Just The Way You Are escrita por Pinkie Bye, Buttercup


Capítulo 7
Escape Tactics


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi amores!
Bia — Angel45 — aqui!
Mais um capítulo de Just The Way You Are pra vocês!
Esse, diferente dos outros, foi narrado na 3º pessoa, narrador onisciente, para ficar mais dinâmico, pois ele vai abranger mais personagens.
É isso, espero que gostem! ✨ Boa leitura!

Nome do capítulo: Táticas de Fuga.



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Brick, Boomer e Butch aproveitaram aquele final de dia para passar papeando no centro de convivência da escola. Pediram salgados e refrigerantes como acompanhamento para uma das garçonetes, aquela seria a janta deles. Conversaram sobre o dia, sobre as aulas, fofocas da escola, garotas, nada de muito relevante.

— Butch, maninho, você viu o novo filme que vai estrear amanhã no cinema? — Boomer perguntou dando uma sugada no canudo de sua coca.

— Não ando muito por dentro do que tá rolando nos cinemas ultimamente — respondeu dando de ombros, passando maionese no seu misto-quente.

— Cara, Cidade Fantasma 3: A Origem!

— Finalmente o último filme da trilogia! — Brick entrou na conversa, batendo na mesa. — Só pelo trailer é de arrepiar, estou louco para ver o real segredo da bruxa Nathalie Mackenzie e da sua maldição sobre Hungersburg! Vai ser demais!

— Legal. — respondeu apenas, não mostrando interesse.

— Quem é você e o que fez com o Butch?! — Brick acusou devastado.

— Gente, é só filme.

— Só um filme... — Brick cruzou os braços e virou a cara para o moreno, que revirou os olhos com o gesto infantil.

— Diz isso agora, mas ‘tava tão empolgado com essa trilogia quanto a gente, talvez mais do que a gente pra ser mais preciso! Chegou até a ter um crush na atriz que fez a Cindy! — observou Boomer e Butch sorriu. “Fazer o quê? Ela é muito bonita mesmo”, pensou — O que aconteceu com você? Tá tão distraído esses dias.

— Certeza que é uma garota. — Brick acusou.

— Como? — Butch se engasgou. O ruivo riu da reação do amigo.

— Tá apaixonadinho o garoto — Boomer entrou na provação. — E nem contou pra gente, pensei que fossemos manos. Mas me diz, quem é a gata?

— Não sendo a Patrícia, porque se for, vamos te amarrar numa camisa de força e te mandar para o hospital psiquiátrico agora. — Brick emendou.

— Não tem garota nenhuma e nem em mil anos eu me apaixonaria pela Chatícia! — protestou, alterando o tom de voz. — Isso chega a ser uma ofensa!

Brick e Boomer se encaram, logo caindo na gargalhada.

— Você tinha que ver sua cara! — o ruivo caçoou.

— Chatícia foi demais agora — o loiro tentava se recompor. — Isso que eu chamo de criatividade. — fingiu secar uma lágrima.

Butch os encarava tentando encontrar a graça da situação. Bufou impaciente.

— Riem o quanto quiserem, seus idiotas, eu não ligo. E bom, como vocês vão assistir esse filme? Esqueceram que amanhã tem aula e somos proibidos de sair no meio da semana?

— Meu caro Butch, não nos subestime, acha mesmo que uma regra pode nos deter de assistir a esse filme? — Anderson questionou retórico, convencido.

— Vamos fazer o mesmo processo que fizemos das duas últimas vezes, vamos pular o muro da escola no sigilo. — Johnson explicou simplista.

Butch os observou, sem acreditar no que ouvia.

— Vocês não aprendem mesmo — Jojo balançou a cabeça em reprovação. — Não se lembram do alerta do Diretor Picles quando ele os flagrou pulando o muro da última vez? Ele os ameaçou de expulsão.

— Nós não temos medo do Sr. Picles — Boomer disse, revelando o apelido interno que os garotos deram para o diretor, cujo pote de picles sempre estava debaixo de seu braço. — E ele ‘tava blefando, certeza.

— Vocês amam brincar com a sorte, não é?

— Cara, desde quando ficou tão… careta? Sempre foi o primeiro a topar.

— Verdade. — Brick concordou.

— É que… já temos quase 17 anos, somos quase adultos, temos responsabilidades.

— Chato! — Boomer acusou com a mão na boca para abafar o som.

— Pareceu meu pai falando agora. — Brick o olhou com um olhar negativo.

— Olha, eu não vou me meter nos assuntos de vocês, até porque eu preciso ir bem nas outras matérias, senão os esportes! — avisou num tom de sermão. — Bom filme pra vocês, seus palermas.

— Ih oh cara! Criou responsabilidade ontem e já tá querendo pagar de modelo. — Brick soltou.

— Mudança repentina esquisita. Algo deve ter acontecido com ele... — Boomer começou a analisar. — Mas o que será? — colocou a mão no queixo, pensativo.

De longe, viram Butch retornando no bloco que seu quarto ficava, com fones no ouvido. “Eu hein... É ruim que vou arriscar levar suspensão? E mais, tenho que ficar de olho na Tampinha... digo, no Mitch em cima dela”, ele pensou enquanto caminhava.

 

xxx

 

Brick e Boomer se dispersaram da multidão de garotos assim que o sinal, anunciando o começo da quarta aula do dia, soou. Eles estavam no intervalo e a correria para voltar a sala de aula a tempo antes do terceiro e último sinal tocasse era a oportunidade perfeita para sair de fininho. Butch os desejou boa sorte e os viu fugindo feito dois criminosos, mentalmente perguntou se um dia aqueles dois tomariam juízo.

Como esperado, foi moleza, os inspetores estavam ocupados demais mandando os alunos fazerem menos barulho e irem para suas salas, pularam o muro, se ajudando mutuamente, e logo já se encontravam no estacionamento.

— Como eu disse, molezinha... — Brick mal teve chance de comemorar quando Boomer o puxou com força pela gola da camisa e eles caíram de qualquer jeito atrás do arbusto. — Tá maluco, mano…?! — começou a reclamar quando novamente é interrompido pelo loiro, que cobriu sua boca com a palma da mão, colocou o indicador sobre sua própria boca e abriu um buraco discreto entre as folhas, apontando para uma mulher ruiva.

A Srta. Bellum havia acabado de chegar com seu Honda Civic Vermelho, trancando o veículo com o alarme de segurança. Segurava seu casaco vinho dobrado em um braço e no outro carregava sua bolsa.

— Eu sei que vocês estão aí. — falou séria, direcionando o olhar para o arbusto, os rapazes engoliram em seco e se levantaram lentamente, com as mãos para cima, em sinal de rendição.

— Olá, srta. Bellum, quanto tempo! — Boomer sorriu amarelo. — Tá bem bonita hoje, tem algum compromisso especial?

— Não me venha com conversa afiada, Sr. Johnson. — rebateu fazendo o loiro engolir em seco. — Posso saber o motivo de vocês dois estarem aqui fora?

— Err…

— Meu cachorro está morrendo! — Brick disse, falando a primeira desculpa que lhe veio à cabeça. — Ele foi atropelado hoje cedo e minha mãe me mandou mensagem, pois precisa da nossa ajuda para levar pro veterinário.

— É, é, isso! Eu sou o único amigo próximo dele que tem carteira de motorista.

— Humm... Não sei não, meninos... — ela analisa, desconfiada. — Bom, podem ir. Não contarei nada ao diretor. Mas é melhor não fugirem mais da escola, ouviram?

— Ok, prometemos nunca mais fazer isso! — disseram em uníssono, levantando as mãos. Ela abriu a boca para dizer mais alguma coisa, porém eles passaram por si, correndo.

— Valeu, Srta. Bellum! — Anderson gritou cruzando o portão.

— Nem sei porque ainda tento — balançou a cabeça em reprovação. — Sempre persistem no erro, nem adianta gastar saliva. — concluiu consigo mesma e entrou na diretoria.

 

xxx

 

Do outro lado de Townsville, Blossom e Bubbles se despedem do Professor Utonium e saem de casa.

Blossom estava com os longos cabelos ruivos amarrados em um rabo de cabelo alto, vestia uma camisa rosa com um casaco cinza por cima, um short jeans curto branco e uma sapatilha laranja nos pés. Sua maquiagem era simples, um batom nude. Nas orelhas, o brinco era de argola, grande e grossa da cor azul.

Bubbles estava com o cabelo chanel solto, vestia um vestido azul, dois dedos acima do joelho. Calçava um tênis azul claro com a meia branca. Sua maquiagem era mais trabalhada, um batom rosa, uma sombra azul-turquesa, cílios postiços pretos e pó de arroz leve nas bochechas. O pescoço era preenchido por um colar de pingente de lua banhado a ouro.

— E aí, já decidiu qual filme iremos assistir? — Blossom perguntou para a irmã loira, que sorriu.

— Mas é claro que sim, acha mesmo que iria deixar para última hora? Foi algo acirrado, queria muito assistir os dois, então…— fez suspense, agarrando o braço direito da ruiva e a olhando intensamente.

— Sem suspense, desembucha.

— Decidi que vamos assistir os dois! — apertou seu braço e sorriu largo.

— Os dois… Trouxemos dinheiro suficiente para isso?

— Mas é claro, esqueceu que Bubbles Utonium sempre vem preparada?

Blossom riu nasalado.

— Tá bom, só concordo porque quero muito assistir esse filme também.

A caminhada, da casa até o cinema municipal, não foi extensa. Não demoraram muito para conseguirem ver as letras iluminadas do local ao cruzarem a última esquina. 

Composição perfeita e Entre razões e emoções estavam expostos em cartazes, do lado de um cartaz de um filme bobo de terror — na visão de Blossom.

— Esse filme não é bobo — um garoto ruivo, que se localizava na frente dela na fila, virou-se para trás e disse, assustando-as. — Pelo contrário, ele é muito bom.

— Ei! Nunca te ensinaram que não é educado ficar ouvindo a conversa dos outros?! — Blossom protestou, dando um passo à frente. — E só pela premissa ele é bobo sim! Todos os filmes de terror são bobos e sem nexo, qual é o sentido de assistir algo que te provoca medo?

— Ih irmão, a gatinha é louca! — o garoto loiro, que acompanhava o ruivo, juntou-se à conversa.

Bubbles os encarou dos pés à cabeça e puxou a irmã pelo antebraço para si.

— Não dê confiança pra eles. — aconselhou sussurrando em seu ouvido. — Não vale a pena.

— Não é sussurro quando apenas se diz com voz de sussurro, mas continua falando alto, só pra constar. — o loiro disse, tirando os olhos do celular, olhando divertido. — Deu para te ouvir daqui.

— Ignore-os, não dê corda. — ignorou e continuou com o pseudo-sussurro.

O loiro riu da situação, logo voltando a atenção ao aparelho. O ruivo, por sua vez, decidiu responder a provocação anterior.

— Não se julga um livro pela capa e nem um filme pelo gênero, mocinha — pelo olhar direcionado para a ruiva, dava para entender para quem ele se referia. — Talvez não seja seu tipo de filme, mas isso não te dá o direito de julgá-lo como lixo, assista pelo menos antes de criticar, só assim você poderá ter argumentos válidos.

— Cara, eu dou a opinião que eu quiser, nunca ouviu falar de liberdade de expressão, não?

— Bloss, não…

— Dá um tempo, Bubbs, eu tenho que falar. — rebateu sem deixar de sustentar o olhar com o garoto. A loira fechou o zíper invisível na boca. — E “argumentos válidos”? Nós estamos falando de um filme não fazendo uma redação de vestibular. Eu posso falar o que eu quiser, independente se eu estiver certa ou não, não gosto de filme de terror e poderia passar horas aqui defendendo a minha liberdade de opinião.

— Bloss, certo? — encostou na parede, cruzando os braços, sem deixar de encará-la. Apesar de marrenta, aquela conversa (garota) parecia interessante. — Aposto que, analisando seu estilo, seu tipo de filme é romance, tô errado?

— Acertou.

— Não gosto de romance, acho meloso demais e repetitivo, a premissa é sempre a mesma, mas nem por isso to explanando que todos os filmes de romance são lixos porque eu não gosto ou estou? — perguntou, porém ela não respondeu. — Enfim, é a mesma coisa, eu respeito o seu tipo de filme e você respeita o meu, simples assim, sem brigas.

— Sem brigas? Eu estou discutindo com você pacificamente.

— Claro — foi irônico, piscando os olhos.

— É sério, é apenas meu jeito de falar. — esclareceu. — Você que ouviu com raiva.

— Eu? — apontou para si mesmo, revelando um sorriso branco e bonito.

— É, o próprio.

Do seu lado, Bubbles se sentia incomodada com a persistência da conversa, conhecia a irmã muito bem e sabia que geralmente ela já teria encerrado o assunto faz tempo, no entanto parecia que ela fazia questão de esticá-la. Se não a conhecesse melhor, pelo tom de voz e reações corporais, juraria que estavam flertando, de uma maneira estranha, mas flertando.

— Qual dos dois filmes melosos vai assistir? — o ruivo perguntou. Nesse momento a fila andou um pouco. O loiro, agora, escutava uma música baixa nos foninhos de ouvido.

— Os dois. Adoro açúcar.

— Cuidado com o diabetes. — aconselhou brincalhão. — Bloss, meu nome é Brick.

— Não perguntei, mas é um prazer, Brick — estendeu a mão, ele retribuiu o gesto. A garota não deixou de reparar que a mão dele era quente. — O meu é Blossom, meu apelido é Bloss, mas alguém já dedurou. — apontou, discretamente, com os olhos para a irmã loira, que apenas analisava minuciosamente. — Ela se chama Bubbles, minha irmã.

— Um prazer. — Bubbles forçou um sorriso.

“É seguro nos apresentarmos para um cara desconhecido que acabamos de conhecer, que Bloss acabou de ter uma leve discussão, na fila?” pensou.

— Meu “maninho” aqui — passou o braço pelos ombros do loiro e o trouxe para perto. — É o Boomer, ele é meio distraído nesse celular, mas é gente boa.

Boomer assentiu para as garotas, desnorteado pelo puxão repentino.

— Os próximos, por favor. — a atendente do cinema, Hannah, chamou. Havia chegado a vez dos rapazes.

— É, espero nos esbarrarmos depois da sessão. — Brick revelou, pegando o dinheiro e indo até a atendente.

— É, eu também espero. — Bloss confessou o assistindo no seu lugar da fila.

— O que te deu, hein? — Bubbles se pronunciou. — Não é de conversar com estranhos e nem de dar esse sorrisinho bobo depois de conversar com um. Esquisito, não me diga que... — levou a palma da mão livre à boca, espantada. — Tá interessada por ele?

— Não enche!

— Então tá mesmo interessada por ele! — passou a mão pelos cabelos, boquiaberta. — Isso é pior do que eu pensava. O que fizeram com você, foi hipnotizada, não foi?

— Você viaja muito, Bubbs. — disse rindo e afagando de leve os cabelos da irmã. — Relaxa um pouco.

 

xxx

 

— Eu pensei que a gente fosse assistir Entre razões e emoções agora! — reclamou Bubbles, emburrada.

Elas haviam acabado de assistir Composição perfeita e iriam comprar o ingresso para o segundo filme quando aconteceu um… imprevisto. Imprevisto esse que se chamava Brick Anderson.

Agora, lá estavam elas, ignorando o filme combinado para ir se refrescar numa sorveteria. A pedida era boa, mas a companhia...

— Poderia ao menos me dar dinheiro para eu assistir o filme em paz, sozinha, então.

— Bubbs, você reclama demais! — Blossom disse rindo.

A loira admitia, mesmo que apenas internamente, que aqueles dois eram legais, até mesmo se disponibilizaram para pagar a rodada de sorvete, entretanto haviam acabado de se conhecer, isso a deixava receosa, e se fossem criminosos sexuais?

Forçou um sorriso, provavelmente o quinto ou o sexto daquela tarde, enquanto passavam por uma sessão de selfies, tentou ao máximo não parecer com uma cara de paisagem nas mesmas. Ficou quieta durante o restante do passeio, cruzando o olhar com o garoto loiro uma ou duas vezes, trocando poucas palavras, ainda tentando decodificar toda a situação.

Era quase o horário que combinaram com o Professor de retornar para casa, se despediram e trocaram os números, Bubbles criou uma nota mental de apagar e bloquear os contatos assim que saísse do banho.

Durante a trajetória para casa, ficou estupefata ao ver a nova skin desbloqueada da irmã. Blossom caidinha” era o nome. Ela não parava de falar do recém-conhecido e aquilo parecia surreal, nunca tinha presenciado, em seus 16 anos de vida, sua irmã ruiva apaixonada. Butter, se também estivesse ali, ficaria surpresa e perguntaria se a irmã estava sob o efeito de algum entorpecente.

Torceu para que tudo não passasse de um interesse passageiro. Definitivamente, queria a velha Blossom, marrenta, de volta.

 

xxx

 

Enquanto isso, na escola Maverick, Buttercup e Butch estavam em aula, mas nenhum dos dois conseguia prestar atenção à mesma. Butch sabia que seus “manos” se encrencariam. Além disso, estava preocupado em proteger sua colega de quarto do Mitchelson malvado. E, em meio a tudo isso, ainda tinha o fato dela ser uma garota.

A aula era de matemática, já que na Maverick não eram apenas sobre esportes que eles lecionam — era preciso se ater para matérias básicas também.

— Ai… Essa aula não acaba nunca? — bocejou Buttercup, impaciente e tentando não cair no sono.

Butch abafou o riso, tentando não chamar a atenção do professor que falava mais devagar que a avó dele.

— Um dia ela precisa acabar — respondeu Butch, que estava sentado ao lado da “garota”.

Ela sorriu amarelo e observou os lugares vazios de Brick e Boomer e logo se virou para Butch.

— Vem cá, cadê o bobão e o bobinho? — ela tentou se lembrar do nome dos colegas. — Brack e Booner?

— Brick e Boomer — corrigiu Butch, divertindo-se.

— É, isso aí mesmo. Onde eles tão? Matando aula?

— Pelo visto, estão no cinema vendo algum filme de terror — respondeu Butch, abafando um bocejo teimoso. — Eles vão se ferrar se forem pegos fora da escola. Somos proibidos de sair no meio da semana.

— Saquei. Eles são rebeldes — a garota afirmou com a cabeça. “Ai, nossa, agora que me lembrei… Minhas irmãs também foram ao cinema! Será que se encontraram lá?”

Ela ficou apreensiva, mas depois lembrou-se que o cinema é grande e eles podiam não ter se encontrado. Se eles se encontrassem, Blossom já teria mandando uma mensagem xingando, certo?

Buttercup odiava estar certa às vezes. O sangue gelou quando a notificação do seu celular a despertou. Era uma mensagem de Blossom. Tremendo, Butter olhou a mensagem que dizia o seguinte:

 

Estamos saindo do cinema. Conhecemos dois garotos, que no começo são uns sem-noção, mas no fim, são gente boa.

 

Em seguida, uma foto é anexada à conversa. Eram eles mesmo. Brick e Boomer estavam acompanhados de suas irmãs! Eles estavam meio que em um encontro duplo. As semelhanças físicas eram incríveis, não dava de negar. Mas a Blossom não é do tipo de sair com quem ela não conhece… O que será que aconteceu? O maior medo de Buttercup é que Brick e Boomer as levassem para a escola e apresentassem o “Drake” a elas. Tudo iria por água abaixo. Sem contar que os dois pareciam mulherengos que só brincam com os corações das mulheres.

— Putaquepariu! — “Drake” tapou a boca com as mãos, para o xingamento não ecoar pela sala.

— Que foi, cara? — Butch parecia tão assustado quando ela.

O olhar dela era de desespero e Butch pareceu entender esse sentimento.

— Minhas irmãs. Com o bobão e o bobinho. — ela virou o celular para Butch, que engoliu em seco.

Isso é ruim, muito ruim… — pensou Butch, preocupado. — Ninguém pode descobrir o segredo da tampinha!


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