In Your Body escrita por Julie Kress


Capítulo 16
Novos prazeres


Notas iniciais do capítulo

O título do capítulo já diz tudo. #MoonFace

Capítulo super dedicado ao JP que recomendou a Fic. Valeu mesmo, amei cada palavra cheia de carinho. Você é demais!!!

Demorou, mas aqui está. Aproveitem!!!



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5 dias depois...

P.O.V Da Jade

— Quero voltar para casa, não podemos passar o resto de nossas vidas escondidos aqui. Temos nossos empregos e eu pelo menos tenho uma vida social, não me leve a mal, mas você nem parece ter amigos. - Oliver me ofendeu.

— Ei, tenho amigos e uma vida social sim, embora eu seja mais reservada e caseira... Se quer voltar para a cidade e cair nas mãos daquela gangue chilena, fique à vontade para arrumar suas coisas e retornar sozinho, eu que não vou arredar os pés daqui! - Cruzei os braços, decidida.

— Achei que você fosse mais determinada e corajosa! Logo você, Jadelyn West, a vizinha mais temida no nosso bairro! Aliás, é culpa sua se estamos nesta situação! Foi você que nos colocou em perigo! - Jogou na minha cara.

Ele estava querendo arrumar briga comigo?

— Meu querido, eu não estou te amarrando aqui não! Vai embora, depois não vai chorar quando a gangue sequestrar você, arrancar seus órgãos e vender no Mercado Negro! Eu vou achar bem feito! - Retruquei, irritada.

Ele riu na minha cara.

— Eu poderia ter trocado de corpo com qualquer mulher no mundo. Inclusive com uma celebridade super gostosa. Por quê diabos o Universo me castigou fazendo eu trocar de corpo justamente com você? - Mais uma ofensa.

Aquilo só fez a minha raiva aumentar.

— Talvez seja Karma e você mereça! Ou no fundo você me desejou tanto batendo punhetas que essa merda de troca aconteceu! - Falei e ele engoliu em seco.

— Eu jamais bati uma pensando em você! - Disse completamente alterado e com o rosto ficando vermelho. - Você é maluca! - Apontou para mim.

— E você é um babaca! E pega esse dedo e enfia no meio do seu rabo! - Me aproximei e bati na sua mão que ainda estava erguida.

— Ai, isso doeu, eu sou uma mulher! - Dramatizou.

— Eu que sou uma mulher, seu imbecil! - Dei um peteleco na sua testa.

— Você está agredindo uma pessoa inocente menor que você, olha o seu tamanho, sua... Sua selvagem! - Disse e eu não me aguentei, comecei a rir. - Do que está rindo, West? - Ainda estava indignado.

— De você... De mim... De nós dois. Olha o ponto em que chegamos! Brigando por bobagens sendo que nós...

— Nós poderíamos estar fazendo coisa melhor... Tipo isso! - Avançou em mim e me beijou com nenhuma delicadeza.

Seus lábios esmagaram os meus e sua língua atacou a minha ferozmente.

Me agarrei a ele, sentindo minhas pernas fraquejarem.

[...]

P.O.V Do Beck

Jade agarrou a blusa que eu estava usando e grudou ainda mais os nossos corpos. Apertei seu corpo, no caso, o meu próprio corpo sentindo falta de sentir o volume dos seios e de curvas femininas. Ela deslizou as mãos por minhas costas, escorregando até a minha bunda, apertando sem dó, me fazendo gemer abafado contra sua boca encaixada na minha, com nossas línguas em puro frenesi.

Nos afastamos porque nossos pulmões suplicavam por oxigênio.

A West ofegava e me encarava com os olhos esbugalhados, suas pupilas estavam dilatadas.

Me encontrava tão ofegante quanto ela, meu corpo chegava a tremer de excitação... Aquele beijo enlouquecedor incendiou tudo dentro de mim.

Eu, Albert Oliver, desejava Jadelyn West, mais que tudo naquele momento, como se cada célula do meu corpo necessitasse daquilo... Meu desejo era lantente.

Nos lançamos um contra o outro quase ao mesmo tempo, ela suportou o nosso peso e foi andando para trás até suas costas se chocarem em algo... Estávamos na cozinha do humilde chalé do meu pai.

— Tudo bem? - Parei o beijo, vi que ela estava apoiada na geladeira, ainda me segurando contra si.

— Tudo ótimo. - Sorriu maliciosa enquanto deslizava a língua entre os lábios.

Aquele ato só me fez ficar mais excitado.

— Você me quer? - Aproximou o rosto, roçando nossos lábios.

— Quero! - Segurei seu queixo e a beijei cheio de desejo.

Suas mãos afoitas percorreram meu corpo, apalpando, acariciando e apertando, até ela subir uma das mãos por baixo da blusa e constatar que eu não usava sutiã já que aquilo me incomodava demais.

Gemi quando senti o aperto no seio direito, ela o massageou e beliscou o mamilo para depois puxar e o segurar fazendo pressão ali, aquilo era dolorosamente prazeroso já que meu corpo estava em estado de pura excitação, super sensível ao toque.

Jade era brusca, e aquilo parecia lhe dar prazer também.

Senti mais um beliscão no bico enrigecido que me fez soltar um grito, me segurei nela tremendo.

— Machuquei você? - Acariciou suavemente onde havia beliscado.

— Não. - Neguei e encarei os olhos castanhos que me fitavam atentamente.

Eu nem mesmo sabia que o castanho dos meus olhos era tão bonito de perto.

— Quero que me faça sua. Não aguento mais, preciso te sentir. - Agarrou minha nuca e me beijou desesperada.

Eu também queria... Queria aquela mulher embaixo ou em cima de mim, não importava se estávamos de corpos trocados.

[...]

P.O.V Da Jade

Fomos parar no quarto, embora eu não ligaria se rolasse na cozinha ou em qualquer canto do chalé. Tirei a camiseta surrada, era estranho estar fora do meu corpo, sentindo toda a excitação de forma diferente, com uma baita ereção entre as pernas, que chegava a ser dolorosa, de tão pulsante e latejante que estava naquele momento.

Me livrei da bermuda, Beck olhou para o volume evidente sob a cueca, seus olhos se arregalaram no mesmo instante.

— É estranho, não é? - Passei a mão por cima da ereção e ele engoliu em seco, sem ao menos desviar o olhar. - Você ainda quer? - Eu precisava ter certeza, para ele tudo aquilo era mais delicado.

Eu sabia que tinha que ir mais devagar, sendo cuidadosa com ele.

— Sim. - Tomou coragem e começou a se despir, tirando a blusa com mangas compridas, depois se livrou da calça de moletom.

Como lidar com aquela excitação fora do comum? Eu estava desejando o meu próprio corpo, atraída pela pessoa que estava ali dentro... Tudo parecia uma loucura.

Beck também sentia o mesmo.

Esperei ele se livrar da única peça que cobria sua nudez, era fofo e até mesmo engraçado vê-lo diante de mim daquela forma, claramente vulnerável e envergonhado, o que era bobagem, a sua nudez me pertencia de qualquer forma, ele não precisava ter vergonha de mim.

Tirei a cueca, sem um pingo de pudor, seu corpo era bonito e eu daria de tudo para estarmos de corpos trocados, para eu poder aproveitar da melhor forma possível e me entregar da maneira certa, como deveria ter sido. E infelizmente, tínhamos que nos contentar com aquilo.

Fazendo o papel de homem, conduzi o Oliver para a cama e o deitei, sabia que ele estava nervoso, tudo aquilo era novo e surreal, ele me receberia como uma mulher e iria descobrir novos prazeres, assim como eu.

— Jade... - Se calou quando abocanhei o seio direito, sabendo sobre toda a sensibilidade e o prazer intenso que eu sentia ali, um dos meus pontos fracos, ele logo descobriu, gemendo e se contorcendo embaixo de mim, com minha boca lhe atiçando, entre lambidas e sugadas, eu amava aquela sensação.

Levei a boca para o outro seio, chupando com mais avidez, prendendo o bico durinho entre os dentes, enquanto levava uma das mãos para o meio de suas pernas, que se abriram de imediato, senti a umidade ao deslizar dois dedos entre as dobras, procurando o clitóris.

Enquanto pressionava o clitóris inchado, deslizei o indicador para dentro dele, lentamente e devagar, fazendo seu corpo estremecer e Beck ofegou me agarrando pelos ombros.

— Me diz se gosta... - Afundei todo o dedo, mais um gemido e seu corpo tenso relaxou, comecei a movimentar o dedo num vai e vem, enquanto meu polegar esfregava o clitóris escorregadio. - Está gostando? - Acelerei, estocando o indicador, quase retirando e afundando novamente buscando por um ritmo prazeroso para ele.

— E-estou... Não pare! - Suas pernas abriram ainda mais, seu corpo se remexia inquieto, parecia se contorcer de prazer à ponto dele mudar de posição e deitar de lado, retirei o dedo e fiquei apenas alisando a região pélvica.

— Tudo bem? - Me aconcheguei por trás, quase encaixando nossos corpos.

— Estou bem... É só que... Tudo é mais intenso. - Respondeu.

— Você também pode me tocar. - Meu tesão se encontrava descomunal.

Peguei sua mão e a guiei para a ereção pulsante, querendo sentir seu toque... Mesmo sem ele virar para mim, sua mão trêmula segurou o pau entre minhas pernas e aos poucos foi me masturbando.

— Chega! - Eu não queria gozar com uma punheta.

— Você ainda me quer? - Beijei sua nuca, jogando todo o cabelo bagunçado para o lado.

Agarrei um dos seios, apertando de leve.

— Quero... Claro que quero. - Virou para poder me beijar.

E após o beijo, e mesmo sem saber o que fazer direito, o penetrei naquela posição, de ladinho, e ele choramingou quando invadi seu corpo, era como se fôssemos dois virgens novamente.

Aquele aperto molhado e quente me envolveu, abracei seu corpo, buscando me acomodar, naquele ângulo, aquela posição não era a mais confortável...

— Ah, agora está parando de doer... - Afrouxou o aperto na minha mão direita que repousava na região da barriga.

— Devia ter me falado, eu teria ido mais devagar...

— Já passou... Me senti deflorado. - Disse me fazendo rir contra seu ombro.

— Porra! - Senti ele se contrair.

Segurei sua cintura e me guiei pelos instintos, me entregando.

[...]

P.O.V Do Beck

As estocadas lentas e profundas. Jade dentro de mim daquela forma, me preenchendo todo e me dando novos prazeres, era de fato alucinante.

Nunca achei que fazer sexo de corpo trocado fosse tão bom, apesar de ser estranho...

Meu pau tinha um bom tamanho e compensava na grossura.

Deitado de lado, meu corpo a recebia naquela posição, dobrei um dois joelhos, ampliando o ângulo para ela, facilitando seus movimentos, Jade devia estar sentindo tanto prazer quanto eu...

Nossos gemidos soavam pelo modesto quarto do chalé.

Minha nuca começou a pinicar, suor escorria pelas costas e quanto mais nossos corpos se chocavam, encontrando um ritmo gostoso, mais o ápice se aproximava.

E tudo parecia tão certo, como deveria ser...

Até explodirmos em nossos próprios orgasmos.

O meu veio primeiro, tão forte, e eu gritei sentindo cada parte do meu corpo ser arrebatado pela sensação única e avassaladora.

E Jade, acabou gozando dentro, me apertando contra si e tremendo, ainda se movendo dentro do meu interior até derramar a última gota... Aquilo foi intenso pra caralho.

Ela deslizou para fora de mim, e ficamos ali esgotados na cama, com nossas respirações entrecortadas, domados pela sensação de espasmos...

E por Deus, meus batimentos estavam à mil.

Nunca imaginei que seria daquela forma... Parecia um sonho.

Porém, tudo havia sido real, e eu amei me entregar daquela maneira.


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Notas finais do capítulo

Gostou do capítulo dedicado, JP???

E aí, galera, o que acharam???

Curtiram o Hot???

Até o próximo. Bjs



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