Meu Amor é Teu escrita por Karry


Capítulo 5
2020


Notas iniciais do capítulo

NÃO TEVE PANDEMIA! Eu e CP simplesmente decidimos excluir o corona da vida desses dois, nossa melhor decisão hahahahaha sentimentos mistos nasse capítulo, anyway, boa leitura.



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2020

Rose gostava de ser monitora porque se sentia no controle de quase tudo. Apesar da enorme responsabilidade, era bem divertido estar nessa posição, além disso, Rose aprendia muito com os outros monitores e monitores-chefe das outras casas. 

Estava fazendo uma ronda com Jake Carter naquela noite. Jake era… Ela nem sabia colocar em palavras.

Muito bonito, muito educado, muito engraçado e muito atencioso. Tinha olhos negros e uma pele branca, porém bronzeada, parecia tomar sol regularmente todos os dias para manter a cor saudável da pele. Além disso, ele era muito mais alto do que Rose e ela tinha de levantar a cabeça para poder olhá-lo nos olhos, seu cabelo também era escuro e comprido, rebelde, com cachos espalhados pela cabeça graciosamente. Era perfeito demais para ser verdade.

Rose se via ansiosa pelas rondas pois poderia passar mais tempo com o rapaz. Às vezes mal conseguia acreditar que ficaram cinco anos na mesma turma e Casa sem terem se tornado amigos. 

— Acho que já acabamos por hoje — sorriu ele. 

— Que bom! — concordou Rose sorrindo, era difícil formular frases coesas na presença de Jake, então tentava falar o mais simples possível. 

Jake sorriu charmoso para ela.

— O que você acha de a gente sair amanhã? 

Rose quase derrubou a própria varinha. 

— Só eu e você? 

— Sim! — Jake sorriu, parecia querer rir do rosto vermelho de Rose, mas ele era educado demais para isso. 

— Eu… Adoraria. 

— Legal! — concordou ele, o sorriso agora mais amplo do que nunca. 

Jake lhe estendeu a mão e seguiram juntos para a Sala Comunal da Grifinória. 

×

Era o cara mais ridículo que Scorpius já tinha visto em toda sua vida. Quando Rose contou que estava namorando ele pensou que fosse piada, mas ali estavam Scorpius, Albus, Alice, Rose e esse tal de Jake Carter no Três Vassouras. 

Era mais alto do que Scorpius (mesmo que Scorpius tivesse crescido bastante de um ano para o outro) e tinha uma voz grossa esquisita que Scorpius tinha a plena certeza de que não era natural, podia jurar que ele estava forçando para não demonstrar que estava passando pela puberdade ainda. 

Rose olhava para ele com um olhar de admiração, a cena fazia Scorpius querer vomitar toda a cerveja amanteigada que bebera. Não daria um mês para que terminassem, Rose merecia coisa muito melhor, uma pessoa que não fosse só uma carinha bonita. 

— Como é que vocês se conheceram mesmo? — perguntou Scorpius, tinha ciência de que havia interrompido um dos monólogos insuportáveis de Jake, mas continuou esperando pela resposta. Rose lhe lançou um olhar bravo, mas Jake apenas sorriu, não parecia incomodado. 

— Rose e eu somos monitores da Grifinória — respondeu, dando de ombros. 

— Hm. — retrucou Scorpius. 

Albus pigarreou, Scorpius percebeu que ele tentou chutá-lo por baixo da mesa, mas conseguiu tirar a canela do caminho no mesmo segundo. 

— Não sabia que você era fã de quadribol! — comentou Albus, apontando para a camiseta que Jake estava usando. 

— Cara, sou fã desde pequenininho! 

— Minha mãe foi apanhadora dos Holyhead Harpies. 

— Ginny Potter é a sua mãe? — perguntou boquiaberto — Você está me zoando?

Rose soltou uma risadinha que fez Scorpius revirar os olhos inevitavelmente. 

— Rose, não acredito que você não contou para ele! Vou te dar uma camiseta autografada, cara. Minha mãe adora essas coisas. 

Scorpius não aguentava mais aquela baboseira. Se levantou sem dizer nada com seu copo de cerveja amanteigada meio vazio em direção ao balcão, a tarde seria muito longa. 

×

— Acho que seu amigo não gostou muito de mim — comentou Jake, acariciando os cabelos de Rose. 

Estavam deitados no sofá do Salão Comunal da Grifinória. Rose estava irritada com a atitude de Scorpius, não conseguia entender como ele poderia ter sido tão rude com seu namorado quando ela sempre fora gentil com Serena. Era inacreditável! Ela teria uma conversinha com ele no dia seguinte, mas por enquanto… 

— Ele é um babaca! — bufou Rose — Mas vai acabar se acostumando com você, ele não é de se abrir com pessoas que não conhece muito bem. 

Jake apertou a cintura de Rose com ternura. 

— Tenho certeza de que consigo conquistar ele. — brincou. 

Rose riu, tinha certeza de que Jake poderia conquistar qualquer pessoa que quisesse, até mesmo Scorpius. Trocou um olhar cúmplice com ele e depositou seus lábios sobre os de Jake. 

Jake era incrivelmente gentil, mas a cada dia que estavam juntos parecia mais urgente. Rose conseguiu sentir uma das mãos dele apertando sua coxa num gesto de intimidade tentadora, mas o afastou com delicadeza. 

— Jake… — sussurrou ela. 

Ele obedeceu a seu comando silencioso, é claro, mas passou a depositar beijos no pescoço de Rose. 

— Você é tão macia... — sussurrou ele em resposta contra sua pele arrepiada. 

Rose soltou uma risadinha. 

— Já está tarde! — murmurou ela — Nós temos que acordar cedo amanhã. 

— Tudo bem, Rose Weasley, você venceu. 

Jake riu, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. Na escuridão dos olhos de Jake, Rose sentiu que aquilo era o mais próximo da perfeição que ela já havia presenciado.

×

— Dá para acreditar naquele cara? — resmungou Scorpius, socando um travesseiro com a intenção de afofá-lo. 

Ele e Albus já estavam prontos para dormir. Albus estava de pijama, deitado e encarando o teto, esperando para apagar as luzes. 

— Eu achei ele legal... — deu de ombros. 

— É claro que você achou, senhor 'quer uma camiseta autografada'! você é um vendido, Albus Potter. 

— Ele é fã do Holyhead Harpies! — Albus se apoiou sobre os cotovelos e fitou o melhor amigo. 

— Você nunca me deu uma camiseta autografada pela sua mãe.

— Scorp… Cara, você nem gosta de quadribol! 

Scorpius bufou, já estava irritado com aquele assunto e só queria dormir para poder esquecer que Rose estava se relacionando com um cara daqueles. O olhar de Albus para ele também não ajudava em nada, então Scorpius fechou a cortina em volta de sua cama. 

Não se passaram nem dois minutos e Albus abriu suas cortinas com um sorriso no rosto. 

— Você está com ciúmes! — acusou. 

— Fecha essa merda! — Scorpius puxou as cortinas das mãos de Albus, mas o amigo tornou a abri-las. 

— Você está com ciúmes de mim ou de Rose? — Albus soltou uma risadinha — Com certeza é de Rose, senão você estaria puto assim com Alice também!

— Me deixe dormir! — berrou Scorpius, puxando as cortinas com violência. 

Albus voltou para a própria cama gargalhando.

×

Scorpius não estava no jantar de Natal em Hogwarts. 

Rose sabia disso porque o procurou desde que chegou ao Salão e não o viu. Estavam todos comendo agora, Jake estava dizendo algo sobre sua família e tradições de Natal, mas Rose sentia que algo não estava certo. 

Albus estava sentado na mesa da Sonserina, estava sozinho porque Alice teve de voltar para casa. Quando ambos trocaram olhares, Rose levantou as sobrancelhas para o primo que simplesmente deu de ombros. 

Nem ele sabia onde Scorpius estava.

Scorpius não estar ali era, por si só, muito estranho, mas Rose sentia que algo estava fora dos eixos. Sim, ela tinha comprado um outro livro para dar a ele – o escolhido da vez foi Frankenstein –, seu estômago gelou só de imaginar que algo poderia ter acontecido à Astoria. 

— Rose? Você está me ouvindo? 

Rose percebeu que estava divagando demais, voltou a olhar Jake que já não estava tão animado com a conversa. 

— Desculpe, não ouvi o que você disse! 

— Claramente não — retrucou ele, voltando a atenção para seu prato de comida. 

Rose agarrou a mão de Jake, ela sabia que estava errada dessa vez, ela estava distante, mas simplesmente não conseguia evitar. Sabia que Scorpius era seu ponto fraco. 

— Foi mal, fala de novo, vai? — sorriu. 

— O que está acontecendo com você? — bufou Jake — Desde que entramos no Salão você está dispersa.

Rose não via sentido em mentir, Jake e ela eram amigos também. 

— Eu estou preocupada com Scorpius — deu de ombros. 

Jake soltou uma risada irônica e afastou sua mão dos dedos de Rose. 

— Você só pode estar de brincadeira comigo. 

— O que…?

— É sempre esse cara quando se trata de você — Jake revirou os olhos — Sinceramente, até perdi o apetite. 

Jake se levantou, deixando para trás um prato pela metade e Rose estarrecida. Albus e ela trocaram mais um olhar sobre as mesas do Salão, os dois se levantaram ao mesmo tempo. 

— O que rolou? Jake parecia puto. 

— Ele ficou puto porque estou preocupada com Scorpius.

— Vacilou, hein? 

Rose parou de andar, fitando o próprio primo horrorizada. 

— Você não está preocupado com o seu melhor amigo? 

— Rose, eu conheço Scorpius desde que botei os pés em Hogwarts, ele não gosta de desabafar, gosta de se isolar e sofrer sozinho, acredite, eu tentei! — Albus deu de ombros — Eu deixo que ele venha até mim quando precisa conversar, ele sabe que pode contar comigo. 

— Mas ele não veio para o jantar de Natal! Você sabe que Scorpius adora o Natal! — protestou Rose. 

— Rose… Eu entendo que você esteja preocupada, mas não tiro a razão do Jake em ficar bravo contigo, nesse exato momento você está mais preocupada com Scorpius do que com seu próprio namorado. 

Rose fitou Albus sem acreditar no que tinha acabado de ouvir. Era de Scorpius Malfoy que estavam falando, o melhor amigo deles, o garoto que esteve ao lado de Rose quando ela tirou notas baixas nos NOMs, que esteve ao lado de Albus quando ele quebrou o pé ao cair da vassoura em um jogo de quadribol e que necessitou de apoio quando sua mãe adoeceu. 

Qualquer suporte dado a Scorpius era pouco, era assim que uma amizade funcionava. 

— Eu não vou ter essa conversa com você — murmurou, simplesmente.

— Rose, você… Você gosta do Jake? — Albus agarrou seu ombro, forçando-a a lhe olhar nos olhos. — Ele é um cara legal e tudo, mas eu não sou idiota, o jeito que você e Scorpius se olham é o jeito que eu e Alice nos olhamos. Vocês estão namorando há uns bons meses e nunca vi você olhar para ele desse jeito.

Rose mal podia acreditar na quantidade de absurdos com a qual Albus a bombardeou. Estava sem palavras. Queria socar Albus e ir atrás de Scorpius o mais rápido que podia, mas… 

— Não diga o que você não sabe. — resmungou Rose — Scorpius e eu somos bons amigos e só. 

Albus assentiu, sabia que não deveria irritar Rose.

— Não diga que eu não avisei.

×

Scorpius gostava da Torre de Astronomia porque tinha uma infinita lista de qualidades que ele valorizava muito: era silenciosa, podia ver o céu e as estrelas e lhe dava a sensação de ser dono de si mesmo, como se naquele lugar ele fosse apenas um garoto normal. 

O frio, entretanto, era tão forte que às vezes ele se perguntava quanto tempo aguentaria ficar ali sem que entrasse em colapso. 

— Scorpius?

Ele se assustou. Estava tão perdido nos próprios pensamentos que não ouviu o barulho dos passos já tão conhecido por ele. 

Rose se sentou ao seu lado, em silêncio. Essa era uma das coisas que Scorpius mais amava em Rose, ela sempre sabia o que dizer e fazer, ele não precisava pedir, Rose simplesmente entendia as necessidades de todos.

— Como soube que eu estava aqui? — perguntou Scorpius, mesmo sabendo qual seria a resposta. 

— Eu te conheço. — Rose o empurrou com o ombro, brincalhona — Fiquei preocupada com você.

Scorpius assentiu, teria de dizer o porquê sumiu uma hora ou outra, então simplesmente disparou:

— Minha mãe morreu. 

Rose arfou. Estava torcendo para que não tivesse acontecido nada grave com Astoria, como queria poder não estar certa sobre isso. 

Scorpius virou o rosto para fitá-la, não conseguiu chorar desde que recebeu a carta de seu pai com a notícia. Só poderia voltar para casa no dia seguinte porque nenhum professor poderia levá-lo para casa na noite de Natal e Draco estava se encarregando de todos os detalhes do funeral de sua mãe. 

— Sinto muito, Scorpius! — sussurrou Rose. 

Ela o abraçou. Scorpius lhe agarrou pela cintura, depositando seu rosto na curvatura do pescoço de Rose, inspirou profundamente. Era como se tivesse nascido para ocupar aquele lugar, nos braços de Rose.

O mundo ao seu redor estava se despedaçando, mas Scorpius sabia que estava seguro ali, com as mãos de Rose lhe segurando com firmeza e carinho. 

— Obrigado... — sussurrou ele, a pele de Rose se arrepiou com a quentura de seu hálito e Scorpius percebeu, mas não fez menção de se afastar. 

Rose não respondeu, apenas assentiu. 

Scorpius não sabia com certeza quanto tempo passou acomodado nos braços de Rose, mas se afastou com relutância, as mãos de Rose ainda estavam sobre os ombros dele e ele planejava tirar as próprias mãos da cintura dela. Estavam perdidos nos olhos um do outro, numa órbita própria como se o tempo e a gravidade não existissem mais. 

Scorpius não soube como, mas teve forças o suficiente para tirar uma das mãos da cintura de Rose para acariciar os lábios dela com a ponta do polegar. 

Ah, ele sonhou tantas e tantas vezes com os lábios de Rose das mais diversas maneiras: sorrindo, depositando beijos sobre seu corpo e em contato com os seus, e ali estavam aqueles lábios… À mercê de Scorpius e sob seus dedos. 

Não podia voltar atrás, precisava beijar Rose ali e agora, não sabia quando teria um outro momento tão íntimo e tão precioso quanto aquele. 

Scorpius segurou o rosto dela e a puxou para si, pela cintura, Rose embrenhou as mãos em sua nuca, puxando seus cabelos e arrancando um gemido rouco de sua garganta. 

Scorpius sonhou muitas vezes em como seria beijar Rose e nenhuma delas se equiparava ao que era beijá-la de verdade. Seus lábios quentes e macios, carnudos e cheios de desejo, finalmente realizando um sonho que perdurava por cinco longos anos. 

A ideia de beijar só os lábios de Rose já não era mais suficiente para ele, queria beijar seu corpo todo e por isso avançou para o pescoço, fazendo-a arfar em surpresa. Scorpius estava se animando cada vez mais com a ideia, mas Rose o afastou. 

— Não — sussurrou ela. Estava de olhos fechados, se afastando cada vez mais de Scorpius — Não posso, Scorpius, você sabe disso. 

Ah, é… Jake. 

— Me desculpe, eu não sei o que deu em mim! — respondeu ele.

Só que Scorpius sabia muito bem o que tinha dado nele, estava completamente rendido por Rose Weasley, quase literalmente em sua posse. Mas diria qualquer coisa para não deixá-la constrangida, teriam outros meios de conquistá-la. 

— Eu… Eu vou embora! — Rose se levantou, atordoada, descabelada e com o coração batendo descompassado no peito. 

Scorpius assentiu, não ousou olhar para trás e ver Rose partir mais uma vez.

×

Rose não conseguia tirar Scorpius da mente, tudo a fazia relembrar do beijo. A sensação dos lábios dele contra os dela, as mãos habilidosas de Scorpius segurando seu rosto e sua cintura e o encaixe quase perfeito dos dois corpos. 

Ela se perdeu duas vezes no caminho de volta para o salão da Grifinória, perdia a atenção todas às vezes em que o rosto de Scorpius e aqueles olhos acinzentados a fitando com desejo voltavam para sua mente. 

Era muita coisa para digerir: Astoria tinha morrido, Scorpius a beijara, Albus a acusou de não gostar do próprio namorado e ela ainda não havia conversado com Jake. Rose estremeceu só de pensar no namorado. Como poderia olhar para ele sabendo que o havia traído? 

Fora Scorpius quem a beijara, mas não é como se ela também não tivesse aproveitado a oportunidade — ela deixou que Scorpius a beijasse e não se arrependia nem um pouco, talvez essa fosse a pior parte. 

Teria de lidar com isso tudo em outro momento porque agora já estava muito tarde e ela precisava ao menos tentar dormir, mesmo que estivesse inquieta ainda relembrando o gosto dos lábios de Scorpius. 

Rose entrou no salão, imaginou que todos já estariam dormindo àquela altura, mas a pior das opções estava ali, acordado e à sua espera: Jake.

Jake se levantou e a fitou parada sobre a entrada, estava nervoso, mas não mais do que ela. Rose estava paralisada, não queria ter uma briga de novo, sabia que precisaria encarar seu namorado uma hora ou outra, entretanto o cheiro de Scorpius ainda estava impregnado ao dela, o toque dele ainda estava gravado ao seu, mal conseguia raciocinar sem voltar a se lembrar dele.

— Oi. — murmurou Jake, sem jeito, retorcendo as mãos. 

— Oi. 

— Me desculpe, Rose, eu fiquei maluco… — Jake se aproximou dela, agarrou suas mãos nas suas e voltou a falar: — Só a mera possibilidade de perder você me deixa assustado, eu sei que você nunca me abandonaria e o fato de você ser tão fiel aos seus amigos é só mais um dos motivos que me fazem te amar. 

Rose nem sabia o que dizer, provavelmente apenas concordaria com a cabeça. Como se todo aquele falatório já não fosse demais para ela, Jake se ajoelhou, agarrou suas pernas num abraço desajeitado e continuou: 

— Sei que nenhum pedido de desculpas será suficiente, mas por favor, não desista de nós dois, eu não sei o que seria de mim sem você, Rose! 

Foi naquele momento que Rose decidiu: o beijo de Scorpius iria permanecer em segredo. Scorpius acendeu uma fagulha nela, mas era seu amigo, enquanto Jake era um relacionamento estável e certeiro, Rose poderia fazer aquilo funcionar. 

— Por favor, levanta! — sussurrou ela.

Jake se levantou, segurou o rosto de Rose com as mãos, acariciando suas bochechas com os polegares e a beijou com ternura. 

Não era a mesma coisa, mas era o que ela tinha escolhido.


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