Meu Amor é Teu escrita por Karry


Capítulo 4
2019


Notas iniciais do capítulo

Não tenho muito o que dizer sobre esse capítulo em específico, não amo nem odeio ahahahahhaha enfimmmm, boa leitura!



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2019

Com o tempo Rose Weasley aceitou que Scorpius e Serena eram uma coisa real. Foi estranho no começo, quase não conseguia ficar na presença de Scorpius sem que sentisse o estômago se revirar. 

Por fim, o sentimento foi se mantendo adormecido e às vezes Rose até se esquecia dele. Agora era possível estar na companhia de Scorpius e até mesmo de Serena novamente. Ao contrário do que ela gostaria de acreditar, Serena era muito divertida e a companhia constante de Alice era como uma brisa fresca acariciando seu rosto no verão. Rose passava cada vez mais tempo com elas e consequentemente cada vez menos tempo com Scorpius. 

— Eu fiz alguma coisa? — perguntou Scorpius um dia, durante a aula de Poções. Ainda sentavam juntos durante essa aula. 

— Não, porquê? — retrucou sem olhá-lo nos olhos. 

Scorpius suspirou, passando as mãos pelo cabelo. Rose tinha percebido que ele estava cada vez mais ansioso, havia adquirido o hábito de passar as mãos pelo cabelo nervosamente e de inspirar profundamente quando ninguém estava olhando. 

Rose não teve coragem de perguntar o que estava acontecendo, imaginou que se Scorpius tivesse de contar seus problemas para alguém era Serena quem os saberia. 

— Você parece meio distante de mim… Sinto a sua falta! — confessou. 

Scorpius a olhava fixamente agora e Rose sentiu o rubor cobrir seu rosto. Fazia tempo que ela não o olhava de verdade, Scorpius estava um pouco mais alto do que no ano anterior e os cabelos estavam maiores, ela também tinha percebido uma certa mudança em seu tom de voz. 

— Não sei do que você está falando. 

— Sabe sim, é claro que sabe — revirou os olhos — Eu disse alguma coisa que te magoou? 

— Não, Scorpius, eu deixei de te odiar no primeiro ano — brincou. 

Foi o suficiente para arrancar um sorriso satisfeito dele, que concordou com a cabeça. 

— Eu terminei de ler o livro que você me deu — murmurou ele casualmente — Não consegui terminar antes porque estive meio… ocupado. 

Rose teve de se controlar para não bufar, sabia muito bem que tipo de ocupação havia tomado conta da mente de Scorpius nos últimos tempos, mas teve a decência de apenas concordar com a cabeça. 

— E você gostou? 

— Adorei, mas o final foi tão triste que mal tive coragem de levantar da cama. 

Rose riu, empurrando-o com o ombro levemente. 

— Bem-vindo ao clube dos viúvos de Jay Gatsby! 

Scorpius sorriu de volta, ainda brincalhão. 

— Você me conhece bem demais a essa altura, não sei qual vai ser o próximo livro que vou te dar. 

— Isso não é uma competição!

— Mas eu estou encarando como uma, Weasley! E eu sou muito competitivo. 

Rose assentiu. 

— Tudo bem, vamos ver quem sai vitorioso. 

×

Rose não conseguia acreditar no que os próprios olhos viam. Serena estava encolhida dentro dos braços de Alice, chorava copiosamente. Os óculos quadrados estavam no chão e Alice tentava lhe oferecer um lenço. 

— Mas o que aconteceu? — tentou Rose, não sabia o que havia deixado Serena tão magoada daquele jeito, estava ficando nervosa demais. 

— Scorpius terminou comigo. 

As palavras foram um baque. Rose teve de trocar um olhar com Alice para confirmar que ouviu direito.

— Mas o que aconteceu, Serena? — perguntou Alice docilmente, acariciando os ombros de Serena com ternura. 

— Ele só disse que era complicado demais para eu entender, disse que estava confuso e precisava ficar sozinho! — Serena soluçou — Aposto que está a fim de outra! Ele te falou alguma coisa, Rose?

— Hm… Como é que é?

— Vocês são amigos desde o primeiro ano, ele nunca contava nada para mim, mas sei que contava tudo para você.

Era mentira. Scorpius era bem reservado quanto sua vida privada e Rose sabia respeitar seu espaço pessoal, o máximo que sabia sobre a vida de Scorpius fora de Hogwarts é que era filho de Draco e Astoria e que ambos não tinham lá uma fama muito boa entre outros bruxos. 

Scorpius tinha comentado algo sobre estar ocupado, nada sobre confusão ou precisar ficar sozinho, mas Rose imaginou que se tratava de seu precioso tempo gasto com Serena e não algum tipo de problema que o obrigaria a terminar seu namoro.

Era uma pena, logo agora que ela estava até gostando da presença de Serena…

— Ele não me disse nada — murmurou Rose acanhada — Pode ser que ele só esteja confuso mesmo e volte atrás.

Serena soluçou mais uma vez, entretanto balançou a cabeça em negativa. 

— Não quero saber de Scorpius nunca mais na minha vida — balbuciou. 

Rose até se sentiu meio mal em ficar aliviada com isso.

×

Scorpius estava mesmo um pouco cabisbaixo depois que Serena parou de andar definitivamente com o resto do grupo. Rose e Alice ainda mantinham uma relação amigável com ela, mas já não parecia mais fazer sentido, o que realmente as unia numa amizade era o interesse mútuo de fazer todos se entenderem pelo bem de seu relacionamento com Scorpius. 

Serena pareceu aceitar com muita facilidade o fato de que a amizade que criou com Rose e Alice havia chegado ao fim. Rose se sentiu estranhamente aliviada, sentia que já tinha superado a estranha paixonite que sentiu por Scorpius, mas não ter de encarar Serena em todas as refeições do dia era reconfortante. 

Albus sabia o que estava acontecendo com Scorpius, não quis contar a Rose, naturalmente, só disse que se tratava de um problema pessoal. 

Rose tentou se aproximar de Scorpius, mas ele parecia cada vez mais distante. 

Duas semanas depois do dramático término de Scorpius e Serena, Rose o encontrou dormindo na biblioteca sobre uma pequena pilha de livros de História da Magia. 

— Scorpius — sussurrou enquanto sacudia seu ombro levemente. 

Ele acordou num susto, encarou o lugar ao redor de si e suspirou pesadamente. 

— Quanto tempo eu dormi? — retrucou, esfregando os olhos.

— Não sei — Rose deu de ombros — Quer sair um pouco? Você parece estar precisando tomar um ar fresco. 

Scorpius assentiu, agarrando a mão de Rose com firmeza e se deixando levar sem questionar nada. Rose sentiu um rubor cobrir suas bochechas, mas continuou calada enquanto subiam as escadas em direção à Torre de Astronomia. O primeiro lugar em que tinham conversado de verdade, Rose sabia que Scorpius adorava a Torre de Astronomia. 

Quando chegaram à torre, Scorpius se sentou sobre a beirada ao lado de um dos gigantescos telescópios, longe da sacada por onde olhavam as estrelas a olho nu. O céu ainda não tinha escurecido totalmente, era possível ver o sol se pondo quase no fim da linha do horizonte, o céu parecia ter sido tomado pela Grifinória pois explodia em vermelho e laranja. 

— Obrigado por me tirar de lá — murmurou Scorpius, chamando a atenção de Rose. 

— Não há de quê! — ela sorriu em retribuição. 

Permaneceram em silêncio por mais um tempo. Rose não queria pressioná-lo, mas sentia que Scorpius gostaria de colocar seus problemas para fora, então pigarreou.

— Fiquei sabendo do que aconteceu com você e Serena, sinto muito. 

— É — assentiu ele, dando de ombros — Não sei se sinto tanto assim. 

— Aconteceu alguma coisa entre vocês? Ela parecia arrasada. 

Scorpius virou-se para encarar Rose, sua expressão mais tensa do que nunca. Passou a mão pelos cabelos uma única vez, então prosseguiu:

— Minha mãe está doente — sussurrou ele, muito rápido. 

Rose engoliu em seco, nunca o viu tão sério em toda a sua vida. 

— O que ela tem?

— Não sei direito, é uma maldição de sangue, parece — Scorpius baixou os olhos, envergonhado — Fiquei sabendo por uma carta, só posso vê-la de novo no Natal porque McGonagall não me autoriza sair de Hogwarts antes, estou uma pilha de nervos com tudo isso e não achei que fosse justo descontar minhas frustrações em Serena. 

— Sinto muito — Rose agarrou sua mão. 

Scorpius a apertou de volta, com um sorrisinho tímido nos lábios. 

— Só contei para você e Albus, agradeceria muito se você pudesse manter o segredo. 

Rose assentiu, desenhando um X com seu dedo indicador sobre o próprio peito. 

— Prometo.

— Não é só isso — continuou Scorpius, agora mais tenso do que nunca, passando a mão em meio aos cabelos mais uma vez — Meu pai me contou porque é que as pessoas o detestam. 

— O que…?

— Ele foi um Comensal da Morte — riu, mas não achava graça nenhuma em toda a situação — É por isso que o seu pai o detesta, Rose, acho que até eu detesto ele agora. 

O coração de Rose parecia ter até mesmo errado as batidas diante da revelação. Rose sabia que Draco tinha um passado ruim, mas Comensal da Morte? Parecia tão irreal, tão errado.

— Você tem certeza? Ele disse isso mesmo? 

Scorpius assentiu. 

— Ele tem até uma marca — Scorpius resmungou, com nojo — Cresci admirando ele e o encarando como um herói e depois de quatorze anos descubro que meu pai é um vilão, quão irônico é isso? 

A mão de Scorpius ainda estava entrelaçada à de Rose, ela voltou a apertar delicadamente. 

— Tenho certeza de que seu pai é um herói agora — sussurrou ela. 

Scorpius ergueu os olhos para ela, Rose jurava que podia ouvir os próprios batimentos cardíacos em seus ouvidos, altos como tambores. Os olhos de Scorpius traziam um misto de raiva e tristeza, mas gratidão por ter uma companhia num momento tão difícil. 

— Rose, eu… — Scorpius afastou a mão dela, mas sorriu — Obrigado, por estar comigo sempre, por me ouvir. 

— Você não precisa me agradecer, somos amigos — assentiu ela. 

Finalmente tinha escurecido, Rose podia distinguir somente a silhueta de Scorpius em meio a escuridão. Ele tirou a varinha do bolso e conjurou uma iluminação. 

— Estou morto de fome, vamos jantar? 

Rose agarrou a mão de Scorpius e foi atrás dele.

×

Os dias estavam passando bem rápido. Rose estava cada vez mais próxima de Scorpius, o que era bom. A confiança mútua que sentiam um pelo outro tinha melhorado a amizade dos dois consideravelmente. 

A lista de leituras de Scorpius e Rose aumentou bastante, mesmo que os trabalhos e provas também estivessem aumentando. Rose ainda se sentia mal por Serena, apesar de só terem convivido por conta de sua relação com Scorpius, ela imaginava que o término deveria estar sendo muito mais difícil para Serena do que para ele.

Às vezes se encontravam nos corredores e trocavam cordialidades, Rose percebia uma certa hesitação em Serena, era com Alice que Serena conversava de verdade. 

— Serena acha que Scorpius terminou com ela por sua causa — comentou Alice enquanto tomavam sol no jardim, era um dos últimos dias em que poderiam aproveitar o pouco calor já que logo a temporada de frio e neve chegaria. 

— Isso é ridículo, nós somos só amigos — riu Rose, porque o pensamento era mesmo absurdo. Quais eram os motivos pelos quais Serena imaginaria isso? Tudo bem que Rose já teve aquele episódio quase monstruoso onde se sentiu levemente enamorada por Scorpius, mas ele não tinha sentido algo do tipo por ela e provavelmente nunca sentiria.

— Ai eu não deveria estar te contando isso — suspirou Alice, se endireitando sobre a grama para poder olhar bem para Rose — Acontece que Scorpius meio que terminou com ela sem dar uma explicação real, sabe? Serena ficou puta da vida pois percebeu que ele não estava contando alguma coisa e no meio da briga ele a chamou de Rose. 

Ah! Essa era nova.

Rose sentiu as bochechas queimarem de vergonha, só de pensar em Scorpius confundindo o nome de Serena com o dela já a deixava irritada, era impressionante que Serena ainda fosse educada com ela mesmo depois de uma gafe dessas. 

— Que bosta! — lamentou Rose.

— Pois é — assentiu Alice — Eu tentei falar para ela que nunca tinha visto vocês desse jeito, entende? Mas ela acha que só o fato de Scorpius ter dito seu nome já é o suficiente. 

— Eu acho que pensaria a mesma coisa no lugar dela — admitiu. 

— Mas vocês não estão juntos, né? — Alice lhe lançou um olhar divertido — Nada contra, na verdade, acho que vocês até combinam. 

— O que? Claro que não, de onde você tirou isso?

Alice deu de ombros, com um sorrisinho nos lábios. 

— Você está muito envergonhada para quem não está escondendo nada!

— Alice, você acha mesmo que se eu e Scorpius tivéssemos um caso ele não contaria para Albus? — riu Rose — E Albus contaria para você, é claro, os dois não conseguem controlar a própria língua. 

As duas gargalharam, chamando a atenção de um grupo de primeiranistas, mas permaneceram sobre a grama até o sol finalmente se pôr. 

×

McGonagall deu a Scorpius uma licença de quase duas semanas antes do Natal. Rose estava esperando por duas coisas para o jantar de Natal daquele ano: 1 - que Scorpius voltasse e a desse um livro, porque era a vez dele de presenteá-la; 2 - que Astoria não estivesse muito doente. 

Apesar de tentarem manter o segredo, o boato de que Astoria Malfoy tinha piorado de sua doença se espalhou por Hogwarts como a própria peste e a longa ausência de Scorpius não ajudou em nada a diminuir esses rumores horríveis. De vez em quando, Scorpius conseguia mandar algumas cartas para Albus e Rose lhes contando sobre a condição de sua mãe, mas nos últimos dias as notícias ficaram cada vez menos frequentes, para o desespero dos dois.

— Professora, a Sra. não sabe mesmo de notícia nenhuma? Estamos preocupados, principalmente com Scorpius — lamentou Albus, quase se ajoelhando aos pés de Minerva McGonagall. 

Minerva, entretanto, era impassível quanto a compartilhar informações pessoais de seus alunos, mesmo para com seus melhores amigos. 

— Sr. Potter, se o Sr. Malfoy não está enviando cartas para vocês é pelo simples fato de que ele não quer contar nada, sugiro que respeitem sua decisão.

— Respeitar uma ova! — indignou-se Rose.

— Rose! — Albus lhe deu uma cotovelada.

— Scorpius precisa dos amigos agora mais do que nunca e não custa nada a Sra. nos dizer o que está acontecendo — Rose cruzou os braços sobre o peito, seu rosto já estava vermelho de indignação. 

Para a surpresa dos dois, McGonagall sorriu.

— Você é mesmo uma mistura geniosa de uma Granger e um Weasley, não é? — McGonagall suspirou pesadamente, mas logo se recompôs — Certo, já que nenhum dos dois me dará um segundo de paz até conseguirem o que querem, eu digo: Scorpius está bem e Astoria ainda está em fase de recuperação intensa, todos os Malfoy estão no St. Mungus, é por isso que Scorpius não escreve, satisfeitos?

— Muito! — sorriu Albus — Muito obrigado, professora. 

Albus agarrou o cotovelo de Rose e a arrastou para longe de McGonagall. Rose ainda estava irritada, era muito educada, mas sabia que não custava nada continuar a manter segredos sobre um assunto de interesse de todos. Não é como se Albus e ela fossem compartilhar as notícias como fofocas fresquinhas pelo colégio todo, quem McGonagall pensava que eles eram? Rita Skeeter?

— Você é maluca — Albus riu, finalmente soltando sua prima — Achei que McGonagall fosse nos matar ali mesmo — Albus agarrou sua própria varinha numa imitação grotesca de Minerva em posição de ataque — É o fim da linhagem Potter-Weasley, Avada Kedavra! 

Mas Rose revirou os olhos, ainda estava irritada o suficiente para não achar graça alguma em uma brincadeira de Albus.

— É contra o regulamento matar alunos — retrucou ela, se afastando de Albus. 

— Ah jura, sabichona? — devolveu Albus, carregado de ironia — E o que a gente faz agora em?

— Você eu não sei, mas eu vou mandar uma carta para Scorpius. 

×

‘Albus & Rose

Tenho certeza de que vocês estão muito bravos comigo, eu entendo, mas vou me explicar antes. 

Como vocês sabem, minha mãe está bem doente. É uma maldição de sangue bem antiga e que já está na família há anos, ainda não sabem a causa e basicamente só podemos minimizar os sintomas para que ela fique o mais confortável possível. A dor que ela sente pelo corpo todo não é constante (felizmente), mas às vezes é tão forte que ela não consegue nem andar, ou comer ou ir ao banheiro sozinha. 

Já voltamos para casa para “aproveitar” o Natal, mas o clima aqui está bem ruim. Minha mãe está muito cabisbaixa e envergonhada com toda a situação da dependência física e meu pai está um verdadeiro caco. Eles têm medo de me contar muita coisa, mas insisto todas as vezes, é revoltante que eles continuem tentando me proteger das coisas como se eu fosse passar a vida toda em uma bolha de vidro. Ontem nós brigamos bastante e acho que só não estou de castigo porque eles estão exaustos com essa doença. 

Desculpa! Era para ser uma carta legal desejando feliz Natal para vocês, mas acabei desabafando. Sinto saudades de vocês dois e de Alice, sinto saudades de Hogwarts onde posso fingir que tenho uma família normal. 

Albus, desculpe ter trazido seu cachecol por engano na minha mala.

Rose, desculpe não ter te dado um livro neste Natal, acho que você venceu dessa vez. 

Espero que estejam aproveitando o jantar de Hogwarts. 

Com muito amor, 

Scorpius’. 

 

‘Scorp, 

O Natal sem você em Hogwarts é uma porcaria. Rose e eu estamos olhando um para a cara do outro porque Alice foi passar o feriado em casa. Está uma merda, eu nem ligo de você ter pego meu cachecol, só volta logo, por favor. 

AL’. 

 

‘Scorpius,

A carta do Albus foi mal educada e mal escrita, e sim, nós brigamos por causa disso. Nós estamos muito aliviados de ter notícias suas, estamos torcendo pela recuperação da sua mãe e nossa saudade está nos matando! 

Ano que vem eu deixo você ganhar como uma boa amiga que sou. 

Feliz Natal, Scorpius, amamos você!

Rose.’


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