A Garota que Eu Conheci na Igreja escrita por Binishiusu Sensei


Capítulo 19
Um Dia Só Nosso




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Estavam andando na direção oposta ao colégio, quando Yumi disse de forma casual - Sara, para onde estamos indo exatamente?

— Estou querendo ir para o terminal. Não tem muita coisa para fazermos aqui em Araucária. Fora que podemos ser vistas por alguém conhecido. Estamos vestindo o uniforme, tá na cara que estamos gazeando aula - respondeu Sara de forma neutra.

Tá bom então - respondeu Yumi, que ficou em silêncio nos minutos seguintes, atenta para perceber se havia alguém conhecido na rua.

Enquanto isso, Sara estava pensando - certo, a Yumi está bem feliz, e do jeito que eu convidei ela para o encontro, dei a entender que hoje o dia será memorável… Ah, realmente não sei para onde poderíamos ir. Se apenas formos ao shopping vai ser um encontro normal, então seria legal se fossemos para mais lugares. O problema é que eu não conheço nenhum. Tá, vou pensar no caminho.

Foram ao terminal e embarcaram na linha Araucária/Portão. Felizmente, conseguiram ir sentadas. Ficaram conversando durante todo o caminho. Mesmo sempre estando com a conversa em dia, as duas não tinham dificuldade em ficar um longo período de tempo conversando. Uma conversa das duas, em que não houvesse interrupção externa, tendia a ser muito longa. Num determinado momento, Sara comentou que tinha vontade de ter carro quando fosse adulta.

— Meu pai sempre diz que dirigir é coisa para homem e que ele nunca viu uma mulher que dirigisse bem. Não preciso nem comentar… Mas um dia eu vou ter um carro, aí não vamos mais precisar ir para os nossos encontros passando calor no ônibus.

Yumi riu e respondeu em tom de brincadeira - sim, concordo com você. Acho que o encontro ficaria mais romântico se estivéssemos de carro… Só vou para Curitiba de ônibus com você porque eu te amo, se não fosse por isso…

Quando estavam quase chegando ao terminal, Yumi estava contando sobre um momento estranho quando sua avó estava discutindo com outra idosa no mercado, algo que tinha acontecido durante as férias, quando de súbito, interrompeu a história e pediu para descerem no último ponto de ônibus antes do terminal.

— Você já quer parar aqui? - perguntou Sara.

— Sim, deduzi que estávamos indo para o shopping - respondeu Yumi.

Desceram no ponto e foram até o shopping Palladium, que era próximo dali. Quando entraram, Yumi pegou Sara pela mão e elas andaram pelo shopping. Depois de alguns minutos, Sara percebeu que Yumi parecia estar decidida a ir para algum lugar específico. Andaram mais um pouco e Yumi pediu para pararem numa lojinha que vendia morangos com chocolate.

— Entendi, você não deduziu que “estávamos indo ao shopping”, a senhorita veio aqui atrás de comida - disse Sara, numa provocação descontraída.

— Sim… Eu adoro chocolate com morango, eu estava com vontade de comer isso já faz um tempo. E hoje eu não comi quase nada, saí de casa com pressa. Vou pedir o médio com chocolate ao leite, você vai querer qual?

— Ah... vou querer mesmo - respondeu Sara, que ficou esperando enquanto Yumi fazia o pedido.

As duas estavam com a carteira na mochila, então dividiram a conta. Depois, pegaram os potinhos de chocolate com morango e foram procurar um lugar para comer. Não foram para a praça de alimentação, preferiram ficar num dos sofás que ficavam nos corredores de circulação.

Quando terminaram, Sara pediu para irem à livraria que ficava dentro do shopping. Ela sabia que não iria comprar nada, mas mesmo assim, gostava de ficar andando vendo a capa dos livros. Foram até lá e passearam por um tempinho. Antes de saírem, foram à sessão onde ficavam os mangás.

Enquanto olhavam os mangás, Sara encontrou alguns volumes de Citrus, nesse momento, comentou - eu leio mangás piratas online desde sempre. Eu gosto de ler Yuri… Se eu tivesse os mangás de verdade lá na minha casa e meus pais vissem, acho que eu iria apanhar. Bom, quando eu for adulta vou comprar todos os mangás que eu quiser. Vou ter uma prateleira cheia igual a da livraria.

Yumi concordou com ela e as duas saíram da livraria, ainda de mãos dadas. Passearam mais algum tempo pelo shopping e acabaram chegando à praça de alimentação. A mesma praça onde tinha o piano em que Yumi havia tocado Clair de Lune. Neste momento, Sara disse:

— Yumi, você toca uma música por favor? Igual da outra vez, eu gostei daquele momento, lembro dele com carinho - disse Sara, um pouco sem jeito.

— Que música você quer ouvir? - perguntou Yumi sorrindo.

— Ah… Eu queria ouvir Everblue, gosto muito dessa - respondeu Sara, num tom tímido que não era o seu habitual.

Então ela quer ouvir a música de abertura do Blue Period - pensou Yumi. - Nós assistimos esse anime juntas no começo do ano, a Sara tinha gostado bastante, ela se identificou com a história do garoto que queria estudar artes. Eu comentei com ela que estava aprendendo a tocar a música. Será que ainda lembro como é que toca? Eu fiquei um mês só estudando o método. Ah… É pela Sara, vou tocar certinho.

Yumi estava prestes a responder que iria tocar, quando Sara disse - essa é uma música para você “chegar chegando”.

— Hã, como assim? - disse Yumi, que tinha tido sua linha de raciocínio interrompida.

— Ela é uma música extrovertida, é meio que uma das razões pelas quais eu gosto dela. Sabe… Eu gosto de ver você tocar porque quando você está fazendo isso parece que você se solta, parece que você perde toda a sua timidez e insegurança… É meio o que eu sinto quando você me beija, de forma extrovertida e livre. Por isso que eu queria te ouvir tocando essa música, queria ver você “chegar chegando” aqui no shopping, extrovertida e sem se preocupar com o que os outros pensam.

— Entendi, vou tocar pra música para você.

Yumi foi até o piano, concentrada, mas com um sorriso no rosto. Enquanto tocava, Sara pensava - fico feliz quando ela está assim, sem sentir medo das outras pessoas. Tocar piano realmente faz bem pra ela, a Yumi precisa disso. E, bom… Eu adoro essa música.

(Para quem não conhece a abertura de Blue Period)

https://www.youtube.com/watch?v=LZFvZG8K97s

Enquanto a música ainda não estava no seu momento mais rápido e difícil, Yumi pensou - eu gosto dessa música. Ela é em japonês, então depois que eu ouvi pela primeira vez, fui pesquisar a tradução. Gostei muito da letra, não sou artista visual, mas me identifiquei com vários daqueles sentimentos artísticos. Tem uma frase que em especial que me agrada, é aquela em que ele diz “minha vida um dia será colorida, como uma chuva incolor eventualmente pintando um arco íris".

Sim, minha vida só é colorida por causa da Sara. Minha vida é colorida porque vivemos um romance de arco-íris. Provavelmente estou sendo muito melosa, mas eu concordo com a minha própria opinião.

Yumi terminou de tocar a música. Algumas pessoas tinham parado para ouvir, mas seguiram seu caminho assim que ela terminou. Mesmo assim, Yumi continuou tocando. Sem dizer nada, ela apenas tocou mais duas músicas. Depois disso, ficou pensando por um tempo, ainda sentada ao piano.

A Sara me pediu para tocar uma música extrovertida. Eu entendi o motivo e me senti bem em tocar Everblue, mas ela não representa a totalidade dos meus sentimentos. A Sara está certa em ter pedido essa música, mas ainda quero tocar mais uma. Vou tocar Earnest Wish, é a minha música favorita de Bloom Into You. A Sara vai reconhecer também, sei que ela gosta dessa música. Ela sempre chama o anime pelo nome original, Yagate Kimi ni Naru.

Essa música é calma, delicada e bonita, e no final, cresce e dá a sensação de um sentimento profundo é lindo. Sim, eu gosto de como a música Everblue representa a forma como a Sara pensa em mim, mas Earnest Wish representa a forma como eu penso nela. Ela dá som para o sentimento que eu não consigo explicar, o sentimento de quando estou sozinha com a Sara… Não tem nada no mundo parecido com isso, é um sentimento especial. Certo, vou tocar essa música agora.

(Gravação que eu fiz para vcs ouvirem lendo o capítulo)

https://www.youtube.com/watch?v=VEQ1NENcj44

Yumi terminou de tocar e voltou para perto de Sara, que disse - quase chorei, essa música é linda.

— Sim, ela é - disse Yumi, contente por acertar na sua “playlist”.

As duas andaram mais um pouco pelo shopping, até que Sara perguntou - tem algum lugar que você gostaria de visitar? Eu estava pensando em talvez irmos para a Torre Panorâmica até a hora do almoço, mas não sei. Você já foi lá?

— Meus pais me levaram quando nos mudamos para Araucária… Naquele dia, minha mãe queria que fôssemos para o Bosque Alemão, para andarmos pela Trilha João e Maria. Eu tinha ficado com vontade, mas o meu pai não gostava de mato, então fomos para a Torre.

— Então vamos pra lá - disse Sara de forma decidida e animada.

— Tem certeza? - Perguntou Yumi. - Isso aconteceu faz tempo, e o bosque é longe, tudo bem se você quiser ir pra outro lugar.

— Tudo bem, no nosso primeiro encontro fomos ao cinema porque meus pais não deixavam e eu tinha vontade, dessa vez quero ir para algum lugar que você tenha vontade de ir - disse Sara, que acelerou o passo ao terminar de falar.

— Que fofa… Obrigada Sara - disse Yumi, que ainda estava de mãos dadas com Sara.

Elas saíram do shopping, foram para o terminal e embarcaram no ônibus que um dos funcionários tinha sugerido. O caminho durava quase uma hora. Durante esse tempo, Sara pensou - bem que a Yumi falou que era longe… Mas não tem problema, eu sei que ela vai ficar feliz quando terminamos o passeio. E como o senhor Yuji não quis levar ela para o passeio que ela queria, eu vou. Bom, isso vai ocupar o restante da nossa manhã, para onde podemos ir depois?

Quando desembarcaram e foram para o começo da trilha, Yumi disse - ai que bom… Aqui é bem fresquinho e tem aquele ventinho de quando você está na natureza. Meu pai escolheu o passeio errado naquele dia. Prefiro o bosque.

Sara riu da afirmação e seguiu Yumi pela trilha. Primeiro, desceram por uma escadaria de madeira que levava para dentro do bosque, no local onde a trilha realmente se iniciava. Depois de alguns metros, passaram pela casa da bruxa e foram mais fundo na trilha. Ela estava bem vazia, eram poucos os momentos em que se encontravam com alguém.

Ficaram de mãos dadas enquanto tagarelavam ao longo do caminho. Como o espaço era razoavelmente privativo, estavam falando alto e sem se preocupar se alguém estava ouvindo. Yumi parecia estar se divertindo com a caminhada, estava alegre o tempo todo. Sara estava contente por ter acertado o local do passeio.

Enquanto conversavam, Sara ficava olhando para todas as árvores e para toda a vegetação à sua volta. Estava começando a ficar com vontade de desenhar a paisagem. Enquanto ela pensava nisso, Yumi parava para ler todas as placas que haviam ali contando a história de João e Maria. Naquela trilha, havia várias placas com um pequeno texto e uma ilustração, que criava uma sequência narrativa para acompanhar ao longo da trilha. Cada placa ficava debaixo de um pequeno telhado no formato do chapéu de uma bruxa.

Como andaram sem pressa, demoraram mais de uma hora para terminar a trilha. Quando chegaram ao fim, se depararam com um pequeno parque, onde havia uma construção histórica, o resto da parte da frente de uma casa antiga e importante. Na frente da casa havia várias flores e alguns espaços com grama recém cortada, onde era bom de se fazer um piquenique.

As duas estavam um pouco cansadas de andar, então ficaram deitadas na grama e conversando por mais algum tempo. Estavam sentadas num lugar onde dava para ver a frente da casa e as flores. Neste momento, Sara disse - já está quase na hora que a aula acaba, logo vou precisar mandar as mensagens.

— Verdade, não podemos esquecer. Quer almoçar agora? Eu vi um restaurante aqui perto, antes de descermos do ônibus - disse Yumi, enquanto levantava as costas da grama e se sentava.

— Tá bom, vamos lá - respondeu Sara, que se levantou, colocou a mochila nas costas e puxou Yumi pela mão.

Então, foram até um restaurantezinho self-service e se sentaram numa mesa de dois lugares. Sara tinha colocado um alarme no celular para avisá-la quando acabasse a aula. Ainda estava comendo quando o alarme tocou. Ela parou o que estava fazendo e mandou mensagem para a sua mãe sem demora. Imediatamente após, mandou mensagem para a mãe de Yumi.

— Ufa! Resolvido - disse Sara, aparentando alívio na voz.

— Ai, que bom, eu estava preocupada com isso… Ah, depois que almoçarmos, você quer ir pra onde? Já fomos para um lugar que eu tinha vontade de ir, agora eu queria que você escolhesse - disse Yumi, de um jeito meigo.

— Obrigada, mas eu não sei onde poderíamos ir… - respondeu Sara de forma vaga, aparentando estar pensando no assunto.

— Você não sabe porque está pensando em um lugar para um encontro. Que lugar em Curitiba você tem vontade de visitar, sem pensar que é um encontro? - disse Yumi, no mesmo tom de antes.

— Então… eu queria ir para o Museu do Olho. Meus pais nunca me levaram para o museu quando eu era criança, meu pai acha chato.

— Perfeito, então vamos para o museu - exclamou Yumi, agora soando animada.

— Mas… Não é um lugar romântico. Fora que eu demoro quando estou olhando para as obras. Eu pensava em ir para o museu e tipo, passar a tarde toda lá, olhando as coisas com toda a calma do mundo - disse Sara, parecendo insegura.

— Tudo bem, também prefiro observar tudo com calma. Vamos lá depois do almoço, não é longe daqui. - Respondeu Yumi, assim que Sara terminou de falar - acho que é o lugar perfeito, acabamos de ir para um passeio que eu queria ter tido, quero fazer o mesmo por você.

— Obrigada Yumi, você é uma fofa - disse Sara, feliz por ter sido compreendida.

Terminaram de almoçar, dividiram a conta e embarcaram em mais um ônibus, que as levou para perto do museu. Sara não entendia de arquitetura, mas gostou de apreciar a fachada do museu. Ela não sabia explicar o porquê, mas tinha achado a construção interessante. O olho era muito característico e chamativo, tinha personalidade. Não demoraram para ir comprar as entradas. Pagaram meia com a carteirinha de estudante e foram explorar o museu.

— Que exposição você quer ver Sara? - Perguntou Yumi, ao verem um painel com as descrições do que havia em cada sala.

Sara olhou para as opções. Havia de tudo um pouco. Tinha uma exposição de fotografia, outra de arte de rua, uma sobre a África e uma sobre… - Tem uma exposição sobre Ásia. Acho que vai ter coisas do Japão, adoro coisas que vieram do Japão.

— Hum, entendi… - respondeu Yumi, dando de ombros.

Deram as mãos e foram para a exposição. Sara estava interessada e observando tudo. Fazia questão de ler todos os textos informativos e observar cada peça atentamente, procurando detalhes. Se alguém que não estivesse interessado em observar as peças acompanhasse Sara, esta pessoa ficaria entediada. Pois observando tudo dessa forma, Sara era a pessoa que mais demorava para avançar na exposição.

Por sorte, Yumi era uma pessoa interessada. Mesmo sendo menos visual e menos afiada para detectar detalhes, ela também era uma boa apreciadora de arte. Toda vez que ela terminava de observar uma peça, mesmo com Sara demorando mais do que ela, não ficava entediada. Yumi estava apenas vendo uma exposição, mas estava feliz por estar perto de Sara. Isso era o suficiente para tornar a atividade interessante e prazerosa.

Na exposição, viram coisas sobre o Japão na metade do caminho. Foi a parte onde elas mais gastaram tempo observando. Nenhuma das duas sabia muito sobre cultura tradicional japonesa, mas gostavam de animes, onde haviam aprendido algumas coisas. No final, havia uma parte dedicada para a Índia. Acharam interessante, mas não entenderam quase nada.

Quando saíram da exposição, Sara disse - eu gostei muito, pena que já precisamos ir embora.

— Sim, parece que nós somos muito demoradas na hora de ficar apreciando.

— Isso é uma coisa boa. Dá pra aproveitar a exposição melhor se formos com calma. Ah… E eu me sinto mais inteligente se eu demorar - disse Sara, contendo uma risada.

— Percebi - disse Yumi num tom descontraído. - Antes de irmos, quer descansar um pouco no Bosque do Papa? É aqui do lado. Nós vamos ficar umas duas horas no ônibus antes de voltarmos, quero tomar um pouco de ar fresco antes.

— Quero sim, vamos.

Saíram do museu e foram andando até o bosque. Fizeram um breve passeio pelas casinhas de madeira que haviam lá e seguiram por uma das trilhas de pedra, que levava para a parte mais fechada do bosque. Chegaram num local onde circular de pedra, onde as outras trilhas se encontravam. Estavam sozinhas. O clima era fresquinho e o local estava silencioso. Se sentiram seguras e confortáveis. Ainda de mãos dadas, Sara percebeu que a linguagem corporal de Yumi tinha mudado - ela está daquele jeitinho fofo, ela quer…

Ainda não haviam se beijado naquele dia. Tinham apenas ficado juntinhas em momentos românticos, sem estarem completamente sozinhas. - Ainda não tivemos chance de nos beijar. Quando sairmos daqui, não teremos outro momento a sós  - pensou Sara, enquanto olhava para Yumi nos olhos, sem dizer nada.

Yumi estava parecendo um pouco ansiosa. Tinha corado as bochechas e estava tentando conter um pequeno sorriso. - Fofa - pensou Sara, no momento em que Yumi se aproximou mais um pouco dela, olhando para a sua boca. Sara também se aproximou, e as duas ficaram paradas, com as bocas a poucos centímetros de distância.

Juntas, sem precisar avisar, se beijaram. Aquele foi um dos melhores beijos que tinha tido. Era um beijo com significado, um beijo que ela percebeu ter esperado o dia todo. Depois de algum tempo, param de se beijar. Yumi se afastou, ainda corada, agarrou Sara pelo braço e as duas foram para casa.

***

Era sábado de manhã. O dia seguinte ao aniversário de namoro. Sara estava dormindo, faltava pouco tempo para o seu despertador tocar para que ela se levantasse e fosse para a igreja. De repente, seu pai escancarou a porta, fazendo um barulhão.

Acordada e assustada, Sara se levantou, alerta e com medo de que estivesse acontecendo alguma emergência. Nesse momento, seu pai a fuzilou com olhar e disse - Sara, se vista, vamos para a igreja, agora! Você deve explicações para mim e para o pastor.

///

Agradeço por terem lido mais esse capítulo. Deixei disponível a nova música do sondtrack no meu canal no YouTube, espero que a música vá para as suas playlists. Caso tenham gostado do capítulo, favoritem e comentem a sua opinião, é muito legal ler os comentários de vcs. No capítulo da próxima sexta-feira, irei mostrar o que acontece na conversa com o pai da Sara. Obrigado mais uma vez, forte abraço e até a próxima semana.


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