Deku: O Espetacular Homem-Aranha Temporada 1 escrita por Steve 123


Capítulo 57
Capítulo LVII: Somos uma Família




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Assim como no universo original, foi feita uma reunião onde todo o passado de Eri foi desvendado...

Kanna Chizaki estava usando sua individualidade: O Overhaul para criar drogas apagadoras de quirks e drogas que fornecem aprimoramento de quirks temporariamente usando o sangue da pobre vítima.

—...!! -Izuku furioso com Chizaki foi logo atrás dela junto de Mirio em um dos diversos esconderijos por todo o país.

Buscas por todo o Japão foram feitas e nenhum resquício sequer da existência deles, era como se eles nunca tivessem existido...

—... -Izuku de cabeça baixa estava trêmulo de tanta raiva.

Katsuki era um megalomaníaco, A Liga dos Vilões só queria ver o circo pegar fogo, Stain assassinava apenas heróis, Garaki era um cientista maluco... E de todos que ele conheceu ou ouviu falar, nenhum deles para ele foi tão repugnante quanto a Consertadora.

—Eu prometo Consertadora... Um dia... UM DIA... Você irá pagar!! -Izuku levantou a cabeça convicto- Se ninguém o conseguir, como herói eu mesmo vou te caçar!

—... -Mirio o surpreendeu o tocando no ombro sorrindo com um sorriso determinado em seu rosto- Pode contar comigo parceiro!

—Vamos dar uma surra neles! -Izuku estava animado.

Três dias depois...

Eri balançava-se em um balanço improvisado por Izuku, como a UA era um ambiente focado para o ensino médio, o próprio usou suas teias artificiais para improvisar um balanço e em uma árvore ambos brincavam juntos.

—Uuuuuuuuuuuuu!! -Ela estava alegre se divertindo- ÉÉÉÉÉÉÉÉÉ...

—Ha ha há Há...!! -Izuku praticamente voltou a ser uma criança de 5 anos graças às risadas da garotinha.

Ao longe Inko observava junto de Izumi e dos demais professores, que estavam pensativos sobre o que fazer quanto à ela.

—Parece que eles se conhecem desde sempre -Midnight sorriu com tanta fofura.

—É natural nos apegarmos a uma figura salvadora, e para ela, Izuku Midoriya é o seu mundo -Ectoplasm comentou.

—Cinética... Eu sei que é muito repentino, mas dado toda a situação, pensávamos se a senhora poderia... -Nezu perguntou.

—O que?! -Inko já entendeu.

—Por favor, entenda a situação -All Might em sua forma verdadeira tentava ajudar- Ela não se sente a vontade com mais ninguém, ela fica perguntando por ele toda a hora, contando o tempo pra vê-lo e só se abre com ele!

—Cogitamos em fornecer a ela um lar... Mas considerando que seus perseguidores podem ir atrás dela e de sua nova família, pensamos que ela estar na UA com ele pode ser uma coisa boa! -Nezu exclamou- Você só precisa adotá-la como sua filha e tanto ele quanto nós iremos cuidar da criança e garantir que se desenvolva muito bem!

—A adoção é mais para manter os laços que eles criaram -Aizawa explicou.

 -Opa opa opa, espera aí... Se for pra eu adotar, eu tenho que cuidar da criança! -Inko apontou- Se eu tenho que ter o papel de mãe, eu preciso exercê-lo! E-Eu... já perdi 9-10 anos com um por conta disso... -Ela de cabeça baixa voltou a olhar para seus colegas- E eu não pretendo cometer esse erro se for pra ter mais um!

—E quem vai cuidar dela?  Com todo respeito... Você que vive trabalhando? As empregadas? Os seguranças? Estamos falando da Yakuza, Cinética! -Mic respondeu- Que estão associados à Liga dos Vilões com certeza!

—Apenas heróis profissionais como nós podem lidar com esse tipo de gente, eles não vão enviar meros capangas senhora Midoriya -Aizawa comentou- Sem mencionar no treino que ela precisará ter!

—... -Inko hesitou.

—Sem falar que isso é pra evitar que a senhora muito provavelmente vire avó -Izumi respondeu- Izuku com certeza iria propor se emancipar e adotá-la como sua própria filha.

—O QUE?! -Ela exclamou pasma.

Izuku e Eri olharam para Inko sem saber do que se tratava, a última sem jeito fez gesto com a mão para ambos continuarem brincando.

—Ele não pode ser pai, ele tem 15 anos!! -Ela sussurrou- E eu sou muito nova para ser avó!

—Ele não propôs senhora Midoriya, nem teve tempo de pensar nisso -Mic comentou.

—Apesar que eu acho que ele daria um bom pai -Treze analisou observando a dupla.

—Olha... Só precisamos que a aceite como membro de sua família, é só por ela ser MUITO apegada à ele e vice-versa... Você sabe que se ela não for registrada logo vão direcioná-la a um conselho e eles provavelmente nunca mais vão se ver. Eu tenho contatos e eles nos deram alguns dias... -Nezu ficou em frente à esverdeada mais velha- Se ela permanecer próxima dele, tenho certeza que ela poderá ser reabilitada na sociedade muito melhor do que sem ele por perto, Cinética... POR FAVOR...

—.... -Ela de braços cruzados ficou hesitante por um momento e deu sua resposta quando ela mesma decidiu conversar com Eri.

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—... -Inko nunca pensou que acabaria “tendo” uma filha com outro homem que não fosse o seu falecido marido.

—Eu nunca pensei que chegaria o dia em que veria você se casando -Mic foi padrinho do casamento.

—... -Aizawa o olhava com um olhar de “Sério mesmo?”.

—Quem dera tivesse a cerimônia do buquê, queria tentar a sorte -Midnight suspirou.

—Idem -Treze comentou.

—Vocês três estão levando a sério demais tudo isso aqui -Aizawa reagiu.

—Convenhamos Aizawa, é de você que estamos falando... Não é todo dia que você se casa -Nezu comentou- Apesar de achar que a Joke te pegaria primeiro...

—... -Aizawa pegou o diretor pelos ombros- Nezu, eu vou te esfolar vivo e te transformar em um tapete.

—Relaxa -Nezu debochou.

Para que Eri não fosse considerada uma filha bastarda, a própria Inko insistiu em um casamento que foi sem dúvidas o mais curto que já existiu e que os Midoriya presenciaram, com o divórcio ocorrendo no dia seguinte do registro sendo feito e de qualquer documento que a mesma precisasse, Inko manteve o sobrenome “Midoriya”.

“Eri Aizawa”, foi o nome que ela recebeu em registro.

Foi decidido que Aizawa seria o pai para o mesmo ter a guarda dela e cuidar da mesma garantindo que sua quirk não saísse do controle graças à sua própria, ou seja, Eri seria filha de pais separados.

—Viu Eri? Não é legal? Sou seu meio-irmão agora -Izuku sorriu segurando-a nos braços.

—Irmão? -Ela estava curiosa.

—Sim, é “irmão” a pessoa que tem o mesmo pai e mãe que você -Izumi respondeu- No caso somos apenas “Meio” por termos apenas uma mãe em comum, mas ainda sim somos sua família agora.

—Irmão... -Ela assimilava o que aprendeu- Então somos uma família? Vamos ficar juntos?

—Claro, nada nem ninguém vai te tirar da gente querida... -Izuku orientou.

Eri soluçando, acabou chorando de emoção abraçou Izuku, que sorrindo pacientemente acariciava seu cabelo enquanto Inko observava de braços cruzados pensativa trocando olhares com Aizawa.

—Você fez uma coisa muito gentil hoje sabia? -Ele perguntou tocando o ombro dela.

—... -Inko suspirou e disse- Eri, eu venho te visitar depois, tudo bem?

—Tá bom... Mamãe -Ela enxugou as lágrimas.

—... -A esverdeada sem jeito sorriu levemente fazendo cafuné nela.

E assim a família Midoriya se separa mais uma vez, os irmãos Midoriya seguiram com sua nova irmãzinha junto de seu ex-padrasto, chegando lá eles viram o apartamento de Aizawa reformado que Cementoss havia construído para ela conviver com seu pai, já que os professores passaram a viver na UA pelo sistema de dormitório assim como alunos, tudo para mantê-la sob vigilância no território da UA e a mesma iria aprender tudo estudando em casa sob a tutela de alguns professores da própria instituição.

—E não é que eu mesma acabei saindo para uma missão especial? -A loira brincou pensando consigo mesma, já que ela acordou com Nezu que a mesma deixaria de usar sua forma de heroína para usar sua forma verdadeira, lembrando o que foi dito anteriormente, para todos que não sabem seu segredo All might teria saído da UA para uma missão especial do governo.

—A UA adotando um novo sistema ensino para pequenos talentos, quem diria? -Nezu comentou ao lado de Aizawa vendo a mesma sendo lecionada pela All Might em sua forma verdadeira, seria ela quem a ensinaria junto de outros professores.

—Creio que devemos deixar tais planos por hora diretor, enquanto o pessoal da Liga dos Vilões segue a solta, acho que devemos focar no sistema de ensino que temos e procurar nos fortalecer -Aizawa respondeu.

—É, tem razão, bom... Vou ao meu escritório e vê se não se atrasa hein? -Nezu lhe entregou um presente.

—Charutos? -Ele perguntou.

—Aproveite, não é todo dia que se vira pai! -Nezu respondeu saindo dali.

—Jesus... -Aizawa guardou o presente em uma estante e se preparou para seguir seu rumo como professor.

Continua...


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