Deku: O Espetacular Homem-Aranha Temporada 1 escrita por Steve 123


Capítulo 26
Capítulo XXVI: Como era Macabro o meu Duende




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Izuku dormia tranquilamente, deitado em sua cama enquanto sua irmã dormia, sua tia estava maratonando filmes e sua mãe estava a trabalho. Não demorou muito para o sono vir e o mesmo esperar para o dia seguinte chegar, contudo... O Destino tinha os outros planos, alguém queria muito vê-lo.

—.....?! -Seu sensor apitava enquanto o mesmo dormia, o mesmo sofreu paralisia do sono até o seu corpo começar a reagir sozinho devido à emergência da situação, quando o mesmo abriu os olhos...

—Há há há há...... -Uma risada medonha soou ao mesmo tempo que o som de uma máquina voadora podia ser ouvido.

*BOOOOOOOOOOOOOOM

Izuku desviou no último momento de uma grande explosão que abriu um grande buraco onde era a parede de seu quarto e cama e mesa onde costumava escrever em seus cadernos sobre estudos de herói.

—O-O que?! -Izumi acordou assustada enquanto Laurie ficou em alerta e ficou em frente às escadas preocupada.

Izuku se levantava cheio de arranhões e devido os destroços de vidro da janela e alguns destroços terem passado de raspão, o mesmo levantava-se lentamente.

—E-Essa voz... -Izuku relembrou-se em alerta.

—Sentiram saudades? -A voz de Katsuki de forma medonha ecoava seguida de uma estrondosa risada psicótica.

Izuku completamente levantado viu a bagunça que seu quarto ficou, viu parte do telhado cair enquanto algumas partes pegavam fogo, parece que apesar de ter um sentido especial... Ele não tinha uma boa previsão de como as coisas iriam seguir. Esperando mais uma explosão vinda em direção à ele, o mesmo se surpreendeu ao ver que Katsuki estava em alta velocidade jogando bombas por outras partes da casa e desesperado começou a correr em direção à sua família após pegar seus atiradores de teia mais caseiros no sentido de simplicidade.

—IZUMI... TIA!! -Izuku estava desesperado.

—Izuku!! -Izumi se encontrou com ele de pijama ofegante, ela conseguiu escapar sem nenhum arranhão graças à sua telepatia.

—Ótimo... Só falta... -Izuku ouviu mais uma grande explosão, que aconteceu aonde era a sala de estar.

Os dois irmãos desceram rapidamente em direção ao andar de baixo, chegando lá eles viram um grande buraco onde era uma grande janela de vidro e sua tia estava abaixo de vários destroços.

—Ugh... Crianças? -Laurie perguntou cheia de queimaduras.

—TIAAAAA!! -Os dois gritaram em pânico.

—Izumi...!! -Izuku gritou.

—É pra já!! -Izumi se afastou e usou sua telepatia para tirar os destroços de sua Laurie.

Naquele momento surge do lado de fora Katsuki em cima de seu planador, Izumi ficou assustada com a aparência do mesmo enquanto Izuku o olhava rangendo os dentes e fechando os punhos com força devido ao ódio.

—Olá! -Katsuki acenou.

Izuku  o pegou com sua teia e foi puxando-o até ele, Katsuki esperando por aquilo aproveitou para dar um soco, deixando Izuku levemente atordoado.

—Izuku!! -Izumi chamou pelo seu irmão.

—Se afaste! -Izuku alertou ao se recompor rapidamente- Sou eu quem ele quer...!

Izuku com seu sentido de aranha bloqueou a joelhada do loiro e deu um soco em Katsuki que o fez recuar, ambos então colidiram socos.

—....!! -Ambos entraram em troca de golpes.

Por meio de socos, chutes e bloqueios ambos tinham vezes que se acertavam enquanto olhavam um para o outro, Izuku com raiva e Katsuki com o mesmo sorriso de sempre.

—Katsuki... Depois de tudo, definitivamente, dessa vez você foi longe demais!! -Izuku comentou enquanto estava tendo seus socos bloqueados naquela vez.

—Que que foi? Não gostou da surpresa de seu velho AMIGO?! -Katsuki o atacou com um soco no estômago.

Com seu sensor de aranha apitando mais que nunca Izuku foi atingido a queima roupa por uma poderosa explosão.

—MOOOOOORRAAAAAAAAAA!!!! *BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM!!

—Uuuaaaaa?! -Izumi que já estava com sua tia naquele momento assistiu tudo com horror.

Izuku ficou todo ensanguentado cuspiu sangue enquanto era espancado por Katsuki que aproveitava cada golpe sendo dado.

“PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII”, era tudo que o esverdeado escutava.

—Hahahahahahahah....!! -Katsuki gargalhava em êxtase.

Izumi horrorizada e temendo pela vida de seu irmão interviu e fez Katsuki colidir contra a parede com toda a força.

—COMO OUSA?! -Izumi gritou furiosa.

Katsuki cuspiu sangue de sua roupa, ele olhava para a esverdeada sorrindo.

—Aaaaaaaah Izumi... -Ele sorriu balançando a cabeça e de forma arrogante apenas para mandar um raio laser da ponta dos dedos- Tão inocente... Achando que pode fazer algo!

Izumi foi atingida em cheio no raio na perna direita, fazendo-a gritar e perder o foco, soltando o inimigo.

—Vamos deixar nosso papo para mais tarde, ok? -Katsuki comentou ao se soltar e ver Izuku tentando se levantar no chão- Só tem uma pessoa com quem quero ter uma “prosa” agora... E como o Deku pelo jeito não está tão motivado...

—Uh... -Izuku se levantou ofegante.

—O que acha de tornarmos as coisas mais emocionantes? Uma motivação! -Katsuki se impulsionou para pegar Laurie que se assustou.

—TIA...!! -Ambos os sobrinhos gritaram.

—A-Aaaaaah...?! -Laurie recebeu um soco de Katsuki, que a pegou com um dos braços e se dirigiu em direção ao seu planador.

—Izuku... Só nos dois, como nos velhos tempos vamos brincar de pique-pega? Tá apenas COM VOCÊ!! -Katsuki atirou uma pedrinha em Izumi com tanta força sem ninguém esperar que a deixou inconsciente, o mesmo flutuava com seu planador, restando ao esverdeado seguí-lo.

—....!! -Izuku virou-se para sua irmã, mas sabendo que ela iria ficar bem e da situação ele usou seu lançador direito para se prender ao planador de Katsuki e ir junto com ele para só Deus sabe onde.... -AAAAAAaaaaaaaaaaa...?!

Katsuki ria enquanto segurava a tia inconsciente de Izuku e via seu inimigo mortal se esforçando para subir em direção a ele, a velocidade do planador era alta e eles em pouco tempo chegaram à uma área bastante movimentada.

—E então Deku... Vamos ver como reage a isso? -Katsuki ao ver que Izuku estava na metade do caminho começou a fazer várias manobras em meio ao ar desafiando seu oponente a se manter-se segurando o planador.

Izuku tinha bastante dificuldade em se segurar e subir ao mesmo tempo.

—Ah qual é.... Não quer salvar a sua tia? -Katsuki provocou- Aquela que te criou com tanto amor e carinho? Que convenhamos, foi sua MÃE esse tempo todo?!

Izuku rangeu os dentes determinado e quando a situação ficou mais amena ele subiu a toda velocidade e se grudou à parte de baixo do planador.

—Oh... Bem inteligente, quase levou um chute!! Mas como reagirá a isso?

Katsuki através de uma manobra usou a parte o qual Izuku estava para arrastar pela superfície das paredes externas dos arranha céus.

—AAAAAAAAAAAAAAAARGH!! – Izuku se esforçava para suportar, sua resistência sobre humana impediu que suas costas estivessem em carne viva.

Pessoas observavam atentas a ação se desenrolando pelos céus de Musutafu, Laurie por sua vez recuperava aos poucos sua consciência.

—A-Aaaaaaah... Izuku? -Ela despertou- IZUKU?!

Laurie percebeu a situação de Izuku, quase tendo um infarto de tanto nervoso e começando a bater em Katsuki na esperança de ajudar.

—Ah qual é...!! -Katsuki gritou incomodado.

Katsuki ficou distraído, dando folga para o esverdeado se recompor e o planador acabou colidindo com um arranha-céu quebrando o vidro que era a superfície externa e assim os três entraram em um escritório vazio.

—.... -Izuku se levantava enquanto Katsuki pegou Laurie pelo pescoço enquanto a mesma se debatia- Katsuki... Você...

—Me comove, juro... -Katsuki olhou para Izuku em tom de deboche- Os dois são tudo que o outro tem, certo?

—....- Izuku ofegava em pânico ao ver que ambos estavam à beirada da entrada pelo qual vieram- K-Kats...

—Desde o início... Ela foi a única que te acolheu... Que lhe tratou como algo mais que a merda que você é -Katsuki continuou ignorando Izuku- E você? O filho que ela nunca pôde ter, ela é estéril certo? Um preenchendo o papel de alguém que os dois nunca tiveram....

—.... -Laurie sentia-se cada vez mais sem fôlego.

—Vamos ver se o amor que você sente pela sua “mãe” .... Vai ser hábil para salvá-la...? -Katsuki sorria maliciosamente- BORA?!

—Katsuki, PARA COM ESSA PORRA!! -Izuku gritou furioso ao ficar de pé em desespero.

—...... -Katsuki sorrindo sonsamente para Izuku simplesmente largou Laurie a jogando para fora do prédio.

Izuku mancando sem ar e em pânico se recuperou rapidamente pegando forças que nem sabia que tinha mesmo com os machucados e o cansaço para tentar salvar sua tia.

—He... He... He... -Katsuki parecia sorrir em câmera lenta na perspectiva de Izuku.

Ignorando Katsuki, o esverdeado mergulhou em direção à sua tia que o olhava assustada estendendo a mão em direção à ele, o mesmo usou seu braço seu braço direito com a sua teia na tentativa de alcança-la e quando ele a pegou...

*BAAAAM....

Izuku havia parado a queda ao se segurar com a outra mão na parede, quando o mesmo desceu o mesmo foi ver sua tia.

—Tia...? Tia Laurie? -Izuku a segurava.

Ela não respondeu.

—Vai... Por favor, fala comigo tia! -Izuku via seus olhos abertos enquanto seu nariz sangrava.

Nenhuma resposta... seu corpo estava imóvel, apenas observando seu sobrinho com seus olhos vazios.

—Tia, não faz isso... Não brinca comigo, por favor!! -Izuku a sacudiu enquanto todos que estavam ao redor estavam espantados ao longe impactados pelo que acabou de acontecer, lágrimas começaram a descer pelos seus olhos enquanto o mesmo soluçava- POR FAVOR...!! ...NÃO ME DEIXA AQUI SOZINHO...!!

—... -Ao redor todos estavam em choque.

—E-Eu não consigo... Não posso viver sem você... -Izuku abaixou a cabeça trêmulo- Por favor...Não vá... Eu preciso de você...

Naquele momento Katsuki saia gargalhando bem acima com seu planador em meio aos céus, ambos trocaram olhares e o loiro não precisou dizer nada já que seu olhar de deboche e sorriso diziam tudo.

—HÁ HÁ HÁ HÁ... ATÉ BREVE DEKU!! -Katsuki se retirou- ATÉ BREVE!

Izuku o olhou com ódio, seus olhos estava cheios d’água e não havia mais nada que pudesse ser feito... Ele deixou de olhá-lo para voltar a olhar para sua tia, o mesmo começou a soluçar, a única pessoa que ele deveria salvar naquela noite não pôde ser salva por ele e agora... Estava em seus braços, depois de tudo o que aconteceu não restava nenhuma outra ação para o mesmo a não ser gritar, expressar toda a dor, tristeza e agonia em sua alma, como única forma de desabafo enquanto era observado pelos demais civis imóveis que estavam confusos diante de tudo que aconteceu.

Continua...


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