Amethyst no Hana - A Flor de Ametista Reimaginada escrita por YuukiHisashi


Capítulo 8
Capítulo 7 - Uma Perigosa Tentação




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— V-V-Você viu?

— Não vê que tá na cara dele, Emi? Não tem como ele nem sequer esconder isso.

 

A de roxo simplesmente cobriu sua face de pura vergonha, alegando que agora não poderia mais se casar. Yuuki imediatamente se curvou diante delas, as assustando ligeiramente, e se desculpou pelo ocorrido. Como elas sabiam que era algo fora do controle delas a respeito do vento, acabaram o perdoando por aquilo e seguraram a saia para que nenhum vento inoportuno viesse a levantá-las novamente.

 

— Considere-se com sorte, Yuuki. Não é todo dia que um garoto dá a sorte de ver a calcinha de uma garota, imagine duas! Você foi é abençoado, para nosso infortúnio.

 

Novamente ele tentou apaziguar elas a respeito de tal, e Shizue se aproximou dele, o abraçando pelo pescoço, deixando-os bem próximos. Tão próximos que os seios dela pressionavam contra o peito do rapaz, o deixando ainda mais vermelho e sem saber bem para onde olhar.

 

— Mas a pergunta que fica é: Qual das duas calcinhas você gostou mais? A minha ou a da Emi?

— Shizue!!!

— Hã… eu… um… bem…

— Vamos, diga logo. Uma das duas você certamente daria sua vida para ficar com o rosto bem coladinho nela. Qual, hein?

— Para com isso! Não vê que está deixando ele sem graça e…

 

Hisashi estava se sentindo sobre pressão. O doce aroma de uma mulher, seios a lhe pressionar no peito, a imagem das roupas íntimas na mente, e agora, sua imaginação fora a solta com o que Nakajima disse. Em sua mente, aparentava ser um toque suave e delicado, quase como renda. Lutou como pode, mas não era possível resistir, e enquanto Emiko falava, ela notava algo na roupa de Hisashi a sobressair, o que a deixou totalmente avermelhada.

 

— Y-Y-Yuuki-kun…

 

Pelo gaguejar da arroxeada, ele já sabia do que se tratava e se cobriu, sem muito sucesso. Shizue começava a notar um padrão no comportamento dos dois.

 

— N-Não! Emiko-chan, não é isso que…

— Hã? Perai, o que há, hein?

 

Ela viu que o garoto escondia algo, e começou a puxar os braços dele, com ele relutando para não deixar ir.

 

— Ora, vamos, o que tanto esconde aí hein?

— Shizue-chan, não, por favor!

— Não seja tímido, vamos, mostre o que aconteceu…

 

E quando menos se esperou, ela conseguiu ter mais força do que ele para poder puxar as mãos do garoto, e viu ali a volumosa situação do rapaz, o que a fez ficar interessada em querer provocá-lo, ele novamente se cobriu enquanto ela o deixou ir.

 

— Se quiser, eu posso resolver esse seu problema. Eu e ela, o que me diz?

O QUE VOCÊ TÁ DIZENDO, SHIZUE!!!

— Ah, só estou dizendo que a gente pode dar um tratamento especial pra ele voltar ao normal.

A GENTE É JOVEM DEMAIS PRA ISSO!!!

— Pelo contrário, a gente tá na idade ideal pra esse tipo de coisa. Somos adolescentes a flor da pele, se você acha que isso não acontece, você é ingênua demais, sabia?

A GENTE TÁ NO MEIO DA RUA, SUA MALUCA! TEM GENTE VENDO E ELE DEVE ESTAR MORTO DE VERGONHA!

— E mais, pela sorte dele, ele vai sair ganhando, já que eu tava pensando sobre a gente sentar na cara de--

CALA A BOCA, SÓ CALA A BOCA, POR FAVOR! JÁ BASTA…

— E-Eu… eu vou passar essa oportunidade!!! Até amanhã!

 

Totalmente sem jeito, com os hormônios lá nas alturas, ele correu se escondendo como se não houvesse o amanhã para o dormitório. Seu coração estava batendo bem rápido, sua mente estava levemente nevoada, quase que este perdia o rumo de casa, e quando finalmente chegou, sentou-se ali mesmo no pátio de entrada do lugar, tendo parado um pouco para respirar e tentar tirar aquilo de sua cabeça. Entretanto, não foi possível, pois Miyagi apareceu ali, em pé, na sua frente.

 

— O que está fazendo aí, Yuuki-kun?

 

Mesmo ela portando shorts jeans e uma regata branca, a mente do menino estava difusa demais para raciocinar direito: tudo o que os seus olhos podiam focar era os shorts da menina. Sua respiração começou a ficar levemente pesada, assim como o peso em seu peito voltava. De tão dispersos que estavam seus pensamentos, a mente do garoto o fez alucinar, tirando os shorts da menina em sua visão e deixando ela somente de regata e calcinha listrada na sua frente.

 

— Não é nada!!!

 

O menino exclamou, se levantando em um golpe e correndo para seu quarto, com pressa. Ela, observando seu comportamento, não entendeu nada, mas julgou por hora não ser bom questioná-lo a respeito.

 

 

Um tempo depois de terem jantado, quando tudo já estava escuro e todos já estavam dormindo, Akane levantou-se da forma mais silenciosa que pode, e saiu de seu quarto em direção ao de Hisashi. Gentilmente abriu a porta de seu quarto e entrou, vendo o menino ali a dormir. Tocou seu ombro e sussurrou seu nome próximo a seu ouvido com o intuito de acordá-lo. Não foi muito difícil e logo, ele despertou, e ao ver a garota, primeiramente ficou aliviado, antes de se assustar. Em uma rápida ação, ela tapou sua boca, para evitar de que sua voz saísse.

 

Não fale tão alto, vão nos ouvir. Agora me diz, o que houve que você ficou ali no portão do dormitório?

Você não vai querer saber.

É algo tão ruim assim?

Vai por mim, é melhor que você não saiba.

Se você diz… mas eu fiquei preocupada com você. Parecia tão estranho… era como se estivesse fugindo de alguém…

Bom, digamos que eu estava. Mas não precisa ficar preocupada, tudo bem?

Você falando assim é mais motivo para eu me preocupar. Por que não quer falar a respeito?

 

Ele sabia que se abrisse a boca para falar daquilo, ela ficaria brava.

 

Não é algo que eu posso falar assim tão facilmente, e tão abertamente…

 

Miyagi viu que dali não sairia resposta, então pediu desculpas à ele e retornou para seu quarto e dormiu. Emiko, nos dias subsequentes, assim como o garoto, se lembrava do infeliz acidente a respeito daquilo. A morena começava a suspeitar de algo, porém, nada dizia, somente observava. Até que em um determinado dia, a garota aguardou o momento certo até que Yuuki saísse de sua classe e entrou, sem nenhuma hesitação, marchando em direção a de roxo.

 

— Você é…

— Você sabe quem eu sou. O que eu não sei é o que está acontecendo entre você e o Yuuki-kun.

— N-Não aconteceu nada entre a gente!

— Essa sua reação não me convence.

— Você não escutou ela? Não aconteceu nada.

— E-E mesmo se tivesse acontecido, e-e-eu não tenho a obrigação de te contar…

— Eh… então é assim que vai ser? Muito bem então. Eu vou procurar a resposta a minha maneira.

 

Miyagi então se virou e foi caminhando até a saida da classe, quando acabou por ouvir o que as outras duas conversavam.

 

— Eu hein, até parece que ela precisa saber da premiação de calcinha dele…

Shizue! Falou alto! Alto!

 

Ao escutar tal absurdo, se virou lentamente com um semblante irritado.

 

— Premiação… de calcinha?


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