In Your Body escrita por Julie Kress
Notas iniciais do capítulo
A Fic está na reta final.
Esse é o penúltimo capítulo.
Boa leitura!!!
3 dias depois...
P.O.V Da Jade
Tivemos que voltar para a cidade, para as nossas casas, não poderíamos passar o resto de nossas vidas nos escondendo de uma gangue chilena, se fosse necessário, eu daria um jeito de arcar com todas as consequências sozinha, o Beck não tinha que pagar pelas minhas burradas.
Fui eu que abri a porcaria daquela encomenda.
Eu que roubei a droga do amuleto que só me deu tremendo azar.
— Obrigada, dona Margot. - Agradeci nossa simpática e amável vizinha que cuidou do nosso gatinho enquanto estivemos mais de uma semana fora de casa.
Dolfinho miou todo manhoso, fiz carinho atrás de suas orelhinhas.
— Também senti sua falta, bebê. - Abracei o filhote.
— Você não é carinhosa assim comigo... - Oliver passou por mim carregando uma caixa com as coisas do Dolfinho.
— Agora vocês são um casal? - Dona Margot nos encarava sorridente e curiosa.
— Sim!
— Não!
Respondemos em uníssono.
Ele respondeu sim e eu não.
Nos encaramos.
— Você não me pediu em namoro. - Fiz carinho no Dolfinho que estava aconchegado nos meus braços.
— Achei que não era preciso, estamos juntos e pronto. - Deu de ombros.
— Tanto faz. - Revirei os olhos.
Voltamos a caminhar.
— Você quer ou não? - Chegamos até a varanda da sua casa.
— O quê? - Pisquei sem entender.
— Ser minha namorada. - Ficou tímido de repente.
— Eu achei que eu já fosse! - Abri a porta.
— Vocês mulheres são tão complicadas... - Resmungou.
Assim que adentramos, vimos um bigodudo latino na sala de estar, fumando charuto, acompanhado de dois homens com cara de poucos amigos.
Ele exclamou algo em espanhol e rapidamente duas pistolas foram sacadas e apontadas para nós.
Fudeu!
Era o chefão da gangue chilena.
Beck se colocou em minha frente, protegendo eu e o Dolfinho.
— Vocês desviaram e abriram a minha encomenda. - O homem com o bigode mais feio que já vi na vida, tinha o sotaque bem carregado.
— Por favor, não faça nada com ela. Sou o culpado! - Beck disparou sem titubear.
— Ela? - O chefão riu e apontou para mim no corpo do Oliver, seus homens se entreolharam confusos.
Dolfinho miou no meu colo, agoniado e querendo descer.
Com medo, fiquei parada com o filhote contra o meu peito.
— Estamos com corpos trocados. - Disse Beck falando o que não devia.
— Trocados? - O chefão da gangue coçou o bigode espesso.
— Sim, ela virou eu e eu virei ela. - Meu namorado confirmou.
O homem ainda intrigado deu ordens para os comparsas abaixarem as armas.
— Não vou matar vocês, afinal, vocês já devem estar pagando por todos os pecados! - Riu estrondoso. - Oh, perdão... Minha abuela pode ajudá-los. Mas com uma condição. - Ponderou.
A avó dele podia nos ajudar a trocar de corpos?
— Qual condição? - Oliver tomou de novo a palavra.
— Vou querer o gatinho em troca do favor. - O maluco queria o nosso Dolfinho?
Beck me olhou e eu senti um aperto no peito.
Olhei para o filhotinho fofo e adorável com vontade de chorar.
— É a nossa única saída. - O moreno disse em voz baixa.
— Está bem... - Concordei já com o coração partido.
O chefão chileno ia levar o nosso gato.
— Venha aqui, gatito, venha com o papai, coisinha mais preciosa! - Ele se aproximou afastando o Beck para o lado e tomou o Dolfinho.
Oliver me abraçou enquanto lágrimas banhavam o meu rosto.
— Nos acompanhem! - O velho foi na frente, tinha uma van preta nos aguardando ali fora.
Seguimos ele indo de encontro à sua abuela que por sinal era uma curandeira descendente de indígenas do Sul.
Ela iria nos fazer voltar aos nossos corpos.
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E aí?
O que acharam???
Esperavam por isso???
Tadinho do Dolfinho, virou "moeda de troca" hehehe
Será que a avó do chefão vai reverter a troca??? Bjs