Já era tarde na Capital do Oeste e o sol brilhava sob as cabeças daqueles que ali viviam. O sol do Sistema Solar continuava da mesma maneira, por enquanto, pois se encontrava longe da Terra, mas se o Império de Yin não for impedido, bem, terminará envolto pela aura mística do Reino das Feras. Na Terra, as raízes do Grande Pilar se espalhavam rapidamente, tornando aquele um terreno selvagem e os seres humanos se deixavam guiar como escravos rumo ao convocar do Novo Rei, Yamoshi, soberano e inquestionável. A energia dos humanos eram sugadas para fortalecer o Grande Pilar, que dava vida a Árvore dos Mundos. Em seu trono, o soberano agora clamava por seus servos, para lhes ditar sua próxima missão.

Distante daquele lugar tomado por magia, na Corporação Cápsula, Mirai Trunks já havia convencido Número 17 de que era uma boa ideia treinar Boo para despertar seus reais poderes na Sala do Tempo, pois a Terra não teria tanto tempo. A princípio, Número 17 o questionara:

— Goku e Vegeta possuem acesso as Hordas do Tempo e por isso conseguiram escapar da Sala do Tempo, que agora sela aqueles que a adentrarem, como uma maldição, pelo que sei. Se Dendê estivesse aqui as coisas seriam diferentes. Ela pode se comportar de maneiras inimagináveis sem a sua influência, acredito. - o Android, que agora trajava roupas cedidas por Taitsu, vindas do armário pessoal de Vegeta, que consistiam em camiseta e calça azuis, pois as suas se resgaram em batalha, encara o Guerreiro do Futuro, argumentando baseado no que soubera a respeito do local por terceiros - O que você sugere que eu faça? Se não posso sair, não devo entrar...

— A magia de Boo com certeza deve dar conta de abrir um buraco dimensional, mesmo naquele lugar! Considere parte do treino... - Mirai Trunks coloca suas esperanças no Android - Já a Sala da Aurora dos Tempos, onde Goku e meu pai estão aprisionados no momento, bem, acredito que é algo impossível até mesmo para os poderes de Boo. Teremos de confiar na capacidade deles de lidar com as Hordas. Estando certo da capacidade deles, bem, se Boo não conseguir sair da Sala do Tempo, Goku da uma ajudinha pra vocês, afinal, ele já sabe como sair de lá, não é mesmo?

— É uma aposta arriscada, mas bem, você está certo quando diz que não podemos perder tempo... - Número 17 então olha pra trás, para o rosto rechonchudo de Boo - Ande logo, Boo. Como ouviu, teremos de ir a Sala do Tempo!

— E vai ter comida lá? Vai ter chocolate? - Boo indaga - Não comi o suficiente depois que acordei de meu sono! 

— Acho que podemos levar algumas coisas daqui da Corporação. Minha tia não irá se importar! - Mirai Trunks sorri, confiante - Aí o Boo pode transfigurar tudo em chocolate ou quem sabe multiplicar o estoque com sua magia. Tudo o que lhe falta é alguém que o de uma ajudinha e acredito que você é a pessoa perfeita pra isso, Número 17! Ninguém que treina com Yamoshi merece reputação menor do que essa!

— Que seja... - Número 17 segue em frente, com Boo, Mirai Trunks, Yamcha e Chaos indo junto dele. Eles se prepararam e partiram em direção a Plataforma Celeste, voando, sem se importar de serem rastreados pelo Ki a essa altura, pois estavam cientes das Hordas do Tempo e que Yamoshi possuía acesso as mesmas por meio de Yin e poderia localizar até mesmo 17, que não possuía Ki rastreável. Após a viagem de extrema velocidade, o grupo encontrou a plataforma a parasitar sob os céus, acima da Torre Karin - Pelo menos ela está num local fácil dessa vez. Me disseram que ela pode ser movida pra qualquer lugar...

— Agora que já estamos aqui, bem, vamos ficar de guarda, enquanto você e Boo realizam o treinamento! Estamos contando com vocês! - Yamcha faz um sinal de joia, sorrindo para Número 17, que apenas acena com a cabeça e segue em frente, até que para e olha para trás - O que foi, Número 17?

— Eu preciso que alguém me acompanhe. Não faço ideia de onde ficar essa tal sala. - o Android ergue as sobrancelhas, esperando - Um lugar desse tamanho deve ter muito o que explorar. Já que você teve a ideia, vamos lá, Trunks... - e assim, o Guerreiro do Futuro guia o Android e o Majin em direção ao local desejado 

— As coisas mudaram até mesmo aqui, não é? - Chaos indaga a Yamcha - Acho que essa selva gerada por Yamoshi está afetando a atmosfera. O ar está rarefeito e está bem mais frio aqui em cima do que o normal! Além de que os coqueiros, olha só, estão infestados de cogumelos! É um milagre que tenham sobrevivido, já que Sr. Popo não está mais aqui para regá-los...

— É um local mágico, então acho que era de se esperar... - Yamcha sente a brisa gelada agitar seus cabelos - Tenho o pressentimento de que uma nova batalha está prestes a começar. As Sementes dos Deuses seriam úteis enquanto Boo não está do lado de fora, mas acredito que Mestre Karin vai dizer que estão acabando. Só Yajirobe tem o poder de convencimento quando se trata daquele gato ancião. Por falar em Yajirobe, o que será que ele anda fazendo uma hora dessas?

De volta a Corporação Cápsula, Yajirobe espirra, enquanto caminha em direção a um baú. O som de punhos se chocando ecoava ao fundo, advindo do treinamento de Bra e Pan, que agora lutavam no um contra um, pela ausência dos filhos de Número 17. Yajirobe abre o baú e de dentro dele, começa a retirar seu equipamento. Primeiro ele vestiu uma armadura samurai vermelha com vincos pretos, depois encaixou as duas adagas no cinturão. Sua katana se encontrava embainhada do lado esquerdo e um coldre de flechas estava amarrado as suas costas, assim como um arco. O rechonchudo samurai segue até o espelho e se vê refletido:

— É, parece que estou pronto! - ele respira fundo e murmura - Essas roupas são mesmo pesadas. Jaco não estava brincando quando disse que era produto de qualidade... pelo preço que paguei, bem, até que fiz um bom negócio! - a imagem de Taitsu brota atrás dele refletida no espelho e ele fica sem graça - O que foi agora, Taitsu...?

— Eu vim lhe desejar boa sorte, afinal, se está se preparando, é pra uma batalha, não é? - ela sorri, enquanto ele assente com um aceno de cabeça - Ah, e tem mais uma coisa! Só falta VOCÊ ter um desses! Os outros já estão usando! - ela entrega ao samurai um relógio dourado, com um botão vermelho do lado e vários pequenos botões pretos próximos da lente - Usaremos esses relógios para nos comunicar, como rádios! No Novo Mundo, todos se perdemos uns dos outros e não tínhamos como nos localizar, então pra prevenir, bem... o sinal que consegui implementar neles não necessita de satélite, então aconteça o que acontecer, poderemos nos comunicar sem problemas! - ela acena com o braço, mostrando que já estava usando o seu

— Você não cansa de ser inteligente as vezes, Taitsu-Chan? - Yajirobe sorri, vestindo o relógio no pulso - Você acertou no tamanho da pulseira, pelo menos... Bom, acho que é isso, não é? Sei que esse silêncio não vai durar por muito tempo, então, quando o rebuliço começar, eu estarei pronto! Irei para o térreo agora... - o samurai se vai, Taitsu se sente orgulhosa e Pan e Bra continuam o seu treino

Distante dali, numa pequena ilhota no meio do oceano, ficava a Casa do Kame. A casa em si, danificada pela batalha entre Chaos e Tao Pai Pai, se encontrava sendo restaurada pela Tartaruga do velho Kame, que agora recebia auxílio de um Oolong a praguejar:

— Já não bastava ter que trabalhar igual um condenado nessa casa e agora tenho que construir a própria casa! - Oolong batia com o martelo, puto da vida, enquanto a Tartaruga empilhava madeiras, pacientemente - E ainda tem esse musgo se espalhando por todo lugar e essa droga de mar congelando igual o Pólo Norte! Yamoshi, você me paga!

— No momento precisamos deixar isso com os mais aptos, Oolong... - a Tartaruga fala, olhando para Kuririn, que se encontrava na rocha de frente pro mar, vestindo o casco de tartaruga roxa deixado por Kame e portando o cajado - Se Kuririn conseguir desvendar o segredo, será um grande trunfo contra a ameaça que assola nosso planeta...

— Ele não consegue nem lidar com a própria filha, quanto mais salvar a pele de geral! - Oolong vê Marron tomando banho de sol estirada numa cadeira, a qual insistiu deixar bem distante de seu pai. Lunch estava ao seu lado. - Vira e mexe ela fica assim, puta da vida e distante! Olhando bem, nada mal essas curvas, hein... - Oolong começara a sangrar pelo nariz, quando levou uma martelada na cabeça

— Volte ao trabalho, seu pervertido! - a Tartaruga então volta ao seu lugar, empilhando as tábuas pacientemente - O mundo tem passado por eventos tenebrosos nas últimas décadas. Está se tornando cada vez mais recente. Talvez seja por isso que o Rei decidiu dar apoio, se necessário... até o mundo recluso das Tartarugas está sendo ameaçado agora! - uma vibração ocorre no fundo do oceano, enquanto o cajado de Kuririn vibrava

Vagando além-mar, na Ilha dos Monstros, Makoto, a esposa de Número 17, tratava de um Minotauro ferido. O instaurar do Reino das Feras tornou o comportamento dos animais da ilha um tanto violento e confuso, além de que a fonte de comida herbívora mudara com a paisagem, que se espalhava entre as árvores, aos mesmos moldes que no resto do planeta. Longas raízes, pântanos, cogumelos e plantas carnívoras. Os Cell Jrs. estavam tendo trabalho em manter os animais calmos com as técnicas ensinadas por Número 17, usando do Ki do Super Saiyajin para tal. Além disso, eles tinham de vigiar a ilha, pois um acordo havia sido feito com os pequenos:

— Até quando esse treinamento vai durar, hein? - um dos Cell Jrs. questiona - Já estou ficando farto de fazer turnos tão longos! 

— Contanto que treinem na área livre da ilha, não me importo de o fazerem! - um outro Cell Jr. respondeu - Eles são ótimas armas contra o inimigo. Como não podemos sair dessa ilha, devemos colocar nossas esperanças neles! Vish, e lá se vai o segundo mecha...

Naquele momento, o mecha verde de Shun rolou pela areia da praia, perdendo as engrenagens, isso por que o acordo era que os filhos de 17 treinassem com a trupe de malucos, a Gangue Pilaf, que outrora substituíra Número 17 na tarefa de vigiar os animais. Os mechas atualizados registravam os movimentos dos híbridos-Androids e contra-atacava, mas Sekyo e Tenkou levaram a melhor contra os mechas de Pilaf e Shun, que praguejavam no momento. O último alvo era o mecha rosa de Mai, sob qual Hiyori avançara sem pestanejar:

— Eu não irei ficar pra trás! Haaaaaaaa!! - a voadora atingira-o em cheio, o atirando rumo aos recém-levantados Pilaf e Shun, os derrubando numa pancada monumental - Eita, acho que devia ter pegado mais leve!

— Sua garota de uma figa! - a cabeça de Pilaf brota do meio da areia, furiosa, com um galo gigantesco a pulsar - Espero que quanto a trupe de Yamoshi chegar tu leve um cacete histórico, está ouvindo? - Sekyo e Tenkou caem na gargalhada e logo em seguida Hiyori também - É realmente um pé no saco depender de guerreiros como eles. Se fôssemos mais poderosos, seríamos levados a sério! O jeito é começarmos a treinar, rapazes... - Mai e Shun se levantam junto dele - O mais breve possível!

Localizada no meio de uma área deserta, a Sala da Aurora dos Tempos, inviolável e magnânima, se revela. Em seu interior, Goku e Vegeta seguiam os conselhos de Sr. Kaioh de continuar no mesmo esquema que ocorrera na Sala do Tempo. Mas dessa vez, era Goku quem procurava nas Hordas um novo poder para combater Yamoshi e Vegeta quem procurava uma saída daquele local:

— O Instinto Perfeito era como se diz, perfeito... - Son Goku, envolto pela aura multicor das Hordas do Tempo, vasculhava por um novo poder capaz de deter Yamoshi - Acredito que nada se igualará a ele para fazer frente a Yamoshi...

— Isso é por que você não ta procurando direito, seu grande imbecil... - Vegeta bestema, enquanto aplicava o manto multicor sob as paredes infinitas da Sala da Aurora, tentando criar uma saída - Se deixasse comigo, você ia ver se encontrava ou não!

— Nem morto, Vegeta! É um pé no saco ter ficar procurando um túnel mágico o tempo todo! Eu já sofri o bastante, agora é a sua vez! - Goku da uma gargalhada e Vegeta fica puto, gritando com um cabeção, palavras de baixo calão - Não adianta reclamar! Trato é trato, não é? - o momento de descontração vai se encerrando e o silêncio impera novamente, quando Goku murmura - Só espero que Uub e os outros estejam bem...

A milhas dali, Uub se encontrava em sua aldeia. Ele partira para lá poucos minutos depois que o Reino das Feras fora instaurado. Ele precisava ver se sua família estava bem e se os campos de trigo sobreviveram a mudança do solo. Para sua decepção, o que ainda não havia sido colhido se tornou erva daninha e o que estava em estoque, estava começando a se degenerar mais rápido que o normal:

— Eu fico confuso, pois Gojiru disse que Yamoshi e os seus são amantes da natureza, mas o que eu vejo é algo diferente. Vai ver o padrão de preservação deles seja o equivalente a de um outro planeta, pois para nós, humanos, isso não ta cheirando nada bem... - Uub olha pra seu pai, que se encontrava sentado sob um balanço, exausto - Você está tendo sua energia drenada mais uma vez, não é?

— Sim, meu filho... - o pai de Uub, um homem alto e em forma, de moicano grisalho na cabeça, agora se encontrava a suar frio e tremer - Aqueles poucos que resistiram ao feitiço de Yamoshi e decidiram permanecer estão sofrendo de suas mazelas. Ao que parece, só humanos poderosos como você e seus amigos estão em plena forma, sem influências claras. Ao menos seus irmãos também estão resistindo... 

— Sim, e tenho orgulho deles por isso... - Uub vê os três pequenos a brincar ali por perto - Quanto aqueles que se foram para se entregar a Yamoshi, bem, pode deixar que irei trazê-los de volta, papai. Eu e meus amigos daremos conta disso muito em breve! Agora tenho que ir. Vou ver como as coisas estão na Vila de Upa, um velho amigo de meu mestre... - e assim, Uub se despede de sua família e parte para a região mais próximo, se encontrando com o pequeno Upa, agora adulto e líder de sua tribo - Então você testemunhou como foi?

— Sim. Portais prateados se abriram e aqueles que decidiram se entregar os atravessaram, sumindo do mapa... - Upa, tendo a pele bronzeada de indígena, trajando roupas típicas e cocar, se encontrava apoiado sob a lança que sempre carregava, com um rosto quase inexpressivo de tristeza - Eu não fui forte o suficiente para impedi-los. Agora já é tarde demais!

— O importante é você permanecer firme e cuidar dos que foram fortes o suficiente para ficar, Upa-San. Como disse ao meu velho pai, direi a você... - Uub faz um semblante sério e confiante - Deixe isso comigo e com meus amigos! Prometo que não irei mais fraquejar até acabar com a tirania de Yamoshi...

— Agradeço pelo apoio, Uub. Quando Goku conseguir sair dessa tal prisão, bem, fala que mandei um abraço! - Upa empunha sua lança e olha nos arredores - Irei lhe honrar, protegendo minha tribo das criaturas estranhas que tem aparecido desde que essa nova trama macabra começou... - eis que um lince gigantesco brota do meio da selva, com os olhos vermelhos e uma aura sombria 

— É, ao que parece eu não irei embora tão cedo... - Uub vê que junto do lince vinham vários outros tipos de animais, possuídos e com sede de sangue - Eu pego os da direita e você os da esquerda, tá legal? Não podemos deixar ninguém sair ferido, é isso!

Distante dali, no alto do planeta, nos Picos Nevados, Yamoshi se reunira com seus servos na Sala do Trono. Aquele local agora era uma fortaleza ao invés de apanas cavernas sombrias e escuras. As raízes e plantas se entrelaçavam, dando luz a uma grande árvore que tocava os céus. No interior dessa árvore, numa clareira, o Pilar Central se encontrava cravejado, emitindo sua luz verde fluorescente, enquanto um trono de cipós escuros entrelaçados se encontrava a sua frente. Yamoshi, sentado sob o trono, cravava suas unhas sob os cipós, os manipulando, enquanto hordas de humanos desciam de portais prateados e se entregavam a luz da Árvore dos Mundos. Seus servos, os seis que restaram, se encontravam ajoelhados a sua frente, trajando armaduras negras e capas:

— Eu vejo nas Hordas do Tempo. Chegou o momento da segunda investida de meus servos. - Yamoshi baixa os olhos, outrora focados nos céus, admirando a devoção dos Serviçais - Vocês, Serviçais do Quinto Cavaleiro... - ali, cada um deles jazia - Kuroko... Umiho... Rosai... Sarukai... Toraru... Mousake... - cada um deles assentiu com a cabeça, ainda em reverência, de olhos fechados - Eu os ordeno que cassem todos aqueles que ainda resistem em depositar sua fé em mim, ou melhor, em Yin e em seu império. Espero que os tragam vivos, com exceção dos amiguinhos de meu pupilo traidor... eles já tiveram sua chance! 

Yamoshi se levanta do trono, caminhando de um lado pro outro, vagarosamente e com imponência. Ele trajava armadura negra e pele de animal na cintura e seus cabelos negros se agitavam com a brisa que ali soprava. Uma aura mística o envolvia e seus olhos dourados agora fitavam seus servos:

— Levantem-se! E recebam a luz das Hordas do Tempo! - no mesmo mesmo, os seis se levantaram em sincronia, quando o centro de suas armaduras começara a brilhar em uma vórtice vermelha - Essa luz os guiará! Os alvos primordiais, aqueles que vocês podem aniquilar, esses serão os primeiros que irão encontrar! Estão cientes da missão?

— Sim, nobre e poderoso Yamoshi-Sama! - os cinco bravejaram em uníssono, agora olhando nos olhos de seu mestre, se sentindo iluminados por sua presença, mas ao mesmo tempo temerosos ao verem o espectro fantasmagórico de uma cobra branca ao o envolver - Iremos realizar a missão agora mesmo!

— Considerando o último treinamento que realizaram, bem... - Yamoshi sorri de canto, olhando para o horizonte - As chances de triunfarmos são grandiosas! Faltam poucas horas para a Terra ser totalmente tomada e aí, a energia se alastrará facilmente por todo o cosmo. Não me decepcionem, meus servos... - alguns segundos se passaram e o Deus dos Saiyajins comandou - Agora vão! - num piscar de olhos, os seis Serviçais sumiram dali, como cometas vermelhos, guiados ao seu destino 

Um dos cometas caiu sob a Plataforma Celeste, abalando suas estruturas. Dois caíram sob o pátio da Corporação Cápsula, estragando o serviço do pedreiro que concertava o dano do estrago causado pelo Serviçal que a visitara anteriormente. O quarto cometa rolara sob a areia da praia da Casa do Kame, por pouco não atingindo a casa, o que deixaria Oolong ainda mais puto da vida. O quinto e o sexto caíram, um sob a Ilha dos Monstros e outro próximo da Torre Karin, respectivamente. Os Serviçais brotaram do meio das nuvens de fumaça, buscando por seus alvos:

— Essa armadura... - Uub, se colocando em guarda após ter derrotado as feras que cercavam a aldeia de Upa, esse último que se ferira em batalha e agora repousava, murmura - Você com certeza é um Servo de Yamoshi! - Uub entra em desespero, mesmo tentando resistir. A imagem de Gojiru explodindo em seus braços e o banhando de sangue vem a sua cabeça mais uma vez, como não vinha tinha um tempo. - Como você chegou aqui e por que eu não senti a sua presença?

— A não ser que consiga sentir Ki Divino, meu caro terráqueo... - um guerreiro de cabelos loiros, com o espectro dourado de um animal de grande galhada a fulgurar atrás dele, responde - É normal que tenha sido pego de surpresa! E ainda mais normal que morra pelas minhas mãos... Eu, Mousake, do Espectro de Alce!

A Guerra no Reino das Feras Começa! Uub e seus amigos são os alvos, espalhados pelo planeta. Enquanto Yamoshi guia aqueles que se renderam para fortalecer a Árvore dos Mundos, seus Serviçais farão de tudo para cumprir sua missão de extermínio e caça aos resistentes! Como os Guerreiros Z lidarão com tal ameaça, agora de nível divino?