wally enquanto ele se concentrou em limpá-la. Esse foi um momento déjà vu. Antes, foi ela que o limpou. E agora, era ele que a limpava.

Seus olhos viajaram para as mechas ruivas do speedster, depois para os olhos brilhantes escuros que eram emoldurados por um conjunto de cílios irritantemente longos. E ela se lembrou distintamente de uma conversa que teve com Kitty. 

Elas reclamaram sobre o quão injusto, era um cara ter cílios longos. Porque realmente era injusto, considerando que eles nem precisavam disso. Não era uma característica viril que eles pudessem apreciar. E, no entanto, lá estavam eles passeando com cílios longos enquanto as  mulheres vasculhavam suas bolsas em busca de rímel.

Seus olhos rapidamente se moveram para o nariz reto, a mandíbula forte. E então os lábios.

Deus aqueles lábios.

 — Wally - a garota chamou determinada. Não havia mais empecilho para não colocar o romance nos trilhos.

—  Hum?

 — Nós vamos ser um casal - Rogue soltou a notícia de forma simples e direta.

Wally rapidamente a olhou nos olhos. Sua mão parou.

 — Perdão?

 — Nós vamos ser um casal - a jovem repetiu. E ele continuou… Olhando para ela, como uma maldita toupeira. Ela arrancou o lenço da mão dele frustrada, e o enfiou no  traje dele, como ela tinha o visto fazer antes. 

— Um casal Wally, é um conjunto de duas pessoas que têm uma relação sentimental - ela explicou devagar, caso ele não lembrasse do conceito da coisa. 

 Ele continuou parado, encarando ela.

  — O que eu estou tentando te dizer - ela retomou, sentindo uma veia pulsar em sua testa resultado da sua paciência indo direto pro ralo. — É que você vai ser o meu namorado. Você precisa que eu pegue papel e caneta e desenhe isso pra você?

Nada. Ele nem sequer piscava. Ele nem parecia respirar. 

A  garota saiu do estado de irritação, e foi para o estado de preocupação.  

— Wally, você deu tilte?! - ela então o sacudiu ligeiramente pelos os ombros.

 Ela já podia até imaginar a cena, Superman, Mulher-Maravilha e Batman caçando o seu traseiro por ela ter causado um colapso cerebral num dos membros da Liga.

O speedster por fim balançou a cabeça de forma letárgica, como se ele estivesse acordando de um transe, e a garota parou de sacudi-lo. Mas ela manteve as mãos em torno dos ombros dele por precaução, caso fosse necessário chacoalha-lo de novo.

Ela viu Wally firmar a cabeça, então ele piscou algumas vezes, respirou fundo, provavelmente mandando suprimento de oxigênio para o cérebro. Em seguida, os olhos escuros dele se fixaram nos dela. E ela pensou, que ele estava de volta ao seu estado normal. Se é que Wally, podia ser descrito como normal. Mas mesmo sendo anormal, ela pensou enquanto o observava com carinho, ele era o cara perfeito pra ela. Então ela viu Wally abrir um sorriso tão brilhante, que poderia ofuscar o próprio sol. Ela sentiu seu estômago se agitar, e seu coração acelerou no peito, a ponto dela achar que teria um troço. 

—  Você… Está falando sério?– Wally perguntou completamente eufórico. Ele podia até sentir suas moléculas vibrarem no interior de seu corpo, tamanha era a sua felicidade. 

— Sim - Rogue assentiu. — A partir de hoje, você é o meu namorado. Eu sou sua namorada - ela estreitou bem os olhos pra ele, essa era a sua cara de ‘’me escute e você vai viver’’ — O que significa que você já não pode mais sair por aí distribuindo as suas cantadas cafonas para as outras mulheres, você entendeu amigo?!

Wally balançou a cabeça, de forma obediente.

— Entendi - ele respondeu. Embora estivesse completamente em êxtase, ele não pôde deixar de engolir em seco. As mulheres, eram criaturas assustadoras quando queriam.

— Bom.

O speedster então não se conteve mais. Seu rosto se iluminou e ele agarrou Rogue pela cintura, e a girou no ar.

— Wally! - Rogue riu completamente surpresa, e feliz ao mesmo tempo. Ele a girou umas três vezes.

— Desculpe - O ruivo disse, a colocando de volta na grama. — É só… Que eu estou feliz - ele abriu um sorriso gigantesco.

— Eu também estou feliz - Rogue confessou. Ela sorriu de volta, espalmando suas mãos sobre o peito dele.  

— Minha garota - Wally sussurrou baixinho olhando pra ela, completamente e totalmente tonto de alegria. Porque isso era real, e não uma fantasia. Ele soltou um suspiro longo de contentamento. 

Então, ele fez o queria fazer desde o momento em que a viu no jardim. Ele abaixou sua cabeça, se inclinou, fechou os olhos e finalmente a beijou.             

    Rogue fechou os olhos ao sentir os lábios macios do velocista sobre os seus e o resto do mundo, simplesmente derreteu. Seus joelhos quase cederam e ela moveu uma mão e agarrou o ombro dele para se firmar. A mão direita de Wally saiu da sua cintura e agarrou a sua nuca, suavemente agarrando seu cabelo e mantendo sua boca flexível sob a dele. Ela suspirou quando ele se mexeu um pouco, permitindo que a boca dele se fechasse sobre a sua em um ângulo melhor.       

Tudo nela era tão suave e tão convidativo que Wally se sentia em completa combustão não conseguindo obter o suficiente dela.

Depois de um tempo, ele relutantemente se afastou. Os lábios de Rogue ainda estavam perto dos dele enquanto ela tentava recuperar o fôlego. Ele lentamente respirou o seu cheiro e passou os braços ao redor dela, puxando-a para um abraço.  

Rogue suspirou passando seus braços em volta dele. Ela nunca se sentiu tão viva, tão feliz e tão em paz. E foi Wally, quem trouxe tudo isso para a sua vida. O medo frenético de ferir alguém que atrapalhou o controle da sua mutação, tinha sido empurrado e lançado para fora, por esses novos sentimentos. E ela estava... Finalmente livre.

O speedster se afastou um pouco, mas manteve as mãos nas costas dela. Ele a olhou por um momento, em seguida ele se abaixou e a beijou de novo, devagar e com ternura mas com certa urgência que não conseguiu conter, quando a pressionou mais forte contra o seu corpo. 

Dessa vez, foi Rogue que interrompeu o beijo. Ela se afastou ofegante e encostou a cabeça no peito de Wally se recuperando. 

O ruivo correu suavemente as mãos para cima e para baixo pelas costas da namorada. Sua namorada, um sorriso completamente idiota e pateta se fixou nos lábios do velocista. Sua namorada, seu cérebro em êxtase repetiu, e repetiu, e repetiu, e repetiu, e repetiu. E o repeteco, só cessou quando ele ouviu Rogue limpar ruidosamente a garganta. Ele olhou para baixo, e a encontrou encarando ele, com os olhos semicerrados.

Uh, oh! Ela por acaso tinha dito alguma coisa, enquanto ele estava fora?

— Eu estava recitando o alfabeto em italiano - Rogue respondeu a pergunta, que os olhos dele fizeram a ela.

Os olhos do velocista se estreitam em confusão.

— Huh?

Rogue balançou a cabeça em desaprovação. Mas havia um brilho de humor em seus olhos.

— O que eu disse é que isso aqui vai começar a ficar cheio logo - ela falou, afastando-se um pouco. — É melhor você colocar o  capuz - ela o observou puxar o capuz sobre a cabeça e cobrir o rosto. Lá. O Flash estava de volta. A garota suspirou. Ela não queria que ele fosse embora. 

Era recíproco, nem o membro da Liga queria se afastar da namorada. Ele trouxe as mãos à cintura de Rogue, e a puxou para ele.

— Você quer fazer uma boquinha?

A garota franziu o cenho.

— Com você assim? - ela perguntou surpresa. 

— Comigo… Assim? - Flash questionou confuso. Ele olhou para si próprio, procurando o que havia de errado com ele.

Rogue não conseguia parar seus olhos enquanto eles rolavam.

—  O traje gênio.

— Ah! Que que tem?

Rogue suspeitou que ele ia numa boa, para a fila do pão assim. E ela fez exatamente essa pergunta a ele.

—  Wally, você vai para a fila do pão assim? 

— Eu vou para qualquer lugar assim - o speedster confirmou as suspeitas dela. —  Meu traje é super discreto - ele sorriu, expondo seus dentes branquíssimos.

— É claro ele é - Rogue disse com sarcasmo. Mas parece que ele não captou. Talvez o carro alegórico da Beija-Flor, fosse super discreto pra ele também.

— E eu passo mais despercebido com ele, do que o Batman com aquele traje preto.

— Eu não tenho dúvidas - Rogue concordou com um sorriso zombeteiro. — Mas não seria um problema, se o Flash fosse visto com a sua namorada em um encontro?

O velocista parou para raciocinar, e percebeu… Que seria. Poderia ser até perigoso. Ele poderia pintar um alvo nas costas dela. Os vilões poderiam visa-la, por ela ser a garota do Flash.         

— Eu vou trocar de roupa assim que chegarmos perto de uma lanchonete - ele proferiu, e retirou a mão direita da cintura de Rogue. Então ele ergueu sua mão, mostrando a ela o anel com o símbolo do raio em seu dedo anelar. — O anel pode sugar o traje de volta, por meio de um gás especial e também pode arremessá-lo para fora com a força equivalente de nove airbags juntos. Eu uso minha super velocidade quando o anel se abre, e mudo para o traje. Nesse caso, vou mudar para uma roupa civil.

— Isso é impressionante! - a X-men admitiu. Isso só provou a ela, o quão brilhante era Wally. — Tudo bem então - ela concordou feliz. — Eu vou só guardar o meu livro na mansão, e avisar o Professor que eu vou sair - e ela repentinamente foi atingida por uma brisa, que ele deixou ao sumir. 

— Feito - o velocista escarlate jorrou aparecendo na frente da garota, enquanto ela mal tinha terminado de tirar o cabelo do rosto. — Coloquei o seu livro, na mesa do careca. Ele nem me viu entrar. Eu peguei um post it e uma caneta na mesa dele, e escrevi que eu vou levar você para sair. Eu preguei o post it, na testa do Dr. McCoy - ele deu de ombros. — Ele estava sentado de frente pro careca. Então, não tem como o careca não ver o bilhete.

  Em seguida, ele surpreendeu Rogue ao pegá-la nos braços sem dar qualquer aviso prévio. Ela o olhou boquiaberta. Por fim, ela piscou, e se lembrou de fechar a boca. Ela passou os braços ao redor do pescoço do velocista. E ele sorriu lindamente pra ela, e ela se viu incapaz de não sorrir de volta. 

Olhando para ele, Rogue percebeu que a sua carruagem, não tinha virado abóbora no fim das contas. E Wally percebeu quando se inclinou e a beijou, que ele não precisaria mais se contentar com fantasias, ou com cheirar o lenço. 

 Quando o beijo cessou, ele enfiou seu nariz com gosto, no pescoço de Rogue e a inalou como uma droga.

A X-Men riu. Lá estava o cão farejador de volta. Ela afastou o rosto dele com as mãos.

— Foco Wally. E sebo nas canelas - ela o motivou, movendo o polegar e limpando os lábios do velocista do batom. — Isso aqui está prestes a ficar cheio, cheio de adolescentes curiosos e intrometidos.

O velocista assentiu com a cabeça em concordância, e a trouxe para mais perto do peito.

— Seja bem-vinda, Anna, ao Expresso Flash. Por medidas de segurança, segure-se em mim com mais força. A partir deste momento, não é permitido o uso de laptops, jogos eletrônicos, câmeras de vídeo e outros aparelhos emissores de energia eletromagnética. O telefone celular deverá permanecer desligado durante toda a viagem.

A garota riu, e deu um tapa no peito dele.

— Vai logo!

— Seu pedido é uma ordem!

Com um sorriso enorme, e com sua garota nos braços, Flash fez o que fazia de melhor. Correu.













 









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