Deku: O Espetacular Homem-Aranha Temporada 1 escrita por Steve 123


Capítulo 67
Capítulo LXVII: Laços que Unem




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Izuku balançava-se com seus atiradores na área das maiores árvores dentro daquele nos bosques de dentro do campus da UA, completamente suado, ele escapava da perseguição do seu oponente escondido nas sombras.

—Droga! -Izuku viu uma rajada de ventos passar de raspão.

Começando a fazer vários movimentos acrobáticos pulando de árvore em árvore enquanto um rastro de energia era deixado para trás pelo seu perseguidor, o mesmo foi atingido em cheio e mandado para longe.

Melissa havia surgido em frente à ele pronta para atacar, o mesmo começou a desviar usando a força dos seus braços para escapar enquanto o piso era quebrado a cada golpe com as pernas poderosas da oponente.

—He! -Shield ficava contente ao vê-lo pressionado.

Quando a mesma iria chutá-lo, a mesma por descuido foi atingida por uma poderosa descarga elétrica, Izuku ficou invisível e começou a dar vários golpes nela até que a mesma o repeliu com uma poderosa onda de energia.

—Ugh... -Izuku se levantou apenas para desviar da loira.

All Might ao longe observava tudo em sua forma normal.

—Ela ativar a fumaça de fato não vai funcionar, enquanto o Fa Jin precisa armazenar pura energia cinética para ter algum sucesso, se ela tiver que lutar contra ele precisará confiar na sua própria força e usar as demais quirks como distração ou complementos BEM pequenos.

Flashback POV.ON:

—Eh? Minha ajuda? -Izuku perguntou.

—Você é o ser mais versátil que eu já vi, muito provavelmente abaixo apenas de um certo ALGUÉM... -All Might lembrou-se de AFO- E bem, é por isso que viemos pedir a sua ajuda.

—Então deixa eu ver se entendi... A sua quirk, agora é capaz de canalisar energia e exibi-la em forma de gás e agora você pode adquirir mais poder temporariamente acumulando energia cinética? -Izuku ficou confuso.

—Isso -Ambas disseram.

—Gente... Que poder mais doido é esse? -Izuku reagiu.

Flashback POV.OFF:

—Fico feliz que sempre possamos contar com você, acho que como “Gran Torino” dessa geração você é um aliado de valor inestimável -All Might pensava.

A loira mais velha sorria vendo o combate continuar, ambos aparentemente estavam se divertindo.

—Confesso que gostaria de ter tido um colega de batalhas -Toshiko riu consigo mesma- Acho que seria divertido...

Ela passou a mão em seu estômago, Eri conseguiu rebobinar seu corpo para meses atrás e ela havia aumentado sua quantidade de brasas restantes do One for All, o que era bom... Mas ela sabia que não poderia contar com a pequena para sempre estar na ativa.

—Uma hora, a nova geração precisará suceder a antiga, Melissa Shield, assim como um dia termina e um novo chega... Meu período como símbolo da paz terminará e o seu deverá começar -All Might pensava.

Algum tempo depois...

—Pois bem pessoal, vamos começando! -Mina exclamou.

Todos começaram a ensaiar, e a executar enquanto vários tipos de música eram tocadas para testar o ritmo de todos.

—1...2...3... -Mina mostrava cada passo- 3...2...1...

—... -Todos tentavam imitar.

—Não, não é assim! -Mina reagiu ao ver alguns falhando- Izumi...

—É pra já -A irmã mais nova do esverdeado usou sua telecinese para controla-los pelas roupas e para fazê-los sentir como fazer cada movimento.

—... -Izuku era o que era mais corrigido ali.

Ao longe, Inko que estava aproveitando a folga do trabalho para passear com Eri viu o ensaio acontecendo ao ar livre e ficou com um brilho nos olhos ao ver seus dois filhos ensaiando.

—Aaaaaaaaaaaah!! -Ela pegou seu celular e começou a gravar com um brilho nos olhos enquanto estava escondida atrás de um arbusto com Eri.

—O irmão é bem desengonçado... -A garotinha reagiu.

—O desengonçado mais fofo! -Inko comentou- E olha a sua irmãzinha ali!

—... -Izuku sentia a presença das duas com seu sentido a aranha e se sentia um pouco envergonhado.

Naquela manhã de sábado sem aula, o esverdeado assim que terminou os ensaios chamou Izumi para ficar com ele ali.

—...? -Izumi estava sem entender.

—Eu sei que estão aí! -Izuku virou-se.

—...!! -Inko levantou-se nervosa.

—Uaaaaaa! -Izumi estava em choque.

—... -Izuku ficou de braços cruzados enquanto inflava as bochechas.

—... -Inko ficou sem jeito.

—Mãe... -Izuku apelou.

—Ah Izuku... E-Eu... Droga... -Inko riu sem jeito.

—Se queria me ver e fazer coisas de “mãe” era só ter feito sem parecer uma stalker -Izuku tocou em seu ombro.

—...

—Você é minha mãe, eu não vou ter vergonha de você ficar me observando e quem sabe até mesmo torcendo por mim mesmo eu estando ridículo -Izuku sorriu com paciência.

—Bom, eu ficaria um pouco sem jeito -Izumi brincou.

—Vocês querem aproveitar e conversar sobre algo? Algo que tem lhes incomodado? -Izuku perguntou- Pode não parecer, mas eu sinto quando vocês não estão legais...

—... -As esverdeadas trocaram olhares enquanto Eri estava confusa.

—O que vocês três tem? -Eri perguntou.

—Bem querida, a mamãe... E sua irmã, foram um POUQUINHO más comigo -Izuku se agachou e explicou a ela tocando em seu ombro- Mas estamos tentando consertar.

—Algo tipo... O que a Kanna fez? -Eri ficou preocupada.

—O que? Não! Não... -Izuku respondeu enquanto Inko e Izumi sentiam vergonha de lembrar de tudo que fizeram Izuku passar- Olha... Eu vou conversar com elas, se importa de ir ficar com o Aizawa-sensei?

—O papai?

—É, eu te levo até ele... -Izuku de mãos dadas com ela seguiu para leva-la até Aizawa enquanto fez sinal para sua mãe e irmã ficarem ali.

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Os três esverdeados se sentaram em um banco de madeira abaixo de uma árvore que lhes fornecia uma boa sombra.

—Você... Izuku, eu creio que... -Inko tentava se expressar.

—... -Izuku ouvia atentamente.

—Eu sei que já tivemos essa conversa há MUITO tempo atrás, mas... Ao mesmo tempo, sinto que ela não acabou -Inko foi franca.

—Está falando do dia em que voltamos a morar juntos? -Izumi perguntou.

—... -Inko fez um sim com a cabeça.

—E o que você acha que faltou ser dito? -Izuku perguntou.

—Eu... Sinto que se não fosse o ataque de Katsuki, talvez nunca teríamos aquela conversa apropriadamente e que nunca poderíamos ter convivido realmente juntos -Inko respondeu- Eu sinto que talvez você evitaria, não iria querer... E bem, eu não o culparia...

—... -Izuku escutou.

—Eu... Gostaria de pedir perdão a você, eu sei que eu pedi... Mas, ainda sim toda vez eu penso que nunca vai ser o bastante -Inko foi sincera- E imagino que sua irmã também deve sentir o mesmo.

Izumi reagiu ficando de cabeça baixa.

—Você tem mudado muito, desde o ano passado... Não é mais aquele garoto, e quando eu olho para você agora eu fico tão assustada -Inko continuou- Eu sinto que... Eu deveria ter participado mais, ou melhor, eu sei disso.

Izuku ficou pensativo.

—E quando eu vejo você eu tenho tanta vontade de fazer parte da sua vida, e sinto que não sou merecedora... -Inko estava com os olhos cheios d’água- Ou melhor, eu sei... EU SEI!!

—... -Izumi sentia o mesmo.

—...? -Izuku ficou completamente impactado ao ver as duas.

—Você cresceu tanto... Está bonito, forte... Com boas notas... Todos os professores quando me veem te elogiam, com certeza deve estar com alguma garota legal... Seja essa Shield, a tal da Utsushimi ou quem quer que seja... -Inko desabafou- E eu só... queria poder...

—Oh... -Izuku abaixou a cabeça pensativo.

—Irmão... Eu... Também quero... -Izumi começou a chorar.

—... -Izuku envolveu cada uma com seus dois braços.

—... -Ambas ficaram impactadas.

—Eu... já disse à vocês... Eu nunca as odiei de fato, sentia mágoa -O mesmo foi franco- Claro que tudo aquilo me marcou... Mas ver vocês tentando acertar e se redimirem me fez sentir tanto orgulho...

—... -Elas viram o mesmo se emocionar.

—E o velho eu francamente falando, nunca esperaria isso de vocês -Izuku estava sorrindo.

Izuku as abraçou mais forte:

—Eu amo vocês, são meu sangue... E não importa o que aconteça... Vocês ainda são minha família -Izuku comentou- Podem não ser perfeitas, mas são tudo que tenho e temos que ser grato pelo que temos... Caso contrário, o que nos sobra?

Inko e Izumi desabaram em choro, Izuku com toda a calma e paciência do mundo enquanto tinha lágrimas escorrendo de seus olhos tentava acalmá-las, estando feliz que de fato realmente pôde perdoá-las desde o princípio...

Continua...


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