Deku: O Espetacular Homem-Aranha Temporada 1 escrita por Steve 123


Capítulo 31
Capítulo XXXI: Eu mais Você é igual a NÓS




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/804446/chapter/31

Izumi estava em sua casa preocupada, a reportagem que a mesma gravou na casa de Ochako a deixou em choque e mesmo não contando a sua amiga sobre as suas suspeitas ela tinha quase certeza de quem poderia ter sido.

—Izumi? -Izuku entrou em casa preocupado- O que houve? Não deveria estar na casa da Uraraka?

—Deku... Precisamos conversar -Izumi respondeu.

—Quer conversar sobre a mamãe? Não se preocupe, recebi uma ligação agora, o doutor vai liberar ela amanhã para voltar para casa -Izuku respondeu com todo o bom humor sorrindo pacientemente para sua irmã.

—Não, não é sobre isso meu irmão -Ela mostrava receio, ela não queria acreditar e ela não estava temendo pela vítima e sim pelo próprio irmão.

—......... -Izuku pegou uma cadeira para sentar-se em frente a ela no sofá, dando sinal para a mesma falar.

—Senta aqui -Izumi fez sinal para o mesmo sentar ao lado dela.

O jovem o fez, guardando a cadeira na cozinha e indo sentar ao lado da irmã, ao ver as notícias da manhã naquele fim de tarde o próprio viu o que aconteceu.

“Estamos aqui para notícias urgentes...!

Katsuki Bakugou foi encontrado em um bar morto pelas lâminas do próprio planador, segundo testemunhas que estavam observando tudo ao longe um combate de proporções épicas aconteceu, os heróis profissionais chegaram tarde demais e confirmaram  através da perícia que um combate realmente teria acontecido.

Como nenhuma testemunha foi encontrada, só resta aos policiais e detetives buscarem quaisquer pistas possíveis do anônimo que entrou em combate contra o Duende Macabro.”

Izuku assistia tudo em silêncio sem qualquer reação, Izumi virou-se para ele, que por sua vez olhou para ela.

—Izuku.... Você.... -Izumi perguntou.

—Do que está falando Izumi? Não vi nada com o que se preocupar -Izuku respondeu.

—Como não? Você sabe muito bem do que estou falando!
—E o que seria? Me fala.

—Izuku seja sincero... Foi você? -Izumi perguntou.

—...... -Izuku ficou em silêncio.

—Izuku?

—.........

—IZUKU!!

—Relaxa Izumi, só me senti péssimo de ver você assim -Izuku respondeu.

—Izuku Midoriya, não desvie da pergunta! -Izumi o sacudiu- Olhe nos meus olhos e responda a pergunta que eu lhe fiz!

—..... Não tem nada que prove o meu envolvimento, nenhum rastro ou vestígio -Izuku respondeu- Katsuki Bakugou foi morto, foi por alguém muito rancoroso, e convenhamos maninha... O que não falta por aí é gente querendo matar aquele pau no cu!

—...... -Izumi ficou em silêncio.

—Eu não sou o único que o odeia: Colegas da escola, familiares de pessoas que ele atormentou e até fez se matarem...

—Izuku, eu não disse que você fez, perguntei se foi você -Izumi falou em resposta.

Ambos se encararam em silêncio.

—Eu sei... Ele foi um bosta, ele fez muita merda e só trouxe desgraça, agora eu só não posso permitir que você se rebaixe a esse ponto -Izumi abaixou a cabeça.

—..... -Izuku a olhava com tristeza.

—Na minha opinião, o Homem-Aranha nunca... Jamais deveria matar, nem mesmo um Katsuki da vida -Izumi olhou nos olhos de seu irmão novamente- Não combina com você Izuku... Por favor, me diga que não o fez... Me diga que fez isso por você!!

—Eu não fiz... NADA! -Izuku a segurou pelos ombros olhando-a com um sorriso paciente.

Aquelas palavras doeram mais em Izuku do que qualquer golpe que recebeu naquele dia, sem dizer mais nada ele simplesmente a abraçou e ficou ali parado por um tempo, Izumi apesar de não ouvir mais nada, sentiu que a resposta foi dada e simplesmente ficou com os olhos cheios d’água, seu irmão já tinha o feito, ele não era e talvez nunca mais seria o mesmo e ela não poderia fazer mais nada a respeito e tão pouco tentar chamar as pessoas certas para ajudá-lo.

—Foi o “crime” perfeito... -Ela pensou.

Terminando seu banho e indo para seu quarto após aquela conversa, Izuku apenas com calça de moletom e meias olha para si mesmo no espelho.

“Você fez o que devia ser feito....Ela nunca vai entender, além de ter sido apaixonada por ele sempre pensou que você nunca seria capaz de fazer o que fez...”

—....... – Izuku se aproximou-se, seu reflexo só que com cabelos negros havia falado com ele-...?

“Sim sim, você deve estar confuso.... Sentiu a nossa presença há muito tempo, mas sempre que falava com você estava fora de si e quando estava normal acabou passando mal por não estar acostumado”

—Você... Quem é você?

“NÓS.... Somos aqueles que encontraram uma nova motivação ao te ver, libertados de uma vida de servidão ao te olharmos e guiados pela livre e espontânea de te servir... MESTRE!”, agora ao invés de ter só uma voz eram várias falando ao mesmo tempo.

—São mais de um? -Izuku perguntou.

“Múltiplas vozes, pensando em um único ser... Não ligue ou se importe com o que dizerem ou suspeitarem: Você não é um monstro, um assassino como qualquer outro..... Você trouxe a justiça, a justiça que uma hora ou outra saberia que iria fazer, afinal enquanto ele vivesse...Vocês nunca encontrariam a paz”

—...... -Izuku escutava perplexo.

“Apenas aceite.... Conviva não com a culpa e sim com a paz.... Você é perfeito... E nada nem ninguém tem o direito de dizer que o que fez foi errado e injustificável!!”

Izuku então sente a paz preencher todo o seu corpo, o mesmo se abraça e deita em sua cama, pois amanhã é um novo dia e ele precisará de forças para prosseguir.

—-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

—Ai ai... Até que enfim em casa -Inko estava apenas com leves curativos em seu rosto, ela estava bem mais magra do que já era.

—He he he, até que enfim os Midoriya estão reunidos -Izuku abriu a porta para sua mãe e mostra para ela todo o apartamento arrumado.

—E então meus filhos, ficaram bem?

—Ah sim... Foram ótimos dias -Izumi respondeu- Vem, a senhora deve estar cansada!

—Hm... Meninos, sobre o Katsuki Bakugou... -Inko tentava falar sem jeito.

—Ah relaxe, vem mãe... Vamos comer logo, deve estar faminta por algo -Izuku respondeu- Esse dia fui eu mesmo que cozinhei.

Izuku então levou sua mãe para a cozinha enquanto Izumi ficou parada uns segundos e depois foi logo atrás.

Os dias foram passando, os Midoriya deixaram o apartamento de Laurie para alugar enquanto voltaram a sua antiga casa, Izuku pouco a pouco melhorava seu desempenho enquanto o simbionte se tornava mais próximo de si, o mesmo se tornava mais confiante, extrovertido, bom de papo e com gingado... Era definitivamente um outro Midoriya.

—Midoriya, precisamos conversar -Nezu ligou para a casa dos Midoriya.

—Fala diretor! -Ele respondeu com todo bom humor.

—Eu estava estudando a amostra que você me deu. É um espécime bem interessante por sinal.... Parece que o ser é um organismo simbiôntico, fraco ao som e ao calor.

—Mesmo? -Izuku perguntou.

—O que me deixa mais intrigado é o que ele é capaz de fazer com seu ser, o mesmo aparenta deixa-lo melhor, quando na verdade apenas desbloqueia todo o seu potencial sem o corpo se prejudicar ou que tenha quaisquer outras consequências negativas... Apesar que.... Pode potencializar comportamentos estranhos a depender do indivíduo hospedeiro.

Naquele momento Izuku não estava prestando muita atenção por estar escolhendo qual doce pegar logo em seguida.

—Alguns ele torna mais agressivo, outro ele parece que se torna uma espécie de droga e tem outros que se tornam mais imprevisíveis.... Midoriya, você não se envolveu com esse ser, não?

—Ehm... Não não -Izuku respondeu ao voltar o foco para a ligação.

—Me diga... Aonde Você colocou o restante da amostra?

—Ah... Em um lugar seguro, também estive estudando o máximo que posso.... Mas como um simples estudante não fiz muito progresso -Izuku disfarçou.

Mal sabia o esverdeado que quem tentou atender o telefone antes foi Izumi, que acabou atendendo outro telefone fixo em outro lugar na tentativa de atender primeiro e acabou ouvindo a conversa, ficando intrigada com o que ouviu sentindo um mal pressentimento.

Sua personalidade pouco a pouco mudava, tornando-se mais viciado em doces, não pegando mais tão leve em lutas no quesito de dar folga aos oponentes e chegando até a paquerar uma aluna ou outra não fazendo qualquer investida, mas dando sinais à distância, deixando algumas sem jeito e tendo fama de convencido e metido.

—Izumi, acho que você está exagerando -Mina andava com sua amiga junto de Kaminari, Kirishima, Ochako e Tsuyu naquela ocasião.

—É, o Midoriya apenas adotou um novo estilo -Kaminari comentou.

—Sim, muito másculo -Kirishima também deu sua opinião.

—Vocês não entendem... Ele não está sendo o Izuku que conhecemos! -Izumi estava preocupada.

—Não acha que está exagerando?

—Eu até acho o Midoriya de agora charmoso, mas ele parece mesmo bem diferente- Mina comentou colocando a mão no queixo.

—Será que ele está com problemas? -Ochako estava preocupada.

—O suficiente para ISSO acontecer... -Izumi respondeu quando observou seu irmão ao longe quando percebeu que ele também havia saído de casa.

Izuku estava fazendo a dança do homem-Aranha do Toby Maguire do seu 3º filme em frente a uma loja de roupas com todo o esquema de cores de suas roupas como sendo negra enquanto ouvia música.

—Drive that Funky Soul! -O próprio cantarolava enquanto dançava.

—......... -Todos assistiam em silêncio enquanto Izumi apontou com um olhar de “viu?”.

—-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

—Izuku, estamos todos aqui porque te amamos e nos importamos muito com você -Izumi estava com sua mãe, amigos mais próximos e professores da turma dentro do apartamento em frente ao próprio.

—Tá bom, tá bom... Qual é a dessa intervenção? -Izuku cruzou os braços.

—Izuku, percebemos que tem mudado... BASTANTE -Inko apesar de estar hesitante, comentou- Eu no início fiquei relutante, mas chegou a um ponto em que ficou preocupante.

—E isso é algo que nos intrigou pois agora você está realmente te afastando do que você era -Ochako comentou.

—Ah que isso.... -Izuku tentou virar o rosto na tentativa de evitar olhá-los em negação a tudo que lhe foi dito.

—Midoriya, com todo o respeito... Fazer aquela dança ao som de “People get up and Drive you Funky Soul – James Brown” foi... Né....? -Kirishima comentou sem jeito.

—A questão aqui é... Midoriya, precisamos perguntar o que está acontecendo -Melissa teve sua vez de falar- E é por isso que estamos aqui, queremos te ajudar... Pois não estamos mais conseguindo te reconhecer, a mudança foi alta demais!

—Não parece que você simplesmente amadureceu ou está em uma simples fase nova da adolescência -Aizawa comentou.

—filho, você sabe que pode contar com a gente... Está usando drogas? -Inko perguntou, ela já viu Hisashi em sua fase difícil chegar a fumar e pensar que seu filho poderia estar entrando ou já estar nesse mundo a fazia se sentir triste e amargurada.

—Não... JAMAIS!! -Izuku ficou indignado.

—É muito normal jovens na sua idade se sentirem perdidos, a adolescência é cheia de confrontos, conflitos... É uma frase complexa pelo qual todo mundo passa e se não tomarmos cuidados podemos nos envolver com o que não presta -Aizawa continuou- E convenhamos... Você tem passado por MUITA coisa que afetaria a mente de qualquer um.

—É isso Izuku? -Inko perguntou.

—Não mãe, eu juro! -Izuku respondeu.

—Então qual seria outro motivo? Você mudou radicalmente seu jeito, está muito distante... Acha que não ouvimos você falar sozinho? Ouvimos! E não é o seu hábito clássico de murmurar... É outra coisa! -Inko desabafou- Meu filho, por favor... Conta para a gente... A verdade!

Ouvir o discurso de sua mãe o impactou bastante.

—...E-Eu não tenho que provar nada...! O Pressuposto da inocência é meu! -Izuku apontou- VOCÊS é quem deveriam provar algo aqui!

A ansiedade pouco a pouco passou a tomar conta de Izuku, que balançou a cabeça e se acalmou.

—Escutem, eu não tenho nada a declarar e muito pouco preciso provar algo... Estou feliz assim -Izuku se dirigiu em direção à porta.

—Izuku Midoriya, espere! -Inko foi até ele.

—Mãe, eu só vou passear, simples assim -Izuku reagiu- Escutem, agradeço a todos estarem aqui... De verdade, mas acho que estão perdendo o tempo de vocês imaginando algo que não existe!

Izuku deixou todos ali sozinhos enquanto o mesmo saiu de seu apartamento... Ele não conseguia e nem queria entender o porquê de todos estavam assim, tudo estava perfeito... Não é?

Dar uma volta para a mente se acalmar, tomar café... Visualizar a bela paisagem do parque, nada disso realmente o tranquilizava como em qualquer situação normal, quando o mesmo voltou pra casa naquela noite pela janela de seu quarto o mesmo se trancou e mandou uma mensagem para sua mãe que deveria estar trabalhando de noite naquele dia por conta da sua agenda para uma missão especial e sua irmã já deveria estar dormindo a àquela hora.

“Estou de volta, não se preocupe”, foi o que ele enviou.

“Eu ainda não desisti da nossa conversa, quando chegar ainda iremos conversar”, foi o que ela respondeu.

—Puta merda... -Ele reagiu fazendo um facepalm.

Ver a mensagem de texto da sua mãe o frustrou e sentindo que deveria ficar um pouco a sós com seus próprios pensamentos o mesmo tirou seu simbionte e o deixou sob a forma de roupas sociais dobrada em cima da cama.

—..... -Izuku suspirou fazendo um breve alongamento.

De repente a roupa se lançou em direção à ele, o cobrindo em sua forma de gosma e cobrindo seu corpo.

—Mas que porra...? -Ele estava sem entender.

Ele tentou tirar sua roupa de novo, parte por parte apenas para ver ela voltando a ele de novo e de novo, se juntando e voltando a posição em que estavam no corpo do jovem.

—.... Vamos... VAMOS... SAIAM!! -Izuku ficava cada vez mais ansioso.

“Por que? Por que está nos deixando? Não deveríamos estar felizes juntos?!”

—E-Eu....... Me deixem, por um momento!! -Izuku rasgava o simbionte na tentativa de tirá-lo dele- Só cinco minutos, pelo menos!!

“.....................................!!!!!!!!”

—.............................!!

“Vai mesmo escutar eles?! VAI MESMO DAR OUVIDOS A QUEM NÃO TE ENTENDE?!”, o simbionte teimava enquanto ficava em alerta quanto ao seu hospedeiro.

Izuku naquele momento lutava pelo controle de seu corpo, ficando em pânico ao ver seu reflexo completamente distorcida para a forma que usou contra o Katsuki.

—AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!! -Ele se espantou para a própria visão que havia acabado de ter.

—Izuku, você está aí? -Izumi perguntou assustada e preocupada.

—...... -Izuku ficou em silêncio.

—Eu ouvi um barulho, eu sei que está aí.

—Izumi, por favor... Vai embora, AGORA!!!!

—Não vai poder nos evitar para sempre, uma hora ou outra terá que sair!! -Ela exclamou batendo na porta.

—Eu não estou evitando você... Apenas me deixa em paz...!! -Izuku falou tentando disfarçar enquanto as partes tiradas do simbionte se grudavam e fixavam em seu corpo, colocando uma cadeira para ajudar a manter a porta fechada e se afastando tentando tirar desesperadamente as partes do simbionte.

Cansada de tudo isso, a irmã mais nova arrombou a porta com sua telecinese.

—Izuku, eu não vou te deixar agir assim, você é meu irmão porra!! -Izumi falou frente à frente com o esverdeado determinada.

A mesma arregalou os olhos ao ver Izuku naquele estado, metade de sua roupa estava como se fosse normal e a outra estava em um estado gosmento, ambos gritaram em pânico devido a situação.

—IZUKU, MAS QUE PORRA É ESSA?!
—N-Não é o que parece! -Izuku tentava acalmá-la.

—Mas o que é isso? -Ela não sabia o que pensar ou reagir.

—É-É um traje que obtive, e-ele é incrível... Mas.... -Izuku tentava tirar- Realmente, ele tem se tornado bem GRUDENTO...!!

—Merda, eu sabia que tinha alguma coisa errada!! -Izumi tentou usar sua telecinese sem sucesso.

—...... -Ambos ficaram em silêncio e na área do estômago uma boca cheia de dentes pontiagudos havia rugido para ela em reação.

—Aaaaaaaaaaaaaaaaaah!! -Izumi ficou em pânico.

—Ele é um ser vivo, não um ser tecnológico ou um objeto qualquer! -Izuku explicou tentando resistir-....UGH....!!!!!

De repente o simbionte tomou conta de metade do corpo de Izuku que conseguiu cobrir, e pegou Izumi com um dos braços que havia se transformado em um tentáculo ao qual Izuku usou toda a sua força para conter e não machucar sua irmã.

Izumi notou a bermuda de seu irmão e através de um cuecão improvisado o separou do simbionte, mandando-o contra a parede e o separando do simbionte que quando foi ataca-la....

Izuku pegou o traje com seus atiradores e o prendeu em uma esfera de pura teia.

—Eu não vou deixar... Não permitirei que faça isso com minha irmã!! ESTÁ ME OUVINDO SEU BOSTA?!

—Izuku, o que está acontecendo? O que está ACONTECENDO? -Izumi tentava manter a calma e o controle emocional.

—Izumi, você e todo mundo estavam certos, eu fui um tolo de não descobrir... Agora eu preciso resolver esse problema -Izuku admitiu enquanto vestia uma calça e casaco.

—Izuku, o que vai fazer? -Izumi perguntou.

—Preciso dar um jeito... Um fim, ele quase matou você e quase tomou controle de meu corpo.... É a minha responsabilidade -Izuku respondeu.

—.... -Izumi estava muito confusa a aquele ponto.

—Eu te amo maninha... Por favor me perdoe por tudo! -Izuku deu um beijo em sua testa apenas para sumir na escuridão com o simbionte sem saber se iria voltar com a missão cumprida.

—Izuku? IZUKU!! -Izumi gritou pelo seu irmão sem vê-lo mais na escuridão.

Balançando-se de forma selvagem de prédio em prédio, o esverdeado foi até uma igreja.

—..... -O seu plano era arriscado demais.

Ele não poderia simplesmente chamar mais ninguém e tão pouco causar um incêndio, logo com as palavras do diretor em mente ele estava decidido a recorrer ao uso do som.

Escalando as paredes e indo até onde estava um grande sino... Izuku rasgou a esfera de teia para matá-lo ali e agora, o simbionte saiu e cobriu todo o seu corpo logo em seguida.

“MESTRE...!!!! TRAIDOR!!!”

Izuku tentando tirar o traje colide com o sino, causando um barulho que fazia o simbionte reagir.

“POR QUE??! POR QUÊ FAZER ISSO CONOSCO??!!!”

O Simbionte mostrava uma cabeça que estava bem a cima de Izuku tentando escapar da fonte do barulho e volta para onde era a cabeça de Izuku numa tentativa de tentar leva-lo junto.

—Vai... VAI... MORRE PORRA!!

“Não iremos permitir... NUNCA... JAMAIS...!! VOCÊ É NOSSO, OUVIU?! NOSSO!!”

Izuku lutava a todo custo pela sua liberdade para acabar com aquele monstro, cada segundo parecia uma eternidade e cada badalada era praticamente ensurdecedora, com o mesmo gritando várias vezes para expressar sua dor, cada grito por badalada do sino.

—AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH...!!!! -Ele soltou seu último grito enquanto o simbionte insistia em cobrir o seu rosto.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Deku: O Espetacular Homem-Aranha Temporada 1" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.